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sexta-feira, 3 de maio de 2019

E MAIS DICAS PARA RESOLVER PROBLEMAS ELEMENTARES DE COMPUTAÇÃO - COMO ECONOMIZAR BATERIA


UMA OPOSIÇÃO FRÁGIL FRAGILIZA UM GOVERNO; UM CONCORRENTE BURRO EMBURRECE E UM ADVERSÁRIO FRACO ENFRAQUECE.
Já vimos como repor o ícone da bateria na área de notificação do Windows em notebooks (detalhes no post anterior), de onde o dito-cujo costuma desaparecer misteriosamente e não reaparecer quando o reconvocamos da maneira convencional. Agora veremos como economizar energia da bateria, cuja autonomia há tempos deixou de ser suficiente para suprir as exigências dos sistemas e da miríade de aplicativos que rodamos no dia a dia, lembrando que o mesmo acontece nos smartphones e tablets, mas as dicas a seguir focam no Windows 10. Acompanhe.
Quando a economia de bateria está ativada, o Windows identifica e inibe as tarefas não prioritárias que estão consumindo muita energia (como a sincronização automática de email e do calendário, atualizações de blocos dinâmicos, aplicativos etc.). Para ativar o recurso, pressione Win+i, clique em Sistema  e em seguida em Bateria . Se quiser ativar a economia de bateria sempre que a carga ficar abaixo de um determinado nível, escolha Ativar a economia de bateria automaticamente se minha bateria estiver abaixo de: e arraste a barra deslizante até chegar ao percentual desejado. Para habilitar o recurso e deixá-lo ativo até a próxima vez que você conectar o computador à tomada, mova para a posição Ativado o botão Status da economia de bateria até a próxima carga. Aproveite o embalo para marcar a caixa de verificação ao lado de Reduzir o brilho da tela no modo economia de bateria.
Observação: É possível definir uma duração menor para uma tela ativa seguindo os passos anteriores e clicando em Energia e suspensão em vez de em Bateria. Na janela que se abre em seguida, examine as possibilidades de ajuste disponíveis e proceda às devidas configurações.
Torne a pressionar Win+i para acessar a janela das Configurações, selecione Personalização > Tela de fundo e selecione uma imagem ou uma cor sólida escura. Vale também selecionar a opção Temas e definir um tema escuro.
Ainda na janela das Configurações, selecione Sistema > Energia e suspensão; no campo Com energia da bateria, o computador será suspenso após, defina um intervalo de tempo menor. Feito isso, clique no link Configurações de energia adicionais > Escolher a função do fechamento da tampa, clique na setinha para baixo e escolha a opção mais adequada (a maioria dos computadores permite configurar o botão Power para desligar a tela, desligar o computador, suspender ou hibernar; para escolher a opção mais adequada, clique em Escolher a função dos botões de energia e faça o ajuste desejado).

Continua na próxima postagem.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

GOOGLE CHROME – CONSUMO DE ENERGIA EM NOTEBOOKS

VIVA O BRASIL, ONDE O ANO INTEIRO É PRIMEIRO DE ABRIL.

Para quem acompanhou a trajetória do MS Internet Explorer desde a primeira guerra dos browsers, custa acreditar que sua popularidade atual mal chega a 15% – diferença de quase 50 pontos percentuais em relação ao Google Chrome, que mantém 67% de participação nesse segmento de mercado (números de julho/14, levando em conta apenas o Brasil como base de usuários).
Conforme dito em outras oportunidades, a escolha de um navegador de Internet tem mais a ver com as preferências do usuário do que com as vantagens/desvantagens proporcionadas pelos browsers concorrentes – que, atualmente, oferecem recursos bastante parecidos. No entanto, uma matéria publicada na Forbes pelo colunista Ian Morris dá conta de que o uso do “queridinho” dos internautas aumenta drasticamente o consumo de energia quando executado sob o Windows, o que demanda preocupação por dos usuários de notebooks. Vejamos isso melhor.
Na multitarefa preemptiva, a rapidez com que o Windows se reveza entre trechos dos aplicativos dá a impressão de que eles são executados ao mesmo tempo, quando na verdade cada qual recebe a atenção do processador durante fatias de tempo (time-slices) mantidas pelo relógio do sistema na frequência de 64 pulsos por segundo. Alguns programas, todavia, são capazes de alterar essa frequência – como é o caso do aplicativo do YouTube, que a eleva a 1.000 pulsos por segundo – aumentando o consumo de energia em até 25% e reduzindo sobremaneira a autonomia das baterias dos PCs portáteis, notadamente quando os usuários cultivam o hábito de manter o navegador sempre carregado.
Vale salientar que todos os navegadores funcionam melhor ao reproduzir conteúdo dinâmico diminuindo o intervalo entre os pulsos do relógio. Tanto o IE quanto o Firefox fazem isso, mas ambos reduzem a frequência quando o conteúdo exibido deixa de exigir o aumento, enquanto que o Chrome aumenta o intervalo entre os pulsos do relógio interno para 1 ms quando é carregado, independentemente do conteúdo a ser exibido, e somente restabelece o valor padrão quando é desligado.
Segundo Morris, o Google tem conhecimento do problema (catalogado no Chromium Bug Tracker como a issue 153139) há cerca de quatro anos, e até agora nada fez para resolvê-lo.
Enquanto aguardamos o andar da carruagem, seria de bom alvitre que os usuários de PCs portáteis se habituassem a encerrar o Chrome sempre que ele estiver ocioso, ou então andar com uma bateria sobressalente ou levar o carregador de um lado para outro.

Tenham todos um ótimo dia.