Se Papai Noel não
lhe trouxer um iPhone X, não se aborreça;
o motivo certamente não é pessoal.
O problema é que R$ 8 mil não dão em árvores. Nem mesmo em árvores de Natal. E você
estará bem servido com um iPhone 8
da versão mais em conta, que dispõe de memória interna de 64 GB e custa em torno de R$
4 mil ― em números redondos, a metade do modelo X de topo de linha.
Além disso, como sempre acontece quando um
novo modelo de um produto chega ao mercado, suas versões anteriores passam a
ser vendidas a preços um pouco mais palatáveis. Então, se você não se incomoda
em encarar um ano de fidelidade e em pagar uma fatura mensal salgada pelo
pacote de serviços, não deixe de consultar as promoções das operadoras. Visando
conquistar ou “fidelizar” clientes, elas oferecem aparelhos de marcas e
configurações aceitáveis a preços muito inferiores aos praticados na rede
credenciada dos fabricantes, lojas de eletroeletrônicos, hipermercados e
grandes magazines.
Oficialmente, a Apple
cobra escandalosos R$ 6.999 pela mais recente
versão do iPhone de 64 GB, e R$ 7.799 reais pelo modelo de 256
GB. Dependendo da operadora e do plano escolhido, o preço tende a ser bem
menor. Mas será que você precisa mesmo de tela infinita e com resolução de
primeiríssimo mundo, de sensor biométrico (Face ID), de câmeras repletas de
papagaiadas outros que tais, que encarecem significativamente o aparelho, mas
não fazem muita falta para a esmagadora maioria dos usuários comuns?
Quem valoriza o status
que um iPhone de ultimíssima geração
concede (além de fazer crescer o olho da bandidagem), vale lembrar que, nos EUA, é possível comprar uma belezinha
dessas por cerca de US$ 1 mil. E como
todo mundo sempre tem um parente, amigo ou amigo de um amigo que viaja para o
exterior nas férias de fim de ano...
Outro ponto que vale a pena destacar: A fatia abocanhada
pelo iOS nos EUA caiu de 40,6% em
2016 para 32,9% em 2017, enquanto o sistema Android cresceu de 58% para 66,2%. E a mesma tendência se observa
no Japão, Reino Unido e Alemanha
(no Brasil, a Apple domina 11% do mercado de smartphones). Isso porque, além do
preço proibitivo, o iPhone enfrenta
uma competição acirrada.
Segundo relatório da publicação americana Consumer Reports, o Galaxy S8, da Samsung ― lançado no início deste ano para brigar com o iPhone 8 ―, vem sendo uma opção para
muitos consumidores, não só pelos recursos avançados, mas também porque custa
metade do preço do concorrente. Pense nisso.
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