Mostrando postagens com marcador boot. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador boot. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

QUANDO O COMPUTADOR NÃO LIGA OU O WINDOWS NÃO CARREGA... (3ª Parte)

MELHOR DO QUE SER BEM RECEBIDO NA ENTRADA É SER BEM FALADO NA SAÍDA.

Já vimos como criar e usar uma unidade de recuperação para usar no caso de uma falha grave impedir o Windows de iniciar, mas se você não dispõe desse “salva vidas” e seu sistema empacar, há basicamente dois cenários possíveis: no primeiro, o sistema chega a exibir a tela de logon; no segundo, o boot empaca antes disso, dificultando, inclusive, o desligamento do computador.

A partir da tela de logon, você pode acessar as opções de desligamento (clicando no terceiro ícone, da esquerda para a direita, no canto inferior direito da tela) e escolher “desligar”. Sugiro evitar a opção “reiniciar”, que refaz o boot muito rapidamente, podendo não dar tempo para o total esvaziamento do conteúdo das memórias voláteis). Aguarde alguns minutos e ligue o computador novamente. Com alguma sorte, o Windows se recuperará automaticamente ou reabrirá no modo de segurança ou no ambiente de recuperação (WinRE).

Quando o sistema empaca antes de exibir a tela de logon, não há como desligar ou reiniciar o computador via software. Nessa situação, deve-se forçar o desligamento mantendo o botão liga/desliga (power) pressionado por 5 segundos. De novo: depois que a máquina desligar, espere um ou dois minutos, cruze os dedos e torne a ligar... Com alguma sorte, tudo voltará a ser como antes no Quartel de Abrantes.

Observação: Evite desligar o aparelho simplesmente interrompendo o fornecimento de energia elétrica, seja desplugando o cabo da tomada, seja desligando o estabilizador de tensão. Nos notebooks isso não adianta de nada, já que a bateria continua fornecendo energia; nos desktops pode até funcionar, mas sob pena de corromper dados ou causar danos físicos no disco rígido.

Quando não é capaz de inicializar normalmente, o Windows tenta fazê-lo no modo de segurança. Na impossibilidade, ele exibe as opções avançadas de inicialização. Se nada disso acontecer, ou  seja, a máquina realmente se fingir de morta, desligue-a e religue três vezes seguidas. Na terceira tentativa, a tela das opções avançadas de inicialização deverá ser exibida e você poderá avaliar o que fazer a partir daí.

Observação: O modo de segurança é uma modalidade de inicialização em que o Windows é carregado com um conjunto limitado de arquivos e drivers e resolução gráfica em VGA (não estranhe, portanto, a aparência dos ícones e demais elementos exibidos na tela). Se o sistema iniciar dessa maneira, você saberá ao menos que o problema não está nas configurações-padrão do sistema, e poderá desinstalar uma atualização do próprio sistema ou de driver, e até mesmo um programa qualquer que possa estar impedindo o Windows de carregar normalmente. Vale também executar a restauração do sistema, que, se funcionar, reverterá a máquina a um ponto criado anteriormente, quando tudo funcionava direitinho. Se der certo, você economizará tempo e trabalho.

Para convocar o modo de segurança, pressionamos simultaneamente as teclas Win+R, digitamos msconfig na caixa do menu Executar e clicamos em OK. Na aba Inicialização do Sistema, marcamos as caixas de seleção ao lado de Inicialização Segura e de Mínimo, confirmamos em OK e reiniciamos o computador. A questão é que não há como fazer isso quando sistema empaca durante o boot. E agora, José?  

Nas edições vetustas do Windows, acessávamos o modo de segurança pressionando repetidamente a tecla F8 no momento do boot, durante a contagem da memória, mas isso deixou de funcionar a partir do Windows 8 e/ou em máquinas com UEFI e SSD (nas quais o boot leva cerca de dois décimos de segundo). No Windows 10, se você conseguir ao menos acessar as opções de desligamento da tela de logon, mantenha a tecla Shift pressionada e clique em Reiniciar. Se tudo correr bem, as opções de inicialização avançadas serão exibidas, e você poderá convocar o modo de segurança clicando em Solução de Problemas > Configurações Avançadas > Configurações de Inicialização > Reiniciar e selecionando a modalidade desejada a partir das teclas F4 ou F5 — escolha esta última se precisar acessar a Internet enquanto estiver no modo de segurança.

ObservaçãoUEFI (de Unified Extensible Firmware Interface) é uma interface de firmware padrão para PCs que representa uma sensível evolução em relação ao limitado BIOS (para mais informações, clique aqui; para saber mais sobre drives SSD, reveja esta postagem).

Se o modo de segurança não resolver seu problema, há outras possibilidades a explorar, mas talvez seja melhor reinstalar o Windows logo de uma vez: ainda no ambiente de recuperação do sistema, na sessão Solução de Problemas (oriente-se pela figura 02), selecione a opção Restaurar este PC, informe se deseja ou não manter seus arquivos pessoais, siga as instruções do assistente e torça para dar certo.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

QUANDO O COMPUTADOR NÃO LIGA OU O WINDOWS NÃO CARREGA... (2ª Parte)

AS RELIGIÕES PODEM MELHORAR NOSSA VIDA PORQUE AJUDAM A CARREGAR O FARDO DA MORTALIDADE. MAS OS SERES HUMANOS CONTINUAM FRÁGEIS E LIMITADOS COMO SEMPRE FORAM.

Para usar a unidade de recuperação criada segundo as instruções do post anterior, pode ser necessário redefinir a sequência de boot, ou seja, mudar a ordem de inicialização do computador, de maneira que os arquivos do sistema sejam buscados primeiro na unidade mídia removível — do contrário a máquina tentará iniciar a partir do HD, o que não adianta de nada se o Windows não consegue carregar normalmente.

Esse ajuste é feito através da tela do CMOS Setup. Para ter acesso a ela, ligue ou reinicie o computador e pressione (insistentemente) a tecla <Delete>. Note que, dependendo do modelo ou versão do BIOS, a tecla em questão pode ser <F2>, <F10>, ou mesmo combinações como <Ctrl+Esc>, <Ctrl+Alt+Enter> ou <Ctrl+Alt+F2>. Essa informação é exibida rapidamente durante o boot, mas você a encontrará no manual do aparelho ou da placa-mãe (para mais detalhes sobre o BIOS e o CMOS Setup, reveja a sequência de postagens iniciada por esta aqui).

Na tela do Setup, procure um separador ou um menu que faça referência a “boot” — se os dizeres estiverem em português, procure algo como “início” ou “inicialização”) e siga as instruções exibidas no pé da tela para navegar pelas opções (via de regra, as setas do teclado são usadas para navegar e <Enter>, para selecionar, já que o mouse não costuma funcionar no CMOS Setup). Uma vez localizada a tela desejada, altere a sequência de inicialização de modo que a unidade de mídia removível (USB) seja o dispositivo primário (1st boot device). Na própria tela haverá informações de quais teclas usar para proceder a essa alteração (as setas e/ou os teclas de + e são as opções mais comuns). Feita a reconfiguração, pressione F10 para salvar e sair (ou siga a indicação na tela para obter esse mesmo resultado).

Observação: Se você configurar a unidade USB como primária e mantiver o HD como segunda opção, não precisará reverter a ordem mais adiante — em não havendo uma unidade de resgate conectada à portinha USB, o boot será feito pelo HD. Note que, em computadores de fabricação recente, um sistema mais moderno e intuitivo (chamado UEFI) faz as vezes do BIOS, mas o procedimento é basicamente o mesmo, a exemplo das teclas usadas para alterar e salvar as configurações. Aliás, há casos em que o mouse é suportado, mas isso já é outra conversa.

Redefinida a sequência de boot, espete sua unidade de resgate numa portinha USB, ligue o computador e siga as instruções na tela para rodar a ferramenta que tenta corrigir o problema que está impedindo o Windows de inicializar normalmente. Se não funcionar, tente reverter o sistema a um ponto de restauração previamente criado. Se nem isso funcionar, tente retornar à versão anterior do sistema essa é a melhor alternativa quando o problema decorre da instalação de algum update abrangente fornecido pela Microsoft. Na pior das hipóteses, valha-se da opção que permite reinstalar o Windows, lembrando que ele permite preservar seus arquivos pessoais — o que evita um bocado de trabalho, mas nem sempre soluciona problemas mais graves, como os causados por vírus e outras pragas. Se a coisa estiver mesmo feia, o melhor a fazer e formatar a unidade e reinstalar do sistema a partir do zero.

Com exceção da restauração do sistema, todas essas soluções são, digamos, radicais, devendo ser adotadas somente quando tudo o mais falhar. Como eu disse, o próprio Windows tenta resolver problemas que o impedem de carregar, e na maioria das vezes ele consegue. Assim, não recorra a medidas invasivas (e irreversíveis) sem antes tentar reiniciar o sistema — uma, duas, ou três vezes, se for necessário. E tenha fé — se não ajudar, atrapalhar é que não vai.

Continua na próxima postagem.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

AINDA SOBRE O DESLIGAMENTO DO COMPUTADOR (3ª PARTE)

REFORMA POLÍTICA FEITA POR POLÍTICOS CORRUPTOS, QUE DEVERIAM ESTAR NUM REFORMATÓRIO, É UMA PIADA RUIM DEMAIS.

Voltando rapidamente à anatomia dos HDDs, a carcaça (ou câmara) que abriga os pratos giratórios, braços, cabeças de leitura/gravação e demais componentes internos não é fechada à vácuo, mas selada após uma providencial injeção de ar totalmente estéril. Os pratos giram em altas velocidades (alguns modelos operam a mais de 10.000 RPM), e não é difícil imaginar o estrago um grão de poeira poderia causar se, a essa velocidade, colidisse com as delicadas cabeças eletromagnéticas.

Mas não é só. O ar permite a geração do turbilhonamento necessário para as cabeças eletromagnéticas manterem-se micrometricamente afastadas da superfície dos discos. Embora diversos autores (dentre os quais se inclui este humilde escriba) procurem facilitar a compreensão desse tema comparando os HDDs às antigas vitrolas, é importante deixar claro que, para reproduzir o conteúdo dos bolachões, a agulha toca fisicamente a espiral criada no vinil durante a gravação, pois é assim que ela capta as vibrações que são amplificadas e reproduzidas pelos alto falantes sob a forma de som. Nos discos rígidos, em vez de uma espiral, existe um conjunto de trilhas concêntricas (detalhes na postagem anterior), e as cabeças não tocam a superfície dos pratos.

Observação: Nos drives antigos, quando o PC estava desligado, as cabeças de leitura e gravação repousavam sobre a superfície dos pratos, o que podia resultar em arranhões que danificariam trechos das trilhas e tornariam ilegíveis os dados neles gravados. Mas os modelos fabricados de 2000 para cá passaram a recuar os braços para uma “área de repouso”, reduzindo significativamente a possibilidade de danos nos pratos ou nas cabeças eletromagnética, embora continue valendo o que eu disse no parágrafo de abertura do primeiro capítulo desta sequência, sobre aparelhos elétricos e eletroeletrônicos “sofrerem” mais no instante em que são ligados (embora apagões inesperados e desligamentos inadequados sejam ainda mais perigosos para o disco rígido do computador).

Segundo a Energy Star, a vida útil média de um HDD moderno é de 40 mil ciclos de ligar e desligar. Considerando que isso equivale a 109 anos ligando e desligando o PC uma vez por dia, mesmo que fosse submetido a 10 boots diários, 7 dias por semana, o drive funcionaria por cerca de 10 anos, e é bem provável que você troque seu computador por um novo bem antes disso.

Como tudo neste mundo, o PC e seus componentes têm vida útil limitada, sobretudo as peças que integram partes móveis, como o HDD, as ventoinhas, o exaustor da fonte de alimentação, etc. Daí se infere que deixar a máquina ligada o tempo todo para prevenir “consequências nocivas” da inicialização pode não ser uma boa ideia. Além do stress contínuo, do excesso de calor, do desgaste mais acelerado das peças móveis e do impacto na fatura de energia elétrica, não desligar o PC implica em prolongar indefinidamente uma mesma sessão do Windows, o que fatalmente irá impactar negativamente o desempenho e a estabilidade do sistema.

Desligar o aparelho interrompe o fornecimento de energia elétrica, esvazia os buffers e descarrega o conteúdo das memórias voláteis, além de proporcionar um desejável “refresh” ao sistema e aplicativos. Além disso, protege o aparelho de eventuais apagões, sobretensões e outros distúrbios da rede elétrica (além de economizar energia). Por outro lado, fazê-lo constantemente obriga o usuário a amargar aqueles “intermináveis” minutos que a máquina leva para dar o boot, carregar o Windows e ficar pronta para uso. Daí ser importante conhecer as alternativas que o próprio sistema oferece em suas opções de desligamento. Devido ao feriado de Tiradentes, falaremos delas na próxima semana; abraços e até lá.

OS DELATADOS E SEU CORAL ANGELICAL

Se já está difícil aturar os vídeos da Delação do Fim do Mundo que os telejornais vêm exibindo com irritante ― mas compreensível insistência, dada a importância de cientificar a população do “comportamento pouco republicano” de seus conspícuos representantes ―, pior é ouvir a corja de delatados entoando, como uma singela legião de anjos, um coral bem ensaiado de protestos de inocência que não passa de mera cantilena para dormitar bovinos. Dizer que os colaboradores mentiram é a resposta padrão. Só que não se sustenta, até porque acusações levianas invalidariam os acordos de colaboração e resultariam na suspensão dos respectivos benefícios.

A veiculação dos depoimentos dos delatores, sobretudo de Emílio e Marcelo Odebrecht, desmonta de maneira cabal o velho e batido ramerrão cantado em prosa e verso por por Lula, pelo PT e pela imprestável militância vermelha, que ainda tentam vender a aleivosia de que tudo não passa de um plano para prejudicar... Lula, o PT e a PQP. Claro não faltam discípulos da finada Velhinha de Taubaté, que continuam dão ouvidos a semelhante asnice. Mesmo depois da torrente de merda com que a mãe de todas as delações cobriu não só o comandante máximo da ORCRIM e respetiva corriola, mas também políticos das mais diversas ideologias e colorações partidárias ― dentre os quais 39 deputados federais, 42 senadores, 8 ministros de Estado e 3 governadores, sem mencionar outros nove governadores e três ex-presidentes da República (que não serão investigados no Supremo, mas em instâncias inferiores da Justiça). Dos ex-presidentes da República que ainda caminham no mundo dos vivos, nenhum ficou fora da lista! Uma coisa impressionante!  

Detalhe: Embora haja 35 partidos oficialmente registrados na Justiça Eleitoral ― e mais 56 pedidos de registro aguardam a decisão do TSE ― a maioria não tem a menor expressividade, serve apenas para garantir uma fatia do fundo partidário (que anda na casa dos R$ 860 milhões provenientes de nossos suados impostos) e para vender a agremiações maiores seu tempo no horário gratuito no rádio e na TV (que o povo também banca, pois as emissoras são contraprestadas com isenção fiscal).  

Claro que só teremos uma ideia dos malfeitos imputados a cada delatado depois que cada inquérito for analisado. No entanto, a extensão da lista, que desmoralizou de vez a política brasileira, demonstra claramente que a solução será reinventar o jogo político, quiçá mediante a convocação de uma Constituinte ― ideia que já vem sendo defendida por juristas, sociólogos, cientistas políticos e distinta companhia. Nesse entretempo, até faz sentido o que dizem alguns delatados, sobre a indevida presunção de culpa de que vêm sendo alvo todos os figurantes desse “rascunho do mapa do inferno” (talvez pelo motivo errado, mas ainda assim faz sentido). Culpado, mesmo, o sujeito só será considerado depois de condenado por sentença judicial transitada em julgado.

Observação: Numa visão simplista, tudo começa com a investigação ― situação em que os indícios contra o investigado não vão muito além da possibilidade de culpa; caso a investigação reúna elementos suficientes para que a ação siga adiante, o dito-cujo é promovido a indiciado; se o Ministério Público entender que a acusação se sustenta, ele passa a denunciado, e a denúncia é encaminhada para a instância da Justiça que tem competência para apreciá-la. Caso o magistrado aceite a denúncia, o processo é aberto e o denunciado passa formalmente à condição de réu. Após a produção de provas, realização de diligências, oitiva de testemunhas e depoimentos pessoais das partes, a instrução processual é encerrada e os autos ficam conclusos para sentença. Prolatada a decisão, as partes podem recorrer à instância superior, e assim sucessivamente, até esgotar todas as possibilidades de recurso em Direito admitidas, quando então o réu, se condenado, passa a cumprir a pena que lhe foi imputada.

Por hoje é só. Vamos continuar acompanhado os desdobramentos desse monumental e vergonhoso imbróglio, e torcer para que os culpados sejam exemplarmente punidos. Lula lá!

Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

terça-feira, 18 de agosto de 2015

SISTEMA LENTO, DESLIGAMENTO DEMORADO.... (conclusão)

SEM ABUSO, O PODER PERDE O ENCANTO.

Dando sequência ao tema abordado nas duas postagens anteriores, veremos a seguir alguns truques para agilizar o desligamento do computador. Claro que usuários mais apressados podem preferir simplesmente puxar o cabo de energia da tomada ou desligar o estabilizador de tensão, mas isso não é recomendável.

Ainda que os HDDs atuais não sejam tão susceptíveis a interrupções abruptas no fornecimento de energia quanto os modelos mais antigos, desligar o computador pelo caminho convencional permite que o Windows faça o logoff do usuário, encerre adequadamente os programas, processos e serviços, salve as alterações/reconfigurações realizadas durante a sessão, e assim por diante. Para tanto, como qualquer usuário iniciante já sabe, o caminho é acessar o Menu Iniciar e clicar na opção Desligar, embora o mesmo resultado possa ser obtido em qualquer PC fabricado nesta década mediante um simples toque no botão liga/desliga (Power), desde que essa configuração não tenha sido alterada ─ para conferir, abra o Painel de Controle, clique em Opções de Energia > Escolher a função dos botões de energia (no caso dos notebooks, é possível também escolher a ação a ser adotada quando do fechamento da tampa).

Observação: Se o encerramento travar, mantenha o botão liga/desliga pressionado por cerca de 5 segundos para desligar o computador "na marra", mas só o faça em caso de real necessidade, já que, no mínimo, você perderá as alterações que não tiverem sido salvas.

Para acelerar o desligamento do PC (nas experiências que fiz, o tempo de encerramento caiu pela metade), uma das maneiras consiste em criar um atalho na área de trabalho com um comando que :

1. Dê um clique direito num ponto vazio da sua área de trabalho e selecione Novo > Atalho.
2. Digite "%windir%\system32\shutdown.exe -s –t 0" (sem aspas) na caixa sob "Digite o local do item" e clique em Avançar.
3. Nomeie o atalho como DESLIGAR ou SHUTDOWN, por exemplo ─ ou deixe a opção padrão, tanto faz ─ e clique em Concluir.
4. Salve seu trabalho, feche os aplicativos, dê duplo clique sobre o ícone recém-criado e veja como o encerramento do computador se dá mais rapidamente do que de costume.

Antes de concluir, veremos ainda outra maneira de apressar o encerramento do sistema, que requer a edição manual do Registro do Windows e, portanto, exige a criação de um ponto de restauração do sistema e de um backup do registro.

Observação: Para quem não sabe (ou não se lembra), o Registro é um banco de dados dinâmico que o Windows consulta a cada inicialização, modifica no decorrer da sessão e salva ao final, com as respectivas alterações. No Seven, ele é composto por 5 chaves principais e milhares de subchaves, seções e entradas de valor organizadas hierarquicamente. Sua edição manual permite promover profundas alterações no sistema, mas qualquer deslize pode comprometer a estabilidade do computador, é imprescindível adotar as precauções retrocitadas ─ afinal, seguro morreu de velho.

Tomadas tais providências, faça o seguinte:

1. Digite "regedit" (sem aspas) na caixa de pesquisas do Menu Iniciar, dê um clique direito sobre o item regedit.exe, selecione Executar como administrador e autorize a execução do programa;
2. Pela coluna à direita da janela do Editor do Registro, navegue até a chave HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Control;
3. No painel da direita, localize e dê duplo clique na chave WaitToKillServiceTimeout e altere o valor padrão para 2000 (que corresponde ao tempo, em milissegundos, que o Windows passará a esperar para forçar o encerramento de um serviço) e confirme em OK.
4. Navegue agora até a chave HKEY_CURRENT_USER/Control Panel/Desktop, localize a chave com o mesmo nome da anterior e repita o procedimento anterior. Se a chave não existir, você pode criá-la dando um clique direito num ponto vazio do painel, selecionando a opção Novo > Valor da Cadeia de Caracteres e, na caixa Nome do valor, digite WaitToKillServiceTimeout;
5. No mesmo painel, localize a chave HungAppTimeout (se ela não existir, basta seguir as instruções do item anterior), dê duplo clique sobre ela e, como nos passos anteriores, mude o valor para 2000 e clique em OK para confirmar;

Observação: Para evitar que, durante o encerramento, o sistema pergunte se você deseja desativar um aplicativo travado, mude o valor de AutoEndTasks para 1.

No XP, o valor-padrão das chaves que eu sugeri configurar como 2000 é 20000, e no Seven, 14000 (ou 20 e 14 segundos, respectivamente). Eu convivi confortavelmente com 1000 milissegundos no XP e 2000 milissegundos no Seven, mas cada caso é um caso (sem mencionar que algumas ferramentas de manutenção podem desfazer as modificações e reimplementar os valores-padrão). Embora seja possível, não é recomendável reduzir esses valores para zero, ou o encerramento ocorrerá antes que o sistema e os aplicativos tenham tempo de salvar devidamente as alterações.

Era isso, pessoal. Abraços e até a próxima.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

WINDOWS PRÉ-INSTALADO - COMO REVERTER... (CONTINUAÇÃO)

Pior que a oposição dos que DESAPROVAM é a letargia dos que são a favor.

Vimos que PCs de grife trazem o sistema pré-instalado e os arquivos de restauro gravados numa pequena partição oculta no HD (ou numa mídia personalizada pelo fabricante, em alguns casos), a partir da qual é possível a reverter o software às condições originais a qualquer tempo, bastando seguir as instruções constantes do manual do usuário (sugiro imprimir a versão em .PDF, que costuma ser mais completa do que o folheto que acompanha a documentação do computador).

Observação: Se você comprar um PC (ou outro aparelho com o qual não esteja familiarizado) e não obtiver as informações desejadas no manual do usuário, visite o site do fabricante ou recorra ao suporte online. Caso não disponha do manual, clique aqui para saber como obtê-lo.

Claro que não se deve confiar cegamente na partição em questão, que pode se tornar inacessível devido a algum problema de software ou pane física no HD, razão pela qual é importante copiar os arquivos de predefinição em CDs, DVDs ou num pendrive, de maneira a tornar o computador novamente funcional sem adquirir uma nova cópia do Windows. A propósito, a maioria dos fabricantes recomenda criar esses "discos de resgate" antes mesmo de o aparelho ser posto em uso, e fornecem ferramentas que facilitam esse trabalho (como veremos na próxima postagem), embora seja possível obter resultados semelhantes com "imagens do sistema" criadas com programas de terceiros (como o MacriumReflectFree) ou com  recursos do próprio Windows.

Observação: imagem é uma cópia fiel do sistema, programas, configurações e arquivos que permite restaurar o computador ao "status quo" vigente no momento em que ela foi criada. Você pode salvá-la num HD (interno ou externo) ou num pendrive de alta capacidade, desde que esses dispositivos sejam formatados em NTFS. Para tanto, acesse o Painel de Controle, clique em Sistema e Manutenção>Backup e Restauração>Criar uma imagem do sistema e siga as instruções do Assistente. Caso precise restaurar o PC a partir dessa cópia, acesse o Painel de Controle, clique em Fazer backup do computador > Recuperar configuração do sistema ou o computador > Métodos de recuperação avançados > Usar uma imagem de sistema criada anteriormente e siga as instruções nas telas. Note, porém, que isso fará com que tudo volte a ser como era no momento em que a imagem foi gravada, razão pela qual você deve manter backups atualizados de seus arquivos importantes. Aliás, como medida de extrema cautela, faça o mesmo com os drivers de chipset e dispositivos (sugiro utilizar o freeware DriverMagician).

Amanhã a gente conclui. Abraços e até lá.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

WINDOWS 7 – COMO ACELERAR O BOOT E A INICIALIZAÇÃO DO SISTEMA

A PUNIÇÃO PARA QUEM NÃO SE INTERESSA POR POLÍTICA É SER GOVERNADO POR QUEM SE INTERESSA.

Uma queixa recorrente dos usuários de PCs é a lentidão na inicialização do sistema – coisa que, ao que tudo indica, somente será solucionada quando os HDs eletromecânicos forem substituídos por drives de memória flash e o BIOS, pelo UEFI .
Como a evolução em questão não deve ocorrer da noite para o dia, manter o tempo de boot e carga do sistema em patamares aceitáveis exige a adoção de providências como:

1.   Manter o PC livre de crapware;
2.   Rodar a Limpeza de disco semanalmente;
3.   Desfragmentar o HD e a memória RAM a cada 15 dias;
4.   Manter o Registro do Windows limpo e compactado;
5.   Instalar programinhas como o StartupDelayer e o Bootvis (opcional).

Convém também revisar os aplicativos que pegam carona na inicialização do sistema e manter somente aqueles que são estritamente necessários – se você não se sentir à vontade para usar o msconfig, o gerenciador de inicialização do Advanced System Care e o startup optimizer do System Mechanic são opções pra lá de interessantes.
Usuários do Seven podem configurar mais núcleos do processador para agilizar o boot e os felizardos que dispõem das versões “top” do sistema, configurar os caronistas para carregar antes da tela de logon, o que deixa a inicialização ainda mais rápida. Para tanto:

·        Abra o Bloco de Notas, digite WScript.CreateObject("WScript.Shell").Run("rundll32 user32.dll,LockWorkStation") na janelinha e salve o arquivo como LockWorkStation.vbs.
·        Digite "control.exe userpasswords2" (sem as aspas) na linha de comando e confirme a operação.
·        Na aba Usuários, selecione a conta desejada, desmarque a opção Os usuários devem digitar um nome de usuário e uma senha para usar este computador e clique em Aplicar.
·        Na mesma tela, selecione a aba Avançado, pressione o botão Avançado, clique em Usuários, dê um clique direito na conta desejada e selecione Propriedades.
·        Na aba Perfil, digite o nome do arquivo criado na primeira etapa deste tutorial (LockWorkStation.vbs) no campo Script de Logon.
·        No diretório onde você salvou o arquivo LockWorkStation.vbs, dê um clique direito sobre ele e selecione Propriedades.
·        Vá até a aba Compartilhamento e clique em Compartilhamento avançado.
·        Na telinha que se abrir, selecione Compartilhar pasta e troque Nome do compartilhamento por NetLogon.
·        Em Limite o número de usuários simultâneos a, defina o valor como 1, clique em Permissões.
·        Na tela com a lista dos usuários que possuem permissão para compartilhar a pasta em questão, remova todos – incluindo Todos, caso essa opção esteja presente.
·        Pressione o botão Adicionar, digite o nome do usuário cuja inicialização você pretende acelerar, confirme em OK e reinicie o computador.

Abraços e até amanhã.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

WINDOWS 7 - TRILHA ZERO (ou SETOR MBR) - COMO REPARAR?

No país onde o Ministro da Saúde diz que sexo é o melhor remédio para hipertensão, já tem gente usando a masturbação como genérico.

Todo HD é formatado fisicamente na fábrica, quando então as superfícies dos pratos são divididas em trilhas, setores e cilindros. As trilhas são “círculos concêntricos” numerados da borda para o centro e divididos em (milhares de) setores de 512 bytes.

ObservaçãoNão confunda formatação física com formatação lógica, que remete à "inicialização" feita no HD para permitir ao sistema "enxergar" as partições e criar os parâmetros necessários ao gerenciamento do espaço disponível.

Quando o drive é composto por dois ou mais discos, existe ainda a figura do "cilindro", que corresponde aos conjuntos de trilhas de mesmo número dos vários pratos (o cilindro 1 é formado pela trilha 1 de cada face de disco, o cilindro 2, pela trilha 2, e assim por diante).
O primeiro setor do HD – conhecido como setor de bootsetor zerotrilha zero ou MBR (Master Boot Record) – abriga o gerenciador de boot, as tabelas de alocação de arquivos usadas na formatação lógica das partições inicializáveis, além de outros dados inerentes à inicialização do sistema.

Observação: Não confunda setor com cluster. O primeiro corresponde à menor unidade física do HD, ao passo que o segundo, geralmente formado por um conjunto de setores, à menor unidade lógica que o SO é capaz de acessar para armazenar dados.

Caso um malware ou outro problema qualquer comprometa a trilha zero, o Windows não irá carregar e as partições ficarão inacessíveis (talvez seja exibida uma mensagem do tipo "O BOOTMGR ESTÁ AUSENTE, PRESSIONE CTRL+ALT+DEL PARA REINICIAR"). No entanto, se os dados estiverem realmente comprometidos, de nada adiantará reiniciar o computador. Por outro lado, antes de formatar o HD e reinstalar o sistema, tente o seguinte:
  • Insira o DVD de instalação do Seven na gavetinha e reinicie o PC (caso seu sistema tenha vindo pré-instalado e você não disponha da mídia em questão, veja se consegue obtê-la emprestada de algum amigo ou parente).
  • Escolha o idioma desejado e clique REPARAR O SEU COMPUTADOR.
ObservaçãoPara dar o boot a partir de uma mídia óptica, a opção CD/DVD deve preceder o HD na sequência de inicialização. Acesse o CMOS SETUP, faça os ajustes necessários na página “Advanced Setup” (ou algo de nome semelhante), salve, encerre o programa e reinicie o computador.
  • Selecione a versão do sistema e clique em Correção de Inicialização. Se não resolver, volte ao Console de Recuperação, selecione Prompt de Comando e digite os seguintes comandos (pressionando Enter ao final de cada um): 
bootrec /fixmbr
bootrec/ fixboot
bootrec/ rebuildbcd


Digite Exit para fechar a janela do Prompt, remova a mídia da gavetinha e reinicie o computador

Boa sorte.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

SEGURANÇA DIGITAL – VÍRUS, MALWARES e afins – MEDIDAS PREVENTIVAS

 Em rio que tem piranha, jacaré nada de costas!

Mesmo que você adote todos os cuidados sugeridos nas centenas de postagens que eu já publiquei sobre
segurança digital, os cibercriminosos estão sempre um passo adiante, e a despeito de as pragas mais recentes visarem seus dados pessoais e informações bancárias, ainda existem códigos maliciosos capazes de comprometer seus arquivos de sistema e inviabilizar o funcionamento do computador.
Então, como cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém, convém ter à mão o AVG RESCUE CD (clique  aqui para gravá-lo numa mídia óptica ou aqui baixar a versão que pode ser usada em pendrives).
Outra opção interessante é o Kaspersky Rescue Disk,  igualmente gratuito, que atua mais ou menos da mesma maneira (e também oferece uma versão que pode ser executada a partir de pendrives; para baixá-la, clique aqui).

Observação: Os links sugeridos remetem ao Baixaki, onde você encontrará, além dos downloads, diversas informações detalhadas sobre as funções e o uso dos programinhas.

Já para prevenir a perda de arquivos pessoais devido a problemas críticos no HD, experimente o freeware Hiren's BootCD, que também remove pragas digitais, recupera discos, gerencia partições, cria backups, emula diversas versões do Windows e detecta problemas nos componentes do computador.

Um ótimo dia a todos e até mais ler.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

INICIALIZAÇÃO MAIS RÁPIDA


Cada nova edição do Windows promete melhor desempenho e inicialização mais rápida, porém na prática a coisa nem sempre é assim – só que isso já é outra história e fica para outra vez.
Passando ao que interessa, a Microsoft conseguiu reduzir o tempo no boot do Seven retardando o carregamento de serviços não essenciais, mas você pode obter resultados semelhantes em versões mais antigas com o freeware Startup Delayer (mais informações e download em http://www.baixaki.com.br/download/startup-delayer.htm).
Outra demora que torra a paciência dos apressadinhos remete ao encerramento, quando o Windows faz o logoff, fecha todos os programas, processos e serviços que rodam em segundo plano e então desliga o computador. Dependendo de diversas variáveis – cujo detalhamento foge ao escopo desta postagem –, isso pode levar de vários segundos a muitos minutos, e ainda que seja possível ganhar tempo mediante uma incursão pelo Registro (saiba mais em http://fernandomelis.blogspot.com/2011/07/registro-limpeza-e-otimizacao.html e postagens seguintes), é melhor recorrer a ferramentas de Tweak ou ao Speed Up Shutdown – que é gratuito, roda no XP, Vista e Seven e pode ser descarregado do Baixaki, que oferece informações detalhadas sobre o programinha.

Observação: Convém ler atentamente essas informações, pois, apesar de ser fácil de usar e dispensar instalação, o programinha se vale de links externos e ferramentas nativas do sistema e nem sempre apresenta resultados significativos.

Abraços e até a próxima.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

BootMed


Baseado no Ubuntu, o BootMed foi projetado para recuperar PCs com erros na inicialização (boot) ou infectados por Malwares. Simples, mas não exatamente fácil de usar, ele inclui em seu conjunto de ferramentas um gerenciador de partições, um utilitário que permite a execução de programas Windows para remoção de malware, o PhotoRec (para recuperação de arquivos) e o TestDisk (para recuperação de partições e diagnóstico de problemas de boot). Mais informações de download em http://www.baixaki.com.br/download/bootmed.htm.
Bom dia a todos e até mais ler. 

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Disquete de boot e outros que tais.

Muita gente ainda se lembra dos velhos disquetes de boot – tão obsoletos, hoje em dia, quanto o próprio Floppy Drive – que eram criados para inicializar o sistema em situações de emergência, quando a máquina não dava o boot pelo HD (devido a problemas físicos, lógicos, ações de malwares e outros que tais). O que muita gente talvez não saiba é que, a partir da versão XP, todos os discos de instalação do Windows funcionam como discos de boot. Basta inserir a mídia na gavetinha, reconfigurar a ordem de inicialização pelo setup (já vimos como fazer isso), aguardar o programa de instalação identificar uma versão do sistema já instalada e escolher a opção “Reparar esta instalação”.
No Windows 7, todavia, é possível criar um DVD específico para reparar uma instalação defeituosa: basta clicar em Iniciar, digitar “repara” no campo de texto, selecionar o primeiro resultado no menu (Criar um Disco de Reparação do Sistema) e seguir as instruções na tela. No entanto, existe um programinha salva-vidas que dispensa o CD/DVD de instalação do Windows ou o disco de reparação. Ele funciona nas versões XP, Vista e 7 e é fácil de usar. Para mais detalhes, acesse http://www.baixaki.com.br/download/paragon-rescue-kit.htm, que não só oferece o download desse freeware, mas também um tutorial detalhado.
Já se o PC não dá qualquer sinal de vida quando você pressiona o botão de Power – ou se o BIOS emite estranhas seqüências de bips e não completa o boot – o problema deve estar relacionado ao hardware. E se culpado for o HD, e você não dispuser de um backup atualizado de seus arquivos mais importantes, é bom saber que o Recover My Files permite recuperar os dados de um disco rígido problemático.
Claro que se o seu PC estiver inoperante, você precisará remover o drive e conectá-lo a outro computador, preferencialmente usando uma “gaveta” – espécie de case que contém a interface necessária para transformar um HD interno num drive externo USB – compatível com o padrão do seu disco (IDE ou SATA). A versão gratuita do programinha irá mostrar quais arquivos podem ser recuperados e até exibir seu conteúdo, mas você só poderá copiá-los para outro drive depois de pagar a taxa de licença.
Bom dia a todos e até a próxima.