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sexta-feira, 23 de agosto de 2019

AINDA SOBRE A EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA — CONTINUAÇÃO


NÃO PRECISO LER JORNAIS, SEI MENTIR SOZINHO.


Dizem que a maior invenção do homem foi a roda, mas há também quem diga que ela não é a prova maior da inteligência humana, e sim da sua limitação: quem a inventou certamente não sabia o que fazer com ela até que alguém fez um furo no centro, enfiou uma vareta e saiu rodando a dita-cuja estrada afora — se é que àquela altura já havia estradas.

O mundo evoluiu mais nos últimos 150 anos do que da idade da pedra lascada ao final do século XIX. Veja que Cabral — falo do Pedro Álvares, não do ex-governador condenado do Rio de Janeiro — zarpou de Portugal no dia 9 de março de 1.500 e aportou no litoral sul do que hoje é o Estado da Bahia em 22 de abril, coisa que os transatlânticos modernos fazem em duas semanas e um jato comercial, em menos de 10 horas.

Observação: Cabral só descobriu o Brasil nos livros de história, pois seu patrício Duarte Pacheco Pereira desembarcou no litoral norte tupiniquim em dezembro de 1948, e o italiano Américo Vespúcio, em junho de 1499. Mas isso é outra conversa.

IoT (sigla de "internet das coisas" em inglês) está transformando não só a nossa relação com a tecnologia, mas o modo como interagimos com o mundo e como o mundo interage conosco. De um simples smartwatch a eletrodomésticos inteligentes, passando pela sofisticadíssima robótica usada nas linhas de produção dos mais diversos produtos, tudo está conectado, e o que não está, logo estará. Olhando a coisa por esse ângulo, a evolução do computador se torna um mero detalhe.

A IoT é uma tecnologia que, de tão avançada, seria confundida com magia por quem entrasse numa máquina do tempo em 1969, quando a Apollo 11 pousou na Lua, e desembarcasse em 2019, quando há mais objetos conectados à Internet que habitantes no planeta e já se fala em estabelecer uma colônia em Marte. Mesmo assim, 7% dos brasileiros acreditam que a Terra é plana e um número ainda maior de apedeutas acha que o PT não é uma organização criminosa e que Lula é a alma viva mais honesta deste lado da Via Láctea.
Mudando o foco do PC para o segmento automotivo, foi graças ao fim da reserva de mercado e a reabertura das importações (durante o governo Collor) que a injeção eletrônica de combustível, largamente utilizada nos EUA e na Europa desde os tempos de antanho, aposentou também por aqui os pré-históricos carburadores e propiciou, ainda que de forma indireta, o advento dos motores flexíveis.

Motores flexíveis são os que funcionam tanto com gasolina quanto com etanol ou uma mistura de ambos em qualquer proporção. Os que também funcionam com dois combustíveis, mas não ao mesmo tempo (como no caso de álcool/gasolina e GNV) são chamados de "bicombustível". Como o uso consagra a regra, esses termos passaram a ser usado indistintamente como sinônimos, inclusive por publicações especializadas. Mas fica aqui a ressalva.

A possibilidade de usar o álcool da cana-de-açúcar como combustível automotivo remonta ao início do século passado, mas só passou a ser considerada mais seriamente no Brasil no anos 70, quando a “crise do petróleo” reacendeu o interesse mundial por fontes alternativas de energia. O álcool, que sempre fora considerado subproduto do açúcar, passou a desempenhar papel estratégico na economia brasileira e, diante do sucesso do Programa Nacional do Álcool, deixou de ser encarado apenas como resposta a uma crise temporária.

O primeiro veículo nacional movido a álcool foi lançado pela FIAT no início dos anos 1980, sendo logo seguido por modelos da FORD, GM e VOLKSWAGEN. Dez anos depois, mais da metade da frota nacional era movida a etanol, mas uma nova queda na cotação do barril de petróleo no mercado internacional reduziu a diferença de preço entre os combustíveis na bomba, ressuscitando o interesse do consumidor pelos modelos a gasolina, que eram mais econômicos e davam menos problemas (componentes como tanque de combustível, carburador e outros apresentavam sérios problemas de corrosão devido ao contato direto com o álcool).

Amanhã eu conto o resto.    

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

QUANDO O COMPUTADOR NÃO LIGA OU O WINDOWS NÃO CARREGA... (3ª Parte)

MELHOR DO QUE SER BEM RECEBIDO NA ENTRADA É SER BEM FALADO NA SAÍDA.

Já vimos como criar e usar uma unidade de recuperação para usar no caso de uma falha grave impedir o Windows de iniciar, mas se você não dispõe desse “salva vidas” e seu sistema empacar, há basicamente dois cenários possíveis: no primeiro, o sistema chega a exibir a tela de logon; no segundo, o boot empaca antes disso, dificultando, inclusive, o desligamento do computador.

A partir da tela de logon, você pode acessar as opções de desligamento (clicando no terceiro ícone, da esquerda para a direita, no canto inferior direito da tela) e escolher “desligar”. Sugiro evitar a opção “reiniciar”, que refaz o boot muito rapidamente, podendo não dar tempo para o total esvaziamento do conteúdo das memórias voláteis). Aguarde alguns minutos e ligue o computador novamente. Com alguma sorte, o Windows se recuperará automaticamente ou reabrirá no modo de segurança ou no ambiente de recuperação (WinRE).

Quando o sistema empaca antes de exibir a tela de logon, não há como desligar ou reiniciar o computador via software. Nessa situação, deve-se forçar o desligamento mantendo o botão liga/desliga (power) pressionado por 5 segundos. De novo: depois que a máquina desligar, espere um ou dois minutos, cruze os dedos e torne a ligar... Com alguma sorte, tudo voltará a ser como antes no Quartel de Abrantes.

Observação: Evite desligar o aparelho simplesmente interrompendo o fornecimento de energia elétrica, seja desplugando o cabo da tomada, seja desligando o estabilizador de tensão. Nos notebooks isso não adianta de nada, já que a bateria continua fornecendo energia; nos desktops pode até funcionar, mas sob pena de corromper dados ou causar danos físicos no disco rígido.

Quando não é capaz de inicializar normalmente, o Windows tenta fazê-lo no modo de segurança. Na impossibilidade, ele exibe as opções avançadas de inicialização. Se nada disso acontecer, ou  seja, a máquina realmente se fingir de morta, desligue-a e religue três vezes seguidas. Na terceira tentativa, a tela das opções avançadas de inicialização deverá ser exibida e você poderá avaliar o que fazer a partir daí.

Observação: O modo de segurança é uma modalidade de inicialização em que o Windows é carregado com um conjunto limitado de arquivos e drivers e resolução gráfica em VGA (não estranhe, portanto, a aparência dos ícones e demais elementos exibidos na tela). Se o sistema iniciar dessa maneira, você saberá ao menos que o problema não está nas configurações-padrão do sistema, e poderá desinstalar uma atualização do próprio sistema ou de driver, e até mesmo um programa qualquer que possa estar impedindo o Windows de carregar normalmente. Vale também executar a restauração do sistema, que, se funcionar, reverterá a máquina a um ponto criado anteriormente, quando tudo funcionava direitinho. Se der certo, você economizará tempo e trabalho.

Para convocar o modo de segurança, pressionamos simultaneamente as teclas Win+R, digitamos msconfig na caixa do menu Executar e clicamos em OK. Na aba Inicialização do Sistema, marcamos as caixas de seleção ao lado de Inicialização Segura e de Mínimo, confirmamos em OK e reiniciamos o computador. A questão é que não há como fazer isso quando sistema empaca durante o boot. E agora, José?  

Nas edições vetustas do Windows, acessávamos o modo de segurança pressionando repetidamente a tecla F8 no momento do boot, durante a contagem da memória, mas isso deixou de funcionar a partir do Windows 8 e/ou em máquinas com UEFI e SSD (nas quais o boot leva cerca de dois décimos de segundo). No Windows 10, se você conseguir ao menos acessar as opções de desligamento da tela de logon, mantenha a tecla Shift pressionada e clique em Reiniciar. Se tudo correr bem, as opções de inicialização avançadas serão exibidas, e você poderá convocar o modo de segurança clicando em Solução de Problemas > Configurações Avançadas > Configurações de Inicialização > Reiniciar e selecionando a modalidade desejada a partir das teclas F4 ou F5 — escolha esta última se precisar acessar a Internet enquanto estiver no modo de segurança.

ObservaçãoUEFI (de Unified Extensible Firmware Interface) é uma interface de firmware padrão para PCs que representa uma sensível evolução em relação ao limitado BIOS (para mais informações, clique aqui; para saber mais sobre drives SSD, reveja esta postagem).

Se o modo de segurança não resolver seu problema, há outras possibilidades a explorar, mas talvez seja melhor reinstalar o Windows logo de uma vez: ainda no ambiente de recuperação do sistema, na sessão Solução de Problemas (oriente-se pela figura 02), selecione a opção Restaurar este PC, informe se deseja ou não manter seus arquivos pessoais, siga as instruções do assistente e torça para dar certo.

terça-feira, 27 de novembro de 2018

VEÍCULOS FLEX: MELHOR USAR GASOLINA OU ÁLCOOL? (Parte 14) — SOBREALIMENTAÇÃO (COMPRESSOR E TURBOCOMPRESSOR — CONTINUAÇÃO)


MEDIOCRIDADE ATIVA É UMA MERDA.

Em poucas palavras, a sobrealimentação, principal responsável pelo downsizing dos motores, consiste em forçar a entrada de mais oxigênio na câmara de combustão. Esse efeito pode ser obtido através do aproveitamento dos gases expulsos da câmara no ciclo de descarga (ou seja, usando uma energia que seria desperdiçada) ou “pegando carona” na rotação do virabrequim (através de um sistema de polias e correia que rouba potência do motor para fazer o motor gerar mais potência). Tanto num caso como no outro, propulsores de capacidades cúbicas reduzidas geram mais torque e potência (conforme o ajuste da pressão do compressor, o ganho de potência pode variar de 50% à 300%), consomem menos combustível e poluem menos a atmosfera.

Observação: Ao nível do mar, 23,14% da massa do ar atmosférico é composta de oxigênio. Para conseguirmos mais massa para o mesmo volume de ar, de duas uma: ou reduzimos a temperatura, ou aumentamos a pressão. Reduzir a temperatura de admissão de forma que os ganhos sejam significativos requer um equipamento de grande porte e alto custo. Além disso, temperaturas muito baixas comprometem a vaporização e consequente a homogeneidade da mistura — é isso que acontece com nossos carros nas manhãs frias de inverno, quando o motor demora a “pegar” e engasga até a temperatura normal de funcionamento ser alcançada. Portanto, a solução mais viável é aumentar a pressão, e é aí que entram os compressores. Em linhas gerais, eles comprimem o ar que está sendo admitido e o enviam para os cilindros com maior densidade, permitindo que mais combustível seja injetado e mais potência seja gerada. 

A ideia da sobrealimentação surgiu no século XIX, mas foi somente em 1905 que o suíço Alfred Büchi descreveu o turbo, em sua patente, como “uma máquina reciprocante na qual a energia cinética dos gases de escape moveria um eixo ligado a uma turbina, que serviria como pré-compressor para o ar admitido pelos cilindros” — aliás, uma definição exata de como funcionam os turbocompressores atuais.

Inicialmente, o sistema era usado apenas em motores de grande deslocamento volumétrico, como os de navios, trens e aviões — nestes últimos, além de aumentar a potência, o turbo minimizava os efeitos da rarefação do ar em grandes altitudes. Na indústria automobilística, depois de estrear em motores a diesel de caminhões, essa inovação chegou às pistas quando a Cummins inscreveu nas 500 Milhas de Indianápolis um carro com motor turbodiesel (ele não venceu a prova, mas percorreu todas as 500 milhas sem parar nos pitstops). Nos veículos de passeio, o primeiro modelo “turbinado” foi o Chevrolet Corvair Monza Spyder, cujo flat-6 de 2.4 litros, auxiliado pelo turbocompressor, produzia 151 cv.

Se fôssemos detalhar o funcionamento do compressor mecânico e do turbo, jamais terminaremos esta sequência de postagens. Então, resumindo a história em poucas palavras, o compressor mecânico fornece torque de forma mais linear do que o turbo, além de não estar sujeito ao turbo lag — “atraso” decorrente do tempo que a turbina demora para “encher” e gerar pressão positiva no coletor de admissão, e que pode culminar com um indesejável tranco.

Observação: A última vez que eu ouvi falar em compressor mecânico em veículos nacionais foi quando a Ford lançou o Fiesta 1.0 Supercharger, em 2002, com um compressor mecânico que aumentava sua potência de 65 cv para 95 cv a 6.000 rpm, e o torque, de 8,9 kgfm a 3.650 rpm para 12,6 kgfm a 4.250 rpm. Se na versão aspirada o carrinho demorava 18,2 segundos para ir de 0 a 100 km/h e atingia 150 km/h de velocidade máxima, na Supercharger ele alcançava 100 km/h em 13 segundos e atingia respeitáveis 176 km/h de velocidade máxima. Todavia, devido ao tamanho avantajado do compressor mecânico e o estresse a que o motor era submetido pelo uso de correia e polias levaram a Ford a abandonar o Supercharger. Hoje em dia, esses compressores são usados apenas em motores grandes, como os V8 5.0 e V6 3.0 da Jaguar Land Rover, o V8 6.2 LT4 do Chevrolet Camaro e o V8 5.0 do Mustang Shelby, cujo público alvo prioriza o desempenho sem se preocupar com custo e consumo mais elevados.

Voltando ao downsizing, a combinação da injeção direta com a sobrealimentação permitiu o desenvolvimento de motores mais econômicos e capazes de entregar torque constante a partir de baixíssimas rotações. Nos modelos com turbo nativo (ou seja, instalado “de fábrica”), nem se ouve mais o tradicional “espirro” produzido pela válvula de alívio da pressão quando se tira o pé do acelerador, pois o excesso de ar é redirecionado para o coletor de admissão ou para o filtro de ar. Por outro lado, o indesejável turbo lag, continua presente, razão pela qual algumas montadoras vêm optando pelo turbo elétrico, como é o caso da Audi com o SQ7 e-turbo (foto).

No turbo convencional, o movimento da turbina (caixa quente), que é acionada pelos gases provenientes do coletor de escape do motor, é transferido por um eixo a um compressor (caixa fria), o que aumenta a pressão do ar (ar limpo) que entra no coletor de admissão. O problema é que em baixas rotações o gases são insuficientes para alimentar satisfatoriamente o compressor, e assim se dá o turbo-lag.

No turbo elétrico, em vez da caixa quente acionada pelos gases, um motor elétrico faz funcionar o compressor (independentemente da rotação do motor) que trabalha em conjunto com outros dois turbocompressores convencionais, um de baixa pressão e outro de alta pressão. O primeiro fôlego é dado pelo e-turbo, que atua em regimes de giro baixos e médios. Quando os gases resultantes da explosão da mistura ar-combustível passam a acionar plenamente os turbos convencionais, o e-turbo aproveita fluxo de ar que passa por ele para gerar energia elétrica, aumentando a eficiência do motor de 15% a 20%.

Observação: O e-turbo é um voraz consumidor de energia. Em momentos de pico, ele necessita de até 7 kW (equivalente a 5 secadores de cabelo ligados ao mesmo tempo), potência que, num sistema convencional de 12 V, precisaria de 583 A para ser gerada. Assim, a Audi optou por vincular a turbina a um sistema de 48 V, que gera a mesma potência com apenas 145 A. A energia recuperada pelo e-turbo vai para uma bateria dedicada, mas pode ser aproveitada pelo sistema de 12 V que alimenta o restante do veículo com o auxílio de um conversor.

O deslocamento volumétrico do motor é apenas um dos responsáveis pelo torque e potência que ele produz, e a sobrealimentação é apenas uma das maneiras de se obter esse resultado. Outra opção que merece algumas linhas é a sobrealimentação química, como é o caso do “Nitro”, que é usado para gerar mais em provas de arrancada e de velocidade.

O processo consiste em injetar óxido nitroso (NO) na corrente de admissão — quando aquecido a aproximadamente 300°C, o “gás do riso” sofre a dissociação de suas moléculas e libera oxigênio (que representa 36% da sua massa). Somado ao combustível extra injetado, esse aumento de oxigênio faz com que a combustão da mistura comprimida pelo pistão gere mais energia. E como está liquefeito sob pressão dentro de uma garrafa, esse gás muda de estado e sofre uma queda sensível de temperatura ao passar pelo difusor e encontrar uma pressão ambiente muito mais baixa. Com isso, todo o fluxo admitido também sofre resfriamento, e o resultado é um considerável aumento de densidade. E como a densidade está diretamente ligada ao ganho de potência...

Para desespero dos puristas, os enormes V8 de antigamente deram lugar aos V6, e estes vem sendo progressivamente substituídos por propulsores de 4 ou 3 cilindros, com cilindradas de 1000 CC a 1.600 CC, mas com torque e potência de sobra, maior economia de combustível e menor emissão de poluentes.

Dúvidas? Escreva. A sessão de comentários está aí para isso mesmo.

quinta-feira, 5 de abril de 2018

PRIVACIDADE NO FACEBOOK ― CONTINUAÇÃO

SEGREDO ENTRE TRÊS, SÓ MATANDO DOIS.

Para se prevenir contra problemas de privacidade no Facebook, ative os alertas de login, de maneira a ser avisado, através de SMS ou notificação, caso alguém acesse sua conta. Para tanto, em Configurações, acesse Segurança e Login e ative a opção sobre logins não reconhecidos. Além disso, confira as demais opções de segurança oferecidas pela rede social (atente especialmente para a autenticação de dois fatores).

Ainda em Configurações, clique em Aplicativos e confira quais apps têm acesso à sua lista de amigos e qualquer informação que você tenha escolhido tornar pública. Para excluí-los, basta clicar no “X” ao lado do app e, na mensagem de confirmação que será exibida em seguida, clicar em Remover.

Tenha em mente que os riscos não provêm apenas do mau uso dos dados coletados sobre você e seus amigos. Existe também a possibilidade (nada remota) de sua conta ser invadida por pessoas inescrupulosas. Para dificultar um eventual acesso não autorizado, utilize uma senha forte e troque-a de tempos em tempos (saiba mais sobre como criar e gerenciar senhas seguras e fáceis de decorar nesta postagem).

Para se logar no Face, utilize uma senha específica. Isso significa não usar a mesma senha que você utiliza para fazer logon no Windows, no seu webmail ou (muito menos) no site do seu Banco para realizar movimentações financeiras.

Algumas empresas especializadas em segurança digital oferecem aplicativos que protegem sua conta no Face. Um bom exemplo é o freeware Norton Safe Web (para mais informações e download, clique aqui).

A maneira como vemos a nossa página não é a mesma como ela é vista por outras pessoas (amigos podem ter privilégios distintos dos que concedemos aos amigos dos amigos, por exemplo). Para ter uma ideia melhor de “quem pode ver o quê”, clique nas reticências à direita do botão Ver Registro de Atividades, na porção superior da sua página, e selecione a opção “Ver como” para conferir como outros usuários enxergam suas informações/postagens, ou mesmo como a página é exibida para uma pessoa específica (depois, é só modificar as configurações de visibilidade, e repetir o procedimento para conferir o resultado).

É comum a gente conceder acesso a uma porção de aplicativos de terceiros, que podem, inclusive, publicar em nossa Linha do Tempo. Para rever essas permissões, clique em Configurações > Aplicativos; na lista com todos os apps instalados, clique no “X” para remover o programa indesejado, ou no lápis para editar as permissões.

Observação: A não ser em situações personalíssimas, publicar posts em perfis alheios é uma prática deselegante ― isso para dizer o mínimo. Se algum amigo, ainda que bem-intencionado, insistir nessa inconveniência, acesse Configurações da Linha do Tempo e marcações e escolha quem pode publicar na sua Linha do Tempo.

Baseado nos seus dados, gostos e preferências, o algoritmo do Facebook determina quais conteúdos publicitários devem ser exibidos. Caso esses anúncios comecem a irritar, recorra à aba de Privacidade do seu perfil e gerencie os conteúdos. Note, porém, que não é possível remover totalmente a publicidade (como diz um velho axioma da propaganda no mundo digital, quando você não paga por um produto, é porque você é o produto).

As opções de bloqueio do Face podem ser particularmente úteis para coibir a ação de pessoas levemente inconvenientes e/ou de desafetos declarados. Contatos listados em sua Lista de Restritos são incapazes de ver publicações visíveis a outros amigos, embora tenham acesso a conteúdos compartilhados no modo Público ou em que amigos em comum sejam marcados. No entanto, quando o convívio virtual com uma pessoa se torna uma verdadeira provação, o melhor é bloqueá-la, fazendo com que ela perca totalmente o contato com o seu perfil, seja incapaz de marca-lo, convidá-lo para eventos, adicioná-lo como amigo ou iniciar conversas. Já a opção Bloquear Páginas permite vetar o acesso de jornais, lojas online, empresas etc., mas note que ajustes restritivos funcionam como uma via de mão dupla, ou seja, você também será incapaz de enviar mensagens ou publicar conteúdos nas páginas que bloqueou.

Dentre outras opções, a guia Publicações públicas ― acessível via Ver Registro de Atividades > Configurações da linha do tempo ― permite que pessoas de fora da sua lista de amigos sigam suas postagens (em modo Público). Basicamente, as publicações passam a constar no feed de notícias dos seus seguidores. Também é possível definir quem pode comentar nos conteúdos públicos, além de decidir sobre o recebimento de notificações sempre que usuários de fora de sua lista interagirem por meio dessas postagens.

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sexta-feira, 20 de outubro de 2017

WINDOWS 10 FALL CREATORS UPDATE

DONNA CHE PIANGE, UOMO CHE GIURA, CAVALLO CHE SUDA, TUTTA IMPOSTURA. 

Windows 10 já recebeu 3 atualizações abrangentes. Uma no seu primeiro aniversário, outra em março passado e a mais recente ― batizada de Windows 10 Fall Creators Update ―, na última terça-feira, 17.
Se você ainda não a recebeu esta última, é porque a Microsoft estabeleceu uma ordem de prioridades que privilegia computadores mais novos, mas todos os usuários do sistema serão contemplados, provavelmente até o final do mês.

Para os apressadinhos de plantão, a boa notícia é que existe uma maneira de furar a fila. Eu, particularmente, ainda não a recebi a atualização em nenhum dos meus PCs, e pretendo esperar a minha vez, até porque “os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito”.  Se você não quer esperar, siga ― por sua conta e risco ― as instruções abaixo:

Por padrão, o sistema baixa e instala automaticamente as atualizações, mas você pode forçar a busca abrindo o aplicativo de configurações do Windows 10 e clicando em Atualização e segurança > Verificar se há atualizações. Caso sua máquina esteja na lista prioritária, é só você seguir as instruções na tela e escolher um horário mais conveniente para a instalação (lembre-se de que o processo demora um pouco e exige diversas reinicializações do computador).

Se isso não resolver seu problema, baixe o Media Creation Tool, abra o software, clique em Aceitar, selecione Atualizar este computador agora” e clique em Avançar. Aí é só aguardar a conclusão do download e seguir as instruções, certificando-se de que a opção Manter aplicativos e arquivos pessoais esteja marcada, ou o Fall Creators Update será instalado de forma limpa. Note que também é possível escolher o que você quer manter, bastando clicar em Alterar o que deve ser mantido e fazer os ajustes desejados. Ao final, clique em Instalar e aguarde a finalização do processo.

E como hoje é sexta-feira:

Lula discursava para centenas de puxa-sacos, quando Jesus Cristo aparece e sussurra algo em seu ouvido. Lula, então, diz à militância:
― Atenção companheiros! O companheiro Jesus, aqui, quer dizer algumas palavras:
Jesus pega o microfone e diz:
― Povo brasileiro, este homem, que tem barba como eu, não lhes deu pão, da mesma forma que eu fiz?
O povo responde:
― Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim!!!
― Não é verdade que, assim como eu multipliquei os pães e peixes para dar de comer a todos, este homem inventou o Fome Zero para que todos pudessem se alimentar?
― Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim!!!
― Não é verdade que, assim como eu curei os enfermos, ele prometeu tratamento médico e remédios para os pobres?
― Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim!!!
― Assim como eu fui traído por Judas, ele não foi traído por companheiros de partido?
― Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim!!!
― Então, o que vocês estão esperando para crucificar esse filho da puta???

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quarta-feira, 13 de setembro de 2017

CRONÓGRAFO COM PONTEIROS DESSINCRONIZADOS (PARTE VIII)

NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES, VOTE NAS PUTAS. ESTÁ VISTO QUE VOTAR NOS FILHOS NÃO ADIANTA.

Para concluir nosso bate-papo sobre relógios, falta explicar como ajustar os ponteirinhos do cronógrafo depois que algum porcino metido a relojoeiro troque a bateria e não se dê ao trabalho de fazer a devida sincronização. Antes, porém, não custa lembrar que cada disciplina tem seu jargão característico, e que, no âmbito da relojoaria, “coroa” é como se chama o botão serrilhado que fica na lateral da caixa do relógio e serve para dar corda e acertar a hora e a data nos modelos analógicos (“de ponteiros”), movimento designa a máquina ou mecanismo (sem o mostrador e a caixa), e reserva de marcha corresponde ao tempo que a máquina funciona até parar por falta de corda.
Falando em corda, é possível dar corda em um relógio “automático” da mesma forma que num relógio de corda manual, ou seja, girando a coroa no sentido horário. Em tese, os automáticos dispensam essa procedimento, pois armazenam energia através do movimento do pulso do usuário. A questão é que, se eles não forem movimentados durante algum tempo, sua reserva de marcha se esgota e o mecanismo para de trabalhar. Portanto, quando tirar seu relógio automático do pulso, gire a coroa algumas vezes, para que a hora e a data permaneçam sempre certas.
ObservaçãoNo caso de relógios à corda (manual), deve-se girar a coroa no sentido horário até que ela comece a oferecer resistência, pois forçar além desse ponto pode danificar o mecanismo. Esse risco não existe nos automáticos, mas uma dúzia de voltas costuma ser mais que suficiente para a máquina trabalhar fora do pulso por umas 12 horas.
Para acertar a hora num relógio mecânico ou a quartzo, puxar a coroa e a girá-la no sentido horário ou anti-horário adianta ou atrasa os ponteiros. Em alguns modelos, porém, a coroa é rosqueada ― para evitar que ela seja puxada acidentalmente e comprometa a impermeabilidade e/ou propicie desajustes acidentais. Nesses modelos, é preciso primeiro desrosquear a coroa (girando-a no sentido anti-horário) e depois girá-la no sentido horário (para dar corda) ou puxá-la para as posições de ajuste (tanto da hora quanto do calendário, se houver).
Relógios analógicos com calendário exibem a data através de uma “janelinha” no mostrador, que é chamada de fenda. Alguns modelos contam com calendário duplo, que marca também o dia da semana. Para ajustar o calendário, devemos puxar totalmente a coroa, como se fossemos acertar a hora, empurrá-la de volta para a posição intermediária e depois girá-la até que a data correta seja exibida. No caso de calendário duplo (dia do mês e da semana), girar a coroa no sentido inverso do que configura o dia do mês altera o dia da semana, mas note que, se for preciso acertar a data para um dia (do mês e ou da semana) anterior à exibida no visor, deve-se continuar girando a coroa no mesmo sentido, até que a configuração correta seja visível através da fenda. Ao final, deve-se pressionar a coroa contra a caixa até a posição de repouso ― e rosqueá-la, caso o relógio conte com esse recurso, mas sem apertar demais, sob pena de espanar a rosca.
Por hoje deu, pessoal. O resto fica para a próxima.
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quinta-feira, 1 de junho de 2017

RANSOMWARE WANNACRYPT AFETA MAIS O WINDOWS 7 DO QUE O XP

NÃO HÁ NADA PIOR QUE UM IDIOTA COM INICIATIVA.

Diferentemente do que se imaginou a princípio, o mega ataque hacker baseado no WannaCrypt não foi tão avassalador assim para o XP, embora a própria Microsoft tenha se apressado a disponibilizar uma correção para ele, mesmo tendo encerrado seu suporte estendido em 2014. De acordo com a Kaspersky ― empresa russa que é referência em softwares de segurança digital ―, a edição do Windows mais afetada foi o Seven x64 (confira no infográfico que ilustra esta postagem).

O XP foi o Windows mais longevo de todos os tempos. Lançado em 2001, ele recebeu três Service Packs e permaneceu ativo até abril de 2009, quando foi aposentado pela empresa de Redmond.

Como o Vista não decolou, o XP continuou recebendo atualizações críticas e de segurança por mais cinco anos, e a despeito de o Seven ter sido um sucesso de crítica e de público, o velho guerreiro ainda marca presença em mais de 140 milhões de máquinas ―  inclusive nos caixas eletrônicos do seu Banco.

Para rememorar a aposentadoria do XP, reproduzo a seguir sua carta de despedida, que publiquei originalmente em abril de 2014:

08/04/2014

Carta de despedida do Windows XP

Queridos usuários e amigos,

Como muitos de vocês já sabem, em 8 de abril de 2014, termina o meu suporte. Isso significa que você não receberá mais atualizações e patches de segurança, pois a melhor decisão é se afastar de mim e adotar o Windows 8.1. Com ele, você poderá trabalhar de forma mais segura e de acordo com as necessidades atuais, tanto no trabalho quanto em casa.

Gratidão é a palavra que vem ao meu kernel quando me lembro dos últimos 12 anos em que pude ajudar você a trabalhar, se comunicar e se divertir de uma maneira original em seu momento. Espero que fiquem com uma lembrança agradável do meu papel de parede, esse monte verde com um céu azul e nuvens brancas. Muito obrigado pela oportunidade de poder servi-los como um sistema operacional.

Esse é um momento de nostalgia e por que não derramar alguns bits ao recordar o que se passou desde os meus 600 dias de desenvolvimento – gestação – em Redmond, época na qual me chamavam de “Whistler”. Durante as reuniões Windows Info, foram consumidos 2.700 kg de macarrão e servidos 86.400 frappuccinos, segundo dados coletados pela minha equipe de desenvolvimento. Boas lembranças, mas não tão boas quanto as que tenho do tempo que passei nos monitores de todos vocês, ajudando-os desde trabalhar de forma mais eficiente até fazer um belo vídeo com o Windows Movie Maker.

Vocês se lembram de que fui o primeiro a aceitar conectividade USB quando ainda não havia memórias portáteis? Fui o primeiro a incluir um utilitário para gravar CD. Eu tinha o Windows Media Player. E o que dizer do Pinball? Com ele, fiz você perder um pouco de tempo muito antes dos pássaros mal-humorados e dos doces viciantes. Na minha época, tive o ambiente gráfico mais agradável, uma interface de uso mais fácil, fui o primeiro com vários perfis de usuário, o ClearType que já pensava na proliferação de monitores LCD, escritórios remotos. Grandes lembranças de outros tempos, mas a tecnologia avança e é preciso dar espaço à inovação.

Nos próximos dias, estarei aposentado e desfrutando da tranquilidade. Agora, preciso de um tempo para mim e meus bytes. E a primeira coisa a fazer será me esquecer das atualizações de terça-feira – tão necessárias e que não estarão mais disponíveis.

Desejo a vocês o melhor em todos os projetos profissionais e pessoais que empreenderem agora com o Windows 8.1. Estou contando os segundos para me sentar em uma cadeira de balanço com um chá gelado e ver passar as novas gerações, como o Windows 8.1 com sua próxima atualização e – por que não? – o Windows Phone 8.1. Ambos são herdeiros da estirpe dos grandes sistemas operacionais da Microsoft.

Despeço-me agora para preparar minha bagagem. Em pouco tempo, vou descansar ao lado de produtos icônicos e históricos, como Windows 3.1, Windows 95, Messenger e Office 2003.

Se quiser ter uma lembrança minha sempre presente, podem colocar a imagem do meu papel de parede no Windows, não importa qual nova versão você usa.

Muito obrigado por esses anos que compartilhamos.

Com os meus melhores desejos tecnológicos,

Windows XP 

A GRANDEZA DA RENÚNCIA ― ARTIGO EM FALTA NAS PRATELEIRAS DA POLÍTICA TUPINIQUIM

Conforme eu ponderei na postagem anterior, a melhor saída para o imbróglio em que Temer se meteu e meteu o país seria sua pronta renúncia. Aliás, se isto aqui não fosse a Banânia que é, um presidente flagrado num encontro clandestino com um investigado que, com a naturalidade de quem confidencia uma aventura extraconjugal, diz estar subornando juízes, procuradores e até ex-parlamentares (que hoje gozam da hospitalidade do nosso sistema prisional), se afastaria até a conclusão das investigações e, ao final, se tudo se resumisse a um falso positivo, reassumiria o cargo. Mas renúncia exige grandeza, e grandeza está em falta nas prateleiras da política tupiniquim.

Getúlio renunciou não só à presidência, mas também à vida. Jânio renunciou, mas, como reconheceu no livro “Jânio Quadros: Memorial à história do Brasil”, fê-lo como um blefe, achando que voltaria fortalecido pelas bênçãos do povo e das Forças Armadas ― e se deu mal. Collor, o primeiro presidente eleito pelo voto popular na “Nova República”, renunciou, às vésperas do julgamento do impeachment, mas apenas para tentar salvar seus direitos políticos ― não funcionou; ele foi apeado da presidência e ficou inelegível por oito anos. Dilma não renunciou ― e acabou penabundada.

Temer parece decidido a imitar sua antecessora e se agarrar ao cargo com unhas e dentes ― falando na mulher sapiens, diante da situação delicada em que se encontra seu desafeto, a mentecapta teve o desplante de postular a anulação do seu impeachment e sua recondução ao Planalto. Uma ideia tão mirabolante quanto a de certo penta-réu que tentar escapar do xilindró candidatando-se à sucessão presidencial. Mas isso é conversa para outra hora.

Como bem salientou Roberto Pompeu de Toledo ― em mais um brilhante artigo publicado na Revista Veja desta semana ―, a grandeza da renúncia ofereceu-se pela primeira vez a Michel Temer no dia do impeachment de Dilma. Se abdicasse de seus direitos de vice naquela ocasião, teria aberto caminho para eleições das quais surgiria um presidente abençoado pelo voto popular e com um mandato de mais de dois anos pela frente. A segunda vez se deu quando suas conversas com Joesley Batista foram divulgadas. Nesse caso, os benefícios não seriam amplos como na vez anterior, nem para o país ― porque o sucessor já não viria por eleição direta ― nem para ele próprio ― porque o gesto não apagaria a fatídica conversa de sua biografia. Seria, ainda assim, um gesto de grandeza, mas que ele repudia enfaticamente: “Se quiserem, me derrubem”. Ofertas de grandeza não costumam aparecer a toda hora, e como Temer já desperdiçou duas, tudo indica que vamos ficar sem elas.

Como também foi dito no post anterior, em não ocorrendo a renúncia espontânea, Temer poderá cair via impeachment ou ser afastado pelo STF ― atendendo a um pedido da PGR, o ministro Edson Fachin autorizou a abertura de inquérito para investigá-lo no imbróglio da JBS. A questão é que, tanto num caso como no outro, a coisa poderia se arrastar por meses, e isso seria traumático para um país que depôs uma presidente da República há menos de um ano. Ficamos, então, na expectativa de a chapa Dilma-Temer ser cassada pelo TSE na próxima semana ― mesmo que seja interposto recurso ao Supremo, o resultado seria mais rápido que o das alternativas anteriores. Por outro lado, é possível e até provável que algum dos ministros do TSE peça vista do processo, e aí só Deus sabe quando o julgamento será retomado (voltarei a esse assunto oportunamente).

O STF deve se pronunciar nesta tarde ― estou escrevendo este texto às 14 horas do dia 31 de maio ― sobre a restrição ao foro privilegiado para parlamentares. O caso concreto que será apreciado é de relatoria do ministro Luiz Roberto Barroso e envolve a restrição de foro do atual prefeito de Cabo Frio, Marcos da Rocha Mendes.

Barroso argumentou que o atual sistema “é feito para não funcionar” e se tornou uma “perversão da Justiça”, e disse ainda que “não é preciso prosseguir para demonstrar a necessidade imperativa de revisão do sistema. Há problemas associados à morosidade, à impunidade e à impropriedade de uma Suprema Corte ocupar-se, como primeira instância, de centenas de processos criminais. Não é assim em parte alguma do mundo democrático”. Segundo o ministro, existem na Corte aproximadamente 500 processos contra parlamentares, sendo 357 inquéritos e 103 ações penais. “O prazo médio para recebimento de uma denúncia pelo STF é de 565 dias, ao passo que um juiz de primeiro grau a recebe, como regra, em menos de uma semana, porque o procedimento é muito mais simples”.

Vamos acompanhar. 

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