A IGNORÂNCIA É A MÃE DE TODAS AS TRADIÇÕES.
Eu não poderia encerrar a sequência sobre correção de falhas que
impedem o Windows de carregar ou provocam
instabilidades, mensagens de erro, reinicializações aleatórias e outras
anormalidades sem dedicar algumas linhas ao Verificador de Arquivos do sistema (SFC) e ao Gerenciamento e Manutenção de Imagens de
Implantação (DISM). Ambos são ferramentas nativas do Windows, mas não figuram na lista de apps do menu Iniciar nem no Painel de Controle. Para usá-los, é preciso recorrer ao velho Prompt de Comando.
Observação: No site da TechNet, a Microsoft disponibiliza
um script (“roteiro” que o sistema interpreta e transforma em ações,
automatizando a execução de tarefas que de outra forma o usuário teria de
realizar individualmente) que visa à correção de erros de integridade do Windows utilizando o SFC e alguns parâmetros do DISM. Para saber mais e baixar o
arquivo, clique aqui,
mas note que eu não testei essa
ferramenta, e que pode ser necessário converter o arquivo do formato .TXT para .BAT e executá-lo com privilégios de administrador.
Antes de discorrer sobre o SFC e o DISM, acho
oportuno relembrar que, até o lançamento do Win95, o MS-DOS era o
sistema operacional e o Windows, uma
simples interface gráfica que o usuário convocava digitando win na linha de comando e pressionando
a tecla Enter. O DOS foi o primeiro sistema amplamente
adotado em microcomputadores, embora fosse pobre em recursos e bem pouco
intuitivo. Para operá-lo com desenvoltura, era preciso memorizar centenas de
comandos intrincados, compostos de letras, números e outros sinais gráficos, e digitá-los sem qualquer erro, pois um
espaço ou caractere faltando, sobrando ou fora de lugar resultava numa mensagem
de erro (para mais detalhes, acesse esta
postagem).
Mesmo depois que o Windows
foi promovido a sistema autônomo, o Prompt
de Comando foi mantido e continua sendo útil na realização de procedimentos
de manutenção (como é o caso das ferramentas que eu mencionei no primeiro parágrafo
desta matéria). Todavia, a partir do aziago Windows 8 a Microsoft substituiu
o velho prompt pelo Windows PowerShell na lista de
comandos do sistema, mas basta digitar cmd.exe
na caixa de diálogo do menu Executar
para a telinha do prompt ser exibida.
Observação: Falando no menu Executar, desde o lançamento do Windows 7 que a dona Microsoft
deixou de incluir essa entrada da lista de comandos do menu Iniciar, talvez porque o atalho de teclado Win+R faça o mesmo efeito. Mas é fácil
ressuscitá-lo, ainda que na forma de um live
tile (bloco dinâmico configurável): basta digitar executar na caixa de pesquisas da barra de tarefas (ou na caixa de
diálogo do Cortana, conforme a
configuração), dar um clique direito sobre a opção Executar – Aplicativo da área de trabalho e, no menu suspenso,
selecionar a opção Fixar na Tela Inicial.
Veremos na próxima postagem as principais diferenças entre o
Prompt de Comando e o Windows PowerShell. Até lá.