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segunda-feira, 24 de abril de 2017

SOBRE O DESLIGAMENTO DO COMPUTADOR (FINAL)

O VOTO DEVE SER RIGOROSAMENTE SECRETO. SÓ ASSIM, AFINAL, O ELEITOR NÃO TERÁ VERGONHA DE VOTAR NO SEU CANDIDATO.

Para encerrar esta novela, falta detalhar melhor as alternativas ao desligamento do computador ― suspender e hibernar ― que o Windows exibe quando a gente clica na opção Ligar/Desligar do menu Iniciar, sobre as quais eu falei rapidamente na segunda postagem desta sequência.

Quando selecionamos a opção suspender, o processador é paralisado e o monitor, o HDD e a maioria dos circuitos do PC são desligados, o que resulta em economia de energia (ou de bateria, no caso dos portáteis). Como a memória permanece energizada, basta mover o mouse ou pressionar qualquer tecla para o sistema retornar instantaneamente, com os documentos e programas abertos exatamente como estavam no momento as atividades foram suspensas. Essa opção é ideal para ausências de curta duração (durante o almoço, por exemplo), mas é bom ter em mente que a máquina continua sujeita a perda de dados ― ou outros problemas que a gente discutiu nos posts anteriores ― no caso de uma eventual interrupção no fornecimento de energia da rede elétrica.

A função Hibernar, por sua vez, transfere para o HD um “instantâneo” do conteúdo da RAM e do estado do processador, e, em seguida, desliga totalmente o computador (você pode até mesmo desconectá-lo da tomada). Desenvolvida originalmente para laptops ― mas suportada pela maioria dos desktops atuais ― essa opção é indicada para períodos mais longos de inatividade (durante a noite, por exemplo). No caso dos portáteis, além de poupar energia da bateria, ela minimiza o risco de danos aos arquivos ― e ao próprio disco rígido ― quando transportamos o aparelho de um lado para outro, além de “despertar” o sistema (um pouco) mais rapidamente do que no boot convencional. 

Observação: Também neste caso, os aplicativos que estavam sendo executados e os arquivos que se encontravam abertos no instante em que colocamos o PC para hibernar ressurgem do mesmo jeito, ou seja, tudo volta a ser como antes no Quartel de Abrantes.

Antes de concluir, vale dedicar algumas linhas à suspensão híbrida (reiniciar, trocar usuário e outras opções que costumam ser exibidas na listinha do menu Iniciar, conforme as configurações do sistema, não só são intuitivas como fogem ao escopo desta matéria). Como o nome sugere, trata-se de uma combinação de suspensão hibernação, que não só preserva o conteúdo da RAM, mas, adicionalmente, replica-o no HDD, prevenindo a perda de dados resultante de uma eventual falta de energia ou outra intercorrência que desligue inesperadamente o computador. Embora esta opção tenha sido desenvolvida com vistas aos desktops, que não dispõem de alimentação alternativa por bateria (a menos que você disponha de um no-break), não há problema em habilitá-la também nos portáteis. 

Tanto nos PCs de mesa como nos portáteis, o caminho é o mesmo, pois a configuração é feita através da janela das opções de energia do Windows. Ressalvo apenas o hardware de máquinas antigas pode não oferecer suporte à hibernação (e em alguns casos o suporte existe, mas está desabilitado no Setup do BIOS). Enfim, via de regra, basta fazer o seguinte:
          
― Pressione Windows+R para convocar o menu Executar e, na respectiva caixa de diálogo, digite powercfg.cpl e tecle Enter.

― Na tela das Opções de Energia, clique no link Alterar configurações do plano correspondente ao esquema de energia que você utiliza.

― Clique me Alterar configurações de energia avançadas e no sinal de adição (+) à esquerda da opção Suspender.

― Expanda a opção Permitir modo de suspensão híbrido e ative o recurso em questão (talvez seja necessário reiniciar o computador para efetivar a modificação).
A partir daí a Suspensão Híbrida irá prevalecer sobre a convencional, e a opção Hibernar deixará de ser exibida no menu de desligamento, embora você possa convocá-la alterando a função do botão Power ou configurando-a como ação padrão a ser adotada quando a tampa do note for baixada, por exemplo. Basta voltar à tela das Opções de Energia, clicar no link Escolher as funções dos botões de energia (à esquerda da janela) e fazer os ajustes desejados.

Era isso, pessoal. Espero que tenham gostado.

BRASIL: AME-O OU DEIXE-O! (O ÚLTIMO QUE APAGUE A LUZ DO AEROPORTO)

No tempo da ditadura militar, um nativismo que beirava o chauvinismo nos era enfiado goela abaixo desde as carteiras escolares. A palavra de ordem era estimular o “amor à mãe pátria”, para garantir que a população deglutisse, calada, os sapos de todos as formas, tamanhos e cores que lhe eram servidos por um regime de governo autoritário, mas que posava de democrata. Como os brasileiros sempre primaram pela capacidade de fazer piada com a própria desgraça, o chavão “Brasil: ame-o ou deixe-o” se fazia acompanhar de gracejos como “o último feche a porta”, ou “O último que apague a luz do aeroporto”, já que o texto de Mario Sabino que eu reproduzo a seguir é intitulado: SE LULA FOR CANDIDATO EM 2018, A ÚNICA SAÍDA SERÁ O AEROPORTO.

Quando petistas disseram que, sem Lula na disputa, a eleição presidencial de 2018 será “ilegítima”, ficou claro para mim que eles projetam três lances à frente no jogo político-policial. O primeiro lance está desenhado: o comandante máximo será condenado na primeira instância, por Sérgio Moro, até o final deste semestre, no processo do triplex do Guarujá. Léo Pinheiro, da OAS, contribuirá para tanto. O segundo lance será, naturalmente, recorrer ao tribunal revisor das decisões de Curitiba, o TRF4, em Porto Alegre. Como é altamente improvável que Lula seja absolvido nessa segunda instância, dada a abundância de provas contra ele e o rigor exemplar dos seus desembargadores, a confirmação da condenação ocorrerá até dezembro ou, no máximo, o início do ano que vem. Restará o terceiro lance no STF.

Quando falam em ilegitimidade de uma eleição presidencial sem Lula, os petistas já apelam ao Supremo, um tribunal que costuma ser, digamos, sensível a argumentos aparentemente políticos. Mas a verdade é que ficou difícil para os ministros do STF aceitarem essa falácia petista, mesmo que desse para desprezar tudo de concreto que atesta a culpa do comandante máximo. Até o momento, se não perdi a conta, Lula é réu em outros quatro processos — e pode ser condenado em primeira instância num deles mais cedo do que se imagina. Além disso, com as delações da Odebrecht, ele passará a ser investigado diretamente em mais seis inquéritos, para não falar dos demais nos quais o seu nome surge com força. É impossível Lula não virar réu em pelo menos um dos processos a serem abertos.

Há uma decisão recente do Supremo que torna absurdo colocar Lula na disputa pelo Planalto. Em dezembro último, o tribunal manteve Renan Calheiros na presidência do Senado, mas, por ser réu, o tirou da linha sucessória da Presidência da República. Ou seja, ainda que adie para depois da eleição presidencial o julgamento de recurso em ação penal que tenha condenado Lula, seria no mínimo ilógico permitir que um réu entrasse na corrida eleitoral para a mesma função.

Os mais céticos dirão que nada do que escrevi acima importa. O STF vai ignorar sua jurisprudência e também absolver rapidamente Lula em todos os processos que porventura chegarem ao tribunal, a fim de que ele possa concorrer ao Planalto ― e, se for vitorioso, ganhar foro privilegiado e suspender o jogo. Bem, diante dessa esculhambação, com o perdão do clichê, só restaria a saída do aeroporto aos cidadãos que ainda puderem pagar uma passagem para o exterior.

Por resumir magistralmente a situação, o texto de Sabino dispensa outras considerações. Todavia, não posso me furtar a salientar que essa é exatamente a posição que eu venho defendendo desde sempre ― ou desde que Lula se tornou réu da primeira vez, para ser mais exato.

Se esta pobre e pútrida Banânia se espelhasse em democracias de verdade ― ao invés de defecar jabuticabas legais a torto e a direito ―, o “simples” fato de alguém ser réu em ação penal seria o bastante para inabilitá-lo ao exercício de cargos públicos ― sobretudo da Presidência da República. Considerando que, diante da caudalosa torrente de indícios (para não dizer provas cabais) que levam inexoravelmente à conclusão de que Lula é, sim, culpado pelos “atos pouco republicanos” que lhe são atribuídos, a primeira condenação não deve passar do mês que vem, e as chances de a sentença ser reformada em segunda instância são remotas. Não vou entrar no mérito do que pode ocorre se ― ou quando, melhor dizendo ― a coisa chegar ao STF, pois, como diz um velho ditado, não é prudente confiar em cabaça de juiz e intestino de criança.

Como dizia o saudoso Vinicius de Moraes, se for pra desfazer, por que é que fez? Ou seja: se não poderá assumir na (cada vez mais improvável hipótese de ganhar), para que, diabos, Lula insiste em se dizer candidato?

Pela letra fria da Lei, um réu condenado em primeira instância tem direito a recorrer em liberdade, ou por outra, só passará a cumprir a pena que lhe foi imposta depois que a decisão de primeiro grau for confirmada pela instância ad quem. Assim, aproveitando-se maliciosamente do princípio da presunção de inocência, a patuleia considera legitima ― e estimula ― a aleivosa e tresloucada pretensão do molusco eneadáctilo. Trata-se, naturalmente, de uma pirotecnia com vistas a constranger o judiciário e dar cores de perseguição política à sentença condenatória que está por vir, como deixa patente a intenção ― de Rui Falcatrua e seus asseclas ― de reunir o maior número possível de “militantes” no entorno da 13ª Vara Federal de Curitiba durante o depoimento de Lula ao juiz Moro, no próximo dia 3.

Particularmente, acho essa “pré-candidatura” de Lula um escárnio, uma afronta à população de bem de um país que o sacripanta, sua imprestável sucessora e seu partido de “goela aberta” vilipendiaram durante funestos 13 anos, 4 meses e 12 dias. Na esteira desse raciocínio, guardadas as devidas proporções, acho também que Michel Temer deveria ter afastado todos os ministros de Estado citados na Lista de Fachin a partir do momento em que a abertura de inquérito foi autorizada pelo STF. Se, ao cabo das investigações, a denúncia formal contra algum deles não se justificasse (possibilidade que parece mais remota a cada dia que passa e a cada novo trecho do depoimento dos delatores que a mídia veicula com um barulho ensurdecedor), o inquérito seria arquivado e o investigado, livre de qualquer suspeita, seria reconduzido ao cargo. Afinal, como disse alguém mais sábio, à mulher de Cesar não basta ser honesta, tem de parecer honesta.

Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

WINDOWS 10 - COMO HABILITAR A HIBERNAÇÃO E A SUSPENSÃO HÍBRIDA

A MELHOR MANEIRA DE PREVER O FUTURO É INVENTÁ-LO.
 
Quem acompanha minhas postagens sabe que a Hibernação é um recurso valioso: enquanto a opção Suspender desliga a maioria dos circuitos do PC, mas mantém a memória RAM energizada, permitindo que o sistema seja recarregado e volte a exibir os documentos e programas abertos em questão de segundos ―, essa opção transfere o conteúdo da RAM e o estado do processador para um espaço específico criado no HD (hiberfil.sys) e desliga totalmente o computador, permitindo que você desconecte o computador de qualquer fonte externa de energia. Nesse caso, o retorno do sistema não é tão rápido quanto no anterior, mas é mais ágil do que no boot convencional e também traz de volta os aplicativos e arquivos do mesmo jeito em que eles se encontravam no instante em que o sistema adormeceu.

Via de regra, usa-se o modo Suspender em ausências de curta duração (durante o intervalo de almoço, por exemplo), e Hibernar no final dia, ou, no caso de portáteis,sempre que for preciso transportar a máquina de um lado para outro. Vale salientar, por oportuno, que a Microsoft incluiu no Windows 7 (e manteve nas edições subsequentes do sistema) a opção Suspensão híbrida, que não só preserva o conteúdo da RAM, mas também o copia para o HD, prevenindo uma eventual perda de dados no caso de ocorrer um apagão inesperado na rede elétrica, por exemplo, ou outra ação que corte o fornecimento de energia ― se a faxineira desligar a máquina da tomada para plugar o aspirador de pó, também por exemplo.

Enquanto a hibernação foi desenvolvida com vistas aos notebooks, a suspensão híbrida foca precipuamente os desktops, que não dispõem de bateria para fazer o papel de no-break. Para quem não sabe, o no-break é uma espécie de estabilizador de tensão que conta com baterias capazes de manter funcionando os aparelhos a ele conectados em caso de falta de energia na rede elétrica. A autonomia varia conforme o modelo, mas mesmo os mais simples permitem salvar os trabalhos, fechar os aplicativos e desligar adequadamente o computador.

Observação: Note que tanto é possível usar a hibernação em desktops quanto a suspensão híbrida em notebooks.

Para colocar o computador em estado de hibernação, basta abrir o menu Iniciar, clicar em Desligar selecionar a opção correspondente na lista que é exibida em seguida. Caso ela não esteja visível, você terá de habilitá-la a partir da tela das Opções de Energia. Para tanto, ou você tecla Windows+R, digita powercfg.cpl na caixa de diálogo do menu Executar e pressiona a tecla Enter, ou abre o menu Iniciar, seleciona Configurações, clica em Sistema > Energia e Suspensão > Configurações de energia adicionais. Na porção esquerda da janela, clique em Escolher as funções dos botões de energia, na parte inferior da tela, marque a caixa de verificação ao lado da opção Hibernar. Se essa opção estiver acinzentada (não configurável), localize o link Alterar configurações não disponíveis no momento (na parte superior da janela), clique nele, habilite a caixa, marque-a e clique em Salvar alterações.

Para habilitar a suspensão híbrida, repita os passos sugeridos para abrir a tela das Opções de Energia e, em Planos preferenciais, clique no link Alterar configurações do plano correspondente ao esquema de energia selecionado. Na tela seguinte, clique em Alterar configurações de energia avançadas e, na janelinha que será aberta em seguida, clique no sinal de adição (+) ao lado da opção Suspender, faça o mesmo em Permitir suspensão híbrida, ajuste o status para Ativado e clique no botão OK.

Abraços a todos e até a próxima.

Em tempo: E como estamos em semana de eleições, não custa dar uma espiada neste vídeo:



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sexta-feira, 23 de setembro de 2016

COMO ATIVAR A HIBERNAÇÃO NO WINDOWS 10

TRIUNFAM AQUELES QUE SABEM QUANDO LUTAR E QUANDO ESPERAR.

Quem acompanha minhas postagens sabe que a Hibernação é um recurso valioso: enquanto a opção Suspender desliga a maioria dos circuitos do PC, mas mantém a memória RAM energizada, permitindo que o sistema seja recarregado e volte a exibir os documentos e programas abertos em questão de segundos ―, essa opção transfere o conteúdo da RAM e o estado do processador para um espaço específico criado no HD (hiberfil.sys) e desliga totalmente o computador, permitindo que você desconecte o computador de qualquer fonte externa de energia. Nesse caso, o retorno do sistema não é tão rápido quanto no anterior, mas é mais ágil do que no boot convencional e também traz de volta os aplicativos e arquivos do mesmo jeito em que eles se encontravam no instante em que o sistema adormeceu.

Como regra geral, usa-se o modo Suspender em ausências de curta duração (durante o intervalo de almoço, por exemplo), e Hibernar no final dia, ou, no caso de portáteis, sempre que for preciso transportar a máquina de um lado para outro. Vale salientar, por oportuno, que a Microsoft incluiu no Windows 7 (e manteve nas edições subsequentes do sistema) a opção Suspensão híbrida, que não só preserva o conteúdo da RAM, mas também o copia para o HD, prevenindo uma eventual perda de dados no caso de ocorrer um apagão inesperado na rede elétrica, por exemplo, ou outra ação que corte o fornecimento de energia ― se a faxineira desligar a máquina da tomada para plugar o aspirador de pó, também por exemplo.

Enquanto a hibernação foi desenvolvida com vistas aos notebooks, a suspensão híbrida foca precipuamente os desktops, que não dispõem de bateria para fazer o papel de no-break. Para quem não sabe, o no-break é uma espécie de estabilizador de tensão que conta com baterias capazes de manter funcionando os aparelhos a ele conectados em caso de falta de energia na rede elétrica. A autonomia varia conforme o modelo, mas mesmo os mais simples permitem salvar os trabalhos, fechar os aplicativos e desligar adequadamente o computador.
Observação: Note que tanto é possível usar a hibernação em desktops quanto a suspensão híbrida em notebooks.

Para colocar o computador em estado de hibernação, basta abrir o menu Iniciar, clicar em Desligar selecionar a opção correspondente na lista que é exibida em seguida. Caso ela não esteja visível, você terá de habilitá-la a partir da tela das Opções de Energia. Para tanto, ou você tecla Windows+R, digita powercfg.cpl na caixa de diálogo do menu Executar e pressiona a tecla Enter, ou abre o menu Iniciar, seleciona Configurações, clica em Sistema > Energia e Suspensão > Configurações de energia adicionais. Na porção esquerda da janela, clique em Escolher as funções dos botões de energia, na parte inferior da tela, marque a caixa de verificação ao lado da opção Hibernar. Se essa opção estiver acinzentada (não configurável), localize o link Alterar configurações não disponíveis no momento (na parte superior da janela), clique nele, habilite a caixa, marque-a e clique em Salvar alterações.

Para habilitar a suspensão híbrida, repita os passos sugeridos para abrir a tela das Opções de Energia e, em Planos preferenciais, clique no link Alterar configurações do plano correspondente ao esquema de energia selecionado. Na tela seguinte, clique em Alterar configurações de energia avançadas, e na janelinha que será aberta em seguida, clique no sinal de adição (+) ao lado da opção Suspender, faça o mesmo em Permitir suspensão híbrida, ajuste a configuração para Ativado e clique no botão OK.  

E como hoje é sexta-feira, segue um vídeo que mostra um exercício simples, feito com a ponta dos dedos, que ajuda muito a evitar o stress e a depressão.


 Bom final de semana a todos. 

terça-feira, 14 de maio de 2013

WINDOWS 7 - DE VOLTA AO MENU DE DESLIGAMENTO



NÃO LEVE A VIDA MUITO A SÉRIO. AFINAL, VOCÊ NÃO VAI SAIR VIVO DELA...

Ainda sobre as opções de desligamento do Windows – para saber mais, consulte as postagens da semana passada –, cumpre mencionar que tanto Reiniciar quanto Desligar fecha ordenadamente os aplicativos, processos e serviços, encerra o sistema e desliga o computador, mas Reiniciar convoca um novo boot quase que instantaneamente, o que nem sempre permite a completa desenergização dos capacitores da placa-mãe e, consequentemente, o “esvaziamento” adequado das memórias voláteis.
Então, vamos combinar: Para concluir a instalação de aplicativos ou validar atualizações do Windows – que modificam o Registro ou exigem a interrupção de processos e serviços que rodam em segundo plano e, às vezes, não podem ser bloqueados –, usamos Reiniciar, e para solucionar instabilidades/travamentos, clicamos em Desligar e aguardamos alguns minutos para religar o computador (se o mouse estiver inoperante, basta manter o botão Power do gabinete pressionado por cerca de 5 segundos para suspender o fornecimento de energia e desligar o computador “na marra”).

Observação: Se seu celular se tornar instável, perder configurações ou deixar de tocar ao receber chamadas, por exemplo, experimente desligá-lo e tornar a ligá-lo depois de alguns minutos (em situações extremas, pode ser preciso também remover bateria).

Trocar usuário é uma opção útil quando duas ou mais pessoas compartilham o computador com suas próprias contas e senhas de acesso (para mais detalhes, pesquise o Blog ou clique aqui). Nesse caso, a troca rápida (que não está disponível no Seven SE, diga-se) permite passar o comando do sistema para outro usuário sem encerrar a sessão em curso – mas não o faça antes de salvar seu trabalho, pois, se o computador for desligado, qualquer alteração que não tenha sido salva durante a sua sessão será perdida. Já o Logoff encerra a sessão em curso, fecha os aplicativos, processos e serviços, mas, em vez de desligar o computador, exibe a tela de boas-vindas, permitindo que outro usuário assuma o comando do sistema mais rapidamente do que no boot tradicional.

Um ótimo dia a todos e até mais ler.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

WINDOWS SEVEN – SUSPENSÃO HÍBRIDA


O AMOR É CEGO, MAS O MATRIMÔNIO DEVOLVE A VISÃO.

As versões mais recentes do Windows trazem uma inovação conhecida como Suspensão Híbrida – uma mescla de suspensão e hibernação que não só preserva o conteúdo da RAM, mas, adicionalmente, replica-o no HD para prevenir a perda de dados decorrente de uma eventual falta de energia ou outra intercorrência que desligue inesperadamente o computador.
Embora tenha sido desenvolvida com vistas aos desktops, que não dispõem de alimentação alternativa por bateria (a menos que o usuário disponha de um no-break), essa função  pode ser habilitada em laptops. Para tanto:

1.     Clique em Iniciar > Executar, digite powercfg.cpl, dê OK e, na tela das Opções de Energia, clique no link Alterar configurações do plano correspondente ao esquema de energia que você utiliza.
2.     Clique me Alterar configurações de energia avançadas e no sinal de adição (+) à esquerda da opção Suspender.
3.     Expanda a opção Permitir modo de suspensão híbrido e ative o recurso em questão (talvez seja necessário reiniciar o computador para efetivar a modificação).

Observação: A partir daí, a Suspensão Híbrida irá prevalecer sobre a convencional, e a entrada Hibernar deixará de ser exibida no menu de desligamento, embora você possa convocá-la alterando a função do botão Power ou configurando-a como ação padrão no fechamento da tampa do note, por exemplo. Basta voltar à tela das Opções de Energia, clicar no link Escolher as funções dos botões de energia (à esquerda da janela) e fazer os ajustes desejados.

Para evitar que abelhudos acessem seu PC enquanto você vai ao banheiro ou toma um cafezinho, por exemplo, use a opção Bloquear do menu de desligamento ou ajuste a Proteção de Tela (Painel de Controle > Vídeo > Alterar Proteção de Tela) para entrar em ação após um período curto de inatividade e marque a caixa Ao reiniciar, exibir tela de logon.
Para ausências mais longas (durante a noite, também por exemplo), use a função Suspender, que “desperta” o sistema em segundos. E se for transportar o note de casa para o trabalho e vice-versa, use a Hibernação – que, a despeito do “despertar” mais demorado, não só poupa a bateria como também evita danos no HD (em ambos os casos você pode proteger o acesso ao sistema mediante a tela de logon).

Observação: Eu uso o note como substituto do desktop (em um ano e meio, ele jamais deixou minha mesa de trabalho), mas mantenho a bateria instalada, não só para mantê-la permanentemente carregada, mas também para que ela funcione como no-break no caso de faltar energia. Coloco o sistema em suspensão ao encerrar os trabalhos e desligo o estabilizador de tensão. Embora o “overnight” consuma somente 15%, em média, da capacidade da bateria, mantenho a função Hibernar ativada e configurada para entrar em ação automaticamente se a carga chegar ao nível crítico (5%). Para fazer esses ajustes você também:

  1. Volte à tela das Opções de Energia, clique no link Alterar configurações do plano correspondente ao esquema ativo e em Alterar configurações de energia avançadas;
  2. Clique no sinal de adição (+) ao lado do item BATERIA e faça os ajustes desejados;
  3. Não deixe de definir Hibernar como Ação de bateria crítica.

Por último, mas não menos importante, não deixe de desligar o computador da maneira convencional a cada três ou quatro dias, para que a memória RAM seja completamente esvaziada.

Era isso, pessoal. Comentários serão bem vindos.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

WINDOWS XP e SEVEN – DESLIGAR / SUSPENDER / HIBERNAR (continuação)


O CASAMENTO É UM ATO RELIGIOSO MEDIANTE O QUAL SE CRIA MAIS UM CRISTO E MENOS UMA VIRGEM.

Para colocar o XP manualmente em espera ou em hibernação, clique em Iniciar > Desligar e escolha a opção desejada. Para automatizar o processo, dê um clique direito num ponto vazio da Área de Trabalho, selecione Propriedades > Proteção de tela > Energia > Esquemas de energia e faça os ajustes desejados. Em qualquer caso, você pode trazer o sistema de volta do estado de espera movendo o mouse ou pressionando qualquer tecla e, para despertá-lo da hibernação, acionando o botão Power.
Nas edições Vista e Seven do Windows, o modo de espera se chama “suspender”. Para acessá-lo (como também a hibernação e as demais “opções de desligamento”), abra o menu Iniciar, clique na pequena seta ao lado do botão Desligar e selecione a opção desejada. Caso queira automatizar esse processo, digite energia no campo de pesquisa do menu Iniciar, clique em Opções de Energia, selecione (ou edite) seu plano de energia – existem diversas combinações possíveis – e explore as várias opções disponíveis em Alterar configurações de energia avançadas.

Observação: Houve tempo em que a gente desativava a hibernação para “ganhar” o espaço alocado pelo arquivo HIBERFIL.SYS (que, via de regra, corresponde ao “tamanho” da memória RAM). Atualmente, no entanto, qualquer PC de entrada de linha conta com 500 ou mais gigabytes de espaço em disco, de modo que convém manter o recurso ativo e operante.

Para habilitar a hibernação no XP, clique na aba Hibernar da tela Propriedades das Opções de energia, marque a opção Ativar hibernação, confirme e reinicie o computador. Se a aba em questão não estiver visível, experimente atualizar os drivers de chipset e/ou da placa gráfica.
No Seven, digite cmd na caixa de pesquisas do menu Iniciar, dê um clique direito em cmd.exe e selecione a opção Executar como administrador. Na tela do Prompt, adicione à linha c:\Windows\system32> o comando powercfg /hibernate seguido de on (para ativar) ou de off (para desativar). Ao final, tecle Enter, digite exit, torne a teclar Enter e, se necessário, reinicie o computador.

Amanhã a gente conclui; abraços e até lá.

terça-feira, 7 de maio de 2013

WINDOWS XP e SEVEN – DESLIGAR / SUSPENDER / HIBERNAR

NUNCA SE CASE POR DINHEIRO; SEMPRE É POSSÍVEL CONSEGUIR UM FINANCIAMENTO A JUROS MAIS BAIXOS!

Costuma-se dizer que reinicializar frequentemente o PC reduz a vida útil do disco rígido, que é quem mais sofre nesse processo. Isso até faz sentido, mas é preciso ter em mente que esse componente é dimensionado para suportar cerca de 40 mil ciclos liga/desliga – em tese, seria possível submetê-lo a (improváveis) 20 reinicializações diárias e, ainda assim, usá-lo por mais de 6 anos. Seja como for, em vez de desligar o PC sempre que você for se ausentar por alguns minutos (ou horas, ou dias), por que não colocá-lo em stand-by ou em hibernação? Assim, além de economizar energia, o sistema estará pronto para uso bem mais rapidamente do que no boot convencional.

Observação: Uma das principais insatisfações dos usuários de PCs tem a ver com a demora na inicialização, mas até que os drives SSD substituam os eletromecânicos e a Unified Extensible Firmware Interface – que promete reduzir sensivelmente o tempo de boot – aposente o BIOS, não há muito a fazer senão seguir as dicas e sugestões publicadas aqui no Blog para ganhar uns poucos (mas preciosos) segundos.

No Modo de Espera (ou Suspender), o processador é paralisado e o monitor, o HD e a maioria dos circuitos do PC são desligados, reduzindo sensivelmente o consumo de energia. Como a memória permanece energizada, basta mover o mouse ou pressionar qualquer tecla para o sistema retornar instantaneamente, com os documentos e programas abertos exatamente como se encontravam no momento em que o trabalho foi interrompido.

Observação: Essa opção é ideal para ausências de curta duração (durante o almoço, por exemplo) ou para quando não dispomos de tempo para esperar a conclusão de eventuais downloads/instalações de atualizações ou tarefas de manutenção, como desfragmentação do HD, varredura antivírus, etc.

A função Hibernar, por sua vez, transfere para o HD um “instantâneo” do conteúdo da RAM e do estado do processador, após o que desliga totalmente o computador (você pode até mesmo desconectá-lo da tomada). Desenvolvida originalmente para laptops – mas suportada pela maioria dos desktops atuais – essa opção é indicada para períodos mais longos de inatividade, ou para quando você precisa levar seu note de um lado para outro (além de não consumir energia, ela permite retomar o trabalho mais rapidamente do que no boot convencional).

Amanhã a gente continua; abraços e até lá.