A DISCRIÇÃO É A MELHOR PARTE DA CORAGEM.
Até a virada do século, quando a
maioria de nós usava a nada saudosa conexão discada, longas sessões de navegação
ficavam restritas às madrugadas, feriados e finais de semana, quando a
tarifação das ligações telefônicas era mais camarada. Hoje, a despeito de as
TELES buscarem implementar, na banda larga fixa, uma política de franquias de
dados semelhante à que nos aporrinham na conexão móvel, o que mais se vê é
gente conectada 24/7 — daí o navegador ter se tornado um artigo de primeiríssima
necessidade.
A maioria dos navegadores atuais se
equivale em desempenho e gama de recursos, de modo que a escolha do programa depende
quase que exclusivamente das preferências do usuário. O velho Internet Explorer foi destronado pelo Google Chrome em 2012 e vem perdendo
usuários desde então, mas o Edge,
que a Microsoft lançou com o Windows 10 para substituí-lo, está
longe de ameaçar a supremacia do Chrome,
embora ofereça uma porção atrativos que eu devo abordar numa próxima postagem. Outras
boas opções são o Mozilla Firefox, o
Opera e o UC-Browser, que a gente já discutiu em diversas oportunidades (basta
pesquisar o Blog para conferir).
Um dos grandes problemas dos
navegadores — de todos eles, em maior ou menor grau — é o consumo desmedido de
memória RAM, notadamente quando
várias instâncias do programa são executadas ao mesmo tempo, ou quando o internauta
abusa das Tabs (abas). E a despeito dos esforços dos fabricantes para controlar
esse apetite pantagruélico, os programas tendem a ficar lentos — e até travar —
durante sessões de navegação especialmente prolongadas. No mais das vezes,
basta fechar e reabrir o browser para resolver o problema, mas há situações em
que o programa para de responder, e a gente só consegue encerrá-lo teclando Ctrl+Alt+Del, abrindo o Gerenciador de Tarefas e finalizando os
processos associados ao navegador. Em situações extremas, nem isso funciona, e
o jeito é clicar em “Sair” e fazer
novamente o logon, ou então desligar e religar o computador.
Observação:
Se os problemas com o navegador se
tornarem recorrentes, o melhor a fazer é reinstalá-lo, mas não custa tentar,
antes, reverter o programa a suas configurações originais. No Chrome, clique nos três pontinhos à direita da barra de
endereços, selecione Configurações, desça a tela até a opção Mostrar
configurações avançadas, clique
nela e em Redefinir configurações do navegador. Isso irá
limpar todos os dados armazenados, desativar as extensões e restaurar as
configurações-padrão do programa (depois que se certificar de que ele está
funcionando direitinho, você pode reabilitar ou reinstalar os plug-ins
através da aba Extensões).
Amanha a gente continua. Até lá.