A CORRUPÇÃO
POLÍTICA É APENAS UMA CONSEQUÊNCIA DAS ESCOLHAS DO POVO.
Graças a uma
monstruosa coleção de imagens capturadas por satélite, o Google Earth permite visitar virtualmente qualquer lugar do planeta
e, com o concurso do Street View
(recurso que permite andar por ruas) e do Google
Maps, rever a casa onde você nasceu, a pracinha onde beijou sua primeira
namorada e por aí afora (algumas imagens têm mais de dez anos, mas até aí
morreu Neves).
Até
recentemente, “viajar” pelo mundo com o Google
Earth exigia a instalação do respectivo aplicativo, mas isso deixou de ser
necessário, ao menos para quem utiliza um browser compatível com a tecnologia WebGL (requisito que, por enquanto, só
é atendido pelo Google Chrome).
Sendo esse o seu
caso ― o que é bem provável, já que o navegador do Google é utilizado por quase 82% dos internautas tupiniquins ―
acesse earth.google.com/web
a partir do Chrome e repare que, no
menu do canto superior esquerdo da página do Google Earth, você pode acessar a busca, usar o modo Voyager, ver os seus locais salvos,
mudar o estilo do mapa e mais.
Com o Voyager, veja sugestões de locais e
pontos turísticos para explorar. Logo abaixo, escolha um tipo de local que você
quer visitar ― natureza, cultura, viagens ou monumentos históricos, por exemplo
― ou use a opção Estou com sorte para
visitar um local aleatório. Para salvar um local, clique sobre dele no mapa. As
informações serão carregadas em um card, na lateral direita da tela. Nele,
basta clicar sobre o ícone do marcador. Em Meus
lugares, você pode ver a lista de localidades salvas, bem como visualizá-los
ou apagar da sua biblioteca.
No canto
inferior direito, estão as opções de visualização. Você pode acessar a sua
posição, entrar no modo Street View,
alternar entre modo 3D e 2D, redefinir a posição do mapa e ajustar o zoom. Para
compartilhar um local, basta clicar sobre o último ícone do painel lateral e
escolher em seguida se deseja copiar o link, enviar no Facebook, Twitter ou G+.
Com TechTudo.
(*) Um dos endereços de email usados para vazar dados sigilosos sobre a Lava-Jato ao casal de marqueteiros era iolanda2606@gmail.com, que teria sido criado na biblioteca do Palácio da Alvorada. Leia trecho do relato de Dona Xepa, publicado em O GLOBO e reproduzido no site O ANTAGONISTA:
Mônica Moura combinou com Dilma Rousseff um meio seguro de ser avisada sobre o andamento da Operação Lava Jato, em especial no que se referia a ela e João Santana. Mônica Moura, então, criou ali mesmo, no computador da presidente (notebook), na biblioteca do Palácio da Alvorada, um e-mail do Google (Gmail), com nome e dados fictícios, cuja senha era de conhecimento de Mônica Moura, da presidente Dilma e de seu assessor Giles Azevedo, que acompanhou essa parte da conversa (criação do e-mail).
O BRASIL NÃO SUPORTA MAIS TANTA CORRUPÇÃO ― NEM TANTA
MENTIRA!
Confesso a vocês que
já estou “por aqui” de ouvir o depoimento de Lula, e mais ainda de ver a
patuleia comemorando o “desempenho” de seu ídolo ― e defendendo caninamente sua
candidatura a um terceiro mandato. Pior mesmo é ver “Janete” discursar
de improviso, especialmente quando ela arrisca um pavoroso francês de puteiro
nordestino do século passado. Mas o que é de “Iolanda” ― um nome
tão bonito para uma criatura tão desprezível (*) ― está guardado. Agora,
com a retirada do sigilo das delações de João Santana e Mônica Moura,
a petralha não perde por esperar.
(*) Um dos endereços de email usados para vazar dados sigilosos sobre a Lava-Jato ao casal de marqueteiros era iolanda2606@gmail.com, que teria sido criado na biblioteca do Palácio da Alvorada. Leia trecho do relato de Dona Xepa, publicado em O GLOBO e reproduzido no site O ANTAGONISTA:
Mônica Moura combinou com Dilma Rousseff um meio seguro de ser avisada sobre o andamento da Operação Lava Jato, em especial no que se referia a ela e João Santana. Mônica Moura, então, criou ali mesmo, no computador da presidente (notebook), na biblioteca do Palácio da Alvorada, um e-mail do Google (Gmail), com nome e dados fictícios, cuja senha era de conhecimento de Mônica Moura, da presidente Dilma e de seu assessor Giles Azevedo, que acompanhou essa parte da conversa (criação do e-mail).
Voltando a Lula,
sua candidatura ao ambicionado terceiro mandato deve ir esgoto abaixo
juntamente com o que resta de sua reputação ― coisa que a
militância cega e de sinapses estreitas parece ser incapaz perceber. Mesmo que sejam ouvidas mais testemunhas no processo que trata do tríplex (3 pela acusação e mais
uma porção pela defesa), espera-se que Moro dê a sentença até o final do
mês que vem. Em advindo a esperada condenação, o recurso do petista ao TRF-4
deve ser apreciado até junho do ano que vem, a julgar pelo tempo médio que aquela
corte tem levado para julgar os apelos impetrados contra decisões em ações
no âmbito da Lava-Jato. Pelo andar da carruagem e à luz da lei da ficha-limpa, Lula
pode não conseguir se candidatar ao pleito de 2018, já que o prazo para os
partidos indicarem oficialmente seus candidatos se inicia daqui a 14 meses.
Lula é réu em cinco
ações penais ― três pela Lava-Jato, uma pela Operação Janus
e outra pela Zelotes ―, além de investigado em diversos inquéritos em
andamento. Além do processo que tramita na 13ª Vara Federal de Curitiba ― no
qual o petista prestou depoimento na última quarta-feira ―, a
ação que versa sobre obstrução da Justiça e corre na 10ª Vara Federal do DF
também pode ser decidida há qualquer momento, já que os autos estão conclusos
para sentença desde março passado.
Vale
lembrar também que, conforme entendimento do STF, réus em ações penais devem ser afastados da linha sucessória
presidencial. Em dezembro do ano passado, o ministro Marco Aurélio concedeu liminar para
afastar Renan Calheiros da
presidência do Senado ― terceiro posto na sucessão presidencial e segundo no
contexto atual, já que estamos sem vice-presidente da República. Para minimizar
a crise entre os Poderes, o Supremo pariu uma jabuticaba que criou a figura do “meio-senador”, ao preservar o mandato do cangaceiro das
Alagoas e mantê-lo na presidência do Senado e do Congresso Nacional.
Antes disso, em maio de 2016, o ministro Teori Zavascki determinou o afastamento
de Eduardo Cunha do mandato de
deputado federal e, consequentemente, da presidência da Casa ― decisão mantida
pelo plenário da corte. Em seu despacho, o magistrado afirmou que “além de representar risco para as
investigações penais sediadas neste Supremo
Tribunal Federal, [a permanência de Cunha]
é um pejorativo que conspira contra a própria dignidade da instituição por ele
liderada”, e que o deputado não tinha “condições
pessoais mínimas” para ser presidente da Câmara, pois “não se qualifica” para eventualmente substituir o presidente da
República. Se tal entendimento for mantido e a isonomia aplicada, Lula não poderá oficializar sua
candidatura, pois será difícil o Supremo
definir que réu não pode estar na linha sucessória da presidência, mas pode ser
presidente da República.
Por outro lado, estamos no Brasil, e ministros que
mantiveram a prisão preventiva de réus condenados somente em primeira instância
― ou seja, sem a confirmação da sentença pela instância superior, que, pela
lei, determina o início do cumprimento da pena ― votaram recentemente a favor
da soltura de Dirceu, Bumlai e companhia. Então...
Como hoje é sexta-feira, enquanto aguarda o desenrolar dos acontecimentos (e a próxima
postagem), não deixe de assistir a este vídeo. (Qualquer semelhança é mera coincidência!).
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