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quarta-feira, 6 de novembro de 2019

SEU PC NOVO DE NOVO — OU QUASE


DETESTO POLÍTICA. ODEIO POLÍTICOS.

Por uma série de razões (que eu já detalhei em diversas oportunidades), o passar do tempo e o uso normal do computador impactam negativamente o desempenho do Windows, até que um belo dia o usuário se vê obrigado a reinstalar o sistema do zero.

Desligar e religar a máquina de tempos em tempos limpa a memória RAM, e rodar regularmente softwares de manutenção (como o CCleaner ou o IObit Advanced System Care) posterga a inevitável reinstalação, mas as dicas que veremos a seguir também podem ajudar.

EXTENSÕES DO NAVEGADOR

Quando navegamos na Web, somos frequentemente concitados a adicionar toda sorte de extensões que ampliam os recursos do browser, mas muitos desses plugins não são indispensáveis ou, pior, mascarar programinhas maliciosos (geralmente spyware). A despeito de os apps antimalware não garantirem 100% de proteção contra essas pestes, ninguém ainda inventou uma opção melhor, de modo que não deixe instalar um arsenal de segurança responsável e mantê-lo atualizado. Se você suspeita que a lentidão do navegador (ou do sistema como um todo) tem a ver com extensões problemáticas, acesse as configurações do browser, desative todos os plugins e reinicie o aplicativo. Se o sistema voltar ao normal, torne a habilitá-las, uma de cada vez, e veja como o computador se comporta. Quando o problema voltar a se manifestar, você terá encontrado o responsável e poderá se livrar dele de vez removendo o plugin mal comportado.

DISCO RÍGIDO

O HDD (sigla em inglês para drive de disco rígido) é a "memória de massa" do computador, onde ficam armazenados de maneira "persistente" (não confundir com "permanente") o sistema operacional, os aplicativos e os demais arquivos, e a partir de onde eles são carregados para a RAM, que é a "memória física". Claro que eles não transferidos inteiros, mas divididos em páginas ou em segmentos (pedaços do mesmo tamanho e pedaços de tamanhos diferentes, respectivamente), ou não haveria RAM que bastasse.

Drives eletromecânicos são milhares de vezes mais lentos que a já relativamente lenta memória RAM, e seu desempenho tende a piorar quando os dados estão muito fragmentados e o espaço ocupado se aproxima dos 80%. A menos que seu PC conte com um SSD (drive de memória sólida), que utiliza memória flash e não é afetado pela fragmentação dos dados, habitue-se a rodar o desfragmentador do Windows a cada 15 dias ou ao menos uma vez por mês.

No Win10, clique em Iniciar > Ferramentas Administrativas do Windows > Desfragmentar e Otimizar Unidades, selecione a unidade que abriga o sistema (geralmente C:) e realize o procedimento (que pode demorar de alguns minutos a horas e horas para ser concluído dependendo do tamanho do drive, da quantidade de arquivos gravados e do índice de fragmentação dos dados.

ObservaçãoMelhores resultados poderão ser obtidos com ferramentas de terceiros, como o Smart Defrag — que integra a suíte de manutenção IObit Advanced System Care, mas pode ser baixado e instalado isoladamente.
  
Convém ter em mente que vida útil do HDD não é infinita. Por outro lado, é provável que seu computador fique ultrapassado — e você o troque por um modelo novo — antes de do drive em questão dar defeito. Como o imprevisto pode ter voto decisivo na assembleia dos acontecimentos, ao primeiro sinal de problemas recorrentes que possam ter a ver com o disco rígido, faça um backup de todos os arquivos importantes e de difícil recuperação e salve-os em um drive externo ou na nuvem (OneDrive, Google Drive, Dropbox etc.).

Observação: Há mais de uma década que praticamente todos os HDDs contam com o S.M.A.R.T. — sistema que gera um relatório e o armazena numa área de memória não volátil do disco. Embora não tenha o condão de prever defeitos súbitos — como os causados por picos de tensão, por exemplo —, ele costuma alertar para defeitos mecânicos no drive. Note que acessar o relatório exige o uso de softwares específicos, como os gratuitos HDTune e SmartExplorer.

Amanhã eu conto o resto.

sexta-feira, 17 de maio de 2019

COMO INSTALAR EXTENSÕES DO CHROME E DO OPERA NO FIREFOX


BURRICE NADA MAIS É QUE PREGUIÇA DE PENSAR!
As Extensões — também conhecidas como plugins ou add-ons — servem para a ampliar a gama de recursos de outros programas, notadamente os navegadores de Internet. 
O Google Chrome, que desde 2012 é o queridinho dos internautas, conta com bem mais opções de plugins (que devem ser instalados com parcimônia, à luz de sua real utilidade) do que o Firefox, por exemplo, que é outro excelente navegador, mas que muita gente usar por conta da falta de plugins. No entanto, desde a versão 57 que um complemento torna o Firefox compatível com um sem-número de extensões criadas especificamente para o Chrome ou para o Opera. Para instalá-lo, faça o seguinte: 
1. Abra o Firefox, acesse este link e clique em “Adicionar ao Firefox”;
2. Aguarde a conclusão do download da extensão e então clique em Adicionar;
3. Para que as extensões funcionem corretamente no Firefox, digite “about:config” sem as aspas na barra de endereços e tecle Enter. Na janela que se abe em seguida, localize “xpinstall.signatures.required” e dê um clique duplo na palavra “true”, que mudará para “false”.
4. Feito isso, o Firefox estará apto a receber as novas extensões. Antes de baixá-las, porém, você deverá fazer logon no Firefox Add-ons (caso ainda não tenha criado uma conta, basta seguir as instruções na tela). Feito o login, é só procurar a extensão desejada na Chrome WebStore ou na Opera Addons Store e clicar em “Add to Firefox”.
Observação. Na primeira vez que for adicionar uma extensão, pode ser que o Chrome Firefox Storefied lhe solicite a aceitação de um termo da Mozilla, além de credenciais da API do Mozilla Add-ons. O processo acaba sendo simples, uma vez que todos os links necessários para estes itens são fornecidos pelo complemento. Ao final, basta seguir com as instalações.
Depois de clicar no “Add to Firefox”, uma página se abrirá para fazer a conversão da extensão (o que pode demorar alguns minutos). No fim do processo, clique no ícone do Chrome Firefox Storefied ao lado da barra de endereços.
Para proceder à instalação de uma extensão, localize-a e clique em “Install Unsigned”. No aviso que aparecer sobre o aplicativo estar em fase de testes, clique em “Yes, continue to install unsigned” para prosseguir. Na notificação que traz o nome da extensão a ser instalada, clique em “Adicionar”. Para remover uma extensão do Chrome (ou do Opera) instalada no Firefox, o procedimento é o mesmo que para as demais extensões, ou seja, basta acessar o menu Configurações, clicar em Extensões, localizar o programinha em questão e clicar em Remover.

domingo, 19 de agosto de 2018

ELEIÇÕES 2018 — NA DÚVIDA, PESQUISE



Muita gente nem se lembra em quem votou para deputado e senador nas últimas eleições. É compreensível: no mesmo pleito em que escolhe o próximo presidente da República, o eleitor precisa votar nos candidatos a governador, senador, deputado federal e estadual. 

O horário eleitoral obrigatório — que neste ano começa mais tarde e dura menos tempo — até ajuda quem não têm acesso à internet e às redes sociais, mas, como política e honestidade são coisas mutuamente excludentes, não se pode confiar cegamente nas promessas de campanha. Além disso, alguns candidatos têm mais tempo para mentir do que os outros, pois a exposição no rádio e na TV não é dividida irmãmente entre eles — daí o finado Enéas Carneiro, do PRONA, despejar meia dúzia de frases numa velocidade que dava inveja a locutores esportivos e concluir suas falas com o indefectível bordão “Meu nome é Enéas”. E como vivemos numa terra em que criminosos condenados — pasme! — continuam exercendo normalmente suas atividades parlamentares e — absurdo dos absurdos — um corrupto sentenciado a 12 anos e 1 mês de prisão, que cumpre pena em regime fechado, faz o diabo para posar de candidato à presidência da República, é imprescindível escarafunchar minuciosamente cuidadosamente a vida pregressa e a carreira política dos candidatos. 

A lei eleitoral determina que postulantes a cargos públicos apresentem certidões de “nada consta criminal”, de maneira a comprovar que não devem nada à Justiça. Todavia, brechas na legislação — que é criada pelo Poder Legislativo, ou seja, por deputados e senadores — permitem a apresentação de declarações do tribunal local e da Justiça Federal do estado onde o candidato é residente e domiciliado.

Observação: O santarrão Cabo Daciolo responde a inquérito por suposto desvio de verba pública, mas entregou ao TSE uma certidão de “nada consta”, porque o órgão emissor só lista condenações. Outro exemplo é o tucano Geraldo Alckmin, que é investigado por suposto recebimento de doações de campanha via caixa 2 — ele não é réu nem muito menos foi condenado, mas, na atual conjuntura, uma simples investigação é prato cheio para os adversários.

Foi por isso que o PT registrou a candidatura de Lula mediante a apresentação de uma certidão de antecedentes criminais de São Bernardo do Campo, onde o demiurgo de Garanhuns realmente não tem condenação nem em primeira nem em segunda instâncias, embora esteja cumprindo pena em Curitiba após ter sido julgado e condenado pela 13ª Vara Federal do Paraná e pelo TRF-4, em Porto Alegre. Trata-se de mais uma chicana, naturalmente, até porque uma eleição presidencial tem caráter nacional e a própria defesa de Lula já apresentou dezenas de recursos ao TRF-4, ao STJ e ao STF, o que torna a condenação “pública e notória” — ou seja, que independe de prova (conforme dispõe o artigo 347 do CPC). Argumentar que Lula não é “ficha-suja” equivale a defender a tese absurda de que o Homem jamais pisou na Lua, mas, em se tratando da patuleia vermelha, tudo é possível.

Enfim, quem tem acesso à Web tem à disposição diversas soluções digitais que ajudam a separar o joio do trigo. Dentre elas:

Vigie Aqui é uma extensão para o Google Chrome que destaca na cor roxa os políticos ficha-suja mencionados nos websites. Outra iniciativa digna de menção é a plataforma #MeRepresenta, através da qual é possível pesquisar a opinião dos políticos acerca de temas relacionados com direitos humanos.

O site MeuCongressoNacional oferece informações sobre o mandato de deputados federais e senadores — tais como as comissões de que eles participam, os projetos de lei ou de emenda constitucional que cada um já apresentou e, principalmente, a maneira como utilizam o dinheiro das cotas parlamentares.

O aplicativo Pardal — Faça sua denúncia aqui permite enviar denúncias de práticas indevidas ou ilegais no âmbito da Justiça Eleitoral — note que elas devem conter informações e evidências que ajudem no combate a crimes eleitorais.

O Newsletter Incancelável usa a inteligência de monitoramento do News Monitor (que indexa mensalmente mais de 5 milhões de notícias de 50 mil sites e veículos) para auxiliar o eleitor a acompanhar os conteúdos mais relevantes sobre seus candidatos — antes das eleições e durante seus mandatos — de uma maneira prática e regular.

Por último, mas não menos importante, o Vote na Web objetiva aumentar a politização da sociedade, oferecendo uma maneira fácil de acompanhar, votar e debater o trabalho dos políticos e criando um ambiente favorável ao diálogo entre parlamentares e cidadãos.

Era isso, pessoal. Espero ter ajudado.

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quinta-feira, 26 de julho de 2018

AINDA SOBRE NAVEGADORES


O SEGURO COBRE TUDO. MENOS O QUE ACONTECEU.

Vimos os principais navegadores de internet se equivalem na performance e na gama de recursos que disponibilizam, mas que todos eles tendem, em menor ou maior grau, a consumir muita memória, o que resulta em lentidão, instabilidades e até travamentos. Em situações extremas, a solução é reinstalar o aplicativo, mas não convém “chutar o pau da barraca antes de tentar algumas medidas menos invasivas.

No post anterior eu sugeri instalar o plugin The Great Suspender, que funciona no Chrome e demais browsers baseados no projeto Chromium, como é o caso do excelente UC-Browser (se você usa o Mozilla Firefox, não deixe de dar uma olhada neste link). Todavia, quando o browser começa a apresentar problemas de desempenho e estabilidade, o melhor a fazer é, nesta ordem: 1) encerrá-lo e reabri-lo em seguida; 2) finalizar seus processos via Gerenciador de Tarefas; 3) “sair” do Windows e fazer novamente o logon; 4) desligar o computador e religa-lo após alguns minutos.

Note que você pode economizar tempo e trabalho tentando, antes de partir para a reinstalação, solucionar problemas de cache entupido e extensões malcomportadas, que costumam ser os vilões da história. No caso do Chrome — que eu vou focar por ser o browser mais popular —, clique nos três pontinhos alinhados verticalmente à direita da barra de endereços, selecione a opção Configurações, role a tela até o final, clique em Mostrar configurações avançadas e em Redefinir configurações do navegador e confirmar quando solicitado. Isso irá limpar todos os dados armazenados, desativar as extensões e redefinir as páginas e abas iniciais com as configurações padrão (quando o programa voltar a funcionar direitinho, você pode reabilitar ou reinstalar os plug-ins através da aba Extensões).

Se for mesmo necessário reinstalar o navegador, abra o Gerenciador de Tarefas do Windows (dê um clique direito num ponto vazio da Barra de tarefas e selecione a opção correspondente), clique na aba Processos, vasculhe a lista em busca de entradas identificadas com o logo do Chrome, dê um clique direito sobre cada uma delas e, no menu suspenso que será exibido, clique em Finalizar Processo e confirme quando solicitado. Feito isso, desinstale o programa a partir do menu Aplicativos da tela de configurações do Windows 10 (ou do Painel de Controle, caso sua versão do sistema seja mais antiga), ou, melhor ainda, recorra ao excelente IObit Uninstaller.

Observação: O desinstalador nativo do Windows não é tão eficaz quanto o excelente IObit Uninstaller, que acompanha a renomada suíte de manutenção Advanced System Care, mas pode ser baixado isoladamente do site do fabricante (a versão gratuita atende perfeitamente as necessidades da maioria dos usuários). Além de executar o desinstalador do próprio aplicativo (coisa que o utilitário nativo também faz), ele varre o computador em busca de sobras indesejáveis, exibe a lista do que pode ser removido e se propõe a realizar a tarefa mediante um simples clique do mouse (coisa que a ferramenta do Windows não faz). Além disso, o IObit Uninstaller pode ser configurado para criar automaticamente um ponto de restauração antes de remover o aplicativo, facilitando a reversão ao status quo ante no caso de a desinstalação ser malsucedida.

Continuamos na próxima postagem.

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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

AINDA SOBRE O JAVA


AQUELES QUE CONTAM AS HISTÓRIAS CONTROLAM A SOCIEDADE.

Vimos que o JAVA é uma plataforma/linguagem de programação largamente utilizada em computadores, datacenters, celulares, smartphones, consoles de jogos, set-top boxes, impressoras, webcams, etc., e que, por ser multiplataforma ― aspecto que o torna extremamente popular e, consequentemente, potencialmente inseguro ― permite criar aplicativos que rodam em praticamente qualquer sistema operacional.

Observação: Softwares desenvolvidos em outras linguagens de programação requerem modificações substanciais para ser compatibilizados com outros sistemas (ou com outras versões do mesmo sistema), mas isso não ocorre no Java, pois a “máquina virtual” faz o papel de ponte entre os programas e o SO.

A instalação do Java fornece o Java Runtime Environment, que inclui a a máquina virtual (JVM) as bibliotecas de suporte da plataforma e o plugin que permite a execução dos applets Java (mini aplicativos) nos diversos navegadores. E é no plugin que mora o perigo, pois a bandidagem explora suas vulnerabilidades para burlar as proteções do sistema operacional (segundo a Kaspersky, ele é um verdadeiro presente para criadores de códigos maliciosos).

Os applets Java não têm permissão para alterar arquivos do sistema, mas o sandbox (mecanismo que limita a execução de funções especiais) está sujeito a erros que podem resultar em brechas de segurança e permitir a instalação de códigos maliciosos. A Oracle ― que encampou a SUN e é atualmente responsável pelo Java ― disponibiliza os remendos conforme as brechas são identificadas, mas a máquina fica vulnerável enquanto eles não são instalados.

Por essas e outras, os especialistas em segurança na Web recomendavam desabilitar o Java (ou mesmo removê-lo do computador), a despeito de haver situações em que os applets eram imprescindíveis, como no caso de serviços bancários, da declaração de imposto de renda, etc. Hoje, no entanto, a maioria dos Bancos já não exige o tal plugin, que também é dispensado pelos navegadores de internet mais populares ― caso do Google Chrome e do Mozilla Firefox.

Se você utiliza a versão de 64-bit do browser da raposa, por exemplo, digite https://www.java.com/pt_BR/ na caixa de endereços, dê Enter, clique em “Eu tenho Java?” e veja que será exibida uma mensagem com os seguintes dizeres: Detectamos que você está usando uma versão de 64 bits do Firefox que não executará o plug-in Java. Use o Painel de Controle Java para localizar a versão do Java instalada. Mais informações. Repita a experiência no Chrome 64-bit e veja que o resultado será parecido (nesse caso, a mensagem diz: O browser Chrome não suporta plug-ins NPAPI e, portanto, não executará todo o conteúdo Java. Alterne para outro browser (Internet Explorer ou Safari no Mac) para executar o plug-in do Java. Mais informações).

Se você realmente precisa do Java, assegure-se de ter a versão mais recente e de remover as anteriores ― potencialmente inseguras ― usando a Ferramenta de Desinstalação do Java). Por conter atualizações de funcionalidades, correções de vulnerabilidades e melhorias de desempenho, use sempre a versão mais recente do Java (para verificar a situação da sua instalação, clique em Verificação do Java ou em Verificando manualmente a versão do Java). Para remover o Java do seu sistema, siga o link desinstalando manualmente o Java para Windows.

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quarta-feira, 30 de agosto de 2017

PLUGINS PARA O GOOGLE CHROME

GENRO É UM HOMEM CASADO COM UMA MULHER CUJA MÃE SE METE EM TUDO.

Se você já assistiu a algum filme em seu PC, por exemplo, é provável que tenha o plugin do Flash instalado no navegador. Plugin (ou extensão, ou add-on) é um programinha destinado a ampliar/aprimorar os recursos e funções de determinados aplicativos, notadamente os navegadores de internet.

Existe um sem-número de plugins, dentre os quais muitos servem para aprimorar a segurança online. Alguns são exclusivos para determinado navegador, mas outros têm versões para a maioria deles (Chrome, Firefox, Safari, Opera, etc.), embora nem sempre aquele que você procura está disponível para o browser que você utiliza.

Observação: O Internet Explorer foi o navegador padrão do Windows até o lançamento do Edge, que veio com o Windows 10. É certo que a “novidade” ainda não emplacou, e talvez por isso o IE não tenha sido excluído da lista dos componentes nativos do sistema. No entanto, depois que foi superado pelo Chrome, em meados de 2012, a participação do IE no mercado de navegadores entrou em parafuso. Hoje, enquanto o browser do Google é a escolha de 54% dos internautas, o velho guerreiro da Microsoft fica atrás do Safari (14,2%), do UC-Browser (8,6%), do Firefox (5,7%) e até mesmo do Opera (4%) ― para saber mais sobre navegadores de internet, reveja a sequência de postagens iniciada por esta aqui

Dito isso, passemos aos plugins que você pode adicionar ao Chrome para aprimorar sua segurança online:

― O MaskMe permite criar endereços eletrônicos ou números de telefone fictícios para utilizar sempre que websites solicitarem essas informações. Isso é útil porque, ao informar seu verdadeiro endereço email em cadastros e afins, você acaba recebendo toneladas de spam, scam e toda sorte de mensagens indesejáveis.

― O Ghostery monitora scripts que rodam em segundo plano e abre uma janelinha pop-up listando o que foi bloqueado, além de fornecer informações sobre os trackers e sua política de privacidade e permitir que o usuário gerencie as permissões.

― O KB SSL Enforcer aprimora a segurança em sites de compras online ou transações financeiras, por exemplo, redirecionando automaticamente a requisição para páginas iniciadas por https, onde a criptografia SSL acrescenta uma camada de segurança que frustra a ação dos invasores de plantão.

― O ScriptSafe é semelhante ao popular NoScript do Firefox. Ele inibe a execução de scripts como o JavaScript em páginas da Web ― vale lembrar que esses scripts são largamente explorados pela bandidagem digital ― e permite que o usuário selecione o que deseja desbloquear ou desbloqueie tudo, temporária ou permanentemente, conforme suas necessidades.

Cautela e canja de galinha nunca fizeram mal a ninguém.

quinta-feira, 2 de março de 2017

ATUALIZAÇÃO DO FLASH PLAYER (Continuação)

EU ODEIO A POLÍTICA E OS PARTIDOS POLÍTICOS. AS PESSOAS NÃO DEVERIAM PERTENCER A PARTIDOS. QUALQUER PESSOA QUE PERTENÇA A UM PARTIDO PARA DE PENSAR.

Vimos no post anterior o que são plugins e porque é importante mantê-los atualizados. Vimos também que o Flash Player é o plugin que garante ao navegador a capacidade de manipular conteúdo desenvolvido em “Flash” ― software criado em meados de 1990 pela Macromedia, que foi encampada pela Adobe em 2005).

Por padrão, sempre que você visita uma página que tenha conteúdo em Flash (como vídeos, animações e jogos), o Chrome pergunta se você deseja executar o Adobe Flash. Caso ache aborrecido autorizar a execução do plugin, abra o menu de configurações (no canto superior da tela, clique nos três pontinhos), selecione Configurações e, na parte inferior da janela, clique em Mostrar configurações avançadas. Clique então em Privacidade, em Configurações de conteúdo, localize a seção Flash e marque a opção Permitir que sites executem Flash.

Observação: Note que é mais seguro deixar marcada a opção Detectar e executar conteúdos em Flash importantes, ou então limitar a execução somente em websites que você repute confiáveis; para tanto, clique em Gerenciar exceções, digite um website e defina o comportamento dele para “Permitir”. Note também que o Flash não é compatível com o Chrome para smartphones e tablets Android, iPhones e iPads.

No que concerne à atualização, o Chrome atualiza automaticamente a versão do Flash quando o próprio navegador é atualizado, de maneira a incrementar a segurança dos usuários. Para conferir se seu browser está up to date, abra o menu de configurações, pouse o mouse sobre a opção Ajuda e clique em “Sobre o Chrome”.


ALADILMA E A LÂMPADA NADA MARAVILHOSA

Em nota publicada na seção SEMANA da revista ISTOÉ, Antonio Carlos Prado relembra que muita gente aplaudiu quando a anta vermelha reduziu as tarifas de energia, mas que houve também quem visse naquilo uma “pedalada da luz” (caso deste humilde articulista que vos fala). Agora, veio a notícia ― ou a conta, melhor dizendo: as transmissoras receberão indenizações de 62,2 bilhões de reais. Ou seja, as tarifas ficarão mais caras, pois, como sempre, caberá a nós pagar pela “não genialidade” da gênia.

Em atenção os mais esquecidos, segue a transcrição do pronunciamento ― ou discurso eleitoreiro, para ser mais exato ― feito pela nefelibata da mandioca em janeiro de 2013, em rede nacional, para anunciar a redução das tarifas de energia, mostrar que a economia ia de vento em popa e concitar os apedeutas ignaros a reelege-la no ano seguinte (os destaques são meus).

Queridas brasileiras e queridos brasileiros,

Acabo de assinar o ato que coloca em vigor, a partir de amanhã, uma forte redução na conta de luz de todos os brasileiros. Além de estarmos antecipando a entrada em vigor das novas tarifas, estamos dando um índice de redução maior do que o previsto e já anunciado. A partir de agora, a conta de luz das famílias brasileiras vai ficar 18% mais barata.

É a primeira vez que isso ocorre no Brasil, mas não é a primeira vez que o nosso governo toma medidas para baixar o custo, ampliar o investimento, aumentar o emprego e garantir mais crescimento para o país e bem-estar para os brasileiros. Temos baixado juros, reduzido impostos, facilitado o crédito e aberto, como nunca, as portas da casa própria para os pobres e para a classe média. Ao mesmo tempo, estamos ampliando o investimento na infraestrutura, na educação e na saúde e nos aproximando do dia em que a miséria estará superada no nosso Brasil.

No caso da energia elétrica, as perspectivas são as melhores possíveis. Com essa redução de tarifa, o Brasil, que já é uma potência energética, passa a viver uma situação ainda mais especial no setor elétrico. Somos agora um dos poucos países que está, ao mesmo tempo, baixando o custo da energia e aumentando sua produção elétrica. Explico com números: como acabei de dizer, a conta de luz, neste ano de 2013, vai baixar 18% para o consumidor doméstico e até 32% para a indústria, a agricultura, o comércio e serviços. Ao mesmo tempo, com a entrada em operação de novas usinas e linhas de transmissão, vamos aumentar em mais de 7% nossa produção de energia, e ela irá crescer ainda mais nos próximos anos.

Esse movimento simultâneo nos deixa em situação privilegiada no mundo. Isso significa que o Brasil vai ter energia cada vez melhor e mais barata, significa que o Brasil tem e terá energia mais que suficiente para o presente e para o futuro, sem nenhum risco de racionamento ou de qualquer tipo de estrangulamento no curto, no médio ou no longo prazo. No ano passado, colocamos em operação 4 mil megawatts e 2.780 quilômetros de linhas de transmissão.

Este ano, vamos colocar mais 8.500 megawatts de energia e 7.540 quilômetros de novas linhas. Temos uma grande quantidade de outras usinas e linhas de transmissão em construção ou projetadas. Elas vão nos permitir dobrar, em 15 anos, nossa capacidade instalada de energia elétrica, que hoje é de 121 mil megawatts. Ou seja, temos contratada toda a energia que o Brasil precisa para crescer, e bem, neste e nos próximos anos.

O Brasil vive uma situação segura na área de energia desde que corrigiu, em 2004, as grandes distorções que havia no setor elétrico e voltou a investir fortemente na geração e na transmissão de energia. Nosso sistema é hoje um dos mais seguros do mundo porque, entre outras coisas, temos fontes diversas de produção de energia, o que não ocorre, aliás, na maioria dos países.

Temos usinas hidrelétricas, nucleares, térmicas e eólicas, e nosso parque térmico, que utiliza gás, diesel, carvão e biomassa foi concebido com a capacidade de compensar os períodos de nível baixo de água nos reservatórios das hidrelétricas. Praticamente todos os anos as térmicas são acionadas, com menor ou maior exigência, e garantem, com tranquilidade, o suprimento. Isso é usual, normal, seguro e correto. Não há maiores riscos ou inquietações.

Surpreende que, desde o mês passado, algumas pessoas, por precipitação, desinformação ou algum outro motivo, tenham feito previsões sem fundamento, quando os níveis dos reservatórios baixaram e as térmicas foram normalmente acionadas. Como era de se esperar, essas previsões fracassaram. O Brasil não deixou de produzir um único quilowatt que precisava, e agora, com a volta das chuvas, as térmicas voltarão a ser menos exigidas.

Cometeram o mesmo erro de previsão os que diziam, primeiro, que o governo não conseguiria baixar a conta de luz. Depois, passaram a dizer que a redução iria tardar. Por último, que ela seria menor do que o índice que havíamos anunciado.

Hoje, além de garantir a redução, estamos ampliando seu alcance e antecipando sua vigência. Isso significa menos despesas para cada um de vocês e para toda a economia do país. Vamos reduzir os custos do setor produtivo, e isso significa mais investimento, mais produção e mais emprego. 
Todos, sem exceção, vão sair ganhando.

Aproveito para esclarecer que os cidadãos atendidos pelas concessionárias que não aderiram ao nosso esforço terão, ainda assim, sua conta de luz reduzida, como todos os brasileiros. Espero que, em breve, até mesmo aqueles que foram contrários à redução da tarifa venham a concordar com o que eu estou dizendo.

Aliás, neste novo Brasil, aqueles que são sempre do contra estão ficando para trás, pois nosso país avança sem retrocessos, em meio a um mundo cheio de dificuldades. Hoje, podemos ver como erraram feio, no passado, os que não acreditavam que era possível crescer e distribuir renda. Os que pensavam ser impossível que dezenas de milhões de pessoas saíssem da miséria. Os que não acreditavam que o Brasil virasse um país de classe média. Estamos vendo como erraram os que diziam, meses atrás, que não iríamos conseguir baixar os juros nem o custo da energia, e que tentavam amedrontar nosso povo, entre outras coisas, com a queda do emprego e a perda do poder de compra do salário. Os juros caíram como nunca, o emprego aumentou, os brasileiros estão podendo e sabendo consumir e poupar. Não faltou comida na mesa, nem trabalho. E nos últimos dois anos, mais 19 milhões e 500 mil pessoas, brasileiros e brasileiras, saíram da extrema pobreza.

O Brasil está cada vez maior e imune a ser atingido por previsões alarmistas. Nos últimos anos, o time vencedor tem sido o dos que têm fé e apostam no Brasil. Por termos vencido o pessimismo e os pessimistas, estamos vivendo um dos melhores momentos da nossa história. E a maioria dos brasileiros sente e expressa esse sentimento. Vamos viver um tempo ainda melhor, quando todos os brasileiros, sem exceção, trabalharem para unir e construir. Jamais para desunir ou destruir. Porque somente construiremos um Brasil com a grandeza dos nossos sonhos quando colocarmos a nossa fé no Brasil acima dos nossos interesses políticos ou pessoais.

Muito obrigada e boa noite.

Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

quarta-feira, 1 de março de 2017

ATUALIZAÇÃO DO FLASH PLAYER

A CORRUPÇÃO É O FRUTO PODRE DA NOSSA INDIFERENÇA POLÍTICA.

Plugins, como sabemos, são programas que agregam aos navegadores a capacidade de utilizar recursos e executar funções não presentes linguagem HTML, com a qual são criadas as webpages. Um bom exemplo é o Flash Player, que, em última análise, consiste num visualizador de programas escritos em flash ― tecnologia que permite a criação animações vetoriais de pouco peso, isto é, facilmente carregadas e exibidas pelo navegador.

Via de regra, os plugins não são desenvolvidos pelos fabricantes dos browsers, mas por outras empresas, como a Adobe Systems, no caso do Flash Player. Assim, para manter a segurança em dia, além de atualizar o navegador à medida que novas versões são lançadas (na maioria deles, essa atualização é automática, embora também possa ser feita por demanda do usuário, bastando para isso abrir o menu de configurações, clicar em “Sobre” e seguir as instruções na tela), é fundamental atualizar também os plugins, que, por serem programas, também estão sujeitos a bugs e brechas de segurança que tanto podem minar a estabilidade do browser quanto abrir as portas para malwares e outras ameaças de segurança.

No Firefox, você pode chegar a situação dos plugins clicando no link https://www.mozilla.org/pt-BR/plugincheck/ e seguindo as instruções na tela. Para conferir quais plugins estão instalados, abra o menu de configurações, selecione Complementos e clique na aba Plugins. Se quiser desativar algum deles, clique na setinha ao lado do dito-cujo e, na lista de opções, clique em Nunca ativar. Note, porém, que desativar um plugin pode implicar a perda de capacidade do navegador de realizar determinadas tarefas. Se desabilitar o Flash, por exemplo, talvez você não consiga mais assistir a vídeos transmitidos por determinados sites.

OS FATOS A RESPEITO DO PT E DE LULA SÃO INCONTESTÁVEIS

O Estadão, em editorial, trata do desespero do PT, manifestado pela entrevista de Gilberto Carvalho ao Valor. O Seminarista prometeu uma "guerra", caso Lula seja condenado e não possa ser candidato em 2018. Leia um trecho:

O PT sabe que, se os processos contra Lula forem tratados somente no âmbito jurídico, a derrota do petista é certa, e não porque a Lava-Jato 'persegue' Lula, mas sim porque, ao que tudo indica, sobram provas contra ele. Não é à toa que a equipe de advogados destacados para defender Lula, em vez de dedicar-se a refutar as acusações, foi até a ONU para denunciar a suposta perseguição política que estaria sendo empreendida pelo juiz Sérgio Moro contra seu cliente. Além disso, usa as audiências com Moro para irritar o magistrado, tentando fazê-lo sair do sério, o que daria argumentos para sustentar a tese de que ele age contra Lula por motivações pessoais. 

Para essa gente, a democracia e suas instituições ― especialmente a Justiça e a imprensa livre ― são inimigas, pois trabalham com fatos, e os fatos a respeito do PT e de Lula são incontestáveis: o partido e seu demiurgo não apenas são os responsáveis pela pior crise econômica da história brasileira, mas também são as estrelas do maior escândalo de corrupção que já se viu no País. Logo, os petistas empenham-se em criar os chamados 'fatos alternativos' ― nome que se dá a mentiras e distorções criadas para embaralhar a realidade."

Com O Antagonista

Em tempo: Se não me falha a memória, a patuleia ignara prometeu o mesmo na época do impeachment da anta vermelha, aos brados de "é golpe, não vai passar" e o escambau. "Surpreendentemente", o país sobreviveu à "irreparável perda", como sobreviverá  e festejará  à prisão desse pulha asqueroso, digam o que disserem os sevandijas que o bajulam.

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