Mostrando postagens com marcador desfragmentação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador desfragmentação. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

SEU PC NOVO DE NOVO — OU QUASE


DETESTO POLÍTICA. ODEIO POLÍTICOS.

Por uma série de razões (que eu já detalhei em diversas oportunidades), o passar do tempo e o uso normal do computador impactam negativamente o desempenho do Windows, até que um belo dia o usuário se vê obrigado a reinstalar o sistema do zero.

Desligar e religar a máquina de tempos em tempos limpa a memória RAM, e rodar regularmente softwares de manutenção (como o CCleaner ou o IObit Advanced System Care) posterga a inevitável reinstalação, mas as dicas que veremos a seguir também podem ajudar.

EXTENSÕES DO NAVEGADOR

Quando navegamos na Web, somos frequentemente concitados a adicionar toda sorte de extensões que ampliam os recursos do browser, mas muitos desses plugins não são indispensáveis ou, pior, mascarar programinhas maliciosos (geralmente spyware). A despeito de os apps antimalware não garantirem 100% de proteção contra essas pestes, ninguém ainda inventou uma opção melhor, de modo que não deixe instalar um arsenal de segurança responsável e mantê-lo atualizado. Se você suspeita que a lentidão do navegador (ou do sistema como um todo) tem a ver com extensões problemáticas, acesse as configurações do browser, desative todos os plugins e reinicie o aplicativo. Se o sistema voltar ao normal, torne a habilitá-las, uma de cada vez, e veja como o computador se comporta. Quando o problema voltar a se manifestar, você terá encontrado o responsável e poderá se livrar dele de vez removendo o plugin mal comportado.

DISCO RÍGIDO

O HDD (sigla em inglês para drive de disco rígido) é a "memória de massa" do computador, onde ficam armazenados de maneira "persistente" (não confundir com "permanente") o sistema operacional, os aplicativos e os demais arquivos, e a partir de onde eles são carregados para a RAM, que é a "memória física". Claro que eles não transferidos inteiros, mas divididos em páginas ou em segmentos (pedaços do mesmo tamanho e pedaços de tamanhos diferentes, respectivamente), ou não haveria RAM que bastasse.

Drives eletromecânicos são milhares de vezes mais lentos que a já relativamente lenta memória RAM, e seu desempenho tende a piorar quando os dados estão muito fragmentados e o espaço ocupado se aproxima dos 80%. A menos que seu PC conte com um SSD (drive de memória sólida), que utiliza memória flash e não é afetado pela fragmentação dos dados, habitue-se a rodar o desfragmentador do Windows a cada 15 dias ou ao menos uma vez por mês.

No Win10, clique em Iniciar > Ferramentas Administrativas do Windows > Desfragmentar e Otimizar Unidades, selecione a unidade que abriga o sistema (geralmente C:) e realize o procedimento (que pode demorar de alguns minutos a horas e horas para ser concluído dependendo do tamanho do drive, da quantidade de arquivos gravados e do índice de fragmentação dos dados.

ObservaçãoMelhores resultados poderão ser obtidos com ferramentas de terceiros, como o Smart Defrag — que integra a suíte de manutenção IObit Advanced System Care, mas pode ser baixado e instalado isoladamente.
  
Convém ter em mente que vida útil do HDD não é infinita. Por outro lado, é provável que seu computador fique ultrapassado — e você o troque por um modelo novo — antes de do drive em questão dar defeito. Como o imprevisto pode ter voto decisivo na assembleia dos acontecimentos, ao primeiro sinal de problemas recorrentes que possam ter a ver com o disco rígido, faça um backup de todos os arquivos importantes e de difícil recuperação e salve-os em um drive externo ou na nuvem (OneDrive, Google Drive, Dropbox etc.).

Observação: Há mais de uma década que praticamente todos os HDDs contam com o S.M.A.R.T. — sistema que gera um relatório e o armazena numa área de memória não volátil do disco. Embora não tenha o condão de prever defeitos súbitos — como os causados por picos de tensão, por exemplo —, ele costuma alertar para defeitos mecânicos no drive. Note que acessar o relatório exige o uso de softwares específicos, como os gratuitos HDTune e SmartExplorer.

Amanhã eu conto o resto.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

AINDA SOBRE O DESEMPENHO DO PC


O HOMEM É ESSENCIALMENTE GANANCIOSO, TODO HOMEM INVESTIDO DE PODER É TENTADO A ABUSAR DELE.

Eu já disse, mas não custa repetir: um PC de configuração chinfrim é como um veículo popular 1.0: ambos se movem, mas nenhum deles tem um desempenho de tirar o fôlego. 

No caso do computador, minha recomendação sempre foi priorizar uma configuração equilibrada — um processador de ponta só mostra do que é capaz se contar com a contrapartida das memórias (física e de massa). Seria como numa orquestra, onde o maestro só consegue proporcionar um bom espetáculo se contar com músicos competentes, afinados e entrosados entre si. Substitua a orquestra pelo computador, o maestro pelo processador e os músicos pelos demais componentes e você terá uma boa ideia do que eu estou querendo dizer.

Observação: O computador é formado por dois segmentos distintos, mas interdependentes: o hardware e o software. O primeiro é a parte física — ou aquilo que você chuta — e o segundo, a parte “invisível” — ou aquilo que você xinga. Sistemas e programas (isto é, o software) estão cada vez mais exigentes (por recursos de hardware, como processamento, memória, etc.). Comprar um desktop de entrada de linha, daqueles que custam pouco mais de mil reais, e querer rodar programas como o Adobe Photoshop e games radicais, por exemplo, é arrependimento garantido. E ainda que seja possível fazer um upgrade posterior (de memória, HDD, e até de processador), o molho costuma sair mais caro do que o peixe. Então, ao escolher um PC, não se baseie unicamente pelo preço — nem tudo que é caro é bom, mas o que é bom geralmente custa mais caro.

Se você acha que seu PC ainda dá caldo — ou que o momento não é indicado para comprar uma máquina mais adequada às suas expectativas —, reveja as dicas que eu publiquei ao longo das últimas postagens e ponha em prática as que você achar que podem ajudar. Adicionalmente, remova todos os inutilitários, instale uma boa suíte de manutenção, faça uma faxina em regra no sistema, corrija eventuais erros no disco rígido e desfragmente os dados

O Windows dispõe nativamente de um limpador de disco e de ferramentas para corrigir erros e desfragmentar os dados no HDD, mas eu uso e recomendo o Advanced System Care e/ou o CCleaner (detalhes nas postagens anteriores), cuja gama de funções vai bem além dos limitados recursos dos utilitários nativos do sistema.

Manter o Windows e os demais aplicativos atualizados é fundamental. Clique em Configurações > Atualização e segurança > Windows Update > Verificar atualizações e instale todas as atualizações críticas, de segurança e de driver. Os programas "não Microsoft" não são contemplados pelo WU, mas a maioria avisa quando há atualizações disponíveis; para os que não o fazem, ou você faz o trabalho manualmente, ou recorre a ferramentas como o FILEHIPPO APP MANAGER, o OUTDATEFIGHTER, o R-UPDATER e o KASPERSKY SOFTWARE UPDATER, que poupam um boado de tempo e trabalho.

É verdade que um outro patch pode produzir resultados inesperados e indesejados, mas a Microsoft procura solucionar o problema com a possível urgência, e não é por causa de uma laranja podre que você vai jogar fora a caixa inteira. No geral, as atualizações aprimoram a segurança e o funcionamento do sistema como um todo, devendo ser implementadas sempre que estiverem disponíveis.

Desde que começaram a ser usados em PCs domésticos, os antivírus foram eleitos os grandes culpados pela lentidão do computador. É fato que a maioria deles tem um apetite voraz por recursos (processamento, memória, etc.), e que, para piorar, esse é o tipo de programa que precisa ser carregados na inicialização do sistema. Embora seu impacto no desempenho costume ser mais sentido durante as varreduras, é recomendável usar antivírus mais “leves” em máquinas de configurações mais pobres.

Observação: Uma alternativa ao antivírus é a virtualização do sistema (detalhes nesta postagem), mas eu considero essa solução mais adequada a computadores públicos (como os de lanhouses, cibercafés etc.) do que aos domésticos.

Se sua máquina estiver particularmente lenta e você tiver motivos para suspeitar do antivírus, experimente desativá-lo temporariamente e veja como o sistema se comporta. Se a melhora for palpável, substitua a ferramenta por outra que drene menos recursos (eu gosto muito do AVAST PREMIER, mas não tome qualquer decisão sem analisar o TOTAL AV, o PC PROTECT e o KASPERSKY INTERNET SECURITY, além, é claro, dos festejados produtos da SYMANTEC).

Volto a frisar que a influência do drive de disco rígido (memória de massa) no desempenho global do sistema é significativa. Os modelos baseados em memória sólida (SSD) vêm substituindo (a conta-gotas) os eletromecânicos, mas unidades de grandes capacidades ainda custam muito caro. Drives híbridos reúnem o melhor dos dois mundos, combinando um SSD de pequena capacidade (64 GB, p.e.) com um HDD convencional (eletromecânico). Assim, a memória sólida funciona como cache, armazenando os aquivos mais usados e agilizando o acesso a eles, enquanto os pratos magnéticos se encarregam dos demais conteúdos (música, vídeo, imagem, texto, etc.). Note que o processo é transparente e automático, ou seja, tanto o usuário quanto o sistema "enxergam um drive comum”.

Cumpre salientar que a desfragmentação de drives de memória sólida é desnecessária e desaconselhável, mas os modelos convencionais devem ser desfragmentados quinzenal ou mensalmente, conforme o uso do computador. Antes de executar a desfragmentação, veja qual o percentual de espaço livre na unidade. Se mais de 70% do total estiver ocupado, ponha as barbichas de molho (mais detalhes na próxima postagem).

O desfragmentador nativo do Windows 10 cumpre sua função, mas eu uso e recomendo o Smart Defrag, que é rápido, amigável, e oferece recursos como a desfragmentação off-line (feita durante a inicialização, de modo a contemplar arquivos que ficam inacessíveis quando o sistema está carregado), a otimização (que regrava os arquivos do sistema no início do disco para aprimorar o desempenho), a consolidação do espaço livre, e por aí vai.

É o que tínhamos para hoje, pessoal. Volto amanhã com mais dicas sobre o HDD e o desempenho do PC.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

HDD/SSD ― A MEMÓRIA DE MASSA DO PC ― Parte 8

O BRASIL ESTÁ DOMINADO POR FACÇÕES CRIMINOSAS. DOS PRESÍDIOS AOS PALÁCIOS.

Qualquer suíte de manutenção que se preza oferece módulos destinados tanto à correção de erros no HDD quanto à desfragmentação dos arquivos. Esses programinhas tendem a ser mais rápidos e até mais eficientes que as ferramentas nativas do Windows, mas, na opinião de alguns analistas, o Defrag já é tão bom quanto ― ou até melhor que ― seus equivalentes de varejo.

Eu uso e recomendo o Smart Defrag, que é rápido, tem interface amigável e oferece uma vasta gama de recursos adicionais, como a desfragmentação off-line (feita durante a inicialização, de maneira a agir sobre arquivos que ficam inacessíveis quando o sistema operacional está carregado), a otimização (que regrava os arquivos do sistema no início do disco para acelerar o desempenho), a consolidação do espaço livre, e por aí vai. Para conhecer outras opções, digite “desfragmentação” no campo de pesquisas do Blog e pressione a tecla Enter.

Mesmo que as encarnações recentes do Windows ― se instaladas em partições formatadas com o sistema de arquivos NTFS ― sejam menos sujeitas à fragmentação do que suas predecessoras ― que usavam por padrão a FAT 32 ―, convém rodar mensalmente o Defrag ou outro desfragmentador de sua preferência, pois desfragmentações muito espaçadas tendem demorar muito para ser concluídas.

Tenha em mente que, embora seja necessária, a desfragmentação sempre envolve o risco de algum arquivo ser remanejado para setores defeituosos do disco (os famosos bad blocks) e apresentar problemas de leitura ou ficar inacessível. Por isso, antes de rodar o Defrag (ou outra ferramenta análoga), convém checar a “saúde” do drive com Chkdsk ou outra ferramenta similar (também disponibilizadas pelas melhores suítes de manutenção).

Via de regra, os discos rígidos dispõem de um estoque de setores “de reserva”, dos quais o Chkdsk e seus equivalentes se valem para substituir os badblocks. Mas esse estoque é limitado, a substituição nem sempre funciona a contento e, para piorar, setores defeituosos têm o mau hábito de se reproduzir feito coelhos. Então, ao primeiro sinal de problemas, você deve fazer um backup de seus arquivos importantes e programar a substituição do HDD com a possível urgência.

Observação: Badblocks podem ser produzidos por desligamentos inadequados (como os que acontecem quando o fornecimento de energia é interrompido inesperadamente), mas também decorrem do mau funcionamento do drive ou de algum de seus componentes, de trepidações e impactos, enfim... Se você tem um notebook e costuma levá-lo de um lado para outro, habitue-se a desligar o aparelho quando for transportá-lo ― ou, no mínimo, coloque o sistema para Hibernar ― evite o modo Suspender, pois aí o desligamento é parcial e o HDD continua sujeito aos efeitos danosos de sacolejos e impactos.

Enfim, para convocar o Chkdsk no Windows 10, abra a pasta Computador, dê um clique direito sobre o ícone que representa o drive desejado (caso haja mais de um), clique em Propriedades > Ferramentas > Correção de erros > Verificar agora... e siga as instruções na tela. Se houver erros a corrigir e/ou setores defeituosos a reparar, será preciso reiniciar o computador, já que a ferramenta precisa ter acesso exclusivo à unidade de sistema e isso só é possível antes de o Windows ser carregado.

Você pode executar o Chkdsk via prompt de comando (veja mais detalhes sobre o prompt de comando no Windows 10 nesta postagem). Para isso, acesse o prompt com prerrogativas de administrador, digite o comando CHKDSK X: /F (substitua o “X” pela letra correspondente à unidade desejada), pressione a tecla Enter e aguarde a realização da checagem. Note que é preciso incluir o parâmetro /F, ou o chkdsk será executado no modo de leitura e se limitará a identificar eventuais problemas ― ou seja, não procederá às devidas correções. Note também que boas ferramentas de manutenção ― como o Advanced System Care, da IOBit ― integram módulos que realizam essa tarefa de maneira mais simples e rápida.

No próximo capítulo a gente conversa sobre a desfragmentação de unidades SSD e encerra esta sequência. Até lá.

Visite minhas comunidades na Rede .Link:

segunda-feira, 22 de maio de 2017

DE OLHO NO DESEMPENHO DO COMPUTADOR (PARTE V)

QUANDO TRÊS OU MAIS FONTES NEGAM A MESMA COISA USANDO AS MESMAS PALAVRAS, É PORQUE ESTÃO TODAS ENCOBRINDO A MESMA MENTIRA.

Retomando do ponto em que paramos no capítulo anterior, desde a versão 95 que o Windows integra um desfragmentador nativo, mas, até o lançamento do saudoso XP, usar esse recurso exigia uma paciência de Jó. Além do tempo que o processo levava, ou a gente recorria ao modo de segurança, ou encerrava todos os aplicativos, fechava todos os processos listados no Gerenciador de Tarefas (com exceção do EXPLORER e do SYSTRAY) e deixava o barco correr sem nem mesmo mover o mouse, sob pena de a ferramenta voltar ao início do disco, conferir tudo que já havia feito e só então retomar a desfragmentação do ponto em que havia parado. Em resumo, um saco.

Mas o Defrag melhorou bastante ao longo das novas versões do Windows, e há tempos que permite agendar a execução automática em segundo plano ― embora seja recomendável definir um horário em que o computador esteja ocioso; caso você comande o processo manualmente, procure fezê-lo no final do dia ou num domingo ― ou seja, quando você não precisar usar o computador, não só porque qualquer modificação no conteúdo do disco retarda o processo, mas também porque o sistema costuma ficar irritantemente lento durante a desfragmentação.

Note que a maioria das suítes de manutenção oferece desfragmentadores próprios, mais rápidos e até mais eficientes que o do Windows. Dentre outras programinhas já comentados no Blog (digite “desfragmentação” no campo de pesquisas para obter mais sugestões), você certamente vai gostar do Smart Defrag, que, além de rápido, oferece recursos adicionais, como desfragmentação off-line (feita durante a inicialização, de maneira a atuar sobre arquivos que ficam inacessíveis depois que o Windows está carregado), otimização (regravação dos arquivos do sistema no início do disco para acelerar o desempenho), consolidação do espaço livre, e por aí vai.

O Windows, em suas encarnações mais recentes, procura evitar que a fragmentação ocorra. Isso levou a Microsoft a automatizar o Defrag e suprimir o comando que permitia executá-lo no famigerado Windows Vista, mas a mudança não foi bem aceita e a empresa voltou a disponibilizá-lo no Seven. No Windows 10, você pode acessar o Defrag abrindo o menu Iniciar e expandindo as opções sob Ferramentas Administrativas, ou então abrir a pasta Computador, dar um clique direito no ícone do seu HD, clicar em Propriedades e, sob a aba Ferramentas, pressionar o botão Otimizar.

Muitos analistas defendem o uso do desfragmentador nativo do Windows. Segundo eles, a partir do Seven, a ferramenta ficou tão boa quanto as soluções de terceiros. Sem embargo desse detalhe, o importante é você desfragmentar seu disco a cada quinze dias (ou, se usa pouco o computador, uma vez por mês), não só reduzir a degradação do desempenho, mas também para evitar que processo demore muito para ser concluído.

É importante salientar que drives de estado sólido não devem ser desfragmentados. Isso porque, em vez utilizarem pequenas estruturas magnéticas para informar o valor de cada informação (tecnologia utilizada nos discos rígidos tradicionais), esses drives o fazem de maneira eletrônica. E ainda que suas células de memória flash suportem um número de leituras ilimitado, o mesmo não acontece com as operações de escrita. Assim, além de não trazer benefícios sensíveis, a desfragmentação dos SSDs tende a reduzir sua vida útil.

Por hoje é só. Até a próxima.

ADVOGADO DE TEMER QUER AFASTAMENTO DE MORO

Deu n’O Antagonista:

No jantar organizado pelo advogado de Aécio Neves para homenagear o advogado de Lula, os ataques mais violentos foram feitos pelo advogado de Michel Temer.

De acordo com a Folha, Antonio Cláudio Mariz de Oliveira disse que o juiz Sergio Moro tem de ser afastado da Lava-Jato: “Questiono suas condições para o nobre mister de julgar. Porque falta-lhe algo que não é condição intelectual, mas imparcialidade. Estou com muito medo do avanço do autoritarismo do judiciário”. Em seguida, atacou o ministro Fachin: “O açodamento do relator para apurar acusações baseadas em gravação por hora contestada e com prova capenga é inexplicável. Não se teve nenhum cuidado nem atenção com estabilidade do país, que está se recuperando na área econômica e social”.

Como eu costumo dizer, SE SONHOS FOSSEM CAVALOS, MENDIGOS CAVALGARIAM.

Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

sexta-feira, 19 de maio de 2017

DE OLHO NO DESEMPENHO DO PC (PARTE IV)

VARIUM ET MUTABILE SEMPER FEMINA.

O desempenho do computador depende em grande medida da organização dos dados na memória de massa do sistema. Por memória de massa, entenda-se o drive de HDD ― ou, nas máquinas mais recentes e de preços mais salgados, o SSD (sigla de drive de estado sólido, que remete a um componente que armazena as informações em células de memória flash, bem mais veloz que os discos eletromecânicos tradicionais).

Quando o disco rígido está “limpo”, o sistema e os aplicativos tendem a ocupar clusters contíguos ao longo das trilhas. Só para lembrar: Todo HDD é formatado fisicamente na fábrica, quando então as superfícies dos discos são divididas em trilhas setores e cilindros (não confunda formatação física com a formatação lógica, que é feita em nível de software, geralmente antes da instalação ou reinstalação do Windows, quando é criada a “tabela de alocação de arquivos”, isto é, os parâmetros que permitem ao sistema gerenciar o espaço disponível nos discos).

Com o passar do tempo e o uso normal do computador, arquivos são gravados, modificados e apagados aos milhares, e isso proporciona o surgimento de “lacunas” que retardam a leitura/gravação dos dados. O SO é responsável pela leitura e gravação dos dados, mas, no controle do tráfego de informações entre o HDD e a memória RAM, ele conta com o auxílio do BIOS ― que supervisiona a entrada e saída de informações.

Quando comandamos a gravação de um arquivo, essa instrução é repassada ao SO, que altera a estrutura da tabela de alocação (para indicar a presença daquele arquivo no diretório escolhido), seleciona os clusters disponíveis e repassa os endereços para o BIOS, que cuida dos detalhes físicos da gravação ― ou seja, transfere os dados da RAM para o HDD e solicita à controladora do disco que posicione as cabeças de leitura/gravação sobre os cluster correspondentes. Se o arquivo não couber num único cluster, o SO localiza os próximos clusters disponíveis (tantos quantos forem necessários) e repassa suas coordenadas ao BIOS, até que o arquivo seja totalmente gravado no disco. Concluído esse processo, os clusters ocupados são registrados na tabela de alocação, para evitar que sejam sobrescritos durante a gravação de novos arquivos.

A desfragmentação consiste numa longa sequência de leituras e gravações destinadas a recompor e rearranjar os arquivos em clusters contíguos, tornando-os mais facilmente acessíveis para as cabeças eletromagnéticas do HDD. A frequência com que esse processo deve ser realizado varia conforme o uso do computador, o sistema operacional e o sistema de arquivos utilizado, e o tempo que ele leva para ser concluído varia conforme a velocidade e a capacidade do drive, o percentual de espaço ocupado e o índice de fragmentação dos arquivos. Segundo a Microsoft, esse procedimento se faz necessário quando o percentual de fragmentação atinge 10%, mas só é realizado integralmente quando há pelo menos 15% de espaço livre no drive. Eu, particularmente, sugiro desfragmentar o HDD quinzenalmente, ou sempre que o índice de fragmentação superar 3%.

Embora seja óbvio, vale salientar que, quanto mais “bagunçados” estiverem os dados, mais tempo a desfragmentação levará para ser concluída. Antigamente, rodar um desfragmentador exigia encerrar todos os aplicativos e processos em segundo plano, mas, embora isso não seja mais necessário, o sistema tende a ficar bastante lento durante o procedimento, de modo que é recomendável você desfragmentar seu HDD quando o computador estiver ocioso (na hora do almoço ou durante a noite, por exemplo).

Continuamos no próximo capítulo. Até lá.

DEPOIS DE MUITAS INFORMAÇÕES DESENCONTRADAS, DE ESPECULAÇÕES E DISSE ME DISSE, TEMER RESOLVEU IMITAR DILMA E NÃO LARGAR O OSSO.

SÓ FALTA DIZER QUE TUDO NÃO PASSA DE UM GOLPE. 

VEJAM O RESUMO A SEGUIR:

O presidente Michel Temer afirmou na tarde de ontem, em pronunciamento em cadeia de rádio e TV, que não vai renunciar.

― Não renunciarei. Repito: Não renunciarei. Sei o que fiz e sei da correção dos meus atos. Exijo investigação plena e muito rápida para os esclarecimentos ao povo brasileiro. Meu único compromisso é com o Brasil, e só este compromisso me guiará.

Temer iniciou sua fala argumentando que demorou a se pronunciar, porque procurou conhecer os detalhes da denúncia. E contou que solicitou ao Supremo o acesso à gravação na qual autoriza a compra do silêncio de Eduardo Cunha. Até a tarde de ontem, porém, seu pedido ao tribunal não tinha sido atendido.

O presidente negou novamente ter autorizado qualquer interlocutor a falar em seu nome e afirmou que não comprou o silêncio de ninguém, porque não tem o que temer e não precisa, segundo ele, de foro privilegiado.


― Repito e ressalto: em nenhum momento autorizei que pagasse a quem quer que seja para ficar calado. Não comprei o silêncio de ninguém por uma razão singelíssima, exata e precisamente, porque não temo nenhuma delação. Não preciso de cargo público nem de foro especial. Não tenho nada a esconder ― disse o presidente.

OS ARAUTOS DA BONDADE NO PLANETA TERRA E OUTRAS CONSIDERAÇÕES

Quando Pelé disse que brasileiro não sabe votar, choveram críticas. Mas não há nada como o tempo para passar, e hoje, com base nos 13 anos e fumaça de governos lulopetistas encerrados por um impeachment, com um Congresso composto majoritariamente por rufiões da pátria e proxenetas do parlamento, com escândalos como os do Mensalão e do Petrolão e à luz das estarrecedoras revelações feitas pela Operação Lava-Jato, é impossível discordar do eterno Rei do Futebol (a não ser, claro, para a patuleia ignara, mas a opinião desses irracionais não merece ser levada em consideração).

Enfim, parece que o analfabetismo político-eleitoral não é uma “virtude” exclusiva dos brasileiros. Veja, por exemplo, a situação de Donald Trump, que vem perdendo apoiadores e ganhando detratores com a mesma vertiginosa rapidez com que notícias comprometedoras envolvendo sua pessoa e seu governo pipocam na mídia e nas redes sociais.

Aqui cabe abrir um parêntese: há cerca de dois meses, em resposta a um leitor radicado nos EUA, que comenta meus pitacos sobre o cenário político tupiniquim, escrevi que Trump não concluirá seu mandato. O assunto veio à baila nem sei bem por que; quem me acompanha sabe que não costumo palpitar sobre política internacional, pois não cabe ao sapateiro ir além das chinelas. Mas vejo agora que cantei a bola e a caçapa: uma pesquisa publicada na última terça-feira pela empresa Public Policy Polling dá conta de que 48% dos americanos querem impichar Trump. E olha que ele mal completou quatro meses de governo. Fecho o parêntese.

Voltando aos assuntos nacionais, li na revista Época desta semana um excelente texto de Guilherme Fiuza (caso você queira conferir a matéria na íntegra, é só clicar aqui). Segundo o jornalista, José Mujica, o ex-presidente fofo do Uruguai, disse que seu coração está com Lula. A solidariedade emocionante foi prestada na festa pela libertação de José Dirceu, outra alma boa do mesmo planeta. Umas 48 horas depois, Renato Duque confirmou a Sergio Moro que Lula é o chefe do petrolão. Ou seja: o coração solidário de Mujica e o dinheiro roubado do contribuinte estão juntos, sob a mesma guarda. O Brasil e parte do mundo hoje são súditos dessa lenda idiota.

O papa Francisco, uma fofura ainda mais exuberante que Mujica, também deu seu jeitinho de hipotecar o coração a Lula, o filho do Brasil. Quando foi aprovado o impeachment da presidanta delinquente, o sumo pontífice declarou que o momento era “muito triste” e cancelou sua visita ao país. Já sobre a Venezuela, enquanto o sangue corre nas ruas e o companheiro Maduro fecha o Congresso, sua santidade declara que a solução da crise fica difícil com “a oposição dividida”.

Vamos repetir, porque você achou que não ouviu direito: o papa bonzinho encontrou um jeito sutil como um elefante de culpar a oposição venezuelana pela ditadura sanguinária do filhote de Hugo Chávez.

Nesse ponto, Fiuza pondera que o texto poderia terminar ali, porque é incrível que ainda seja preciso dizer algo mais sobre uma lenda progressista vagabunda que virou crime perfeito, graças a uma opinião pública demente que engole e propaga a fraude ― contando até com astros de Hollywood para isso. Mujica é um canastrão, o papa é um covarde e a casta cultural e acadêmica que apoia essa malandragem para ficar bem na foto é um flagelo. Mas resolve prosseguir em homenagem a Lula, o democrata que prometeu voltar à Presidência e mandar prender todos os jornalistas que mentiram sobre ele (é muita ingratidão você passar mais de década alugando gente para exaltar sua honestidade e depois ameaçar prender quem mentiu). Lula desembarcou em Curitiba para o depoimento a Sergio Moro de jatinho particular, cercado por uma comitiva de petistas sorridentes e gordos. Eles levam um vidão, nem precisam mais fingir que governam. Dilma faz palestras pelo mundo, numa língua só dela, viajando de primeira classe. A tropa da alegria reservou dois andares de um dos melhores hotéis de Curitiba, de onde foram se encontrar com seus advogados milionários. A Justiça Federal acabara de interditar o Instituto Lula, identificando-o como centro de articulações criminosas e distribuição de propina. Bumlai, um dos articuladores, foi solto pelo STF a tempo de declarar que a ideia do instituto foi de Marisa Letícia.

Não seria preciso dizer mais nada. Mas é, porque essa quadrilha ou, pior, sua narrativa inacreditável continua viva e bem, obrigado. Não estivesse, seria impossível montar uma greve geral de fachada, empurrando uma militância pífia e fisiológica para sabotar um dia na vida do país. Ruas, estradas, lojas e aeroportos invadidos e depredados por supostos manifestantes trabalhistas insuflados e/ou pagos pelos heróis da lenda para posar de revolucionários ― num momento em que a única revolução possível a favor do povo é consertar o estrago que os heróis deixaram após 13 anos de sucção.

O mais chocante não é o show de violência dos parasitas ― defendido envergonhada e dissimuladamente por essa elite cultural e acadêmica como “direito à livre manifestação”, entre outros disfarces retóricos para o teatro ideológico. O mais impressionante é a leniência, a catatonia, a frouxidão do país e de suas autoridades diante do escárnio. Saiu barato, quase de graça, para os pimpolhos selvagens e seus mentores intelectuais esculhambarem a vida nacional e ainda saírem reclamando da violência policial. O Brasil é uma mãe. E é por tudo isso que Lula pode ainda ser apresentado como protagonista de um duelo com Sergio Moro, como se o juiz fosse um carrasco de Os dias eram assim ― e não alguém que está julgando um réu, acusado de uma série de crimes contra o povo que finge defender. A imagem da chegada do ex-presidente à audiência da Lava-Jato carregando uma bandeira do Brasil é um emblema, com uma única legenda possível: “Vou continuar enganando, até que eles se cansem de ser enganados”.

Eu assino embaixo. E você?

Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

E como hoje é sexta-feira:


Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

DESFRAGMENTAÇÃO DO HD – TUNEUP DRIVE DEFRAG

QUANDO O DINHEIRO FALA, A VERDADE SE CALA.

Muitos analistas argumentam que a fartura de espaço dos HDs atuais e as características dos sistemas operacionais de última geração dispensam a desfragmentação dos dados, mas os especialistas da TUNEUP entendem que essa premissa não é totalmente verdadeira. Segundo eles, a desfragmentação tem como objetivo diminuir a distância de viagem até o HD ao reunir estes pedacinhos de arquivos dispersos, formando um grupo consolidado e interconectado, de modo a tornar o acesso e a leitura dos arquivos muito mais rápida e eficiente. Prova disso é que o Windows continua oferecendo sua ferramenta de desfragmentação, agora com uma interface melhorada e compatibilidade com unidades de estado sólido (SSDs), que identifica visualmente o tipo de armazenamento no disco do computador.

Observação: A Microsoft recomenda rodar o Defrag sempre que o índice de fragmentação for superior a 10%, mas Benito Piropo – um dos maiores colunistas de informática do Brasil – afirma que, no caso do Seven, 2% já justificam esse procedimento.

Conforme já dissemos oportunamente, a despeito de as CPUs terem se tornado milhões de vezes mais rápidas nas últimas duas décadas, a densidade de dados dos discos rígidos aumentou menos de quatro mil vezes e a velocidade de rotação, apenas quatro vezes. Em contrapartida, sua capacidade de armazenamento cresceu mais de mil vezes, e como mais dados exigem mais tempo para serem lidos, os fabricantes têm aprimorado as transferências entre o HD e a RAM reduzindo o número de operações de entrada/saída e dos comandos de leitura e escrita nos discos e, paralelamente, aumentando a quantidade de dados transferidos a cada operação. Assim, quando a gravação de um determinado arquivo é solicitada, o sistema NTFS procura gravá-lo no primeiro espaço vago capaz de abrigá-lo integralmente, deixando eventuais trechos livres existentes no início do disco para acomodar arquivos de tamanho compatível, evitando, consequentemente, a fragmentação.

Observação: O NTFS é sistema de arquivos recomendado para as versões mais recentes do Windows, pois oferece muitas vantagens em relação ao FAT32, dentre as quais a capacidade de recuperar alguns erros de disco automaticamente, oferecer suporte para discos rígidos de maior capacidade e aprimorar a segurança mediante o uso de permissões e criptografia.

Embora esse tema seja apaixonante, resolvi não descer a detalhes nesta oportunidade, até porque, para ser assimilada por leitores menos familiarizados com os meandros do hardware, uma abordagem circunstanciada exigiria extensas considerações introdutórias, sem mencionar que meu público alvo parece não ter grande interesse pelo assunto. Assim sendo, importa mesmo reiterar que a desfragmentação do HD é primordial para manter o desempenho do PC em patamares aceitáveis, e pode ser feita com o TuneUp Utilities™ 2014 – periodicamente, como parte da Manutenção Automática, ou a qualquer tempo, bastando para tanto clicar em Iniciar > Todos os Programas > TuneUp Utilities 2014 > Todas as funções > TuneUp Manutenção em um Clique.

Para concluir, cumpre lembrar que SSDs não devem ser desfragmentados. Como vimos em outras postagens, essa tecnologia apresenta diversas vantagens em ralação aos jurássicos discos magnéticos – como maior resistência a impactos e menores tempos de acesso, nível de ruído e consumo de energia. Embora compartilhem com a RAM a capacidade de realizar operações de leitura e escrita de forma randômica – quase que instantaneamente, sejam os endereços adjacentes ou não – os SSDs são capazes de armazenar os dados de maneira “persistente”, mesmo quando deixam de ser alimentados eletricamente. Devido a essas características, a fragmentação dos dados é inexpressiva e seu impacto no desempenho, praticamente imperceptível, tornando a desfragmentação inócua do ponto de vista da performance e nociva no que tange à vida útil do dispositivo. Isso porque, ainda que o processo de leitura possa ser repetido indefinidamente, cada gravação de dados levada a efeito numa célula de memória flash rouba um pouco de sua vida útil. E como a desfragmentação consiste em sucessivas leituras, gravações e regravações, a conclusão é óbvia (o mesmo vale para cartões de memória e pendrives).


ACREDITE QUEM QUISER:

Fernando Malddad, alcaide de Sampa à custa da popularidade que Lula tem junto aos eleitores paulistanos menos esclarecidos, tirou mais uma pérola de sua caixinha de surpresas.
Depois dos corredores de ônibus, que vêm infernizando a vida de quem depende do carro para se deslocar, e das ciclovias (ao custo – pasmem! – de R$ 650.000 por quilômetro), que ficam ociosas a maior parte do tempo, sua Excelência resolveu agora canalizar nossos suados impostos para o projeto “Bolsa-Travesti”.

Segundo a revista Veja de 04 de fevereiro, gays, transexuais e travestis vão receber R$ 840 por mês para frequentar a escola. Os 100 escritos até agora no programa, que custará R$ 2 milhões aos erário, são, em sua maioria, semialfabetizados, moram nas ruas e não têm emprego fixo.

A ideia nasceu sob a inspiração do Bolsa-Crack, no qual os beneficiários recebem R$ 450 reais mensais, moradia gratuita em hotéis da região central e três refeições diárias, cujo resultado mais visível foi o aumento do preço do crack, que em dias de pagamento da bolsa sobe de R$ 10 para R$ 20 a pedra. E ainda que a busca por tratamento não seja obrigatória e a contrapartida consista em trabalhar na varrição de ruas durante quatro horas por dia, 40% dos inscritos na primeira fase abandonaram o programa depois de dois meses e 21 participantes saíram depois de um ano para trabalhar com carteira assinada. Por outro lado, somente com o treinamento da equipe que atua no programa, a prefeitura gastou R$ 15 milhões.

Em última análise, essas iniciativas estapafúrdias têm como objetivo cativar eleitores identificados com bandeiras ditas progressistas e favoráveis a incentivos governamentais a setores marginalizados.

E viva o povo paulistano.  

Não deixem de curtir mais esta pérola do Blog Canal do Otário:




Abraços a todos e até amanhã.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

AINDA A FRAGMENTAÇÃO DOS DADOS

QUANDO UM NÃO QUER, O OUTRO INSISTE.

Vimos no post anterior o que é e como ocorre a fragmentação dos arquivos – fenômeno que também afeta outros tipos de memória além do disco rígido, mas isso é uma história que fica para outra vez.
O fato é que, quanto mais “pulverizados” estiverem os dados, mais trabalho terão as cabeças de gravação do HD para remontar os arquivos e carregá-los na RAM, e pior será o desempenho do computador, principalmente quando o sistema faz uso da memória virtual.
O PC utiliza memórias de diversas tecnologias (ROM, CACHE, RAM, HD, SWAP FILE, etc.). O HD (ou o SSD, que de uns tempos a esta parte vêm equipando modelos de topo de linha) é a memória de massa, que armazena de forma persistente o sistema, os aplicativos e os demais arquivos, e a partir do qual eles são transferidos para a RAM (memória física). Claro que eles não são carregados inteiros – ou não haveria espaço que chegasse, mas divididos em páginas (pedaços do mesmo tamanho) ou segmentos (pedaços de tamanhos diferentes), conforme suas características.

Observação: A RAM é uma memória randômica, ou seja, que permite acessar aleatoriamente qualquer um dos seus endereços, o que a torna extremamente veloz se comparada com o disco rígido. No entanto, como seu conteúdo se perde quando os chips deixam de ser alimentados eletricamente, se não dispuséssemos de um dispositivo de memória de massa  no caso, o HD teríamos de de carregar o software do computador manualmente a cada inicialização. O melhor dos dois mundos é a memória flash, que permite acesso aleatório e é capaz de reter as informações mesmo à ausência de energia, mas isso também é outra história.

Já a memória virtual (ou swap file) é um paliativo desenvolvido pela Intel na época em que a RAM custava uma fábula e os fabricantes de PCs a instalavam em “doses homeopáticas”. Em linhas gerais, trata-se de um “arquivo de troca” criado no HD para onde são remetidos os dados carregados na RAM que não são essenciais em determinados momentos – e a partir de onde eles são trazidos de volta quando isso se fizer necessário (para saber mais, clique aqui). Como o disco rígido é milhares e milhares de vezes mais lento que a RAM, esse expediente impacta sobremaneira o desempenho do
computador, razão pela qual é recomendável dispor de fartura de memória física (3 GB se o sistema for de 32-bits e entre 6 GB e 8 GB se ele for de 64-bits).
Amanhã a gente conclui. Abraços e até lá.

E.T. ANTES DE ENCERRAR, ASSISTA AO CLIPE ABAIXO:





quinta-feira, 14 de agosto de 2014

HD SAUDÁVEL, PC FUNCIONAL

O BRASIL É UMA NAÇÃO DE ESPERTOS QUE, REUNIDOS, FORMAM UMA MULTIDÃO DE IDIOTAS. 

GOSTARIA DE REGISTRAR AQUI MINHA CONSTERNAÇÃO PELO LAMENTÁVEL EPISÓDIO OCORRIDO NA MANHÃ FRIA E CHUVOSA DE ONTEM, NA CIDADE DE SANTOS (LITORAL PAULISTA), ONDE EDUARDO CAMPOS, NETO DE MIGUEL ARRAES E UM DOS CANDIDATOS À SUCESSÃO PRESIDENCIAL TUPINIQUIM, MORREU TRAGICAMENTE NUM ACIDENTE DE AVIÃO, CUJAS CAUSAS AINDA NÃO FORAM DEVIDAMENTE ESCLARECIDAS. 
CURIOSAMENTE, TANTO ELE QUANTO SEU FINADO AVÔ, O FESTEJADO "CORONEL" PERNAMBUCANO MIGUEL ARRAES, FALECIDO EM 2005 AOS 88 ANOS, DEIXARAM ESTE MUNDO NO DIA 13 DE AGOSTO. SUPERSTIÇÕES À PARTE, TERIA O PT COMEÇADO A DERRUBAR SEUS ADVERSÁRIOS? 

A despeito de o processador ser o “cérebro” de um sistema computacional, tanto as memórias quanto o HD têm importância fundamental no desempenho global da máquina, como você pode inferir da analogia transcrita abaixo:

Além de um regente competente, uma boa apresentação requer que todos os músicos sejam igualmente qualificados, afinados e integrados entre si. Bons músicos podem até suprir - ou disfarçar - as limitações de um maestro chinfrim, mas o contrário não é possível.
Resguardadas as devidas proporções, o mesmo se dá em relação ao micro, que depende de uma configuração equilibrada, com componentes adequados e bem dimensionados. Uma CPU de ponta pode até esbanjar poder de processamento, mas irá perder ciclos e ciclos de clock aguardando que os dados sejam liberados por um subsistema de memória lento (pior ainda se a quantidade de RAM for insuficiente, porque aí o sistema terá de recorrer à memória virtual - swap file -, e como o HD é milhares e milhares de vezes mais lento que RAM, não é difícil prever o resultado).

Houve tempo em que o PC não dispunha de disco rígido – O primeiro HD de que se tem notícia foi construído pela IBM em 1956, e embora fosse composto por 50 pratos de 24 polegadas de diâmetro cada e custasse cerca de US$ 30 mil, essa monstruosidade armazenava míseros 4.36 MB (5 milhões de caracteres, com 7 bits cada um), o que equivale a pouco mais do que uma faixa musical em MP3.
Ainda que tenha diminuído substancialmente de tamanho e aumentado astronomicamente o espaço disponibilizado para a gravação de dados, o HD continua sendo um frágil dispositivo eletromecânico, sensível a impactos e interrupções inesperadas no fornecimento de energia. Para manter a eficiência e prolongar a vida útil desse componente, é preciso remover arquivos inúteis e temporários, localizar e corrigir eventuais erros nos discos e desfragmentar regularmente os dados neles armazenados. Isso pode ser feito com as ferramentas nativas do Windows ou com suítes de manutenção de terceiros, tais como os excelentes TuneUp Utilities, System Mechanic, Advanced System Care, CCleaner, etc. (todas elas já foram analisadas aqui no Blog, de maneira que basta você digitar o nome em nossa caixa de pesquisas para ter acesso às resenhas e links para downloads).
Enfim, volta agora ao assunto para sugerir o DAYU DISK MASTER FREE – suíte de manutenção com foco no disco rígido, que integra um conjunto de ferramentas para criação e restauração de backups,.
backups, clonagem de discos inteiros, criação de drives de memória virtual e muito mais. O programinha é compatível com as edições XP, Vista, 7, 8 e 8.1.



QUE DEUS NOS AJUDE A TODOS!

terça-feira, 27 de maio de 2014

DE VOLTA AO TUNEUP UTILITIES

PALAVRAS OCAS, OUVIDOS MOUCOS.

De cada dez emails que eu recebo de leitores, nove buscam informações que poderiam ser encontradas facilmente através do campo de buscas (figura à esquerda) ou dos arquivos do Blog (figura à direita), sem mencionar que isso propiciaria o acesso a outras matérias interessantes (já são mais de 2.000 postagens publicadas desde setembro/06). Não que eu me importe em responder a todos – antes pelo contrário, faço-o com muito carinho –, só que isso não raro me obriga a criar matérias redundantes ou apinhadas de links destinados a “refrescar a memória” dos leitores.
Feito esse preâmbulo, passemos à ordem do dia, que, mais uma vez, remete à natural degradação do Windows em virtude do aumento de inutilitários disputando recursos do sistema, do acúmulo de resíduos (pastas vazias, arquivos temporários, atalhos quebrados, etc.) que os desinstaladores dos programas deveriam eliminar, mas não o fazem, do excesso de fragmentação dos arquivos gravados no HD, e por aí vai.
Se digitar manutenção no campo de buscas e clicar no ícone da pequena lupa, você terá acesso a uma porção de informações conceituais, além de sugestões de programas que complementam as limitadas ferramentas nativas do Windows, como é o caso da suíte TuneUp Utilities, sobre a qual a gente conversou no final de abril passado.

Observação: Estima-se que o desperdício de tempo decorrente do uso de uma máquina lenta fica em torno de 1,5%. Acha pouco? E seu eu disser que isso equivale a cinco dias por ano olhando a tela enquanto o sistema é carregado, os aplicativos, executados e as informações, processadas?

Não tenho ideia de quantos de vocês seguiram minha sugestão e testaram a suíte em questão – nem quantos a licenciaram ao final do prazo de avaliação –, mas para mim os resultados obtidos após um mês foram tão promissores que eu até desinstalei outros pacotes equivalentes – possibilidade da qual eu jamais havia cogitado até então – e só mantive o CCleaner porque com ele eu posso selecionar e apagar individualmente os pontos de restauração do sistema. Aliás, se não fosse por economia de espaço no disco, nem seria preciso desinstalar os concorrentes, pois o TuneUp interrompe o funcionamento de aplicativos desnecessários para reduzir o consumo de recursos e melhorar o desempenho global da máquina, mas permite recarregá-los em instantes, se necessário, mediante poucos cliques do mouse.
Conforme for, teremos uma nova avaliação daqui a cerca de 30 dias.
Abraços a todos.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

DICAS PARA ACELERAR O WINDOWS (FINAL)

É A INGUINORANÇA QUE ASTRAVANCA O POGREÇO.

Foi-se o tempo em que os processadores operavam a uns poucos megahertz e eram assessorados por algumas dezenas de megabytes de RAM. Hoje, com chips multi-core a vários gigahertz e dois, três ou mais gigabytes de memória DDR3, uma foto da namorada ou do cachorrinho usada como plano de fundo não faz grande diferença no desempenho global da máquina.
No entanto, se seu PC tem vários anos de estrada e ainda mantém a configuração de fábrica, é melhor não abusar.
  • O Windows carrega todas as fontes na memória, e como cada uma delas – e suas respectivas variações de tamanho e estilo – correspondem a arquivos, quanto maior a quantidade, tanto maior o consumo de memória e, consequentemente, a demora na inicialização do sistema. Para gerenciar fontes, abra o Painel de Controle, selecione a categoria Aparência e clique em Fontes. Para visualizar uma fonte e suas variações, dê duplo clique sobre ela; para excluí-la, arraste-a para a Lixeira ou selecione-a e clique na opção respectiva na barra de ferramentas. Só tome cuidado para não desinstalar fontes-padrão Windows, tais como as ARIAL, COURIER, COURIER NEW, MODERN, MS SANS SERIF, ROMAN, SCRIPT,SMALL FONTS, SIMBOLS, TIMES NEW ROMAN WINGDINGS. Na dúvida, evite remover qualquer fonte marcada com um "A" em vermelho ou cujo nome seja iniciado por "MS".
  • O Seven se destaca por sua beleza, mas diz um velho ditado lusitano que “ formosura não dá pão nem fartura”. Se você usa o Seven (HP ou superior) e prioriza o desempenho em detrimento de um desktop especialmente bonito, dê um clique direito num ponto vazio da área de trabalho e, em Personalização (ou Personalizar), escolha um tema básico. Feito isso, mesmo que você tenha o Seven HB, digite Informações e Ferramentas de Desempenho no campo de buscas do Menu Iniciar e, em Ajustar efeitos visuais, personalize as configurações ou marque a caixa Ajustar para obter um melhor desempenho (a configuração padrão é Deixar o Windows escolher a melhor configuração para o computador).
  • O Windows é multitarefa, mas você, não. Caso esteja compondo um texto no Word, não há porque manter aberto o navegador; se estiver gerenciando seus emails, encerre todos os aplicativos que não sejam necessários no momento. Ter várias instâncias de um programa abertos ao mesmo tempo (como várias mensagens de email) ou várias versões de um mesmo programa (dois ou mais navegadores, por exemplo), pode facilmente esgotar a memória RAM e forçar o uso da lenta memória virtual
  • Para incrementar o desempenho do sistema, o melhor é instalar mais memória. O Windows Seven 64-bit suporta 8 GB na versão Home Basic, e 16 GB na Home Premium (as versões de topo chegam a 192 GB!, mas isso esbarra nas limitações impostas pela maioria das placa-mãe). Se você usa o Seven e dispõe de módicos 2 GB de memória, veja se não tem um pendrive de 1 ou mais GB ocioso. Caso afirmativo, siga as instruções desta postagem.
  • Não há nada de errado em salvar arquivos e criar atalhos na Área de Trabalho, mas desde que você dê fim a eles assim que possível (após instalar um aplicativo, por exemplo). Remova também os drivers de dispositivos que não estão mais em uso, pois eles continuam consumindo desnecessariamente recursos do sistema. No Seven, digite Gerenciador de Dispositivos na caixa de pesquisas e, na lista de resultados, clique em Gerenciador de Dispositivos e faça os ajustes desejados
  • Para ganhar tempo no desligamento e tornar a acessar mais rapidamente o sistema, use as opções Suspender ou Hibernar em vez de Desligar (para mais detalhes, clique aqui). Mas não deixe de desligar o PC nos moldes convencionais pelo menos uma vez por semana ou depois de qualquer atualização de software ou procedimento de manutenção.
  • Se você tem dispositivos externos (HDs USB, pendrives e afins), desligue-os e desconecte-os antes de encerrar o Windows. Feito isso, pressione Ctrl+Shift+Esc, clique na aba Aplicativos, selecione todos eles, clique em Finalizar Tarefa e na setinha que exibe os itens ocultos da área de notificação, dê um clique direito sobre cada um deles, encerre-os, e então acione o comando Desligar.
  • É possível que sua real largura de banda fique bem aquém da contratada com a operadora de banda larga (para conferir, clique aqui), sem mencionar que outros fatores acarretam lentidão na navegação. Sem embargo de eu ser fã de carteirinha do IE e usar o Chrome no dia-a-dia e o Firefox de quando em vez, sugiro conhecer o Maxthon (para mais informações de download, clique aqui).
Observação: ReadyBoost também é opção interessante e mais em conta, desde que você tenha um pendrive ou cartão de memória ocioso. Para saber como usá-los para “ampliar” a RAM, basta clicar aqui

Abraços e até mais ler.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

DICAS PARA ACELERAR O WINDOWS (2ª PARTE)

UM CASAMENTO DE SUCESSO É UM PRÉDIO QUE DEVE SER RECONSTRUÍDO TODOS OS DIAS.

O roteiro do post anterior envolveu apenas utilitários nativos do Windows, mas ainda assim deve ter resultado num ganho expressivo de espaço no disco e numa sensível melhora no desempenho global do PC. No entanto, há muito mais a fazer, e para isso você precisa contar com o auxílio de programas de terceiros, preferencialmente agrupados na forma de suítes de manutenção.
  • O Advanced System Care 7 Pro e o System Mechanic Pro custam US$ 19,99 e US$ 59.95, respectivamente. Eles tanto otimizam o sistema de forma rápida e segura mediante um clique do mouse quanto disponibilizam um vasto leque de ferramentas para que você faça reparos específicos. As versões gratuitas são mais despojadas, mas estão de bom tamanho para a maioria dos usuários domésticos - para fazer o download, clique aqui e aqui. Na dúvida entre a suíte da IObit e a da Iolo, faça como eu: fique com as duas. 
  • Defrag do Windows não atua sobre o Page File, o Hibernation File, o Master File Table e outros arquivos que ficam bloqueados quando o sistema está carregado. Como paliativo, você pode executá-lo via Prompt de comando no modo de segurança, mas, acredite, será bem mais fácil e seguro fazê-lo com o Smart Defrag 3, que acompanha o ASC7, ou com o UltraDefrag (que esbanja eficiência, mas é extremamente lerdo e um tanto complicado de usar). 
ObservaçãoPara forçar a inicialização no modo de segurança, reinicie o computador e pressione intermitentemente a tecla F8 durante o boot. Quando a tela das Opções de Inicialização Avançadas for exibida, use as teclas de seta para selecionar a opção em desejada e pressione a tecla Enter.
  • RAM (memória física do sistema) também sofre os efeitos da fragmentação, mas por ser volátil (seu conteúdo evapora assim que ela é desenergizada), basta reiniciar o computador ou fazer logoff  para lhe dar um refresh. Ainda assim, o SM Free dispõe de um módulo que em poucos segundos realiza essa otimização; no ASC7 esse recurso só funciona na versão PRO.
  • Manter o Registro saudável é crucial para a estabilidade e a performance do Windows, mas, curiosamente, a Microsoft nunca dotou seu sistema de um utilitário para otimizar esse importante banco de dados. A boa notícia é que ambas as suítes retro citadas preenchem essa lacuna, e a má é que somente nas versões pagas. Nas gratuitas, o SM se limita a limpar o Registro, ao passo que o ASC7, a desfragmentá-lo. Se licenciar uma delas está fora de cogitação, considere instalar o WiseRegistryCleaner 7 ou o PuranUtilities, que são gratuitos para uso pessoal e, dentre várias outras tarefas, limpam, desfragmentam e compactam o Registro.
Amanhã a gente conclui. Abraços e até lá.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

DICAS PARA ACELERAR O WINDOWS

PRIMEIRO É PRECISO JULGAR PRA DEPOIS CONDENAR.

A velocidade vertiginosa com que a evolução tecnológica propicia a substituição de produtos de ponta por modelos ainda mais avançados leva os desenvolvedores de software a criar sistemas e programas cada vez mais exigentes, o que demanda componentes de hardware ainda mais poderosos, numa espécie de círculo vicioso sem fim. Entretanto, mesmo com a expressiva queda no preço dos computadores, a maioria de nós, pobres tupiniquins, não é capaz de se manter up-to-date com o que há de mais moderno no mercado, já que para tanto seria preciso substituir o PC a cada 18 meses, e olhe lá.
A boa notícia é que uma máquina ultrapassada não é necessariamente obsoleta ou inutilizável. Com um pouco de sorte e um plano de manutenção preventivo-corretiva adequado, é possível mantê-la ativa e operante por anos a fio - mas convém não esperar que ela assuma “do nada” a capacidade de exibir filmes em Blu-Ray ou 3D, por exemplo, ou se torne compatível com os games radicais mais recentes. É o feijão com arroz e um abraço.
Vejamos a seguir algumas dicas para evitar que o passar do tempo desgaste o desempenho do Windows a tal ponto que usar o computador se torne um verdadeiro calvário:

·        Sistema lerdo pode sinalizar infecções virais. Mantenha seu arsenal de defesa atualizado (lembre-se de que suítes pagas devem ter a licença renovada anualmente) e faça verificações completas a cada quinze dias. Para obter uma segunda opinião, tecle Windows+R para acessar o menu Executar, digite MRT, tecle Enter e siga as instruções para rodar a Ferramenta de Remoção de Software Mal Intencionado da Microsoft.

·        Descartada a hipótese de malwares, crie um ponto de restauração do sistema (dê um clique direito em Computador, selecione Propriedades > Proteção do Sistema > Criar..., digite o nome desejado, clique em Criar e aguarde a mensagem de êxito).

·        Clique em Computador, dê um clique direito sobre sua unidade de sistema (geralmente C:), selecione Propriedades e anote os valores correspondentes aos espaços livre e disponível exibidos no campo Disco Local.

·        Transfira para dispositivos externos (ou mídias ópticas) todos os seus vídeos, clipes, músicas e demais arquivos que você não acessa com frequência e apague arquivos duplicados, redundantes e desnecessários. Abra então o Painel de Controle, clique no link Desinstalar um programa e remova todos os inutilitários.

Observação: Considere a possibilidade de remover também os aplicativos úteis que você possa substituir por serviços online (que dispensam instalação, não ocupam espaço no HD e consomem pouquíssimos recursos do sistema, já que o trabalho pesado é executado na nuvem através do seu navegador).

·        Dentre os aplicativos restantes, identifique quais deles “pegam carona” na inicialização do Windows. Tecle Windows+R, digite msconfig, dê OK, clique na guia Inicialização de Programas e desmarque as caixas de verificação correspondentes àqueles que não precisam ser mantidos em stand-by.

·        Volte agora à tela das Propriedades de C:, pressione o botão Limpeza de Disco, certifique-se de que todas as caixas de verificação estejam assinaladas, dê OK nas caixas de diálogo que surgirem em seguida e aguarde a conclusão da limpeza (na aba Mais Opções, você pode liberar um bocado de espaço removendo os pontos de restauração do sistema que o Windows cria regularmente, mas só o faça se seu PC estiver estável).

·        Clique então na aba Ferramentas e no botão Verificar agoraMarque as duas opções (Corrigir erros.../Procurar setores...), clique em Sim para agendar uma verificação e reinicie o computador. Concluída a verificação, clique Desfragmentar agora e aguarde o resultado.

ObservaçãoTanto a correção de erros quanto a desfragmentação dos dados dispensam a intervenção do usuário, mas, dependendo dos recursos da máquina, do tamanho e das condições do disco, eles podem demorar algumas horas. Você pode usar o AGENDADOR DE TAREFAS do Windows para automatizar a limpeza do disco e o configurar o Defrag do Windows para entrar em ação em data e horário previamente agendados, mas a correção de erros deve ser convocada manualmente, pois requer a reinicialização do computador.

Concluídas essas etapas, volte à tela das Propriedades de C: e, em Disco Local, compare os números correspondentes aos espaços Livre e Disponível com os anotados anteriormente – se você não investia em manutenção há tempos e nem tinha configurado a execução automática dos utilitários, o ganho será expressivo.

Observação: O roteiro acima é basicamente o mesmo desde os tempos dos 9x/ME, mas os utilitários nativos do Windows vêm sendo aprimorados a cada nova edição. Segundo o festejado Benito Piropo, o Defrag do Seven nada fica devendo aos melhores desfragmentadores de varejo, razão pela qual eu o mantenho configurado para desfragmentar o HD em segundo plano - mas aciono de tempos em tempos o Boot Time Defrag do Smart Defrag para desfragmentar os arquivos do sistema que ficam bloqueados quando o Windows está sendo executado.    

Amanhã a gente continua. Até lá.