Para concluir esta trilogia, passemos agora aos programas “não-Microsoft”, que também requerem atualizações regulares, mas não são contemplados pelas ferramentas nativas do Windows mencionadas nos posts anteriores, para os quais o procedimento a ser adotado pode variar caso a caso.
Ferramentas antivírus e suítes de segurança, que requerem atualizações constantes, costumam oferecer updates automáticos (permitindo configurar o horário e a freqüência desejada) ou incluir links ou botões em suas interfaces (procure algo como “atualizar” ou “check for update”). Outros programas trazem comandos na barra de menus – para atualizar o Adobe Reader, por exemplo, clique em Ajuda > Verificar atualizações; no Skype, clique em Ferramentas > Opções > Avançado > Configurações Avançadas; o Firefox e o Chrome baixam automaticamente os updates de segurança e aplicam as atualizações da próxima vez que são reiniciados (mas você pode fazê-lo manualmente clicando em Ajuda > Verificar atualizações, no primeiro, e no botão Ferramentas e em “Sobre o Google Chrome”, no segundo.
Observação: A próxima versão do Firefox para Windows vai incorporar as atualizações silenciosas (já utilizadas no Chrome, que baixa e instala correções sem pedir permissão ou confirmação). No entanto, ao contrário do Google, a Mozilla oferecerá aos usuários a opção de reverter o recurso ao formato tradicional, interativo.
Alguns desenvolvedores de software ainda forçam o usuário a visitar seus websites para pesquisar possíveis correções ou versões atualizadas dos produtos. Felizmente, o Secunia OSI dá uma mãozinha (leia mais sobre esse serviço em nossa postagem de 30/09/09).
Convém relembrar que da mesma forma como os patches do Windows podem causar problemas (mesmo que eventualmente), atualizar aplicativos para suas versões mais recentes também pode ser um “tiro no pé”. Há casos em que o usuário não se dá bem com a nova interface, ou faz o upgrade de um freeware e descobre, por exemplo, que terá de pagar para continuar a utilizá-lo após o período de avaliação.
Do ponto de vista dos desenvolvedores, novas versões de programas não só corrigem erros e brechas de segurança, mas também implementam funções mais abrangentes e outros aprimoramentos. Na prática, todavia, alguns aplicativos se transformam em vorazes devoradoras de recursos ou em monstruosidades difíceis de utilizar, enquanto outros perdem suas características mais atraentes, visando forçar os usuários a migrar para suas versões pagas. Bons exemplos disso são o MSN (hoje Windows Live Messenger), o Windows Media Player (que já foi bem mais simples, prático e fácil de usar), o Winamp (que cresceu através dos anos, e não necessariamente para melhor), o ACDSee (cuja versão atual é grande, lenta, e difícil de usar) e o Adobe Reader (que começou pequenino e agora já passa dos 200 MB).
A despeito de possíveis “acidentes de percurso”, atualizar programas e migrar para suas versões mais recentes continua sendo a regra, e como nem sempre é fácil fazer o downgrade – a maioria das empresas costuma manter em seus servidores apenas as últimas versões dos software – , o OldVersion e o OldApps, que disponibilizam versões antigas de um vasto leque de aplicativos, podem ser a tábua de salvação.
Bom dia a todos e até mais ler.
EM TEMPO: Se você utiliza o ADOBE READER, assegure-se de que sua versão seja a 9.4.0 – abra o programa, clique no menu Ajuda e pressione a tecla “A”. Em sendo o caso, proceda à devida atualização, já que as versões anteriores são consideradas potencialmente inseguras.