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segunda-feira, 23 de setembro de 2019

O IPHONE E A OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA


MAIS DO QUE EM QUALQUER OUTRA ÉPOCA, A HUMANIDADE, HOJE, ESTÁ NUMA ENCRUZILHADA, ONDE UM CAMINHO LEVA AO DESESPERO ABSOLUTO E O OUTRO, À TOTAL EXTINÇÃO.

Como nem só de motores à combustão de ciclo Otto vive a evolução tecnológica, há que entremear a longa sequência a propósito com postagens sobre outros temas. Assim, dou início a mais um saudável intervalo e retomo, na próxima semana, a sequência anterior.

A obsolescência programada, hoje em dia, é tão inevitável quanto a morte e os impostos, já que a evolução tecnológica tende a substituir produtos de ponta por modelos ainda mais avançados em intervalos de tempo cada vez mais curtos. Entretanto, decidir quando trocar de carro, de computador ou de smartphone deve ser uma prerrogativa do consumidor, e não uma imposição do mercado (leia-se fabricante). Só que a Apple parece não pensar assim.

Como bem sabem os usuários do iPhone, o desempenho do dispositivo tende a se degradar depois de algumas atualizações do sistema operacional. Vale frisar que isso não é mais um desrespeito aos usuários tupiniquins, esquecidos por Deus e enganados por natureza; o problema foi constatado no mundo inteiro. 

Fato é que a lentidão resultante da instalação das atualizações acaba levando muitos usuários a trocar o aparelho por um modelo de última geração — que pode custar até inacreditáveis R$ 10 mil no Brasil, que é o país onde se paga mais caro para ter um iPhone

Segundo a (entidade não governamental de defesa do consumidor) Proteste, os modelos afetados são:

  • iPhone 5C;
  • iPhone 6;
  • iPhone 6 Plus;
  • iPhone 6S;
  • iPhone 6S Plus;
  • iPhone 7;
  • iPhone 7 Plus;
  • iPhone SE.
Pagamos caro demais por um aparelho para jogá-lo no lixo bem antes do que deveríamos. Por isso, a Proteste está reunindo consumidores para brigar pelo direito de trocar de celular quando eles quiserem, e não quando o fabricante os obrigares. Para aderia a essa lula siga o link http://bit.ly/acao-apple.

sexta-feira, 5 de julho de 2019

ANDROID VS. IPHONE

UM MONTE DE FEZES COBERTO DE GLACÊ NÃO É UM BOLO DE CASAMENTO, APENAS UM MONTE DE FEZES COM COBERTURA.

O iOS foi desenvolvido pela Apple para funcionar apenas com o iPhone e assemelhados (iPad e Apple Watch). O Android  foi concebido pelo Google para operar aparelhos de diversas marcas e modelos — como o smartphone Samsung usado pelo ex-juiz Sérgio Moro, a partir do qual um grupo de cibercriminosos financiados sabe-se lá por quem obteve acesso ao histórico de conversas do ex-juiz no Telegram.

Diferentemente do WhatsApp, que salva esse histórico no próprio aparelho do usuário, no aplicativo russo o armazenamento é feito na nuvem, ou seja, nos servidores que a empresa mantém espalhados pelo mundo (volto a essa questão numa próxima postagem).

Enquanto o código do iOS é proprietário e a Apple tem total controle sobre o sistema, no smartphone do ministro da Justiça a Samsung controla apenas a distribuição do Android, que conta com a colaboração de quase uma centena de fornecedores diferentes e diversas versões para os mais variados dispositivos.

A loja de apps do Google (Play Store ) é menos rigorosa do que a da Apple (App Store) no que concerne aos programas que distribui. Isso torna o Android mais suscetível a incidentes de segurança, embora não signifique necessariamente que usuários do iOS estão 100% protegidos, mas apenas que a empresa da Maçã estabelece regras de mais rígidas para os desenvolvedores de aplicativos.

É importante ressaltar que as permissões solicitadas pelos aplicativos podem dar pistas de propósitos maliciosos. Uma simples lanterna não tem justificativa para pedir acesso ao microfone, à câmera e à lista de contatos do usuário, por exemplo. Portanto, seja seletivo na hora de instalar os programinhas, procure baixá-los preferencialmente de repositórios seguros e conceder somente as permissões necessárias ao seu funcionamento. Se essa restrição impedir o programa de funcionar, procure uma alternativa que não inclua “pegadinhas” em seu código.

Por ser o sistema operacional para dispositivos móveis mais utilizado no mundo, o Android é também o mais visado por cibercriminosos e mais suscetível a alterações maliciosas. Além disso, o Google não o atualiza com a mesma frequência que a Apple atualiza o iOS. Dependendo da versão do Android que vem instalada de fábrica, sobretudo se o aparelho for de entrada de linha (leia-se mais barato), talvez nem seja possível atualizar o sistema. E como o barato sai caro...

Volto numa próxima postagem com algumas considerações sobre a segurança do Telegram e do popular WhatsApp. Até lá.

segunda-feira, 29 de abril de 2019

DICAS PARA RESOLVER PROBLEMAS ELEMENTARES DE COMPUTAÇÃO — PARTE 3


NÃO EXISTE CURA PARA A MORTE, PARA A PREGUIÇA E PARA A BURRICE.
Da mesma forma que no ambiente Windows, travamentos ocorrem também em smartphones. Nesse caso, porém, a solução requer medidas diversas das que abordamos no post anterior, e o procedimento varia conforme o sistema operacional — e a versão do aparelho, no caso do iPhone.
Se seu smartphone é um iPhone X ou posterior, deslize o dedo de baixo para cima da tela e pause levemente na região central; se for o iPhone 8 ou anterior e clique no botão de Início duas vezes para exibir os apps mais utilizados recentemente. Feito isso, deslize o dedo para a esquerda ou para a direita da tela, localize o aplicativo que você quer encerrar e então deslize o dedo para cima na tela de pré-visualização. Note que os aplicativos que aparecem na lista dos “mais utilizados recentemente” do seu iPhone não estão em execução, mas sim em standby (modo de espera). Segundo a Apple, isso visa ajudar usuário a navegar e fazer várias coisas ao mesmo tempo, mas qualquer programa rodando em segundo plano consome recursos do aparelho (ciclos do processador e espaço na memória RAM) e acelera a descarga da bateria. Mesmo assim, a empresa recomenda forçar o encerramento somente se o app não estiver respondendo.
Nos smartphones com sistema Android, é possível encerrar aplicativos teimosos através da Visão Geral, das Configurações ou, em último caso, do menu Opções do Desenvolvedor. O botão Visão Geral é representado por um quadradinho — ou por um ícone com dois retângulos sobrepostos — exibido à direita do botão Home” (ou à esquerda, no caso de o celular ser da marca Samsung). Em alguns aparelhos, esse botão é físico; em outros, ele figura na porção inferior da própria tela. Toque ou pressione (conforme o caso) o botão Home para visualizar a lista dos aplicativos abertos e, navegue por eles deslizando o dedo para cima e para baixo (ou para a esquerda e para a direita, em alguns modelos). Quando localizar o programinha que você quer fechar, arraste-o para fora da tela — se a navegação for vertical, deslize-o para um dos lados; se for horizontal, arraste-o para cima ou para baixo. Assim que desaparecer da tela, o app terá sido encerrado.
Observação: Se houver um “X” num dos cantos da página do aplicativo, toque nele para fechar o dito-cujo, mas tenha em mente que os processos de fundo vinculados a ele continuarão sendo executados.
O menu de Configurações do Android é representado pelo ícone de uma engrenagem. Deslize o dedo de cima para baixo da tela, toque no ícone em questão, navegue pelas opções até Aplicativos, toque nela, localize na lista o programa desejado, toque nele para abrir a respectiva página, acione o botão Parar (ou Forçar Parada) e confirme em OK para sair do aplicativo e encerrar seus processos de fundo.
Para usar as Opções do desenvolvedor, torne a acessar o menu Configurações, role a tela até encontrar a opção Sobre o telefone, toque nela, localize Número do build (ou da versão) e toque nessa opção repetidamente, de 7 a 10 vezes, até que seja exibida uma mensagem informando que “você é um desenvolvedor” ou algo do tipo. Acione o botão Voltar e repare que um novo menu, identificado como Opções do Desenvolvedor, será exibido próximo ao menu Sobre o telefone. Acione esse novo menu, localize a entrada Serviços em execução (que pode estar no início ou no fim da lista, de acordo com o modelo de seu dispositivo, bem como ser identificada como Processos em algumas versões do Android), localize o programa a ser encerrado, selecione-o e toque na opção Parar e confirme em OK. Isso encerrará o app e finalizará todos os serviços associados a ele, mas note que talvez seja preciso tocar em OK e/ou em Parar mais uma vez para confirmar a ação.

terça-feira, 9 de outubro de 2018

SOBRE O WINDOWS PHONE


O HOMEM SÁBIO EVITA DIZER A VERDADE SEMPRE QUE ELA POSSA PARECER MENTIRA, A FIM DE NÃO SER TACHADO DE MENTIROSO.

Quando a pareceria entre a Nokia e a Microsoft parecia ter tudo para oferecer smartphones de qualidade e com boa relação custo/benefício, o Windows Phone ocupava o segundo lugar no ranking dos sistemas operacionais para dispositivos móveis, atrás apenas para o imbatível Android. Aí o Google e a Motorola lançaram a linha Moto G, que vendeu horrores em 2014, tanto no Brasil quanto nos demais países latino-americanos, e jogou uma pá de cal sobre Blackberry OS, Ubuntu Phone OS, Sailfish OS e Firefox OS e, por que não dizer, o próprio Windows Phone, embora a mãe da criança só tenha reconhecido a derrota no ano passado, mesmo tendo descontinuado o Lumia 950 em 2015.

O Android é líder absoluto em seu segmento de mercado, com 45% da preferência dos usuários em todo o mundo. A despeito da excelência dos produtos da Apple, o iOS fica num modesto segundo lugar, com 13% (dados da Statcounter Global Stats), talvez devido ao preço — que é alto até para os padrões norte-americanos, mas assustador para os brasileiros, já que a carga tributária incidente sobre smartphones é de quase 40%. Curiosamente, não faltam “applemaníacos” prontos a desembolsar alegremente mais de R$ 11 mil para ter um iPhone Xs Max, mas isso já é outra conversa.

O Windows Phone não era um sistema ruim (pelo contrário, era leve e muito rápido). O problema foi a Microsoft demorar a se dar conta de que o mundo digital estava se tornando móvel, e que essa mobilidade ia além dos notebooks — ou seja, enquanto a concorrência apostava no Android, ela continuava focada na plataforma PC

Também contribuiu para o fracasso do Windows Mobile a demora no lançamento, que ocorreu em 2010, quando o Android já soprara sua terceira velinha (além de ser uma plataforma “gratuita” e de código aberto). E fato de a Microsoft ter comprado a Nokia em 2013, quando viu que empurrar o Windows Phone para fabricantes de smartphones que já utilizavam o Android era malhar em ferro frio, também colaborou para a morte da plataforma.

Some-se a tudo isso o desinteresse dos desenvolvedores em criar aplicativos — não há nada mais frustrante para o usuário do que ter um smartphone e não ter como baixar aquele app do momento —, mesmo com a Microsoft tendo trabalhado para encorajá-los e desenvolvido os seus próprios softwares. Assim, considerando que nenhum produto sobrevive sem consumidores, a empresa finalmente declarou o óbito do Windows 10 Mobile, embora venha investindo na criação de uma miniplataforma dentro do ecossistema Android. Mas isso é conversa para um a outra vez.

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segunda-feira, 20 de agosto de 2018

QUEBROU O BOTÃO HOME DO SEU iPHONE?


PARA CONHECER OS AMIGOS, É NECESSÁRIO PASSAR PELO SUCESSO E PELA DESGRAÇA. NO SUCESSO, VERIFICA-SE A QUANTIDADE E NA DESGRAÇA, A QUALIDADE.

Celulares custam caríssimo no Brasil, sobretudo porque o imposto corresponde a quase metade do preço do aparelho. 

O iPhone X de configuração top, por exemplo, que sai por US$ 1 mil na terra do Tio Sam, é vendido por cerca de R$ 8 mil nas lojas oficiais da Apple em solo tupiniquim.

Observação: Falando no X, sites especializados dão conta de que a empresa da maçã tem um grande um grande número desse modelo em estoque — quase três vezes maior do que o número de aparelhos enviados para as lojas parceiras, mas aposta no lançamento da próxima geração, que deve ser anunciada já no mês que vem — serão três novos modelos, um com tela LCD de 6,1 polegadas, que será mais acessível ao público, e dois com display OLED — um possível sucessor do iPhone X, com 5,8 polegadas, e um suposto iPhone X Plus, com 6,5 polegadas.

Passando ao que interessa, quem tem um iPhone usa a tecla Home do aparelho inúmeras vezes por dia, já que, nas versões mais recentes, ela executa diversas funções além de simplesmente “voltar à tela inicial”. A questão é que o uso recorrente desse botão pode acarretar problemas, notadamente nas versões 4, 4S e 5. E ainda que esse problema seja menos frequente no iPhone 5S e posteriores, ele ainda pode ocorrer, e o conserto chega a custar cerca de 10% do valor do aparelho.

O lado bom da história, por assim dizer, é que é possível “evitar gastar” o botão Home — ou, no caso de ele deixar de funcionar, adiar o conserto ou a substituição do smartphone. O truque é habilitar o AssistiveTouch, que foi introduzido na versão 4S como solução de acessibilidade para usuários com limitações motoras.

Uma vez ativado, o AssistiveTouch funciona como uma espécie de botão virtual — a exemplo do que já existe nos celulares Android — e suas funções são totalmente programáveis: quando clicado, ele abre outras opções de comandos, como emular o 3D Touch, bloquear a tela ou acessar as notificações. Interessado? Então veja como proceder:

— Selecione a opção Ajustes.

— Toque na opção Geral e, em seguida, em Acessibilidade.

— Ative o AssistiveTouch para que o botão virtual seja exibido na tela inicial do seu aparelho.

— Nessa mesma tela, ajuste a opacidade do botão, clique em Personalizar menu principal e determine quantas e quais funções o botão irá executar (são oito, no máximo, e vão desde bloquear a tela até abrir a lista de apps em atividade).

Pronto: agora o botão estará na tela principal, e você poderá movê-lo para onde quiser.

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quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

MAIS DICAS DE PRESENTES DE NATAL

SE NON È VERO, È BEN TROVATO. 

Nem só de smartphones vive o saco do Papai Noel. Se o seu aparelho é novo, ou já tem um tempinho de estrada mas ainda dá bom caldo, há outros mimos que podem despertar o consumidor compulsivo que existe lá no fundo de você.

Que tal, para começar, o fone STUDIO3 WIRELESS BEATS BY DR. DREE, da Apple (figura 1), que promete 22 horas de reprodução de músicas sem fio e com total cancelamento de ruídos? O brinquedinho não é barato ― o preço sugerido é de R$ 2099 ―, mas vale cada decibel.

Música não é a sua praia, mas você gosta de se produzir? Então veja que lindo o TISSOT SWISSMATIC T-CLASSIC (figura 2). Custa £ 370.

Prefere algo mais emblemático? Então você vai gostar do ROLEX MILGAUSS (figura 3). Custa R$ 20.189 ― uma verdadeira pechinha, pelo menos se comparado ao PANERAI LUMINOR 1950 REGATTA (figura 4), que custa a bagatela de R$ 69.200!

Boas compras.

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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

AINDA SOBRE SMARTPHONES

QUANDO IL GATTO MANCA, I TOPI BALLANO. 

Se Papai Noel não lhe trouxer um iPhone X, não se aborreça; o motivo certamente não é pessoal.

O problema é que R$ 8 mil não dão em árvores. Nem mesmo em árvores de Natal. E você estará bem servido com um iPhone 8 da versão mais em conta, que dispõe de memória interna de 64 GB e custa em torno de R$ 4 mil ― em números redondos, a metade do modelo X de topo de linha. 

Além disso, como sempre acontece quando um novo modelo de um produto chega ao mercado, suas versões anteriores passam a ser vendidas a preços um pouco mais palatáveis. Então, se você não se incomoda em encarar um ano de fidelidade e em pagar uma fatura mensal salgada pelo pacote de serviços, não deixe de consultar as promoções das operadoras. Visando conquistar ou “fidelizar” clientes, elas oferecem aparelhos de marcas e configurações aceitáveis a preços muito inferiores aos praticados na rede credenciada dos fabricantes, lojas de eletroeletrônicos, hipermercados e grandes magazines.

Oficialmente, a Apple cobra escandalosos R$ 6.999 pela mais recente versão do iPhone de 64 GB, e R$ 7.799 reais pelo modelo de 256 GB. Dependendo da operadora e do plano escolhido, o preço tende a ser bem menor. Mas será que você precisa mesmo de tela infinita e com resolução de primeiríssimo mundo, de sensor biométrico (Face ID), de câmeras repletas de papagaiadas outros que tais, que encarecem significativamente o aparelho, mas não fazem muita falta para a esmagadora maioria dos usuários comuns?

Quem valoriza o status que um iPhone de ultimíssima geração concede (além de fazer crescer o olho da bandidagem), vale lembrar que, nos EUA, é possível comprar uma belezinha dessas por cerca de US$ 1 mil. E como todo mundo sempre tem um parente, amigo ou amigo de um amigo que viaja para o exterior nas férias de fim de ano...

Outro ponto que vale a pena destacar: A fatia abocanhada pelo iOS nos EUA caiu de 40,6% em 2016 para 32,9% em 2017, enquanto o sistema Android cresceu de 58% para 66,2%. E a mesma tendência se observa no Japão, Reino Unido e Alemanha (no Brasil, a Apple domina 11% do mercado de smartphones). Isso porque, além do preço proibitivo, o iPhone enfrenta uma competição acirrada. 

Segundo relatório da publicação americana Consumer Reports, o Galaxy S8, da Samsung ― lançado no início deste ano para brigar com o iPhone 8 ―, vem sendo uma opção para muitos consumidores, não só pelos recursos avançados, mas também porque custa metade do preço do concorrente. Pense nisso.

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quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

O NATAL ESTÁ AÍ, E O IPHONE X DA APPLE JÁ CHEGOU. VAI ENCARAR?

CHI NASCE ASINO NON PUÒ MORIRE CAVALLO

Crianças de todas as idades, bem-comportadas ou não, pediram ao Papai Noel um smartphone novo de presente se Natal.

Muitas citaram nominalmente o iPhone X, enquanto outras, menos exigentes, se mostraram dispostas a aceitar o que vier. Desde que não seja um daqueles celulares dos “tempos e antanho”, naturalmente. Afinal, conexão com a internet e suporte a redes sociais são requisitos indispensáveis, hoje em dia, como também um processador veloz e fartura de espaço na memória interna. O problema é que isso restringe o leque de opções vendidas por menos de R$ 1 mil, embora esse valor deixe de assuntar quando consideramos que o iPhone X ― que começou a ser vendido no Brasil há poucos dias ― custa, na configuração top, quase R$ 8 mil. A pergunta é: será que ele vale tudo isso?


É difícil dizer. Até porque a relação custo x benefício deve ser sempre analisada à luz do perfil do usuário ― e de quem vai bancar a compra do aparelho. Mas investir pesado num modelo de topo de linha e subutilizar a maioria dos seus recursos é burrice. Claro que, se dinheiro não é problema, nada melhor que ter o melhor.

O iPhone X “comemora” os 10 anos do lançamento do primeiro iPhone, e é diferente de todas as outras versões que a Apple já lançou. Além de ser muito bonito, o aparelho de 174 g e apenas 7,7 mm de espessura é resistente à água. Sua moldura em aço inoxidável mantém os mesmos componentes das versões anteriores, mas com listras mais finas para as antenas e um botão lateral maior, que serve para bloquear/desbloquear o celular ou chamar a Siri ― detalhe: para desligar essa belezinha, é preciso pressionar o botão em questão em conjunto com o botão de volume (+). Enfim, com o processador Neural de 6 núcleos, o iPhone X é considerado um dos celulares mais rápidos da atualidade, mas é no iOS 11 que o aparelho se destaca.

A supressão do tradicional botão Início não fará muita diferença depois que você se habituar com o novo modelo, já que operá-lo somente com gestos é muito fácil. Para sair de um app, por exemplo, é preciso deslizar de baixo para cima; para ver todos os apps, deslizar de qualquer um dos cantos inferiores para o centro da tela e então soltar, para que a lista seja carregada. A troca de aplicativos ficou muito mais prática: se você estiver usando o WhatsApp e quiser checar um endereço no Maps, por exemplo, deslizar o dedo na parte inferior da tela fará com que os aplicativos se sobreponham. A reprodução de áudio em estéreo oferece 25% mais de volume ― em comparação com o iPhone ― e o som é limpo e com batidas fortes. Pena que o aparelho não ofereça entrada para fones de ouvido.

Outro aspecto que chama a atenção é o “notch”, que faz uma divisão um tanto estranha da tela do iPhone X. É ali que ficam a saída de som e os novos sensores da Apple, que dão vida a um novo recurso chamado Face ID ― cuja proposta é a mesma do Touch ID, mas que precisa de um projetor de (mais de) 30 mil pontos para mapear o rosto do usuário, um emissor de luz infravermelho (para operar também no escuro) e de uma câmera infravermelha para analisar os dados (conjunto que a Apple batizou de TrueDepth).

A nova tela tem resolução de 2436 x 1125 pontos e usa o layout Diamond Pixel PenTile, onde cada pixel compartilha subpixels nas cores vermelha, verde e azul com os pixels ao redor, tornando a visualização mais nítida, vibrante e extremamente confortável, mesmo quando o aparelho é utilizado por longos períodos. Pena que a execução de aplicativos que ainda não são totalmente compatíveis com a nova interface resulte na exibição de faixas pretas ― ao contrário do Samsung Galaxy S8, o modelo da Apple não “estica” os apps.
Para despertar a tela, basta tocar nela ou levantar o aparelho; as notificações aparecerão lá, mas o conteúdo só será exibido se o usuário olhar para a tela, o que é muito mais seguro e discreto. Quando detecta que o usuário está olhando para a tela, a câmera TrueDepth reduz o volume das notificações e alertas, bem como silencia o celular quando uma chamada é atendida. A maneira de encerrar os aplicativos também mudou ― agora, é preciso segurar neles na multitarefa e depois tocar no botão vermelho, o que pode não ser lá muito prático, mas foi uma mudança necessária por conta de todos os novos gestos compreendidos pelo sistema.

No geral, o desempenho do iPhone X é muito bom. Games exigentes, como o Street Fighter, rodam perfeitamente bem ― e ficarão melhores depois que os desenvolvedores os atualizarem para aproveitar toda a tela do aparelho. A autonomia da bateria também merece elogios, já que desobriga a maioria dos usuários de levar o carregador a tiracolo por toda parte. E o tempo que a bateria leva para ser totalmente recarregada é de pouco mais de 2 horas (embora aumente consideravelmente na recarga sem fio).

Haveria muito mais a dizer e muitos elogios mais a fazer (só as câmeras já mereceriam uma postagem à parte), mas vou encerrar por aqui, lembrando que não me cabe fazer juízo de valor em relação ao preço e a contrapartida que o aparelho entrega, pois isso depende das possibilidades e necessidades de cada um. No entanto, se Papai Noel lhe der o brinquedinho de presente, o preço não fará a menor diferença, não é mesmo?

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terça-feira, 4 de outubro de 2016

DICAS PARA USAR SEU IPHONE7

A MORTE É A MAIS FIEL DAS COMPANHEIRAS, POIS PERMANECE AO NOSSO LADO A VIDA TODA E NOS LEVA QUANDO TEM DE LEVAR.

Ainda sobre o iPhone7 ― que, vale lembrar, não chegou oficialmente ao Brasil e tampouco teve seu preço definido pela Apple ―, é grande o número de fãs da marca da Maçã que já compraram a novidade no exterior ou via e-commerce em sites de vendas internacionais, ou que aproveitaram a redução do preço da modelo anterior para realizar seu tão acalentado sonho de consumo. Em sendo o seu caso, tenha em mente que, antes de começar a se divertir com o “brinquedinho novo”, é recomendável adotar algumas medidas importantes.

Antes de prosseguir, cumpre mencionar que o iPhone7 mantém o mesmo design de seu predecessor, mas é oferecido também numa nova cor ― Jet Black, que só contempla as opções mais caras ― e traz sua face traseira mais “clean”, agora que as “antennas brand” foram reposicionadas na parte superior da carcaça. O botão “home” não foi modificado esteticamente, mas passou a dar acesso a uma série de funcionalidades “force touch”. Além disso, o aparelho se tornou mais resistente a umidade e poeira, podendo ser usado debaixo de chuva e até mesmo saindo ileso de um banho acidental ― quando cai na bacia do sanitário, por exemplo. Embora não seja recomendável entrar com ele no mar ou na piscina, houve quem o mergulhasse ― sem maiores problemas ― em Coca-Cola gelada e em água fervente (para conferir esses testes, clique aqui e aqui). Os sensores ópticos da câmera mantiveram a resolução máxima de 12 MP, mas o processador 60% mais veloz e 30% mais eficiente permite capturar imagens em 25 milissegundos. A estabilização óptica passou a contemplar também os modelos de entrada, embora sejam as mais caras que reúnem as grandes novidades ― como sistema de lentes duplas, zoom óptico e suporte à criação de efeitos de profundidade de campo. A exibição de cores também foi aprimorada, e o brilho oferece 25% mais de luminosidade. Os conectores para fones de ouvido foram suprimidos, mas quem não quiser comprar os caros fones wireless pode se valer do conector “lightning”, que permite utilizar fones convencionais mediante um adaptador incluso no kit do aparelho. Novos processadores com quatro núcleos ― sendo dois de alto desempenho e dois designados às funções de alta eficiência — proporcionam mais eficiência com menor consumo de energia ― segundo a Apple, os chips têm poder de processamento central e gráfico maior (40% e 50%, respectivamente, em comparação com os da geração anterior) e aumentam em 20% a autonomia da bateria. Por último, mas não menos importante, as versões de 16 GB foram descontinuadas; agora, as opções são de 32/64/128 GB, e 256 GB na versão de topo de linha.

Dito isso, vejamos algumas configurações sugeridas pelo pessoal da Aissesoft

Para ligar e desligar o iPhone7, basta deslizar o dedo na tela em direção à direita e seguir as instruções, mas é recomendável configurar o Touch ID ― mediante o qual o aparelho reconhece a impressão digital do dono e permite criar um código para proteger tanto os dados pessoais como o serviço Apple Pay.

Se você dispõe de um ID da Apple, basta introduzi-lo junto com sua senha (se você esqueceu a senha ou está migrando para o iPhone a partir de um celular baseado no sistema Android, recorra ao link que é exibido na tela, logo abaixo dos campos de acesso).

Para transferir seus arquivos do iPhone antigo para o novo, basta usar o backup do iCloud ― para isso, você deve fazer o login com o ID da Apple nas configurações iniciais, selecionar o backup do qual deseja recuperar os arquivos e manter a conexão Wi-Fi ativa até que o processo seja concluído. Não obstante, devido ao limite de 5 GB para as contas gratuitas do iCloud, a Aissesoft sugere usar o FoneTrans, que transfere contatos, fotos e outros tipos de arquivos. Note que, para evitar a perda de dados no novo iPhone e poder contar sempre com o backup do iCloud, é importante configurá-lo desde o primeiro momento ― para isso, no menu Ajustes, selecione a opção iCloud e, em seguida, Backup.

Observação: No caso de o aparelho antigo ser baseado no sistema Android, o melhor é recorrer ao FoneCopy, que permite transferir os arquivos (fotos, vídeos, notas de voz, playlists, etc.) de forma simples, rápida e prática (mesmo que o aparelho antigo esteja danificado). Embora a Apple ofereça um app para esse fim, seu funcionamento é precário ― tanto é que a maioria dos usuários o avalia com apenas uma estrela no Google Play.

Sem prejuízo do que já foi falado aqui no Blog sobre a importância de apagar definitivamente arquivos confidenciais/pessoais antes de vender ou doar um Smartphone usado, fica aqui a sugestão de recorrer ao FoneEraser, que destrói os dados de forma simples e rápida, torando-os irrecuperáveis até mesmo pelos bisbilhoteiros mais obstinados.

AINDA SOBRE AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS


Conforme eu adiantei no post anterior, Sampa se livrou da “ameaça vermelha” e do incomodativo horário eleitoral obrigatório ― que, no segundo turno, reserva ainda mais tempo para os candidatos torrarem a paciência dos eleitores com suas promessas vazias e trocas de acusações que... enfim, ninguém merece.

A vitória do tucano à prefeitura de São Paulo ainda no primeiro turno pegou todo mundo de surpresa. Primeiro, porque o franco favorito, até poucos dias atrás, era o dublê de deputado e apresentador de TV Celso Russomanno. Segundo, porque este município nunca elegeu um prefeito no primeiro turno ― vale lembrar que as eleições majoritárias em dois turnos foram implementadas em 1992. Terceiro, porque, o “cavalo paraguaio” (bom de largada, mas sem pique para manter a liderança no decorrer da prova) acabou ficando atrás até mesmo do campeão em rejeição ―, que conseguiu 16,7% dos votos válidos, contra 13,6% de Russomanno (as ex-petistas convertidas Marta e Erundina receberam pouco mais de 10% e 3% dos votos válidos, respectivamente). Quarto, porque, com exceção de Doria, nenhum de seus adversários conseguiu superar o índice de abstenções, votos brancos e nulos, que somaram 34,7% o maior desde 2000.

Como eu comentei anteriormente, a eleição do tucano foi uma bofetada nos petistas, já que capitalizou politicamente o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que agora é visto como candidato virtual à presidência em 2018. Demais disso, o partido de Lula perdeu mais da metade das prefeituras que tinha em 2012, caindo da 3ª posição (com 630) para a 10ª no ranking (com 256). Nas capitais, a fação criminosa só conseguiu eleger um assecla em Rio Branco (AC) e levar outro ao segundo turno no Recife (PE) ― estado natal de certo ex-presidente petralha ―, ao passo que o PSDB se elegeu 2 prefeitos (São Paulo e Teresina) e levou 8 para o segundo turno.

Observação: Nos 645 municípios paulistas, o PT conseguiu eleger candidatos a prefeito em apenas 8 ― contra 72 na eleição passada. Nas 14 cidades que terão segundo turno, apenas duas, Santo André e Mauá, terão candidatos da legenda na disputa.

Essa derrocada vermelha se deve em grande parte ao desgaste que o partido da estrela vermelha sofreu por conta das investigações da Lava-Jato e do impeachment de Dilma. Aliás, falando na mulher sapiens, vale relembrar que, tão logo foi notificada pelo Senado da sua deposição, ela mexeu os pauzinhos para apressar sua aposentadoria e assim embolsar mais R$ 5.189,82 mensais do INSS ― embora vá nos custar mais de R$ 1 milhão por ano em salários de ex-presidente e verba para bancar os 8 assessores a que tem direito, além de dois carros oficiais com combustível e manutenção pagos pelos contribuintes. Doria, por seu turno (sem trocadilho), promete doar o salário de prefeito (que é de consideráveis R$ 24 mil mensais) para instituições de caridade. Como se vê, há pessoas e pessoas, políticos e políticos, e por aí vai.

Resumo da ópera: Fomos poupados de um segundo turno tão virulento quanto o das eleições presidenciais de 2014. Quando Vila Olímpia e Vila Madalena se preparavam para um confronto apocalíptico, a periferia decidiu a questão, rejeitando o alcaide petralha e optando pelo empresário tucano. Para alguns, o segundo turno seria desejável (?!), pois permitiria aprofundar a discussão dos problemas da cidade pelos candidatos remanescentes. Eu, particularmente, fiquei feliz com o resultado. A uma, porque o egum vermelho foi exorcizado de vez; a duas, porque já não aguentava mais a propagando política, com as indefectíveis trocas de acusações e as absurdas propostas de soluções mágicas nas quais, convenhamos, só mesmo sendo trouxa para acreditar.

A população paulistana quer um governo que funcione, que entregue os serviços que cobra antecipadamente através dos escorchantes impostos e que jogue uma pá de cal sobre o ranço petista que demoniza a iniciativa privada e o mercado. Haddad talvez tivesse se dado melhor se se desligasse do PT, mas não quis, embora tenha tido oportunidade de fazê-lo. Na câmara municipal, surgiu uma luz no fim do túnel: o PN, sem fazer coligações e usar o fundo partidário na campanha, elegeu Janaína Lima, uma das líderes do VEM PRA RUA. Parece pouco, quase nada, mas já é o primeiro passo.

Resta agora esperar os tradicionais primeiros 100 dias da gestão do novo prefeito, que se diz não político, mas administrador ― ou gestor, para usar o termo que parece mais agradar ao tucano ― para conferir o resultado. O recado foi dado, como também o voto de confiança; a resposta, em caso de fracasso, será impiedosa.

Por hoje é só, pessoal. Abraços e até mais ler. 

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segunda-feira, 27 de junho de 2016

E DESSAS, VOCÊ SABIA?



A VERDADE POSSUI TRÊS ESTÁGIOS: NO PRIMEIRO, ELA É RIDICULARIZADA, NO SEGUNDO, REJEITADA COM VIOLÊNCIA, E NO TERCEIRO, ACEITA COMO SENDO EVIDENTE POR SI MESMA. 

Talvez você tenha um iPod, iPhone, iPad, iMac, iBook ou outro gadget produzido pela festejada Apple e não saiba o que significa “i” minúsculo que precede o nome do aparelho. A explicação mais comum remonta ao lançamento do iMac (o primeiro produto da empresa a agregar a letra em questão ao nome), quando o falecido Steve Jobs, que então era o CEO da companhia, disse que o “i” remetia à Internet.

Vale lembrar que o iMac foi lançado em 1998, época da explosão da “explosão” da Web e dos computadores pessoais, e que o maior atrativo da linha de produtos da Maçã era a promessa de acesso à internet de maneira simples e rápida. Mas há quem afirme que o “i” remete a “individual” (de individualidade), “instruct” (de educação), “inform” (de informação) ou “inspire” (de inspiração). Então, na próxima sessão espírita, não se deixe de pedir ao médium que invoque o espírito de Jobs e esclareça de vez essa questão, e depois conte pra gente o que ele falou.

Outra curiosidade digna de nota é a famosa paisagem usada com plano de fundo padrão (ou papel de parede, ou ainda wallpaper) pela Microsoft no Windows XP. Para mim, ela sempre cheirou ao TELETUBBIES ― programinha infantil produzido pela BBC e apresentado entre 1997 e 2002, conforme, aliás, acho que cheguei a mencionar de passagem no livrinho que escrevi sobre essa versão do Windows para a saudosa Coleção Guia Fácil Informática. Mas depois eu descobri que uma coisa nada tem a ver com a outra.

Na verdade, a foto em questão ― que se chama Bliss (“felicidade” ou “alegria”) ― foi tirada pelo fotógrafo norte-americano Charles O’Rear, em janeiro de 1996, quando o contraste do verde do gramado com o azul do céu claro e com poucas nuvens da região de Napa Valley (ao norte de San Francisco, na Califórnia) despertou-lhe a atenção. Sorte dele, pois estima-se que essa foto foi a segunda mais bem paga da época, perdendo apenas para a do então ex-presidente Clinton com a estagiária Monica Lewinsky. O valor nunca foi divulgado, mas certamente daria para comprar milhares de caixas do melhor charuto cubano.

Abraços e até a próxima.