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terça-feira, 4 de novembro de 2014

GOOGLE OU BING?

PERDOE SEUS INIMIGOS, MAS NÃO ESQUEÇA SEUS NOMES

O Google – atualmente uma das maiores empresas de tecnologia do planeta – desenvolve e hospeda serviços baseados na Internet em milhões de servidores distribuídos por datacenters espalhados mundo afora, e devido ao estrondoso sucesso do seu mecanismo de buscas – o primeiro serviço da marca criada por Larry Page e Sergey Brin, no final do século XX – seu nome entrou para o Oxford English Dictionary com o significado de “usar o motor de busca do Google para obter informações na Internet”.
Note que o Google não foi o primeiro e nem é o único buscador disponível no mercado (Clusty, Dogpile, DuckDyckGo e Yahoo Search, por exemplo), embora seja o mais popular e venha configurado como padrão nos principais browsers atuais – com exceção do IE, naturalmente, onde o BING, da própria Microsoft, figura como buscador default.
Falando no Bing, não vou recomendar a você que substitua seu buscador padrão por ele, mas apenas convidá-lo a experimentar o serviço, até porque se trata de uma ferramenta poderosa e que vai bem além de simples pesquisas, como é possível conferir digitando www.bing.com na barra de endereços do navegador. Para mais informações, acesse a AJUDA DO BING e navegue pelos tópicos desejados.

Vamos rir para não chorar:


Um ótimo dia a todos e até mais ler.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

HIJACKERS, Hao 123, RESTAURAÇÃO DO SISTEMA E OUTROS QUE TAIS


NÃO HÁ ATIVIDADE CEREBRAL MÍNIMA EM SOCIEDADES QUE ACEITAM COMO FATO NORMAL TRENS QUE VIAJAM A 2 KM/H, A EXIGÊNCIA DE FIRMA RECONHECIDA, O VOTO OBRIGATÓRIO, E ASSIM POR DIANTE...

Vivemos num sistema capitalista, onde lucrar é palavra de ordem, mas daí a encher as burras ilaqueando a boa fé da plebe ignara vai uma longa distância.
Tudo bem que os fabricantes de computadores aumentem seus lucros instalando Crapware em seus produtos (até porque nosso direito de remover esse entulho é garantido), mas aplicativos populares escamotearem em seus pacotes de instalação hijackers e outros que tais já é “um pouco demais”.
Não faz muito tempo, eu postei uma matéria sobre o V9 e o Ask.com, que vêm embuçados nos arquivos de instalação ou de atualização de determinados freewares. Assim, basta um segundo de distração para seu navegador ganhar uma nova barra de ferramentas e seu motor de busca e homepage serem modificados pelo hijacker. Para piorar, tentar reverter tudo ao status quo ante pelas vias convencionais é tempo perdido (clique aqui para mais informações).
Passando ao mote desta postagem, fui contemplado, dias atrás, com o Hao 123 – outro hijacker fiduma que não larga o osso, mesmo depois que é removido do computador. Depois de muito custo, consegui resgatar o Chrome e o Firefox, mas com o IE 10 não houve acordo. Resolvi remover o navegador para restaurar automaticamente a versão anterior, mas algo não saiu como esperado e o computador ficou “estranho”. Decidi então restaurar o sistema – essa não foi a minha primeira opção porque o ponto mais recente havia sido criado uma semana antes – e a despeito de uma demora anormal, o Windows carregou e informou que a reversão havia sido bem sucedida. No entanto, a partir de então a máquina passou a demorar uma eternidade para desligar e reiniciar, além de apresentar outros sintomas esquisitos, o que não me deixou opção senão reinstalar o sistema.
Como diz o ditado, “casa de ferreiro, espeto de pau”. Quem acompanha este Blog já perdeu a conta das postagens onde eu recomendo criar um ponto de restauração do sistema antes de instalar qualquer aplicativo ou proceder a qualquer reconfiguração relevante, mas não segui minha própria cartilha – se o tivesse feito, provavelmente teria defenestrado o enxerido Hao 123 com uns poucos cliques do mouse.
Para quem não se lembra, desde as versões 9x que o Windows conta com o scanreg/restore para desfazer ações mal sucedidas e neutralizar suas consequências indesejáveis, mas foi a edição Millennium que nos trouxe a Restauração do Sistema, bem mais pródiga em recursos e acessível via interface gráficaEla cria “instantâneos” das configurações do Registro e de vários arquivos essenciais ao funcionamento do PC (no Seven, as versões anteriores de arquivos modificados pelo usuário também são contempladas) em intervalos regulares e sempre que alguma modificação abrangente é detectada. Note, porém, que você pode – e deve – criar novos pontos de restauração manualmente, antes de qualquer reconfiguração/personalização importante ou da instalação/remoção de aplicativos, por exemplo. Assim, se por algum motivo o sistema se tornar instável ou incapaz de reiniciar, basta revertê-lo para um ponto anterior ao surgimento do problema (e torcer para que tudo dê certo, evidentemente, já que em alguns casos esse recurso não funciona).

Observação: Se a restauração não lograr êxito ou não corrigir o problema em questão, repita os passos que o levaram até ela e selecione a opção Desfazer a Restauração do Sistema. Se essa opção não estiver visível, clique em Próximo e em Desfazer.

A Restauração do Sistema não modifica arquivos pessoais (músicas, vídeos, documentos, planilhas, emails etc.), mas também não ajuda a recuperá-los em caso de danos ou exclusão acidental, de modo que é imperativo manter backups atualizados. Vale lembrar também que qualquer atualização/personalização implementada depois da criação do ponto usado para reverter o sistema terá de ser refeita, e qualquer programa adicionado nesse entretempo, reinstalado.
Você pode convocar esse recurso de diversas maneiras, mas eu sugiro dar um clique direito em Computador (no menu Iniciar) clicar em Propriedades e, em seguida, em Proteção do Sistema. A janelinha que se abre em seguida permite tanto reverter o sistema a um ponto anterior no tempo quanto configurar o espaço alocado para armazenamento dos backups, bem como eliminar os postos antigos (menos mais recente, que é mantido por padrão) e criar novos pontos manualmente.
Alguns usuários desativam a Restauração a pretexto de economizar espaço no HD, mas essa prática não se justifica diante da capacidade dos drives atuais.

Observação: Por padrão, a ferramenta reserva 15% do espaço no disco para o armazenamento dos pontos de restauração, mas algo em torno de 5% num disco de 350 GB já é mais do que suficiente. Tecnicamente, bastaria manter apenas do último ponto, desde que ele tenha sido criado quando o sistema estava rodando redondo, mas ainda que você não apague os demais, eles serão eliminados para ceder espaço aos novos. O Windows não permite remover pontos específicos, conquanto seja possível contornar esse obstáculo com o RESTOREWIN , que oferece mais uma porção de recursos interessantes. 

Claro que cada um sabe o que faz (ou pelo menos pensa que sabe), mas eu recomendo não abrir mão dessa proteção, mesmo dispondo de uma imagem do sistema e mantendo backups atualizados dos arquivos de difícil recuperação.

Boa sorte a todos e até mais ler.