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segunda-feira, 13 de novembro de 2017

HDD/SSD ― A MEMÓRIA DE MASSA DO PC ― Parte 8

O BRASIL ESTÁ DOMINADO POR FACÇÕES CRIMINOSAS. DOS PRESÍDIOS AOS PALÁCIOS.

Qualquer suíte de manutenção que se preza oferece módulos destinados tanto à correção de erros no HDD quanto à desfragmentação dos arquivos. Esses programinhas tendem a ser mais rápidos e até mais eficientes que as ferramentas nativas do Windows, mas, na opinião de alguns analistas, o Defrag já é tão bom quanto ― ou até melhor que ― seus equivalentes de varejo.

Eu uso e recomendo o Smart Defrag, que é rápido, tem interface amigável e oferece uma vasta gama de recursos adicionais, como a desfragmentação off-line (feita durante a inicialização, de maneira a agir sobre arquivos que ficam inacessíveis quando o sistema operacional está carregado), a otimização (que regrava os arquivos do sistema no início do disco para acelerar o desempenho), a consolidação do espaço livre, e por aí vai. Para conhecer outras opções, digite “desfragmentação” no campo de pesquisas do Blog e pressione a tecla Enter.

Mesmo que as encarnações recentes do Windows ― se instaladas em partições formatadas com o sistema de arquivos NTFS ― sejam menos sujeitas à fragmentação do que suas predecessoras ― que usavam por padrão a FAT 32 ―, convém rodar mensalmente o Defrag ou outro desfragmentador de sua preferência, pois desfragmentações muito espaçadas tendem demorar muito para ser concluídas.

Tenha em mente que, embora seja necessária, a desfragmentação sempre envolve o risco de algum arquivo ser remanejado para setores defeituosos do disco (os famosos bad blocks) e apresentar problemas de leitura ou ficar inacessível. Por isso, antes de rodar o Defrag (ou outra ferramenta análoga), convém checar a “saúde” do drive com Chkdsk ou outra ferramenta similar (também disponibilizadas pelas melhores suítes de manutenção).

Via de regra, os discos rígidos dispõem de um estoque de setores “de reserva”, dos quais o Chkdsk e seus equivalentes se valem para substituir os badblocks. Mas esse estoque é limitado, a substituição nem sempre funciona a contento e, para piorar, setores defeituosos têm o mau hábito de se reproduzir feito coelhos. Então, ao primeiro sinal de problemas, você deve fazer um backup de seus arquivos importantes e programar a substituição do HDD com a possível urgência.

Observação: Badblocks podem ser produzidos por desligamentos inadequados (como os que acontecem quando o fornecimento de energia é interrompido inesperadamente), mas também decorrem do mau funcionamento do drive ou de algum de seus componentes, de trepidações e impactos, enfim... Se você tem um notebook e costuma levá-lo de um lado para outro, habitue-se a desligar o aparelho quando for transportá-lo ― ou, no mínimo, coloque o sistema para Hibernar ― evite o modo Suspender, pois aí o desligamento é parcial e o HDD continua sujeito aos efeitos danosos de sacolejos e impactos.

Enfim, para convocar o Chkdsk no Windows 10, abra a pasta Computador, dê um clique direito sobre o ícone que representa o drive desejado (caso haja mais de um), clique em Propriedades > Ferramentas > Correção de erros > Verificar agora... e siga as instruções na tela. Se houver erros a corrigir e/ou setores defeituosos a reparar, será preciso reiniciar o computador, já que a ferramenta precisa ter acesso exclusivo à unidade de sistema e isso só é possível antes de o Windows ser carregado.

Você pode executar o Chkdsk via prompt de comando (veja mais detalhes sobre o prompt de comando no Windows 10 nesta postagem). Para isso, acesse o prompt com prerrogativas de administrador, digite o comando CHKDSK X: /F (substitua o “X” pela letra correspondente à unidade desejada), pressione a tecla Enter e aguarde a realização da checagem. Note que é preciso incluir o parâmetro /F, ou o chkdsk será executado no modo de leitura e se limitará a identificar eventuais problemas ― ou seja, não procederá às devidas correções. Note também que boas ferramentas de manutenção ― como o Advanced System Care, da IOBit ― integram módulos que realizam essa tarefa de maneira mais simples e rápida.

No próximo capítulo a gente conversa sobre a desfragmentação de unidades SSD e encerra esta sequência. Até lá.

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segunda-feira, 22 de maio de 2017

DE OLHO NO DESEMPENHO DO COMPUTADOR (PARTE V)

QUANDO TRÊS OU MAIS FONTES NEGAM A MESMA COISA USANDO AS MESMAS PALAVRAS, É PORQUE ESTÃO TODAS ENCOBRINDO A MESMA MENTIRA.

Retomando do ponto em que paramos no capítulo anterior, desde a versão 95 que o Windows integra um desfragmentador nativo, mas, até o lançamento do saudoso XP, usar esse recurso exigia uma paciência de Jó. Além do tempo que o processo levava, ou a gente recorria ao modo de segurança, ou encerrava todos os aplicativos, fechava todos os processos listados no Gerenciador de Tarefas (com exceção do EXPLORER e do SYSTRAY) e deixava o barco correr sem nem mesmo mover o mouse, sob pena de a ferramenta voltar ao início do disco, conferir tudo que já havia feito e só então retomar a desfragmentação do ponto em que havia parado. Em resumo, um saco.

Mas o Defrag melhorou bastante ao longo das novas versões do Windows, e há tempos que permite agendar a execução automática em segundo plano ― embora seja recomendável definir um horário em que o computador esteja ocioso; caso você comande o processo manualmente, procure fezê-lo no final do dia ou num domingo ― ou seja, quando você não precisar usar o computador, não só porque qualquer modificação no conteúdo do disco retarda o processo, mas também porque o sistema costuma ficar irritantemente lento durante a desfragmentação.

Note que a maioria das suítes de manutenção oferece desfragmentadores próprios, mais rápidos e até mais eficientes que o do Windows. Dentre outras programinhas já comentados no Blog (digite “desfragmentação” no campo de pesquisas para obter mais sugestões), você certamente vai gostar do Smart Defrag, que, além de rápido, oferece recursos adicionais, como desfragmentação off-line (feita durante a inicialização, de maneira a atuar sobre arquivos que ficam inacessíveis depois que o Windows está carregado), otimização (regravação dos arquivos do sistema no início do disco para acelerar o desempenho), consolidação do espaço livre, e por aí vai.

O Windows, em suas encarnações mais recentes, procura evitar que a fragmentação ocorra. Isso levou a Microsoft a automatizar o Defrag e suprimir o comando que permitia executá-lo no famigerado Windows Vista, mas a mudança não foi bem aceita e a empresa voltou a disponibilizá-lo no Seven. No Windows 10, você pode acessar o Defrag abrindo o menu Iniciar e expandindo as opções sob Ferramentas Administrativas, ou então abrir a pasta Computador, dar um clique direito no ícone do seu HD, clicar em Propriedades e, sob a aba Ferramentas, pressionar o botão Otimizar.

Muitos analistas defendem o uso do desfragmentador nativo do Windows. Segundo eles, a partir do Seven, a ferramenta ficou tão boa quanto as soluções de terceiros. Sem embargo desse detalhe, o importante é você desfragmentar seu disco a cada quinze dias (ou, se usa pouco o computador, uma vez por mês), não só reduzir a degradação do desempenho, mas também para evitar que processo demore muito para ser concluído.

É importante salientar que drives de estado sólido não devem ser desfragmentados. Isso porque, em vez utilizarem pequenas estruturas magnéticas para informar o valor de cada informação (tecnologia utilizada nos discos rígidos tradicionais), esses drives o fazem de maneira eletrônica. E ainda que suas células de memória flash suportem um número de leituras ilimitado, o mesmo não acontece com as operações de escrita. Assim, além de não trazer benefícios sensíveis, a desfragmentação dos SSDs tende a reduzir sua vida útil.

Por hoje é só. Até a próxima.

ADVOGADO DE TEMER QUER AFASTAMENTO DE MORO

Deu n’O Antagonista:

No jantar organizado pelo advogado de Aécio Neves para homenagear o advogado de Lula, os ataques mais violentos foram feitos pelo advogado de Michel Temer.

De acordo com a Folha, Antonio Cláudio Mariz de Oliveira disse que o juiz Sergio Moro tem de ser afastado da Lava-Jato: “Questiono suas condições para o nobre mister de julgar. Porque falta-lhe algo que não é condição intelectual, mas imparcialidade. Estou com muito medo do avanço do autoritarismo do judiciário”. Em seguida, atacou o ministro Fachin: “O açodamento do relator para apurar acusações baseadas em gravação por hora contestada e com prova capenga é inexplicável. Não se teve nenhum cuidado nem atenção com estabilidade do país, que está se recuperando na área econômica e social”.

Como eu costumo dizer, SE SONHOS FOSSEM CAVALOS, MENDIGOS CAVALGARIAM.

Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

DESFRAGMENTAÇÃO DO HD COM A FERRAMENTA NATIVA DO WINDOWS 7

NE SUTOR SUPRA CREPIDAM (*)

O Defrag foi criado pela Microsoft em parceria com a Norton (hoje Symantec) e faz parte do Windows desde suas primeiras edições. De início, ele foi solenemente esnobado, pois sua execução era vista como pura perda de tempo, mas mais adiante se viu que a coisa não era bem assim.
Ao longo das últimas quatro décadas, diversos desenvolvedores criaram seus próprios desfragmentadores – como o Auslogic Disc Defrag, o Smart Defrag, o Puran Defrag, o Defraggler e os módulos que integram suítes de manutenção como o AVG TUNEUP PC, o System Mechanic, o IObit Advanced System Care, e por ai vai – e seu uso foi amplamente defendido por analistas e difundido entre usuários avançados, não só por eles serem mais rápidos, mas também por oferecerem uma gama de recursos mais ampla do que a opção nativa. No entanto, esta última vem sendo aprimorada a cada nova versão e, devido a uma série de fatores cujo detalhamento foge aos propósitos desta matéria, assegura melhores resultados do que os desfragmentadores da concorrência quando aplicada nas edições mais recentes do Windows – que, por sinal, tendem a apresentar um índice de fragmentação bem menos significativos do que suas predecessoras.
Ao desenvolver o Vista, a Microsoft configurou o Defrag para ser executado automaticamente e suprimiu o comando que o convocava por demanda, mas muitos usuários reclamaram e a alteração foi revertida no Seven, onde a ferramenta pode ser acessada por pelo menos três caminhos: O primeiro consiste em clicar em Iniciar > Computador, dar um clique direito sobre a unidade desejada, selecionar Propriedades > Ferramentas e pressionar o botão Desfragmentar agora; o segundo, em digitar desfragmentador na caixa de pesquisas do menu Iniciar e pressionar Enter; o terceiro, em abrir o menu Iniciar, clicar em Todos os Programas > Acessórios > Ferramentas do Sistema, Desfragmentador de disco.
Independentemente da opção escolhida, a tela exibida em seguida (Desfragmentador de disco) será a mesma – desde que não exista outro desfragmentador instalado e configurado como padrão. Não sendo o caso, pressione o botão Analisar disco. Segundo a Microsoft, nenhuma providência é necessária se o índice de fragmentação estiver abaixo de 10%, mas, no Seven, 3% já justificam a execução do Defrag.
Para tanto, clique em Desfragmentar disco e aguarde a conclusão do processo – que, de acordo com o tamanho do drive e o grau de fragmentação, pode levar de muitos minutos a algumas horas. E note que, embora tecnicamente possível, o uso concomitante do PC para outras tarefas não é recomendável, pois o sistema fica lento e chega mesmo a travar em determinados momentos.
Você pode ainda agendar a desfragmentação para data e horário futuros, bastando para tanto pressionar o botão Configurar agendamento e fazer os respectivos ajustes. Se quiser manter a configuração padrão (quarta-feira, à 1h00min), lembre-se de deixar o PC ligado na noite da terça-feira anterior.
Resumo da ópera: Como ensina Mestre Piropo – um dos maiores colunistas de informática do Brasil – o Defrag do Seven não exibe barras coloridas ou firulas que tais, mas apenas uma barra de progressão que vai sendo atualizada ao longo do tempo. No entanto, a despeito de sua interface espartana, ele é mais eficiente que qualquer outro, pois foi desenvolvido levando em conta as peculiaridades internas do sistema, o que o tornou capaz de fazer coisas que seus concorrentes não fazem, tais como desfragmentar diversos discos simultaneamente, mover com segurança certos arquivos que os demais programas consideram inamovíveis (como os arquivos de “metadados” do sistema de arquivos NTFS, e por aí vai.

Observação: O simples fato de poder mover mais arquivos permite liberar um número significativamente maior de clusters contíguos, o que facilita a gravação de novos arquivos em trechos contínuos das trilhas, além de disponibilizar espaço no final do disco, o que é útil quando se pretende criar uma nova partição.

Abraços e até mais ler.

(*) A frase que abre esta postagem significa “NÃO VÁ O SAPATEIRO ALÉM DAS CHINELAS” e é atribuída ao pintor grego APELES (sec. V a.C). Consta que ele havia deixado um quadro na porta de sua vivenda para que secasse ao sol, quando um sapateiro que por lá passava observou um defeito qualquer na sandália calçada pela figura. Apeles agradeceu e fez a correção sugerida, o que estimulou o atrevido a propor novos reparos. A frase se popularizou em latim por ter sido registrada pelo escritor romano Valério Máximo (sec. I a.C) num dos volumes de FATOS E DITOS MEMORÁVEIS.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

AINDA A FRAGMENTAÇÃO DOS DADOS

QUANDO UM NÃO QUER, O OUTRO INSISTE.

Vimos no post anterior o que é e como ocorre a fragmentação dos arquivos – fenômeno que também afeta outros tipos de memória além do disco rígido, mas isso é uma história que fica para outra vez.
O fato é que, quanto mais “pulverizados” estiverem os dados, mais trabalho terão as cabeças de gravação do HD para remontar os arquivos e carregá-los na RAM, e pior será o desempenho do computador, principalmente quando o sistema faz uso da memória virtual.
O PC utiliza memórias de diversas tecnologias (ROM, CACHE, RAM, HD, SWAP FILE, etc.). O HD (ou o SSD, que de uns tempos a esta parte vêm equipando modelos de topo de linha) é a memória de massa, que armazena de forma persistente o sistema, os aplicativos e os demais arquivos, e a partir do qual eles são transferidos para a RAM (memória física). Claro que eles não são carregados inteiros – ou não haveria espaço que chegasse, mas divididos em páginas (pedaços do mesmo tamanho) ou segmentos (pedaços de tamanhos diferentes), conforme suas características.

Observação: A RAM é uma memória randômica, ou seja, que permite acessar aleatoriamente qualquer um dos seus endereços, o que a torna extremamente veloz se comparada com o disco rígido. No entanto, como seu conteúdo se perde quando os chips deixam de ser alimentados eletricamente, se não dispuséssemos de um dispositivo de memória de massa  no caso, o HD teríamos de de carregar o software do computador manualmente a cada inicialização. O melhor dos dois mundos é a memória flash, que permite acesso aleatório e é capaz de reter as informações mesmo à ausência de energia, mas isso também é outra história.

Já a memória virtual (ou swap file) é um paliativo desenvolvido pela Intel na época em que a RAM custava uma fábula e os fabricantes de PCs a instalavam em “doses homeopáticas”. Em linhas gerais, trata-se de um “arquivo de troca” criado no HD para onde são remetidos os dados carregados na RAM que não são essenciais em determinados momentos – e a partir de onde eles são trazidos de volta quando isso se fizer necessário (para saber mais, clique aqui). Como o disco rígido é milhares e milhares de vezes mais lento que a RAM, esse expediente impacta sobremaneira o desempenho do
computador, razão pela qual é recomendável dispor de fartura de memória física (3 GB se o sistema for de 32-bits e entre 6 GB e 8 GB se ele for de 64-bits).
Amanhã a gente conclui. Abraços e até lá.

E.T. ANTES DE ENCERRAR, ASSISTA AO CLIPE ABAIXO:





terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

FRAGMENTAÇÃO DOS DADOS - O QUE É E POR QUE ACONTECE

ÀQUELE QUE QUER TUDO NÃO SE PODE DAR NADA.

Embora tenham recebido diversos aprimoramentos desde sua criação, em meados do século passado, e continuem sendo usados como memória persistente na maioria dos PCs, os HDs são dispositivos eletromecânicos anacrônicos e devem ser aposentados assim que os SSD de grandes capacidades chegarem ao consumidor final a preços palatáveis (conforme vimos na postagem da última quinta-feira, mesmo os modelos mais modernos são cerca de 4.000 vezes mais lentos do que a memória RAM).
Como ensina Meste Morimoto, na RAM os dados são escritos e lidos eletronicamente de forma aleatória – ou seja, em qualquer dos seus endereços –, o que torna o processo praticamente instantâneo. No HD, todavia, a escrita é feita mediante a inversão da polaridade das cabeças magnéticas que atuam sobre as moléculas da camada de óxido de ferro dos discos (quando a polaridade da cabeça é positiva, ela atrai o polo negativo das moléculas, e vice-versa, resultando nos bits 0 e 1). Na leitura, as cabeças simplesmente "leem" o campo magnético gerado pelas moléculas e criam uma corrente elétrica correspondente, cuja variação é analisada pela controladora do drive para determinar os bits. Vejamos isso melhor:
Os HDs atuais integram de 1 a quatro discos que um motor elétrico faz girar de 5.400 a 10.000 vezes por minuto, enquanto as cabeças de leitura e gravação, posicionadas na extremidade de um braço movido por um atuador, varrem constantemente a área de armazenamento (que corresponde a ambas as faces de cada disco).
A formatação física a que os discos são submetidos pelos fabricantes dividem sua superfície em milhares de trilhas concêntricas, que são subdividas em milhares de setores – um setor é a menor divisão física do disco, e tem capacidade para apenas 512 bytes.

Observação: Com base nesses parâmetros, podemos determinar a capacidade de um HD multiplicando o número de cilindros pelo número de cabeças; o resultado, pelo número de setores, e o total, por 512. As trilhas externas possuem diâmetro superior ao das internas, e oferecem não só maior capacidade de armazenamento, mas também mais rapidez no acesso aos dados, razão pela qual é recomendável instalar o sistema operacional na partição do início do disco.

As trilhas são numeradas de acordo com sua localização – a mais próxima da borda é a 0 e as seguintes, 1, 2, 3, etc. Já os cilindros correspondem aos conjuntos de trilhas de mesmo número nos vários discos – por exemplo, o cilindro 1 é formado pela trilha 1 de cada face de disco, o cilindro 2 é formado pela trilha 2 de cada face, e assim por diante. O cluster, por seu turno, é um grupo de setores com endereço único que o Windows “enxerga” como sendo uma única unidade lógica, e representa a menor parcela do HD que pode ser acessada pelo sistema. Note que um arquivo grande pode ser dividido e distribuído por vários clusters, mas um cluster não pode conter mais de um arquivo.

Observação: O setor grava a informação fisicamente, como "positiva" ou negativa", "magnetizada" ou "desmagnetizada", "zero" ou "um", etc., ao passo que no cluster a informação gravada é lógica, ou seja, na forma de dados passíveis de interpretação pelo SO.

O tamanho do cluster varia de acordo com o sistema de alocação arquivos escolhido na formatação lógica do HD. No NTFS, cada cluster possui entre 512 bytes e 4 KB, dependendo do tamanho da partição. Quanto menores forem os clusters, menor será o desperdício de espaço, sobretudo na gravação de arquivos pequenos, pois mesmo que tenha um único byte de tamanho, o arquivo ocupará um cluster inteiro.
Num disco virgem, os dados são escritos em clusters contíguos, o que facilita o trabalho das cabeças de leitura. Mas as constantes edições, apagamentos e regravações a que procedemos quando operamos o computador criam lacunas que o sistema se apressa em preencher, mesmo que elas estejam no meio de uma extensa área ocupada e que haja espaço livre sobrando mais adiante. Caso elas não bastem para conter o arquivo a ser gravado, ele será fracionado e distribuído pelos clusters vagos ao longo das trilhas, tantos quantos forem necessários para acomodá-lo integralmente. E a isso se dá o nome de fragmentação.


Amanhã a gente continua; abraços e até lá.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

REVISITANDO A DESFRAGMENTAÇÃO DO SEVEN

UMA DESCULPA É UMA MENTIRA DISFARÇADA.

O Windows e seu sistema de alocação de arquivos gravam dados no HD preenchendo os clusters disponíveis em ordem crescente, começando pelo mais próximo da borda e seguindo pelos subsequentes, ainda que eles estejam no meio de uma extensa área ocupada e haja espaço sobrando logo adiante. O cluster é a menor "porção" de espaço que o sistema consegue acessar, e seu tamanho (número de setores) varia de 1 a 64, dependendo de uma série de fatores que, agora, não vêm ao caso. Um arquivo bem pequeno pode caber integralmente num único cluster, mas os maiores são divididos e distribuídos pelos clusters livres subsequentes.

Observação: Um cluster não pode conter mais do que um arquivo, mas um arquivo pode ser distribuído por vários clusters, tantos quantos forem necessários para abrigá-lo integralmente.

Essa maneira peculiar de gerenciar o espaço faz com que as constantes gravações, edições, apagamentos e regravações resultem na pulverização dos dados por toda a superfície dos pratos magnéticos. Como a cabeça de leitura precisa remontar os arquivos antes de carregá-los na memória RAM, é fácil concluir que, quanto maior o índice de fragmentação, mais lento ficará o sistema. Então, se você usa seu PC diariamente, habitue-se a desfragmentar o HD ao menos uma vez por mês (desde que seu drive seja eletromecânico, já com modelos SSD a história é outra).
Até o Win ME, o Defrag (desfragmentador nativo do Windows) só proporcionava bons resultados quando executado no modo de segurança. (opção que inicia o computador em um estado limitado, carregando somente arquivos e drivers essenciais). O XP trouxe a possibilidade rodar a ferramenta e executar outras tarefas ao mesmo tempo, mas como a máquina fica lenta e pode parar de responder, de modo que o melhor a fazer é desconectar a Internet, encerrar todos os programas – inclusive o antivírus – e ir tirar um cochilo, lavar o carro, namorar ou cuidar de outros assuntos.
Nas versões mais recentes do Windows, a fragmentação é menos significativa, até porque o próprio sistema previne sua ocorrência. Por isso, a Microsoft automatizou o Defrag e até suprimiu o comando respectivo no Windows Vista, mas acabou voltando atrás no Seven.

Observação: Muitos analistas asseguram que a ferramenta nativa do Windows foi aprimorada e ficou
até melhor do que os utilitários renomados, como o Puran Defrag e o Smart Defrag 2 (os meus favoritos na categoria dos freewares, pois incluem desfragmentação off-line – feita durante a inicialização, de maneira a atuar sobre arquivos que ficam inacessíveis depois que o Windows é carregado –, a otimização – regravação dos arquivos do sistema no início do disco para acelerar o desempenho –, a consolidação do espaço livre, e por aí vai).

No entanto, como o Defrag vem programado para rodar todas as quartas-feiras à 1h da madrugada – e só o fará se a máquina estiver ligada –, clique no botão Configurar agendamento e ajuste esses parâmetros, ou rode-a manualmente clicando em Iniciar > Todos os programas > Acessórios > Ferramentas do Sistema > Desfragmentador de disco. Concluída a análise, se o grau de fragmentação justificar, clique em Desfragmentar agora e aguarde a conclusão do processo (que pode demorar um bocado, conforme o tamanho do disco, o espaço ocupado e o grau de fragmentação). Caso opte por utilizar uma ferramenta de terceiros, selecione Configurar agendamento, desmarque a caixa Executar seguindo um agendamento e confirme.



Um ótimo dia a todos.

segunda-feira, 19 de março de 2012

De volta ao DEFRAG (conclusão)


Prosseguindo com o que dizíamos na última quinta-feira, o melhor momento para desfragmentar o HD é quando o PC está ocioso, e para não ter de ficar “de plantão” durante horas, você pode configurar o SMART DEFRAG 2 para desligar o computador (ou colocá-lo em stand-by ou em hibernação, a seu critério) tão logo a desfragmentação seja concluída (na tela principal do programa, clique em “Desligar após a desfragmentação” e escolha a opção desejada).
Outra funcionalidade interessante dessa ferramenta é sua capacidade de ser executada durante o boot, e assim desfragmentar arquivos como o pagefile, hibernation file, MFT e outros que ficam inacessíveis quando o Windows está carregado. As opções são apenas no próximo boot; todos os dias, no primeiro boot; sempre que o sistema for inicializado; ou estipular uma freqüência entre 2 e 30 dias. Também é possível executar a desfragmentação em segundo plano (clique em “SIMem Desfragmentação Automática e faça os ajustes desejados em Configurações), embora eu recomende desabilitar essa função, pois o processo pode ter início num momento inoportuno e retardar sobremaneira o encerramento do sistema e o desligamento do computador.
Note que:

1- Um programinha similar, igualmente gratuito e bem bacana é o Puran Defrag (mais informações e download no website do fabricante http://www.puransoftware.com/).

2- Se você instalar um desfragmentador de terceiros, não deixe de desabilitar a ferramenta nativa do Windows, já que ela pode ficar rodando desnecessariamente em segundo plano, desperdiçando recursos do sistema. Para tanto, clique em Iniciar > Todos os programas > Acessórios > Ferramentas do sistema > Desfragmentador de disco e, no campo Agendamento, desmarque a caixa Executar seguindo um agendamento.

Abraços e até mais ler.

quinta-feira, 15 de março de 2012

De volta ao DEFRAG


A fragmentação dos dados é uma característica do Windows – ou, mais exatamente, da maneira como ele organiza os arquivos no HD –, mas nem por isso deixa de merecer nossa atenção, pois, quando excessiva, degrada o desempenho do computador (para saber mais, clique aqui).
Para arrumar sua própria bagunça, o Windows disponibiliza o Desfragmentador de disco (disponível em ACESSÓRIOS/FERRAMENTAS DO SISTEMA), mas é possível obter melhores resultados com programinhas de terceiros (saiba mais clicando aqui).

Observação: Desfragmentar o HD pode levar de muitos minutos a várias horas (ou dias, em situações críticas), dependendo do tamanho do drive, da quantidade de arquivos e do grau de fragmentação dos dados. Nas versões 9x/ME do Windows, era preciso encerrar todos os programas, inclusive os que rodavam “nos bastidores”, já que qualquer atividade no HD implicava no reinício do processo e retardava sensivelmente sua conclusão.

Dentre diversas opções disponíveis no mercado, o freeware  SMART DEFRAG 2 se sobressai devido à sua versatilidade. Além de analisar e desfragmentar os dados, ele se propõe a otimizá-los de maneira rápida ou completa e pode ser executado durante o boot ou rodar em segundo plano, como veremos na postagem de amanhã.
Abraços e até lá.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Desfragmentação do Registro e outros que tais

Conforme já vimos, o “Registro” é um importante repositório de informações e configurações que o Windows consulta a cada inicialização. Ele armazena dados essenciais sobre o SO, hardware, programas instalados e perfis dos usuários que o sistema utiliza e salva (com as eventuais alterações) ao final de cada sessão.
No XP, esse “banco de dados” é composto por cinco chaves principais (nas versões 98/ME, elas eram seis), com subchaves, seções e entradas de valores – que crescem conforme fazemos reconfigurações e instalamos novos programas, por exemplo, bem como pelo acúmulo de DLLs duplicadas e dos resíduos oriundos de desinstalações mal feitas ou incompletas.
Manter o Registro em ordem é essencial para o bom desempenho do sistema, mas a Microsoft, por qualquer razão incerta e não sabida, não oferece uma ferramenta nativa para esse fim. E como fazer o serviço manualmente através do Editor do Registro é impensável, já que seria preciso esquadrinhar e manipular milhares e milhares de entradas, resta recorrer a programas de terceiros – já analisamos e sugerimos uma porção deles, como você pode conferir através do campo Pesquisar do Blog ou via  Google, inserindo termos chave como “Registro” ou “Registro do Windows” mais a expressão “site:http://fernandomelis.blogspot.com/” (sem aspas).
Vale lembrar que, além de programas para a “limpeza” do Registro, nossos posts incluem diversas opções de softwares que ajudam a editá-lo de maneira mais segura (permitindo acessar uma vasta gama de ajustes e configurações que não são disponibilizados através de menus ou via Painel de Controle).
Demais disso, como o registro é dinâmico, as constantes modificações requerem desfragmentações periódicas do arquivo onde seus dados são gravados, coisa que foge, por padrão, às possibilidades do desfragmentador nativo do Windows (já que o arquivo em questão permanece bloqueado quando o sistema está carregado). Assim, também nesse caso é preciso recorrer a ferramentas de terceiros, como as que nosso parceiro Kevin sugeriu em http://updatefreud.blogspot.com/2011/01/desfragmentador-registro-windows.html. Vale conferir.
Abraços a todos e até a próxima.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Desfragmentação de disco e humor de sexta-feira

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Criar, editar e excluir arquivos e instalar e remover aplicativos são tarefas que realizamos freqüentemente, e devido à maneira como o Windows organiza as informações no HD – reutilizando cada cluster vazio, mesmo que ele esteja no meio de uma grande área ocupada e que haja muito espaço disponível mais adiante – o resultado é a fragmentação dos dados. E quanto mais os arquivos forem divididos e espalhados ao longo das trilhas, maior será o tempo necessário para as cabeças de leitura remontá-los na memória – o que, em última análise, significa uma sensível queda no desempenho do sistema. É certo que o Windows dispõe do DEFRAG para recompor os arquivos e regravá-los em clusters adjacentes – conquanto ele não tenha acesso a determinados arquivos do sistema (que ficam bloqueados quando o Windows está carregado) e nem atue sobre o Registro. Para utilizá-lo, basta abrir a pasta Meu Computador, dar um clique direito sobre a unidade desejada, clicar em Propriedades > Ferramentas e no botão Desfragmentar agora...

Observação: O Defrag proporciona melhores resultados se executado no modo de segurança (modalidade de inicialização que torna o boot mais “limpo” e facilita a reorganização dos dados) ou via prompt de comando (clique em Iniciar > Todos os Programas > Acessórios > Prompt de comando, digite “defrag -f” (sem as aspas) e tecle Enter). Demais disso, é possível ainda configurar o sistema para desfragmentar automaticamente os arquivos de boot clicando em Iniciar > Executar, digitando “regedit” (sem as aspas), teclaando Enter, localizaando e abrindo a pasta HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\MICROSOFT\Dfrg\BootOptmizeFunction e, no painel à direita, dando um clique direito em “Enable”, escolhendo “Modificar”, mudando o valor de “X” (desabilitar) para “Y” (habilitar) e reiniciando o computador.

Existem diversos softwares comerciais mais rápidos e eficientes do que o DEFRAG. Eu gosto muito do desfragmentador incluído na suíte System Mechanic ( http://www.iolo.com/SYSTEM-MECHANIC/standard/) e do Perfect Disk (http://www.raxco.com/), que podem ser experimentados gratuitamente (Trial) por 30 dias. Entre os freewares, o Auslogic Disk Defrag e o Defraggler são boas opções (download em www.auslogics.com/en/software/disk-defrag/download e em www.defraggler.com/, respectivamente). O MyDefrag também é gratuito e aparenta ser competente, mas sua utilização é um pouco mais complicada. A quem interessar possa, o Baixaki oferece um tutorial detalhado sobre a instalação, configuração e utilização desse programa (http://www.baixaki.com.br/download/mydefrag.htm). Já para desfragmentar o Registro e os arquivos de paginação (memória virtual), de hibernação (para onde é copiado o conteúdo da RAM quando o computador é posto para "dormir") e de log de eventos, eu sugiro o PageDefrag (disponível em http://technet.microsoft.com/pt-br/sysinternals/bb897426(en-us).aspx).
Há quem afirme que os discos rígidos atuais não sejam susceptíveis à fragmentação, já que dispõem de centenas de gigabytes de espaço e podem abrigar arquivos volumosos inteiros numa seqüência de clusters (pena que não contaram isso para o Windows). Há quem diga também que a queda de preço da RAM permite abastecer o computador com memória suficiente para evitar que a fragmentação cause grande impacto na performance do sistema. Mesmo assim, eu continuo achando que vale a pena desfragmentar o HD pelo menos uma vez por mês. Mas não espere milagres: todo dispositivo tem suas limitações; para obter resultados mais expressivos nesse contexto, só instalando um drive maior e mais rápido (em espaço, rotação e taxas de transferência).

Passemos agora ao nosso tradicional humor de final de semana:

Todos sabem que hoje em dia o seguro de um automóvel é indispensável.

Não podemos deixar nem Uno de nossos Benz a Mercedes desses ladrões que fazem a Fiesta, nessa Honda de assaltos! A Marea está Brava!
Quem não segura o seu automóvel pode se Ferrari e depois só GM pelos cantos ou fica a Ranger os dentes e a Courier de um lado para outro, vigiando a Strada e perguntando: Kadett meu carro?.
Faz a maior Siena e fica Palio de nervoso! Aí, vai rezar um terço para Santana ajudar, mas isso não Elba stante para ter seu carro de volta!
Seguro é o Tipo de negocio difícil, Mazda para resolver sem ficar com cara de Besta no final!
O seguro é um Premio para quem o faz! Tempra todo veículo. Tem Parati também. E, na hora de fazer o seguro do seu carro, pense nas Variant es... Afinal Quantum mais opções, melhor!
Você vai ver que o nosso seguro é legal as Pampa...
Por isso, ele o Fusca os demais, e vai marcar um Gol na hora do Accord!
Não deixe o prazo Passat!... Monza obra!
Venha Logus! Estamos Kombi nados? Espero seu contato....
Visite nossa agência e se Accent na frente do Galant, que é o nosso gerente! Não se esqueça de levar o Stratus de seu banco e colocar um Blazer bem bonito, parecendo um Diplomata de Classe A. Mas não deixe de olhar todos os Topic do contrato...
Somos bem melhores Kia concorrência e se você perder esta Xantia, vai se Corsa todo de raiva, o KA?
Com nosso seguro, você pode passar um Weekend tranqüilo pela praia de Ipanema que, se roubarem seu carro, mesmo que seja em dia de Eclipse, você não terá problema... Temos nossa Suprema garantia de pagamento em prazo recorde! Não precisa D20 dias como outros que tem por aí... Hoje mesmo estamos pagando um seguro de um roubo que ocorreu A10 dias, S10 se, nós pagaríamos até antes!
Você pode estar em qualquer lugar, de um Polo ao outro, que nós damos a assistência que precisar! E só Scania os documentos e mandar por e-mail mesmo!
Faça seguro! É Clarus que é bom! Boa Voyage e Pointer final.
OBS: Se você achou este texto interessante, Cherokee e Mondeo para seus amigos!
Um bom final de semana a todos e até mais ler.