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segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

AINDA SOBRE COMO SOLUCIONAR PROBLEMAS NO WINDOWS, PROMPT DE COMANDO E WINDOWS POWERSHELL


A IGNORÂNCIA É A MÃE DE TODAS AS TRADIÇÕES.

Eu não poderia encerrar a sequência sobre correção de falhas que impedem o Windows de carregar ou provocam instabilidades, mensagens de erro, reinicializações aleatórias e outras anormalidades sem dedicar algumas linhas ao Verificador de Arquivos do sistema (SFC) e ao Gerenciamento e Manutenção de Imagens de Implantação (DISM). Ambos são ferramentas nativas do Windows, mas não figuram na lista de apps do menu Iniciar nem no Painel de Controle. Para usá-los, é preciso recorrer ao velho Prompt de Comando.

Observação: No site da TechNet, a Microsoft disponibiliza um script (“roteiro” que o sistema interpreta e transforma em ações, automatizando a execução de tarefas que de outra forma o usuário teria de realizar individualmente) que visa à correção de erros de integridade do Windows utilizando o SFC e alguns parâmetros do DISM. Para saber mais e baixar o arquivo, clique aqui, mas note que eu não testei essa ferramenta, e que pode ser necessário converter o arquivo do formato .TXT para .BAT e executá-lo com privilégios de administrador.

Antes de discorrer sobre o SFC e o DISM, acho oportuno relembrar que, até o lançamento do Win95, o MS-DOS era o sistema operacional e o Windows, uma simples interface gráfica que o usuário convocava digitando win na linha de comando e pressionando a tecla Enter. O DOS foi o primeiro sistema amplamente adotado em microcomputadores, embora fosse pobre em recursos e bem pouco intuitivo. Para operá-lo com desenvoltura, era preciso memorizar centenas de comandos intrincados, compostos de letras, números e outros sinais gráficos, e digitá-los sem qualquer erro, pois um espaço ou caractere faltando, sobrando ou fora de lugar resultava numa mensagem de erro (para mais detalhes, acesse esta postagem).

Mesmo depois que o Windows foi promovido a sistema autônomo, o Prompt de Comando foi mantido e continua sendo útil na realização de procedimentos de manutenção (como é o caso das ferramentas que eu mencionei no primeiro parágrafo desta matéria). Todavia, a partir do aziago Windows 8 a Microsoft substituiu o velho prompt pelo Windows PowerShell na lista de comandos do sistema, mas basta digitar cmd.exe na caixa de diálogo do menu Executar para a telinha do prompt ser exibida.

Observação: Falando no menu Executar, desde o lançamento do Windows 7 que a dona Microsoft deixou de incluir essa entrada da lista de comandos do menu Iniciar, talvez porque o atalho de teclado Win+R faça o mesmo efeito. Mas é fácil ressuscitá-lo, ainda que na forma de um live tile (bloco dinâmico configurável): basta digitar executar na caixa de pesquisas da barra de tarefas (ou na caixa de diálogo do Cortana, conforme a configuração), dar um clique direito sobre a opção Executar – Aplicativo da área de trabalho e, no menu suspenso, selecionar a opção Fixar na Tela Inicial.

Veremos na próxima postagem as principais diferenças entre o Prompt de Comando e o Windows PowerShell. Até lá.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

AINDA SOBRE O POWER SHELL DO WINDOWS ― Final

PROCURE ACENDER UMA VELA EM VEZ DE AMALDIÇOAR A ESCURIDÃO.

Para finalizar esta sequência, eu pretendia detalhar algumas dicas práticas sobre a linha de comando no Windows 10. No entanto, diante do patente desinteresse dos leitores, achei que o trabalho não se justificaria. Assim, seguem alguns links para eventuais interessados se aprofundarem um pouco mais nesse tema.


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quinta-feira, 28 de setembro de 2017

O POWER SHELL E O PROMPT DE COMANDO NO WINDOWS 10

SE VOCÊ NUNCA MUDAR DE DIREÇÃO, TERMINARÁ EXATAMENTE ONDE PARTIU.

Na pré-história da computação pessoal, operar um PC exigia dominar intrincados comandos de prompt ― como se lembram os que chegaram a utilizas as edições 3.x do Windows, que eram interfaces gráficas baseadas no MS-DOS e carregadas quando a gente digitava WIN na janelinha do Prompt de Comando e pressionava a tecla Enter).

A partir do Win95, já então um sistema operacional autônomo (ou quase isso, porque ainda dividia espaço com o DOS, que continuava atuando nos bastidores), os comandos de prompt foram se tornando cada vez menos necessários, chegando mesmo a “desaparecer” a partir do Windows XP, embora o Prompt de Comando continue presente até hoje ― e ainda seja usado, geralmente por usuários avançados, na manutenção do sistema e em outras tarefas específicas.

A partir do aziago Windows 8, a Microsoft substituiu o Prompt de Comando pelo Windows PowerShell. Então, se você usa o Windows 10, não se surpreenda se der um clique direito sobre o botão Iniciar e encontrar o Windows PowerShell no lugar do Prompt tradicional (note que basta você digitar cmd.exe na caixa de diálogo do menu Executar para que a telinha do velho Prompt seja exibida).

Falando no menu Executar, desde o lançamento do Windows 7 que a dona Microsoft fez o “favor” de suprimir essa entrada do menu Iniciar, talvez porque o atalho de teclado Win+R faz o mesmo efeito. Mas é fácil ressuscitá-lo, ainda que na forma de um live tile (bloco dinâmico configurável). 

Para tanto, basta digitar executar na caixa de pesquisas da barra de tarefas (ou na caixa de diálogo do Cortana, conforme a configuração), dar um clique direito sobre a opção Executar – Aplicativo da área de trabalho e, no menu suspenso, selecionar a opção Fixar na Tela Inicial.

Na próxima postagem a gente conversa sobre as principais diferenças entre o Prompt de Comando e o Windows PowerShell. Até lá.

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