Mostrando postagens com marcador DOS. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador DOS. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 26 de julho de 2019

SOBRE A IMPORTÂNCIA DE MANTER O COMPUTADOR ATUALIZADO — PARTE VI

VOCÊ PODE VIVER ATÉ OS CEM ANOS SE ABANDONAR TUDO QUE O FAZ QUERER VIVER ATÉ OS CEM ANOS.

Vimos que para operar um PC antes do advento da interface gráfica era preciso dominar intrincados comandos de prompt. Até o Win 3.1, o MS-DOS era o sistema operacional; o Windows só carregava depois que digitávamos win no prompt de comando e pressionávamos a tecla Enter. Isso só mudou quando a Microsoft lançou o Win 95, que já era um sistema operacional autônomo. E a partir daí os comandos de prompt foram se tornando cada vez menos necessários. 

No Win XP — baseado no kernel (núcleo) do WinNT, o command.com do velho DOS, presente nas edições 3.x e 9x/ME, deu lugar ao cmd.exe. Na prática, o DOS foi reduzido a um interpretador de linha de comando (útil apenas em procedimentos de manutenção e outras tarefas específicas). Ao lançar o Win 8, a Microsoft substituiu o prompt tradicional pelo Power Shell, mas o modelo antigo pode ser acessado até hoje pelo menu Executar (basta digitar cmd.exe e teclar Enter) ou restabelecido como interpretador padrão (basta clicar em Iniciar  >  Configurações  > Personalização >  Barra de tarefas e desligar o botão ao lado de Substituir Prompt de Comando pelo Windows PowerShell no menu quando eu clicar com o botão direito do mouse no botão Iniciar ou pressionar Windows + X).

E já que falamos no menu Executar, desde o lançamento do Windows 7 que a Microsoft suprimiu essa entrada do Menu Iniciar. O atalho de teclado Win+R convoca esse menu, mas é possível ressuscitá-lo, ainda que como um live tile (bloco dinâmico configurável), digitando executar na caixa de pesquisas da barra de tarefas, dando um clique direito sobre a opção Executar — Aplicativo da área de trabalho e, no menu suspenso que é mostrado em seguida, selecionando a opção Fixar na Tela Inicial.

A interação com o sistema via comandos baseados em texto e parâmetros também é possível nas edições mais recentes do Windows, mas é bem mais simples usar a interface gráfica, com suas janelas, menus e ícones clicáveis. Apesar de flertar com a obsolescência, o Prompt de Comando continua tendo serventia em situações específicas, mas o PowerShell, mais moderno e pródigo em recursos, é quem faz a festa dos saudosistas de plantão e usuários da velha escola, que exibem seus “profundos conhecimentos” usando comandos até para enviar mensagens de email.
Observação: PowerShell está para o Prompt de comando como o MS-Word para o Bloco de Notas. Seus recursos, bem mais aprimorados, facilitam a criação de comandos e scripts em linguagem C # (PowerShell e C # são integrados ao .NET Framework da Microsoft) e permitem, por exemplo, a execução remota e automação de tarefas, a execução de tarefas em segundo plano, a tubulação de comando, etc. Simplificando: o PowerShell é mais adequado a usuários avançados, enquanto o Prompt de comando atende às necessidades básicas de leigos e iniciantes, ainda que a maioria de nós passe muito bem sem nenhum dos dois (para saber mais sobre o Prompt de Comando e o Power Shell, reveja a sequência de postagens iniciada por esta aqui).
A título de curiosidade, é possível executar aplicativos a partir do prompt. Se você quiser experimentar, digite “start notepad.exe” ou “iexplore.exe (sem as aspas), por exemplo, e pressione Enter os comandos só são validados depois que essa tecla for pressionada. Mas note que esse recurso deve ser usado preferencialmente quando a tarefa não é intuitiva ou não está disponível via interface gráfica. Há exceções, naturalmente, como é o caso da desfragmentação do disco rígido (digite defrag C: /A para analisar o volume; /N para alterar a prioridade de baixa para normal; /X para consolidar o espaço livre no volume especificado, e assim por diante), mas isso também é conversa para outra hora. 
Conforme a tarefa que se pretende realizar, pode ser preciso executar o Prompt de Comando (ou do Power Shell) com privilégios administrativos. Além disso,como erros de digitação são comuns e, quando ocorrem, o comando não surte efeito, é melhor escrevê-los num documento de texto, por exemplo, e depois copiar e colar na tela do prompt. Como o atalho Ctrl+V não funciona no interpretador de comandos, você deve dar um clique direito na tela e selecionar a opção Colar do menu de contexto. 
Observação: Para personalizar a janela do prompt, dê um clique direito na barra de título e clique em Padrões se desejar que as modificações contemplem todas as telas do prompt, ou clique em Propriedades para alterar somente a tela atual. Ao final (para variar), pressione Enter ou clique em OK.
No próximo capítulo, retomaremos a conversa sobre a importância de manter atualizado o software do computador, que interrompemos para relembrar a evolução do Windows. Até lá.

quinta-feira, 23 de maio de 2019

COMPUTADOR, SMARTPHONE, WINDOWS E UM POUCO DE HISTÓRIA — Parte Final


ÀS VEZES, O QUE SE TEM É SOMENTE AQUILO EM QUE SE ACREDITA.

Como já vimos, o computador é composto de dois segmentos distintos, mas interdependentes. O hardware é a parte física (gabinete, teclado, monitor, placa-mãe, placas de expansão, memórias etc.) e o software, os programas (sistema operacional, aplicativos, utilitários etc.). No léxico da informática, o termo programa designa um conjunto de instruções em linguagem de máquina que descreve uma tarefa a ser realizada pelo computador, e pode referenciar tanto o código fonte, escrito em alguma linguagem de programação, quanto o arquivo executável que contém esse código.

Qualquer dispositivo computacional atual, dos (já quase obsoletos) desktops aos notebooks que a gente levava de um lado para outro antes de os smartphones se tornarem capazes de substituí-los na maioria das situações, conta com um sistema operacional, que, tecnicamente, é um programa como qualquer outro, ainda que seja considerado (muito apropriadamente) como o software-mãe, uma vez que cabe a ele gerenciar o hardware e o software, prover a interface entre o usuário e a máquina (e vice-versa) e servir como base para a execução dos demais programas. 

Embora o Mac OS e as distribuições Linux sejam bastante populares, o Windows é o sistema operacional para PCs mais usado em todo o mundo — nos smartphones e tablets a liderança fica com o Android, não só por ele ser um sistema de código aberto, mas também devido ao fato de que, como os demais produtos da Apple, o iPhone, que utiliza o iOS, esbanja excelência, mas custa caro, sobretudo no Brasil, onde a carga tributária é escorchante.

Os arquivos de instalação do MS-DOS e das edições 3.x do Windows ocupavam uns poucos disquetes de 1,44 MB. O Win/95, que já era um sistema operacional autônomo (ou quase isso), foi o primeiro a ser fornecido tanto em disquetes (13 disquinhos) quanto em CD-ROM, mas as versões subsequentes foram se tornando mais volumosas — para armazenar os arquivos de instalação do Windows 7, por exemplo seriam necessários mais de 2.000 disquetes, e bastaria um deles embolorar ou desmagnetizar para comprometer todo o conjunto. 

Atualmente, muita gente vê o MS-DOS como “coisa do passado”, mas o prompt de comando (e, mais recentemente, o Windows PowerShell) continua presente, visando auxiliar o usuário na execução de tarefas que não podem ser convocadas via interface gráfica ou que demandam o uso diferenciado de recursos do computador como diagnósticos de rede, manutenções avançadas do sistema e por aí vai. Alguns desses procedimentos podem ser realizados também via menu Executar, mas isso já é outra história e fica para outra vez.

O Vista, a exemplo do ME antes dele e do Windows 8 mais adiante, foi um fiasco de crítica e de público, mas se notabilizou por ser a primeira edição fornecida em DVD. O XP foi a encarnação do Windows mais longeva, e o Seven segue o mesmo caminho, visto que muitos usuários não se entusiasmaram com o Vista e relutaram em fazer o upgrade para o Windows 10, que foi lançado em 2015 como serviço e disponibilizado gratuitamente até meados de 2016 (se for o seu caso, fique atento, porque o suporte estendido do Windows 7 termina em janeiro do ano que vem, e o do Eight, em janeiro de 2023.

Sistemas e programas atuais são monstruosas obras de engenharia computacional. Para se ter uma ideia, o Seven é formado por cerca de 40 milhões de linhas de código; o Office 2013, por 50 milhões; o Mac OS X “Tiger”, por quase 90 milhões. Claro que para rodar essas monstruosidades com desenvoltura é preciso que o hardware seja compatível. Nos PCs de fabricação mais ou menos recente, espaço em disco não é problema, já que até os modelos de entrada de linha já trazem drives de HDD com 500 ou mais gigabytes, mas processador chinfrim e pouca memória física (RAM) podem comprometer dramaticamente o desempenho do sistema e do computador com um todo. E é bom não se fiar nos requisitos mínimos informados pela Microsoft, que é modesta quando lhe convém; para rodar o Windows 10 com desenvoltura e a maioria dos apps que utilizamos no nosso dia-a-dia, o ideal é dispor de uma CPU de respeito e algo entre 4 e 8 gigabytes de RAM.

O código-fonte do Windows 10 ocupa meio terabyte e se estende por mais de 4 milhões de arquivos (para ter uma ideia do tamanho desse imbróglio, siga este link). A maior parte do kernel (núcleo) sistema é escrita em C, mas outras linguagens de programação, como C #, JavaScript, TypeScript, VB.NET e C++ também são utilizadas (à medida que nos aproximamos do modo de usuário e de desenvolvimentos mais recentes, encontramos menos C e mais C++). A árvore completa, com todo os códigos-fonte, o código de testes e tudo o que constitui o "código-fonte do Windows" tem mais de meio terabyte de tamanho, com dados espalhados em mais de 4 milhões de arquivos. Em nível de código, um programador levaria cerca de um ano para localizar manualmente uma pasta específica (são mais de 500 mil) e “uma vida inteira” para ler tudo. Pense nisso se você achar que esta sequência de postagens ficou muito grande.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

AINDA SOBRE COMO SOLUCIONAR PROBLEMAS NO WINDOWS, PROMPT DE COMANDO E WINDOWS POWERSHELL


A IGNORÂNCIA É A MÃE DE TODAS AS TRADIÇÕES.

Eu não poderia encerrar a sequência sobre correção de falhas que impedem o Windows de carregar ou provocam instabilidades, mensagens de erro, reinicializações aleatórias e outras anormalidades sem dedicar algumas linhas ao Verificador de Arquivos do sistema (SFC) e ao Gerenciamento e Manutenção de Imagens de Implantação (DISM). Ambos são ferramentas nativas do Windows, mas não figuram na lista de apps do menu Iniciar nem no Painel de Controle. Para usá-los, é preciso recorrer ao velho Prompt de Comando.

Observação: No site da TechNet, a Microsoft disponibiliza um script (“roteiro” que o sistema interpreta e transforma em ações, automatizando a execução de tarefas que de outra forma o usuário teria de realizar individualmente) que visa à correção de erros de integridade do Windows utilizando o SFC e alguns parâmetros do DISM. Para saber mais e baixar o arquivo, clique aqui, mas note que eu não testei essa ferramenta, e que pode ser necessário converter o arquivo do formato .TXT para .BAT e executá-lo com privilégios de administrador.

Antes de discorrer sobre o SFC e o DISM, acho oportuno relembrar que, até o lançamento do Win95, o MS-DOS era o sistema operacional e o Windows, uma simples interface gráfica que o usuário convocava digitando win na linha de comando e pressionando a tecla Enter. O DOS foi o primeiro sistema amplamente adotado em microcomputadores, embora fosse pobre em recursos e bem pouco intuitivo. Para operá-lo com desenvoltura, era preciso memorizar centenas de comandos intrincados, compostos de letras, números e outros sinais gráficos, e digitá-los sem qualquer erro, pois um espaço ou caractere faltando, sobrando ou fora de lugar resultava numa mensagem de erro (para mais detalhes, acesse esta postagem).

Mesmo depois que o Windows foi promovido a sistema autônomo, o Prompt de Comando foi mantido e continua sendo útil na realização de procedimentos de manutenção (como é o caso das ferramentas que eu mencionei no primeiro parágrafo desta matéria). Todavia, a partir do aziago Windows 8 a Microsoft substituiu o velho prompt pelo Windows PowerShell na lista de comandos do sistema, mas basta digitar cmd.exe na caixa de diálogo do menu Executar para a telinha do prompt ser exibida.

Observação: Falando no menu Executar, desde o lançamento do Windows 7 que a dona Microsoft deixou de incluir essa entrada da lista de comandos do menu Iniciar, talvez porque o atalho de teclado Win+R faça o mesmo efeito. Mas é fácil ressuscitá-lo, ainda que na forma de um live tile (bloco dinâmico configurável): basta digitar executar na caixa de pesquisas da barra de tarefas (ou na caixa de diálogo do Cortana, conforme a configuração), dar um clique direito sobre a opção Executar – Aplicativo da área de trabalho e, no menu suspenso, selecionar a opção Fixar na Tela Inicial.

Veremos na próxima postagem as principais diferenças entre o Prompt de Comando e o Windows PowerShell. Até lá.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

AINDA SOBRE SISTEMAS OPERACIONAIS (parte 2)

SE EUCLIDES DA CUNHA FOSSE VIVO, TERIA PREFERIDO O FLAMENGO A CANUDOS PARA CONTAR A HISTÓRIA DO POVO BRASILEIRO.

O estrondoso sucesso do Windows 3.1 levou a IBM e a Microsoft a tomar caminhos distintos, mas ambas continuaram buscando maneiras de romper as limitações do DOS. A estrela de Mr. Gates brilhou mais forte, a arquitetura aberta se tornou padrão de mercado e o Windows se tornou sistema operacional para PCs mais usado em todo o mundo.

Observação: Como eu disse no capítulo anterior, até o lançamento do Win95 (que já suportava a multitarefa real) o MS-DOS era o sistema operacional propriamente dito, e o Windows, uma interface gráfica carregada a partir de um prompt. Nas versões 3.x, quem aparecia na tela quando ligávamos o PC não era a área de trabalho, mas o prompt do MS-DOS; para carregar o Windows, a gente digitava win e pressionava a tecla Enter.

O prompt é o “ponto de entrada” para comandos do DOS e outros comandos internos do computador, sendo representado pela letra (que corresponde à partição do sistema) seguida de dois pontos (:), barra invertida (\) e sinal de “maior que” (>). Note que outros elementos vão sendo adicionados à medida que navegamos por diretórios, pastas e arquivos, e que os comandos precisam ser inseridos cuidadosamente, pois basta um espaço a mais ou a menos, ou um caractere faltando ou sobrando, para que o sistema exiba uma mensagem de erro.

O grande problema do MS-DOS – além da dificuldade inerente à memorização de seus intrincados comandos ― era ser monotarefa. Ainda que alguns artifícios permitissem burlar essa limitação, era impossível, por exemplo, a gente abrir a calculadora enquanto um documento de texto estivesse sendo impresso. Depois de seis versões e outras tantas atualizações, o sistema deixou de ser oferecido na modalidade stand alone, mas continuou existindo nos bastidores do Windows 9.x/ME, embora fosse cada vez menos utilizado, até porque o mesmo resultado podia ser obtido bem mais facilmente através dos ícones, botões, menus e caixas de diálogo da interface gráfica.

Atualmente, muita gente vê o MS-DOS como “coisa do passado”, mas ele ainda é emulado para auxiliar na execução de tarefas que não podem ser convocadas via interface gráfica, ou que demandam o uso diferenciado de recursos do computador ― como diagnósticos de rede, manutenções avançadas do sistema e por aí vai. Alguns desses procedimentos podem ser disparados também pelo menu Executar, mas isso já é outra história e fica para outra vez.

Existe uma vasta gama de sistemas operacionais ― e não apenas para microcomputadores ―, mas todos são compostos invariavelmente por programas que inicializam o hardware, fornecem as rotinas básicas para controle de dispositivos e gerenciam os demais softwares e sua interação com o usuário ― ou usuários, conforme o caso e a aplicação. Nos tempos de antanho, quando os PCs não dispunham de disco rígido, o sistema e os programas eram armazenados em mídia removível (fitas magnéticas, disquetes, etc.) e carregados na memória (RAM) conforme a necessidade.

Para não prolongar demais este texto, vou deixar o resto para a próxima postagem. Abraços e até lá.

Passemos agora ao nosso minuto da política, lembrando sempre que você pode acompanhar minhas postagens diárias em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

LULA NÃO É MAIS AQUELE...

Visando livrar Lula das garras da Lava-Jato, seus advogados recorreram (mais uma vez) ao Supremo. Não para contestar as acusações do Ministério Público Federal ― talvez porque seja difícil defender o indefensável ―, mas para questionar a imparcialidade de Sérgio Moro e dos procuradores que ofereceram a denúncia

E o resultado não fugiu ao esperado: na última terça-feira, por 4 votos a 0, a 2ª Turma do STF ratificou a decisão do ministro Zavascki, relator dos processos da Lava-Jato, que manteve três inquéritos contra o petralha na 13ª Vara Federal de Curitiba, sob a batuta do magistrado que povoa seus piores pesadelos. Aliás, pesadelo é pouco. De uns tempos a esta parte, a autodeclarada “alma viva mais honesta do Brasil” vive um inferno astral de proporções épicas, e, em meio a esse torvelinho, tenta convencer o Brasil e o mundo de que é um herói. Se não, vejamos.

Lula se tornou réu sob a acusação de ter praticado crimes de corrupção e lavagem de dinheiro; os dois ministros da Fazenda que teve em seus oito anos de mandato foram presos (também por suspeitas de assaltar o Erário); está na cadeia (há mais de um ano) o maior empreiteiro de obras públicas do Brasil ― com quem o petralha mantinha relações íntimas; foram ou estão presos três ex-tesoureiros do seu partido, o amigo pessoal que tinha acesso irrestrito ao gabinete presidencial e altos executivos da Petrobras com que despachava diretamente; sua mulher tornou-se ré junto com ele, seus filhos estão sob investigação criminal, sua própria liberdade depende de um juiz de direito do Estado do Paraná e ― cereja do bolo ― a meteórica ascensão patrimonial de um sobrinho torto (*) vem jogar ainda mais bosta na Gení.

Como dizia o poeta, não há nada como o tempo para passar. Hoje, o cara que um dia foi chamado de “O CARA” por Barack Obama amarga uma queda de popularidade quase tão acentuada quanto a de Dilma em seus piores momentos, e vê sua tão propalada influência ser pulverizada derrota após derrota ― como no impeachment de sua sucessora, quando Lula não conseguiu reunir proxenetas do parlamento suficientes para reverter o cenário propício à condenação, ou, para citar exemplos mais recentes, quando não conseguiu reeleger vereador o filho torto Marcos Cláudio Lula da Silva em São Bernardo do Campo (SP), berço político do molusco abjeto e um dos municípios tidos como reduto do lulopetismo (mais detalhes nesta postagem). Isso sem mencionar o parecer do ministro TCU José Mucio Monteiro ― que Lula dizia ser “seu amigão” ―, recomendando ao Senado a rejeição das contas do governo Dilma em 2015.

(*) Com base em evidências de propina de R$ 20 milhões mascarada em contratos firmados entre a Odebrecht e a Exergia ― empresa de Taiguara Rodrigues, o tal sobrinho torto de Lula ― a PF indiciou (mais uma vez) o “titio” por corrupção (para mais detalhes, siga este link). No papel, Taiguara é filho de Jacinto Ribeiro dos Santos, o Lambari, amigo de Lula e irmão de sua primeira mulher, já falecida, mas o nepotismo se deu por afinidade, e a Odebrecht cimentou a relação.

Como bem disse o jornalista J.R. Guzzo, “Lula vem com a moral antes de contar a fábula”. A moral que ele apresenta é algo mais ou menos assim: No Brasil, um homem que quer governar para os pobres acaba sendo processado pela Justiça. E a fábula que levaria a essa moral, ele não conta, mas nem precisa, porque todos a conhecemos, qual seja a teoria abilolada segundo a qual os ricos brasileiros detestam os pobres por alguma tara patológica; não toleram, sequer, que eles viagem de avião. Como Lula governa só fazendo o bem para os pobres, a começar pelas viagens de avião, os ricos precisam destruir sua carreira política. Primeiro derrubara sua sucessora na presidência, para que ele ficasse desmoralizado, e agora querem que ele seja condenado e preso, para que não possa disputar e ganhar as eleições em 2018 ― ainda que, como vimos linhas atrás, não conseguiu nem mesmo reeleger seu vereador seu filho torto em SBC, que é berço do PT. Faz sentido para você?  

Em tempo: Lula não está na Flórida, mas não faltam nuvens ameaçadores sobre sua cabeça. Além do que eu já mencionei linhas atrás, os bens que o petralha guarda num cofre do Banco do Brasil serão examinados, por determinação de Moro, para que seja determinada a origem do butim ― ou seja, se existem itens que pertencem ao acervo da Presidência da República. Demais disso, o magistrado concedeu à defesa do petralha 5 dias para apresentar a defesa no caso do tríplex do Guarujá (os advogados queriam 55 dias, conforme eu comentei em outra postagem). Veja o excerto do despacho:

"Não há nenhuma base legal para essa pretensão e o prazo do Ministério Público Federal para oferecer a denúncia, de quinze dias, após a conclusão do inquérito, não tem qualquer relação com o prazo para a resposta preliminar, peça bem menos complexa e que não se presta ao esgotamento das alegações das partes. Indefiro o pedido de prazo adicional formulado pela defesa de Luiz Inácio Lula da Silva e Marisa Letícia Lula da Silva. Como o prazo vence na presente data (5 de outubro), concedo, por liberalidade e já que pende a citação de outros acusados, mais cinco dias, contados da presente data”.

E mais: O STF decidiu, por 6 votos a 5, pelo cumprimento da pena depois do julgamento em segunda instância, estreitando o horizonte de Lula e distinta companhia. Para o blogueiro Josias de Souza, do portal UOL, submetido aos rigores jurisdicionais de Moro, o ex-presidente será recolhido a um presídio se eventual sentença condenatória prolatada pela 13ª Vara Federal de Curitiba for confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Nessa hipótese, mesmo que recorra aos tribunais de Brasília, o molusco terá de aguardar atrás das grades o desfecho da apelação. O julgamento foi apertado e a presidente do STF, Cármen Lúcia, foi responsável pelo voto decisivo. Votaram a favor da execução antecipada da pena os ministros Luiz Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Luiz Fux, Gilmar Mendes e a presidente Corte; votaram contra (e foram vencidos) os ministros Marco Aurélio Mello, Rosa Weber, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.

Pois é...

E como hoje é sexta-feira:




Bom f.s.d.

Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

sexta-feira, 19 de junho de 2015

MS-DOS/PROMPT DE COMANDO – COMANDOS DE PROMPT

APROVEITE O DIA.

Até as edições 3.x, quem aparecia na tela quando ligávamos o PC não era o Desktop, mas sim o Prompt do MS-DOS; para convocar o Windows (que até então era uma simples interface gráfica), era preciso digitar win e pressionar a tecla Enter.
  
Como vimos no post de ontem, o MS-DOS foi o primeiro sistema operacional amplamente adotado em microcomputadores, a despeito de ser pobre em recursos ─ um de seus maiores defeitos era ser monotarefa ─ e nem um pouco intuitivo ─ para operá-lo com desenvoltura, o usuário devia memorizar centenas de comandos compostos de letras, números e outros sinais gráficos (\, $, %, :, -, etc.) e digitá-los no prompt.

O prompt é o ponto de entrada para a digitação de comandos do DOS e outros comandos internos do computador, e é geralmente representado pela letra correspondente à partição do sistema seguida de dois pontos (:), barra invertida (\) e sinal de “maior que” (>), embora outros elementos sejam adicionados conforme navegamos pelos diretórios, pastas e arquivos. Os comandos devem ser inseridos cuidadosamente, pois basta um espaço a mais ou a menos, ou um caractere faltando ou sobrando, para que o sistema exiba uma mensagem de erro.

Como nem todos os comandos aceitos pelo MS-DOS “de verdade” funcionam nas edições recentes do Windows, não perca tempo em procurar o manual do usuário do Win 3.x que você se lembra de ter visto numa prateleira da garagem do seu avô. Eu ainda guardo o “DIA A DIA COM O DOS”, publicado em 1993 pela IBM/QUE (veja o fac-símile que ilustra esta postagem), mas por puro saudosismo, já que, atualmente, ele é tão útil como um sexto dedo do pé.

Passemos agora a um curso intensivo “vapt-vupt” sobre o tema em pauta, começando por relembrar que, para acessar o DOS nas edições 9.x do Windows, bastava pressionar o botão Desligar e selecionar a opção Reiniciar o computador em modo MS-DOS (ou equivalente). No XP, Vista, Seven e Eight, em vez do DOS propriamente dito, existe somente um prompt de comando que emula suas funcionalidades. Para convocá-lo, podemos clicar em Iniciar > Todos os Programas > Acessórios > Prompt de Comando ou simplesmente teclar WIN+R e digitar cmd na caixa do menu Executar, mas como alguns devem só funcionam se os executarmos com privilégios de administrador, o melhor e digitar prompt em na caixa Pesquisar programas e arquivos do Menu Iniciar e, no campo Programas, clicar com o botão direito sobre Prompt de Comando e selecionar Executar como administrador.

Observação: Esse procedimento abre o prompt “dentro do Windows” ─ ou seja, com o sistema carregado ─, limitando, consequentemente, o funcionamento de alguns comandos. Para usar o recurso sem passar pelo Windows, reiniciamos o computador, pressionamos intermitentemente a tecla F8 antes de a logomarca do Windows ser exibida na tela e usamos as setas do teclado para selecionar a opção SOMENTE PROMPT DE COMANDO.

A janela do prompt se parece com a da figura à direita, que eu capturei a partir do meu computador. Note que, além da unidade seguida dos dois pontos, da barra invertida e do sinal de “maior que”, também é exibido o diretório (local) e a pasta em que os comandos serão executados (no caso, Users\FERNANDO). No entanto, basta digitar “C..” e pressionar Enter para subir um nível (ou seja, eliminar minha pasta e usuário) e repetir o procedimento para fazer o mesmo com Users, resgatando o tradicional C:\>.

Para exibir um lista de comandos comuns com um breve resumo de suas funções, digite help no prompt de comando e pressione Enter. Para obter mais informações, digite help, dê um espaço, acrescente o nome do comando e pressione Enter.

Para visualizar os diretórios da unidade C:, por exemplo, suba de nível  até que o prompt exiba C:\> (conforme eu expliquei linhas atrás) e então digite dir e tecle Enter. Para mudar de diretório, use o comando cd (observe a figura à esquerda, que mostra como eu subi de nível até C:\> e de lá mudei para o diretório ARQUIVOS DE PROGRAMA e, mediante o comando dir, determinei a exibição de seu conteúdo).

Observação: É normal receber mensagens de erro durante o processo de familiarização, portanto, não desanime. Caso sua maior dificuldade seja obedecer a sintaxe dos comandos, você pode digitá-los num documento de texto, por exemplo, e depois copiar e colar na tela do prompt. Note, porém, que, nesse caso, o atalho Ctrl+V não funciona, mas se você der um clique direito na tela e selecionar a opção Colar do menu de contexto, sopa no mel.

É possível abrir programas a partir do prompt digitando “start notepad.exe” ou “iexplore.exe (sem as aspas), por exemplo, e pressionando Enter ─ como você deve ter percebido, os comandos só são validados depois que a tecla Enter é pressionada ─, mas isso só traz vantagens quando a tarefa não é intuitiva ou não está disponível via interface gráfica. Mas há exceções, naturalmente, como a desfragmentação do HD (digite , devido à variedade de parâmetros (digite defrag C: /A para analisar o volume; /N para alterar a prioridade de baixa para normal; /X para consolidar o espaço livre no volume especificado, e assim por diante). Veja a seguir mais alguns comandos bem legais:
  • ROBOCOPYUse para fazer cópias de arquivos, incluindo subpastas, mantendo a estrutura de diretórios original. Além da sintaxe básica (robocopy drive/pasta de origem drive/pasta de destino), você poderá escolher uma série de parâmetros, dentre os quais o "/E", que copia todos os subdiretórios da estrutura da pasta origem, o /COPYALL, que replica todas as informações dos arquivos originais, o /B, que é o modo de backup, e o /V, que exibe informações dos arquivos que não foram copiados por alguma razão.
  • SYSTEMINFO Neste caso, a sintaxe é o próprio nome do comando; então, basta digitar systeminfo no prompt e teclar Enter para visualizar uma porção de informações importantes sobre o hardware e o sistema operacional (versão do Windows, data de instalação, atualizações implementadas, tempo de inicialização, marca e modelo do aparelho e do processador, quantidade de memória física total e disponível, tamanho máximo do arquivo de paginação e quantidade de espaço disponível, e muito mais.
  • Net Start ─ Digite net start e pressione Enter para saber quais recursos do Windows foram iniciados no sistema.
  • IPCONFIG e NETSTAT ─ Digite ipconfg/all e pressione Enter para obter informações de rede, tais como seu endereço IP, GATEAY PADRÃO, etc., e ntestat para visualizar todas as conexões de rede ativas em seu PC.
  • TASKLIST e TASKKILL ─ O primeiro mostra em tempo real os programas e serviços ativos no Windows, e o segundo permite encerrar processos e serviços rebeldes (supondo que o Chrome deixe de responder e você não consiga encerrá-lo nem mesmo através do Gerenciador de Tarefas, digite taskkill /f /im nomedoprograma /t no prompt de comando e pressione Enter. O parâmetro /F força a finalização do processo; o /T finaliza o processo principal e os demais que dependem dele; /IM e /PID identificam o processo pelo nome ou pelo seu número ID, respectivamente. Para finalizar um processo a partir de seu número ID, identifique-o pelo TASKLIST, digite taskkill /pid xxxx ─ onde xxxx corresponde ao ID desejado ─ e finalize clicando em Enter (para conhecer todos os parâmetros do Taskkill, digite taskkill/?).

Se quiser personalizar o Prompt de Comando, dê um clique direito na barra de título da janela e clique em Padrões, se quiser que as modificações contemplem todas as telas do prompt, ou em Propriedades, para alterar somente a tela atual. Ao final (para variar), clique em OK.

Para encerrar, nosso tradicional humor de sexta-feira:

Durante uma competição linguística em Lisboa, a pergunta final foi a seguinte: Como explicar a diferença entre COMPLETO e ACABADO de maneira fácil de entender?

O vencedor, que foi ovacionado por mais de 5 minutos, ganhou uma viagem de volta ao mundo e uma caixa de scotch 25 anos. Sua resposta foi a seguinte:

"AO CASAR COM A MULHER CERTA, VOCÊ ESTÁ COMPLETO. AO CASAR COM A MULHER ERRADA, VOCÊ ESTÁ ACABADO. E SE A MULHER CERTA FLAGRÁ-LO COM A MULHER ERRADA, VOCÊ ESTARÁ COMPLETAMENTE ACABADO!''

Assim, por analogia, pode-se afirmar também que:

QUANDO DO FECHAMENTO DAS URNAS ELETRÔNICAS, O PROCESSO DAS ELEIÇÕES FICOU COMPLETO. QUANDO SE APUROU QUE A MULHER ERRADA FOI (RE) ELEITA, O BRASIL FICOU ACABADO. E EM SENDO ESSA MULHER QUEM É, O BRASIL ESTÁ COMPLETAMENTE ACABADO.


Bom final de semana a todos.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

VOCÊ SE LEMBRA DO MS-DOS?

SÓ SE VIVE UMA VEZ.

O MS-DOS, como a maioria de vocês não deve estar lembrada (com a possível exceção de quem ingressou no mundo maravilhoso da Informática há mais de 20 anos), foi o primeiro sistema operacional adotado em larga escala em computadores pessoais. A despeito de sua interface em linha de comando, ele facilitou sobremaneira o trabalho dos usuários, que até então eram obrigados a programar manual e exaustivamente cada tarefa que executavam no computador. O termo DOS é o acrônimo de Disk Operating Disk e integra o nome de diversos sistemas ─ Free DOS, PTS-DOS, DR-DOS, etc. , dentre os quais o mais emblemático é o MS-DOS, da Microsoft (daí o “MS”), cuja história é curiosa e merece algumas linhas. Acompanhe.

Os primeiros computadores totalmente transistorizados foram lançados no final dos anos 1950 pela IBM, e, uma década mais adiante, a TEXAS INSTRUMENTS revolucionou o mundo da tecnologia com os circuitos integrados (compostos por conjuntos de transistores, resistores e capacitores), usados com total sucesso no IBM 360 (1964).

No início da década de 70, a INTEL logrou êxito em agrupar vários CIs numa única peça, dando origem aos microprocessadores, e daí à criação de equipamentos de pequeno porte foi um passo: em poucos anos surgiria o ALTAIR 8800 (vendido sob a forma de kit), o PET 2001 (tido como precursor do computador pessoal) e os Apple I e II (este último já com unidade de disco flexível).

O sucesso estrondoso da Apple levou a IBM ─ que dominava o mercado de computadores de grande porte desde meados do século XX ─ a lançar seu PC (PERSONAL COMPUTER), cuja arquitetura aberta e a adoção do MS-DOS da Microsoft viriam posteriormente a estabelecer um padrão de mercado. No entanto, a empresa não dispunha de um sistema operacional para gerenciar o novo equipamento, e assim procurou Bill Gates, supondo erroneamente que ele detivesse os direitos autorais do Control Program for Microcomputer.

Contrariando sua fama de oportunista, Mr. Gates desfez o equívoco, mas Gary Kildall (desenvolvedor do CP/M) teria faltado à reunião agendada com a empresa, levando-a de volta aos braços do Tio Bill. Embora jamais tivesse desenvolvido um SO, a Microsoft aceitou o desafio, mas ao invés de escrever o programa a partir do zero, adaptou o QDOS (comprado de Tim Paterson por US$50 mil) para o hardware da IBM, mudou seu nome para MS-DOS e com ele dominou o mercado dos PCs compatíveis.

Observação: Todos os sistemas modernos baseiam-se em dois programas pioneiros: o UNIX e o XEROX PARK. O primeiro ─ que pode ser considerado o “pai” das distribuições Linux ─ foi o precursor dos sistemas multitarefa e multi-usuário, e é largamente utilizado até hoje em servidores e máquinas de alto desempenho. Já o segundo  ou seu desenvolvedor, melhor dizendo  trouxe ao mundo da computação pessoal a primeira interface gráfica, que incluía todas as idéias hoje utilizadas nas versões modernas, desde a área de trabalho exibida na tela do monitor, até o uso de ícones, janelas, botões, menus e caixas de diálogo.

O estrondoso sucesso do Windows 3.1 levou a IBM e a Microsoft a tomar caminhos distintos, conquanto ambas continuassem buscando maneiras de romper as limitações do DOS. Depois de uma disputa tumultuada entre o OS/2 WARP e o Windows 95 (já um sistema operacional autônomo), Bill Gates viu sua estrela brilhar mais forte, e o resto é história recente: a arquitetura aberta se tornou padrão de mercado e o Windows se firmou como o SO mais utilizado em todo o mundo.

Antes do lançamento do Win95 (que já suportava a multitarefa real), o MS-DOS era o sistema operacional propriamente dito, e o Windows, uma interface gráfica carregada a partir do Prompt de Comando. O principal problema do DOS – além da dificuldade inerente à memorização de seus intrincados comandos – era ser monotarefa, e ainda que o Windows usasse de alguns artifícios para burlar essa limitação, era impossível, por exemplo, usar a calculadora enquanto um documento de texto estivesse sendo impresso. Depois de seis versões e outras tantas atualizações, ele deixou de ser oferecido na modalidade stand alone, mas continuou integrando o Windows 9.x/ME, conquanto seus comandos fossem cada vez menos utilizados ─ até porque o mesmo resultado podia ser obtido bem mais facilmente através dos ícones, botões, menus e caixas de diálogo da interface gráfica.

Mas está enganado quem pensa que o DOS, hoje em dia, não passa de um tópico nos compêndios de informática que focam os anos 1980. Mesmo com o Seven “bombando”, o Eight 8.1 conquistando (lentamente, diga-se) seu espaço e o Windows 10 em contagem regressiva na plataforma de lançamento, o velho sistema ainda pode ser emulado para a realização de tarefas que não podem ser convocadas via interface gráfica ou que demandam o uso diferenciado de recursos do computador, tais como diagnósticos de rede, manutenções avançadas do sistema e por aí vai (alguns desses procedimentos podem ser levados a efeito também via menu Executar, mas vamos deixar essa questão para outra ocasião).

Amanhã tem mais, pessoal. Abraços a todos.