Vimos no post anterior o
que é e como ocorre a fragmentação dos arquivos –
fenômeno que também afeta outros tipos de memória além do disco rígido, mas isso é uma história que
fica para outra vez.
O fato é que, quanto mais “pulverizados” estiverem os dados, mais trabalho terão as cabeças de gravação do HD para remontar os arquivos e carregá-los na RAM, e pior será o desempenho do computador, principalmente quando o sistema faz uso da memória virtual.
O fato é que, quanto mais “pulverizados” estiverem os dados, mais trabalho terão as cabeças de gravação do HD para remontar os arquivos e carregá-los na RAM, e pior será o desempenho do computador, principalmente quando o sistema faz uso da memória virtual.
O PC utiliza memórias de diversas tecnologias (ROM, CACHE,
RAM, HD, SWAP FILE, etc.). O HD (ou o SSD,
que de uns tempos a esta parte vêm equipando modelos de topo de linha) é a memória de massa, que armazena de forma
persistente o sistema, os aplicativos
e os demais arquivos, e a partir do
qual eles são transferidos para a RAM (memória física). Claro que eles não são carregados
inteiros – ou não haveria espaço que chegasse, mas divididos em páginas (pedaços
do mesmo tamanho) ou segmentos
(pedaços de tamanhos diferentes), conforme suas características.
Observação: A RAM
é uma memória randômica,
ou seja, que permite acessar aleatoriamente qualquer um dos seus
endereços, o que a torna extremamente veloz se comparada com o disco rígido. No entanto, como seu
conteúdo se perde quando os chips deixam de ser alimentados eletricamente, se não dispuséssemos de um dispositivo de memória de massa – no caso, o HD – teríamos de de carregar o software do computador manualmente
a cada inicialização. O melhor dos dois mundos é a memória flash, que permite acesso aleatório e é capaz de reter as informações mesmo à ausência de energia, mas isso também é outra história.
Já a memória virtual
(ou swap file) é um paliativo
desenvolvido pela Intel na época em
que a RAM custava uma fábula e os
fabricantes de PCs a instalavam em “doses homeopáticas”. Em linhas gerais,
trata-se de um “arquivo de troca” criado no HD para onde são remetidos os dados carregados na RAM que não são essenciais em determinados
momentos – e a partir de onde eles são trazidos de volta quando isso se fizer
necessário (para saber mais, clique aqui).
Como o disco rígido é milhares e milhares de vezes mais lento que a RAM, esse expediente impacta sobremaneira
o desempenho do
computador, razão pela qual é recomendável dispor de fartura de memória física (3 GB se o sistema for de 32-bits e entre 6 GB e 8 GB se ele for de 64-bits).
Amanhã a gente conclui. Abraços e até lá.
E.T. ANTES DE ENCERRAR, ASSISTA AO CLIPE ABAIXO:
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