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quarta-feira, 30 de agosto de 2017

PLUGINS PARA O GOOGLE CHROME

GENRO É UM HOMEM CASADO COM UMA MULHER CUJA MÃE SE METE EM TUDO.

Se você já assistiu a algum filme em seu PC, por exemplo, é provável que tenha o plugin do Flash instalado no navegador. Plugin (ou extensão, ou add-on) é um programinha destinado a ampliar/aprimorar os recursos e funções de determinados aplicativos, notadamente os navegadores de internet.

Existe um sem-número de plugins, dentre os quais muitos servem para aprimorar a segurança online. Alguns são exclusivos para determinado navegador, mas outros têm versões para a maioria deles (Chrome, Firefox, Safari, Opera, etc.), embora nem sempre aquele que você procura está disponível para o browser que você utiliza.

Observação: O Internet Explorer foi o navegador padrão do Windows até o lançamento do Edge, que veio com o Windows 10. É certo que a “novidade” ainda não emplacou, e talvez por isso o IE não tenha sido excluído da lista dos componentes nativos do sistema. No entanto, depois que foi superado pelo Chrome, em meados de 2012, a participação do IE no mercado de navegadores entrou em parafuso. Hoje, enquanto o browser do Google é a escolha de 54% dos internautas, o velho guerreiro da Microsoft fica atrás do Safari (14,2%), do UC-Browser (8,6%), do Firefox (5,7%) e até mesmo do Opera (4%) ― para saber mais sobre navegadores de internet, reveja a sequência de postagens iniciada por esta aqui

Dito isso, passemos aos plugins que você pode adicionar ao Chrome para aprimorar sua segurança online:

― O MaskMe permite criar endereços eletrônicos ou números de telefone fictícios para utilizar sempre que websites solicitarem essas informações. Isso é útil porque, ao informar seu verdadeiro endereço email em cadastros e afins, você acaba recebendo toneladas de spam, scam e toda sorte de mensagens indesejáveis.

― O Ghostery monitora scripts que rodam em segundo plano e abre uma janelinha pop-up listando o que foi bloqueado, além de fornecer informações sobre os trackers e sua política de privacidade e permitir que o usuário gerencie as permissões.

― O KB SSL Enforcer aprimora a segurança em sites de compras online ou transações financeiras, por exemplo, redirecionando automaticamente a requisição para páginas iniciadas por https, onde a criptografia SSL acrescenta uma camada de segurança que frustra a ação dos invasores de plantão.

― O ScriptSafe é semelhante ao popular NoScript do Firefox. Ele inibe a execução de scripts como o JavaScript em páginas da Web ― vale lembrar que esses scripts são largamente explorados pela bandidagem digital ― e permite que o usuário selecione o que deseja desbloquear ou desbloqueie tudo, temporária ou permanentemente, conforme suas necessidades.

Cautela e canja de galinha nunca fizeram mal a ninguém.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

NO BRASIL, A GRANDE DISCUSSÃO, NO MOMENTO, É SABER SE OS QUE NÃO FIZERAM VÃO VOLTAR AO GOVERNO PARA CONTINUAR NÃO FAZENDO.

Em mais um artigo magistral, J.R. Guzzo fecha a edição de Veja desta semana com uma análise imperdível do cenário político tupiniquim.

Segundo o jornalista, não faz o menor sentido comparar o Brasil com a Suíça ou esperar que os dois países fiquem parecidos, algum dia, em termos de conduta do poder público. Mas chama a atenção do leitor para uma “coincidência” interessante, que eu resumo a seguir (vale a pena ler a íntegra da matéria; a revista ainda está à venda, mas será possível acessar seu conteúdo através do acervo digital de VEJA depois que a próxima edição chegar às bancas).

O novo túnel do Monte São Gotardo, com quase 600 km perfurados na rocha bruta, é o mais longo do mundo, e sua construção tornou-se uma epopeia comparável à travessia subterrânea do Canal da Mancha, entre Inglaterra e França. Aberta ao público dias atrás, a obra foi entregue seis meses antes do prazo contratado e custou o que deveria custar ― o equivalente a pouco mais de 10 bilhões de dólares.

Por uma dessas coincidências da vida, a soma é praticamente igual aos 35 bilhões de reais de dívida que as empresas estatais responsáveis pela TRANSNORDESTINA têm a apresentar como resultado de seus avanços até agora. Daí se infere que, quando a Suíça resolve fazer uma estrada de ferro, as pessoas passam a andar de trem (e a 250 km/h), enquanto que no Brasil, ficam devendo: dez anos após anunciadas as obras, não existe ferrovia nenhuma; dos 1700 km de estrada, só há trilhos em 600 km, pelos quais não passa trem algum e cuja função, no momento, é serem deteriorados pelo tempo ou furtados e para a venda a peso do seu aço. Uma beleza!

Quanto mais a tecnologia avança no mundo desenvolvido, mais as obras públicas brasileiras demoram para ficar prontas. Numa época em que a ciência da engenharia é capaz de vencer os mais ingratos desafios da natureza, dentro dos prazos e orçamentos previstos, é como se o Brasil estivesse vivendo nos tempos da régua de cálculo e do trator a gasolina; no ritmo do trabalho seguido pelos dois últimos governos, a ponte Rio-Niterói ainda estaria em obras!

Para piorar, o governo que não faz é o mesmo que não deixa fazer, na sua paixão contra o resultado prático e no seu pânico diante de qualquer benefício público feito pela iniciativa privada.

Por aqui, a grande discussão é saber se os que não fizeram vão voltar ao governo para continuar não fazendo.