A MORTE É A
MAIS FIEL DAS COMPANHEIRAS, POIS PERMANECE AO NOSSO LADO A VIDA TODA E NOS LEVA
QUANDO TEM DE LEVAR.
Ainda sobre o
iPhone7 ― que, vale lembrar, não
chegou oficialmente ao Brasil e tampouco teve seu preço definido pela Apple ―, é grande o número de fãs da
marca da Maçã que já compraram a novidade no exterior ou via e-commerce em
sites de vendas internacionais, ou que aproveitaram a redução do preço da
modelo anterior para realizar seu tão acalentado sonho de consumo. Em sendo o
seu caso, tenha em mente que, antes de começar a se divertir com o
“brinquedinho novo”, é recomendável adotar algumas medidas importantes.
Antes de
prosseguir, cumpre mencionar que o iPhone7
mantém o mesmo design de seu predecessor, mas é oferecido também numa nova cor
― Jet Black, que só contempla as
opções mais caras ― e traz sua face traseira mais “clean”, agora que as “antennas brand” foram reposicionadas na
parte superior da carcaça. O botão “home”
não foi modificado esteticamente, mas passou a dar acesso a uma série de
funcionalidades “force touch”. Além
disso, o aparelho se tornou mais resistente a umidade e poeira, podendo ser
usado debaixo de chuva e até mesmo saindo ileso de um banho acidental ― quando
cai na bacia do sanitário, por exemplo. Embora não seja recomendável entrar com
ele no mar ou na piscina, houve quem o mergulhasse ― sem maiores problemas ― em Coca-Cola gelada e em água fervente (para conferir esses
testes, clique aqui e aqui). Os sensores ópticos da
câmera mantiveram a resolução máxima de
12 MP, mas o processador 60% mais veloz e 30% mais eficiente permite
capturar imagens em 25 milissegundos.
A estabilização óptica passou a
contemplar também os modelos de entrada, embora sejam as mais caras que reúnem
as grandes novidades ― como sistema de
lentes duplas, zoom óptico e suporte à criação de efeitos de
profundidade de campo. A exibição de
cores também foi aprimorada, e o brilho oferece 25% mais de luminosidade.
Os conectores para fones de ouvido foram
suprimidos, mas quem não quiser comprar os caros fones wireless pode se valer do conector “lightning”, que permite utilizar fones convencionais mediante um
adaptador incluso no kit do aparelho. Novos processadores com quatro núcleos ― sendo
dois de alto desempenho e dois designados às funções de alta eficiência —
proporcionam mais eficiência com menor consumo de energia ― segundo a Apple, os chips têm poder de
processamento central e gráfico maior (40% e 50%, respectivamente, em
comparação com os da geração anterior) e aumentam em 20% a autonomia da
bateria. Por último, mas não menos importante, as versões de 16 GB foram descontinuadas; agora, as
opções são de 32/64/128 GB, e 256 GB na versão de topo de linha.
Dito
isso, vejamos algumas configurações sugeridas pelo pessoal da Aissesoft:
Para ligar e
desligar o iPhone7, basta deslizar o
dedo na tela em direção à direita e seguir as instruções, mas é recomendável
configurar o Touch ID ― mediante o
qual o aparelho reconhece a impressão digital do dono e permite criar um código
para proteger tanto os dados pessoais como o serviço Apple Pay.
Se você
dispõe de um ID da Apple, basta
introduzi-lo junto com sua senha (se você esqueceu a senha ou está migrando
para o iPhone a partir de um celular
baseado no sistema Android, recorra
ao link que é exibido na tela, logo abaixo dos campos de acesso).
Para
transferir seus arquivos do iPhone
antigo para o novo, basta usar o backup do iCloud
― para isso, você deve fazer o login com o ID
da Apple nas configurações iniciais, selecionar o backup do qual deseja
recuperar os arquivos e manter a conexão Wi-Fi
ativa até que o processo seja concluído. Não obstante, devido ao limite de 5 GB para as contas gratuitas do iCloud, a Aissesoft sugere usar o FoneTrans, que transfere contatos,
fotos e outros tipos de arquivos. Note que, para evitar a perda de dados no
novo iPhone e poder contar sempre
com o backup do iCloud, é importante
configurá-lo desde o primeiro momento ― para isso, no menu Ajustes, selecione a opção iCloud
e, em seguida, Backup.
Observação: No caso de o aparelho
antigo ser baseado no sistema Android,
o melhor é recorrer ao FoneCopy, que permite transferir os
arquivos (fotos, vídeos, notas de voz, playlists, etc.) de forma simples,
rápida e prática (mesmo que o aparelho antigo esteja danificado). Embora a Apple ofereça um app para esse fim, seu
funcionamento é precário ― tanto é que a maioria dos usuários o avalia com
apenas uma estrela no Google Play.
Sem prejuízo
do que já foi falado aqui no Blog sobre a importância de apagar definitivamente arquivos confidenciais/pessoais
antes de vender ou doar um Smartphone usado, fica aqui a sugestão de recorrer ao
FoneEraser, que destrói os dados de
forma simples e rápida, torando-os irrecuperáveis até mesmo pelos bisbilhoteiros
mais obstinados.
AINDA SOBRE AS
ELEIÇÕES MUNICIPAIS
Conforme eu adiantei
no post anterior, Sampa se livrou da “ameaça vermelha” e do incomodativo
horário eleitoral obrigatório ― que, no segundo turno, reserva ainda
mais tempo para os candidatos torrarem a paciência dos eleitores com suas
promessas vazias e trocas de acusações que... enfim, ninguém merece.
A vitória do tucano
à prefeitura de São Paulo ainda no primeiro turno pegou todo mundo de surpresa.
Primeiro, porque o franco favorito, até poucos dias atrás, era o dublê de
deputado e apresentador de TV Celso Russomanno. Segundo, porque este
município nunca elegeu um prefeito no primeiro turno ― vale lembrar que as eleições
majoritárias em dois turnos foram implementadas em 1992. Terceiro, porque, o “cavalo
paraguaio” (bom de largada, mas sem pique para manter a liderança no
decorrer da prova) acabou ficando atrás até mesmo do campeão em rejeição ―, que
conseguiu 16,7% dos votos válidos, contra 13,6% de Russomanno
(as ex-petistas convertidas Marta e Erundina receberam pouco mais
de 10% e 3% dos votos válidos, respectivamente). Quarto, porque,
com exceção de Doria, nenhum de seus adversários conseguiu superar o índice
de abstenções, votos brancos e nulos, que somaram 34,7% ― o maior
desde 2000.
Como eu comentei
anteriormente, a eleição do tucano foi uma bofetada nos petistas, já que
capitalizou politicamente o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin,
que agora é visto como candidato virtual à presidência em 2018. Demais disso, o
partido de Lula perdeu mais da metade das prefeituras que
tinha em 2012, caindo da 3ª posição (com 630) para a 10ª no ranking (com 256). Nas capitais, a
fação criminosa só conseguiu eleger um assecla em Rio Branco (AC) e levar outro ao segundo turno no Recife (PE) ― estado natal de certo
ex-presidente petralha ―, ao passo que o PSDB
se elegeu 2 prefeitos (São Paulo e Teresina) e levou 8 para o segundo
turno.
Observação: Nos 645 municípios paulistas, o PT conseguiu eleger candidatos a
prefeito em apenas 8 ― contra 72 na eleição passada. Nas 14 cidades que terão
segundo turno, apenas duas, Santo André
e Mauá, terão candidatos da legenda
na disputa.
Essa derrocada vermelha se deve em grande parte ao desgaste
que o partido da estrela vermelha sofreu por conta das investigações da Lava-Jato e do impeachment de Dilma. Aliás, falando na mulher
sapiens, vale relembrar que, tão logo foi notificada pelo Senado da sua
deposição, ela mexeu os pauzinhos para apressar sua aposentadoria e assim embolsar mais R$ 5.189,82 mensais do INSS ― embora vá nos custar mais de R$ 1 milhão por ano em salários
de ex-presidente e verba para bancar os 8 assessores a que tem direito, além de
dois carros oficiais com combustível e manutenção pagos pelos contribuintes. Doria, por seu turno (sem trocadilho), promete doar o salário de prefeito
(que é de consideráveis R$ 24 mil
mensais) para instituições de caridade. Como se vê, há pessoas e pessoas, políticos e políticos, e por aí vai.
Resumo da ópera: Fomos poupados de um segundo turno tão
virulento quanto o das eleições presidenciais de 2014. Quando Vila Olímpia e
Vila Madalena se preparavam para um confronto apocalíptico, a periferia decidiu
a questão, rejeitando o alcaide petralha e optando pelo empresário tucano. Para
alguns, o segundo turno seria desejável (?!), pois permitiria aprofundar a
discussão dos problemas da cidade pelos candidatos remanescentes. Eu,
particularmente, fiquei feliz com o resultado. A uma, porque o egum vermelho
foi exorcizado de vez; a duas, porque já não aguentava mais a propagando
política, com as indefectíveis trocas de acusações e as absurdas propostas de
soluções mágicas nas quais, convenhamos, só mesmo sendo trouxa para acreditar.
A população paulistana quer um governo que funcione, que
entregue os serviços que cobra antecipadamente através dos escorchantes
impostos e que jogue uma pá de cal sobre o ranço petista que demoniza a
iniciativa privada e o mercado. Haddad talvez tivesse se dado melhor se se desligasse do PT, mas não quis, embora tenha tido oportunidade de fazê-lo. Na
câmara municipal, surgiu uma luz no fim do túnel: o PN, sem fazer coligações e
usar o fundo partidário na campanha, elegeu Janaína Lima, uma das líderes do VEM PRA RUA. Parece pouco, quase
nada, mas já é o primeiro passo.
Resta agora esperar os
tradicionais primeiros 100 dias da gestão do novo prefeito, que se diz não
político, mas administrador ― ou gestor,
para usar o termo que parece mais agradar ao tucano ― para conferir o resultado. O recado foi dado, como
também o voto de confiança; a resposta, em caso de fracasso, será impiedosa.
Por hoje é
só, pessoal. Abraços e até mais ler.