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sexta-feira, 26 de julho de 2019

SOBRE A IMPORTÂNCIA DE MANTER O COMPUTADOR ATUALIZADO — PARTE VI

VOCÊ PODE VIVER ATÉ OS CEM ANOS SE ABANDONAR TUDO QUE O FAZ QUERER VIVER ATÉ OS CEM ANOS.

Vimos que para operar um PC antes do advento da interface gráfica era preciso dominar intrincados comandos de prompt. Até o Win 3.1, o MS-DOS era o sistema operacional; o Windows só carregava depois que digitávamos win no prompt de comando e pressionávamos a tecla Enter. Isso só mudou quando a Microsoft lançou o Win 95, que já era um sistema operacional autônomo. E a partir daí os comandos de prompt foram se tornando cada vez menos necessários. 

No Win XP — baseado no kernel (núcleo) do WinNT, o command.com do velho DOS, presente nas edições 3.x e 9x/ME, deu lugar ao cmd.exe. Na prática, o DOS foi reduzido a um interpretador de linha de comando (útil apenas em procedimentos de manutenção e outras tarefas específicas). Ao lançar o Win 8, a Microsoft substituiu o prompt tradicional pelo Power Shell, mas o modelo antigo pode ser acessado até hoje pelo menu Executar (basta digitar cmd.exe e teclar Enter) ou restabelecido como interpretador padrão (basta clicar em Iniciar  >  Configurações  > Personalização >  Barra de tarefas e desligar o botão ao lado de Substituir Prompt de Comando pelo Windows PowerShell no menu quando eu clicar com o botão direito do mouse no botão Iniciar ou pressionar Windows + X).

E já que falamos no menu Executar, desde o lançamento do Windows 7 que a Microsoft suprimiu essa entrada do Menu Iniciar. O atalho de teclado Win+R convoca esse menu, mas é possível ressuscitá-lo, ainda que como um live tile (bloco dinâmico configurável), digitando executar na caixa de pesquisas da barra de tarefas, dando um clique direito sobre a opção Executar — Aplicativo da área de trabalho e, no menu suspenso que é mostrado em seguida, selecionando a opção Fixar na Tela Inicial.

A interação com o sistema via comandos baseados em texto e parâmetros também é possível nas edições mais recentes do Windows, mas é bem mais simples usar a interface gráfica, com suas janelas, menus e ícones clicáveis. Apesar de flertar com a obsolescência, o Prompt de Comando continua tendo serventia em situações específicas, mas o PowerShell, mais moderno e pródigo em recursos, é quem faz a festa dos saudosistas de plantão e usuários da velha escola, que exibem seus “profundos conhecimentos” usando comandos até para enviar mensagens de email.
Observação: PowerShell está para o Prompt de comando como o MS-Word para o Bloco de Notas. Seus recursos, bem mais aprimorados, facilitam a criação de comandos e scripts em linguagem C # (PowerShell e C # são integrados ao .NET Framework da Microsoft) e permitem, por exemplo, a execução remota e automação de tarefas, a execução de tarefas em segundo plano, a tubulação de comando, etc. Simplificando: o PowerShell é mais adequado a usuários avançados, enquanto o Prompt de comando atende às necessidades básicas de leigos e iniciantes, ainda que a maioria de nós passe muito bem sem nenhum dos dois (para saber mais sobre o Prompt de Comando e o Power Shell, reveja a sequência de postagens iniciada por esta aqui).
A título de curiosidade, é possível executar aplicativos a partir do prompt. Se você quiser experimentar, digite “start notepad.exe” ou “iexplore.exe (sem as aspas), por exemplo, e pressione Enter os comandos só são validados depois que essa tecla for pressionada. Mas note que esse recurso deve ser usado preferencialmente quando a tarefa não é intuitiva ou não está disponível via interface gráfica. Há exceções, naturalmente, como é o caso da desfragmentação do disco rígido (digite defrag C: /A para analisar o volume; /N para alterar a prioridade de baixa para normal; /X para consolidar o espaço livre no volume especificado, e assim por diante), mas isso também é conversa para outra hora. 
Conforme a tarefa que se pretende realizar, pode ser preciso executar o Prompt de Comando (ou do Power Shell) com privilégios administrativos. Além disso,como erros de digitação são comuns e, quando ocorrem, o comando não surte efeito, é melhor escrevê-los num documento de texto, por exemplo, e depois copiar e colar na tela do prompt. Como o atalho Ctrl+V não funciona no interpretador de comandos, você deve dar um clique direito na tela e selecionar a opção Colar do menu de contexto. 
Observação: Para personalizar a janela do prompt, dê um clique direito na barra de título e clique em Padrões se desejar que as modificações contemplem todas as telas do prompt, ou clique em Propriedades para alterar somente a tela atual. Ao final (para variar), pressione Enter ou clique em OK.
No próximo capítulo, retomaremos a conversa sobre a importância de manter atualizado o software do computador, que interrompemos para relembrar a evolução do Windows. Até lá.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

SISTEMAS OPERACIONAIS ― Final (aleluia!!!)

O MUNDO NÃO ESTÁ AMEAÇADO PELAS PESSOAS MÁS, E SIM POR AQUELAS QUE PERMITEM A MALDADE.

Para finalizar esta novela, vale recapitular o que vimos sobre o processador com o auxílio de duas analogias que eu usei largamente nos meus primeiros escritos sobre TI, há quase 20 anos (muita água rolou por baixo desde então, é verdade, mas elas ainda cumprem sua função didática com maestria). 

A primeira compara o PC a uma orquestra, na qual o processador faz o papel de maestro, e salienta que uma boa apresentação não depende só de um regente competente, mas também de músicos qualificados, afinados e integrados entre si. Bons músicos podem até suprir ― ou disfarçar ― as limitações de um maestro chinfrim, mas não o inverso ― por mais que o maestro se descabele, a incompetência da equipe comprometerá inexoravelmente o concerto. Guardadas as devidas proporções, o mesmo se dá em relação ao PC, que depende de uma configuração equilibrada, com componentes adequados e bem dimensionados. Por exemplo, uma CPU de primeiríssima é subutilizada quando o subsistema de memórias é lento ― ou subdimensionado, situação em que a CPU passa a depender da memória virtual, que é baseada no HD (é como o disco rígido é milhares e milhares de vezes mais lento do que a RAM, a conclusão é óbvia).

Moral da história: mais vale um sistema equilibrado com uma CPU mediana do que um maestro de altíssimo gabarito regendo uma orquestra composta por elementos desafinados e mal-ajambrados.

A segunda analogia visa facilitar o entendimento da dinâmica entre o processador, as memórias e o disco rígido. Vamos a ela: Imagine o PC como um escritório, e a CPU como um funcionário extremamente diligente, mas sem iniciativa própria. Durante o expediente, esse hipotético funcionário atende a telefonemas, recebe e transmite informações e instruções, elabora cartas e relatórios, responde e-mails, e por aí afora ― tudo quase ao mesmo tempo. No entanto, se algum elemento indispensável ao trabalho não está sobre a mesa, nosso pobre e assoberbado colaborador perde um bocado de tempo escarafunchando gavetas abarrotadas e estantes desarrumadas (quem mandou você não desfragmentar seu disco rígido?). E a situação fica ainda pior quando ele tem de abrir espaço na mesa (já atulhada) para acomodar outros livros e pastas, sem mencionar que, depois, precisa arrumar tudo de novo antes de retornar à tarefa interrompida (aos desatentos, vale frisar que a escrivaninha corresponde à memória cache; as gavetas à RAM; as estantes ao HD e a "abertura de espaço" à memória virtual).

Antes de encerrar, cabem mais algumas considerações:

No caso dos computadores pessoais, que é o que mais nos interessa, o SO fica gravado na memória de massa do sistema computacional (HD ou SSD) e dali é carregado para a RAM quando o PC é ligado, depois que o BIOS realiza o boot e outras tarefas de inicialização. Claro que ele não é carregado inteiro — ou não haveria espaço que chegasse —, mas dividido em páginas (pedaços do mesmo tamanho) ou segmentos (pedaços de tamanhos diferentes), que são transferidos para a memória e devolvidos para o disco, conforme as necessidades.

Na pré-história da computação pessoal, as máquinas não tinham sistema operacional, devendo ser programadas pelo usuário para executar as tarefas ― coisa que exigia conhecimentos avançados e, consequentemente, desestimulava o uso de computadores por quem não fosse “do ramo”. Mas o DOS facilitou enormemente esse trabalho, embora ainda fosse um sistema primário e difícil de operar (se comparado com as versões mais recentes do Windows e outros sistemas concorrentes, como o Linux e o Mac OS). Ainda assim, sua interface baseada em linha de comando exigia a memorização de um vasto leque de combinações de letras, símbolos, números e acrônimos que obedeciam a uma sintaxe pré-definida, e bastava um erro de digitação para a instrução não ser acatada e o sistema exibir uma mensagem de erro ou de comando inválido. Um tormento!

Atualmente, os sistemas operacionais (e muitos aplicativos, por que não dizer) são obras de engenharia computacional compostas por milhões de linhas de código ― o Seven, têm 40 milhões de linhas; o Office 2013, cerca de 50 milhões; e o Mac OS X “Tiger”, quase 90 milhões ―, o que aumentou barbaramente o consumo de recursos de hardware (sobretudo no que concerne a poder de processamento e espaço nas memórias física e de massa), mas a evolução tecnológica fez a sua parte: enquanto os PCs do final dos anos 90 contavam com 4 ou 8 MB de memória e algumas dezenas de MB de espaço no HD (isso mesmo, MEGABYTES), qualquer máquina atual, mesmo de entrada de linha, já conta com 2, 3 ou mais GIGABYTES de RAM e 500GB a 1TB de espaço em disco.

Observação: A título de curiosidade, o Windows, em suas primeiras edições, era disponibilizado em disquetes de 1.44 MB (13 disquinhos no Win95, se não me falha a memória). Com a popularização das leitoras de mídia óptica, todavia, tanto ele quanto os aplicativos comerciais passaram a ser fornecidos em CDs e, mais adiante, em DVDs. Afinal, seriam necessários cerca de 2.100 disquetes para abrigar os arquivos de instalação do Windows 7 ― imagine a trabalheira e o tempo necessário à instalação do sistema a partir deles disquinhos ―, e bastaria um disquinho embolorar ou desmagnetizar para comprometer todo o conjunto.

Para encerrar, resta dizer que os sistemas operacionais modernos devem muito a dois pioneiros: Unix ― “pai” das distribuições Linux e primeiro sistema multitarefa, multiusuário e direcionado à computação em rede ―, que foi criado por Ken Thompson para uso pessoal e aprimorado posteriormente nos laboratórios da BELL e da AT&T, nos anos 1970; e o XEROX PARK, responsável por diversas evoluções tecnológicas de grande impacto na indústria da computação, dentre as quais a interface gráfica e o uso do mouse (mesmo assim, os computadores da Xerox fossem um retumbante fracasso comercial, sobretudo pelo preço elevado e por não usarem processadores padrão).

LULA E SUA CAPIVARA

A “capivara” (jargão policial para folha corrida) de Lula não para de crescer. Além de réu por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio e tentativa de obstrução da Justiça, o petralha foi denunciado também por participação em organização criminosa. Uma ficha e tanto.
Na denúncia apresentada na semana passada, o dito-cujo carcará é acusado pelo MPF de ter cometido crime de lavagem de dinheiro nada menos que 44 vezes, conforme relatou O Globo.

As falcatruas remetem a operações de empréstimos do BNDES para financiar obras da Odebrecht no exterior, notadamente em Angola, com contratos fraudulentos que, segundo O Estado, podem chegar a R$ 30 milhões, dos quais R$ 4 milhões podem ter ido parar no bolso da “alma viva mais honesta do Brasil”.

As denúncias foram divididas em dois blocos: uma parte apura ilícitos cometidos quando o lalau já havia deixado a Presidência da República ― época em que teria praticado crime de tráfico de influência ―, e a outra quando ele ainda ocupava o cargo ― crime de corrupção passiva. A nova denúncia carrega os mesmos traços das investigações anteriores, além de envolver parentes de Lula no recebimento de benefícios ilícitos e uso de estruturas do Estado, em especial as polpudas linhas de financiamento do BNDES, para encher os bolsos do petralha e de sua família.

Desta vez, o artífice das maracutaias é o “sobrinho torto” Taiguara Rodrigues dos Santos, e até plano de saúde de um irmão de Lula pode ter entrado na conta da propina. As novas irregularidades ora investigadas pelo MP vão tão longe que o BNDES decidiu alterar seus procedimentos referentes a financiamentos no exterior, suspendendo repasses de US$ 4,7 bilhões relacionados a contratos de empreiteiras em nove países, como Cuba, Venezuela e Angola. Na lista do Banco, estão 25 operações que podem ter funcionado como sorvedouro de dinheiro público nos governos do PT. O valor envolvido representa quase metade da carteira de exportação de serviços da instituição ― segundo o TCU, das operações feitas nos últimos dez anos, 82% foram direcionadas à Odebrecht.

Foi nesta montanha de dinheiro que Lula nadou de braçada e agora corre o risco de se afogar, sufocado por sua prodigiosa “capivara”.

Era isso, pessoal. Agradeço a paciência e espero que tenham gostado.

Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

PREVINA-SE CONTRA INTERCORRÊNCIAS CAPAZES DE MINAR A ESTABILIDADE DO SEU WINDOWS.

QUANDO UMA LUZ SE APAGA, É MUITO MAIS ESCURO DO QUE SE ELA JAMAIS TIVESSE SIDO ACESA.

Quem acompanha minhas postagens sabe como é importante manter o software do computador devidamente atualizado, e que isso exige habilitar as atualizações automáticas do Windows e recorrer a programinhas que façam basicamente a mesma coisa com os aplicativos “não-Microsoft”, como o Secunia PSI, o R-Updater, o FileHippo UpdateChecker e o CNET TechTracker, dentre tantos outros.

Observação: De tempos em tempos, desenvolvedores responsáveis liberam correções ou novas versões de seus produtos, visando corrigir possíveis erros e fechar eventuais brechas de segurança.

Convém ter em mente que atualizações mal sucedidas (incompletas ou corrompidas) podem criar problemas em vez de corrigi-los, razão pela qual é fundamental criar um ponto de restauração antes de aplicar as ditas cujas (o Windows Update se encarrega dessa providência, mas o mesmo não se aplica necessariamente aos demais programinhas). Caso seu PC se torne instável após uma atualização do Windows:

·        Clique em Iniciar > Executar, digite services.msc e dê OK;
·        Localize o item Atualizações Automáticas, dê duplo clique sobre ele e, na janela das                    Propriedades, selecione a opção Parar;
·        Mantendo aberta a tela das propriedades, abra o Windows Explorer, navegue                            até C:/Windows, localize a pasta SoftwareDistribution e troque o nome dela para algo como        SoftwareDistribution.old, por exemplo;

Retorne então à janela das Propriedades e selecione a opção Iniciar (para reiniciar o serviço de Atualizações Automáticas). Na próxima atualização, tudo correndo bem, seu sistema receberá os arquivos completos e livres de problemas.

Agora veja esta (imperdível):

http://veja.abril.com.br/multimidia/video/como-nao-dizer-coisa-com-coisa

EM TEMPO: AMANHÃ É PATCH TUESDAY DA MICROSOFT. CASO VOCÊ NÃO TENHA CONFIGURADO SEU SISTEMA PARA BAIXAR E APLICAR AS ATUALIZAÇÕES/CORREÇÕES MAIS IMPORTANTES, RODE O WINDOWS UPDATE, FAÇA O DOWNLOAD E PROCEDA À INSTALAÇÃO MANUALMENTE (CONVÉM FAZÊ-LO NO COMECINHO DA NOITE DE TERÇA OU NA MANHÃ DE QUARTA).

Até mais ler.