segunda-feira, 23 de setembro de 2019

O IPHONE E A OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA


MAIS DO QUE EM QUALQUER OUTRA ÉPOCA, A HUMANIDADE, HOJE, ESTÁ NUMA ENCRUZILHADA, ONDE UM CAMINHO LEVA AO DESESPERO ABSOLUTO E O OUTRO, À TOTAL EXTINÇÃO.

Como nem só de motores à combustão de ciclo Otto vive a evolução tecnológica, há que entremear a longa sequência a propósito com postagens sobre outros temas. Assim, dou início a mais um saudável intervalo e retomo, na próxima semana, a sequência anterior.

A obsolescência programada, hoje em dia, é tão inevitável quanto a morte e os impostos, já que a evolução tecnológica tende a substituir produtos de ponta por modelos ainda mais avançados em intervalos de tempo cada vez mais curtos. Entretanto, decidir quando trocar de carro, de computador ou de smartphone deve ser uma prerrogativa do consumidor, e não uma imposição do mercado (leia-se fabricante). Só que a Apple parece não pensar assim.

Como bem sabem os usuários do iPhone, o desempenho do dispositivo tende a se degradar depois de algumas atualizações do sistema operacional. Vale frisar que isso não é mais um desrespeito aos usuários tupiniquins, esquecidos por Deus e enganados por natureza; o problema foi constatado no mundo inteiro. 

Fato é que a lentidão resultante da instalação das atualizações acaba levando muitos usuários a trocar o aparelho por um modelo de última geração — que pode custar até inacreditáveis R$ 10 mil no Brasil, que é o país onde se paga mais caro para ter um iPhone

Segundo a (entidade não governamental de defesa do consumidor) Proteste, os modelos afetados são:

  • iPhone 5C;
  • iPhone 6;
  • iPhone 6 Plus;
  • iPhone 6S;
  • iPhone 6S Plus;
  • iPhone 7;
  • iPhone 7 Plus;
  • iPhone SE.
Pagamos caro demais por um aparelho para jogá-lo no lixo bem antes do que deveríamos. Por isso, a Proteste está reunindo consumidores para brigar pelo direito de trocar de celular quando eles quiserem, e não quando o fabricante os obrigares. Para aderia a essa lula siga o link http://bit.ly/acao-apple.