CONFIE NO SEU INIMIGO. ELE É O ÚNICO
QUE NUNCA TRAI.
As funções
precípuas do sistema operacional são gerenciar o hardware do computador,
disponibilizar uma interface de usuário e servir de plataforma para os demais
aplicativos. Mesmo que a Microsoft tenha
abastecido Windows com aplicativos
“nativos” para as mais diversas funções, a gente sempre precisa de softwares de terceiros para executar boa parte das tarefas do dia a dia. Mas convém instalar programas com parcimônia, pois toda adição resulta na ocupação
de espaço no disco e no aumento do consumo de recursos do computador (memória RAM, ciclos de processamento, etc.).
Com a
popularização da banda larga, os
aplicativos migraram das lojas “físicas” ― onde eram vendidos primeiro em disquete, depois em mídia óptica ― para
o universo dos downloads online. Mas não é por temos acesso a uma miríade de
programinhas em versões Trial, Demo e Freeware (todas gratuitas, mas com propósitos distintos, como se
pode conferir aqui)
que devemos entupir a máquina com penduricalhos de utilidade duvidosa. Afinal,
já basta o crapware (“inutilitários que os
fabricantes de PCs invariavelmente pré-instalam para engordar suas receitas) para ocupar espaço e consumir recursos valiosos sem oferecer qualquer contrapartida de ordem prática.
Eliminar o entulho
pré-instalado e, de tempos em tempos, os aplicativos que nós mesmos instalamos,
mas que perderam a utilidade (se é que um dia a tiveram), não só é possível como enfaticamente recomendável. O problema são as sobras indesejáveis, que, com o passar do tempo, se acumulam a ponto de comprometer o desempenho e a estabilidade do sistema. Portanto, seja parcimonioso na hora de instalar programas e, sempre que for desinstalá-los, use ferramentas como o Revo Uninstaller ou o IObit Uninstaller ― que realizam uma varredura
profunda e eliminam a maioria das pastas vazias, atalhos quebrados,
entradas inválidas e outros restos que o desinstalador nativo do aplicativo e a ferramenta nativa do Windows
costumam deixar para trás.
Nada do que
foi dito até aqui é novidade para quem acompanha o Blog, visto
que a remoção de aplicativos desnecessários ou nocivos já foi abordada ao longo
das 3.200 postagens já publicadas. Mas o que a gente ainda não viu é como
remover os apps nativos do Windows, que,
em sua maioria, não trazem desinstalador nem figuram na lista de programas passíveis
de remoção ― aquela que acessamos via Iniciar
> Configurações > Aplicativos > Aplicativos e recursos. E é isso
que veremos na próxima postagem. Até lá.
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