O
PREGO QUE SE SOBRESSAI É O QUE LEVA A MARTELADA.
Um belo dia você liga o computador, abre o navegador e – surpresa! – depara com uma página inicial inusitada, um motor de busca pra lá de estranho e/ou uma barra de ferramentas que não estava ali quando você encerrou a última sessão.
Você acessa as configurações do seu browser e procede à devida reversão, mas tão logo encerra e reabre o programa, as modificações indesejáveis são restabelecidas. Como não compartilha o PC com outros usuários e nem acredita em bruxas, duendes, gnomos ou entidades esotéricas afins, você atualiza seu arsenal de segurança, faz uma varredura completa no sistema e, de quebra, busca uma segunda opinião com um serviço online confiável (HouseCall, ActiveScan, Kaspersky, F-Secure ou BitDefender, dentre tantos outros), mas nada disso revela o responsável. E agora, José?
Um belo dia você liga o computador, abre o navegador e – surpresa! – depara com uma página inicial inusitada, um motor de busca pra lá de estranho e/ou uma barra de ferramentas que não estava ali quando você encerrou a última sessão.
Você acessa as configurações do seu browser e procede à devida reversão, mas tão logo encerra e reabre o programa, as modificações indesejáveis são restabelecidas. Como não compartilha o PC com outros usuários e nem acredita em bruxas, duendes, gnomos ou entidades esotéricas afins, você atualiza seu arsenal de segurança, faz uma varredura completa no sistema e, de quebra, busca uma segunda opinião com um serviço online confiável (HouseCall, ActiveScan, Kaspersky, F-Secure ou BitDefender, dentre tantos outros), mas nada disso revela o responsável. E agora, José?
Não se
desespere, meu caro. Via de regra, é só olhar no espelho para
ver a carantonha do culpado. E se puxar pela memória, talvez você se recorde de ter baixado e instalado um freeware sem ler as cláusulas da EULA nem acompanhar o processo
passo a passo (no mais das vezes, bastaria desmarcar algumas caixinhas
de verificação para impedir o ingresso dos caronistas indesejáveis, que,
depois de aboletados, costumam ser difíceis de remover).
Observação: Se você acha que ler a EULA é um porre,
recorra ao EULALYZER,
que analisa rapidamente os contratos e apresenta uma resenha do conteúdo
potencialmente perigoso.
O V9.com e
o Ask são useiros e vezeiros em se infiltrar sub-repticiamente
no sistema e adicionar barras de ferramentas e outras extensões ao navegador.
Para piorar, sua remoção dá um baile em quem não conhece o caminho das pedras,
pois de nada adianta tentar restabelecer o status quo ante pelas
vias convencionais – às vezes só é possível remover esses “acessórios” mediante
a remoção completa dos aplicativos que os introduziram (para saber mais,
clique aqui).
Observação: No caso do V9, você pode tentar desabilitá-lo
clicando em Iniciar > Todos os Programas, dando um clique
direito na entrada referente ao INTERNET EXPLORER, selecionando Propriedades e
apagando tudo que vem depois do sinal de fechar aspas no campo Destino da
aba Atalho (em seguida, clique em Aplicar e
em OK e recorra às opções do browser para reconfigurar sua
página inicial). No caso do Ask, depois de desinstalá-lo e ter
certeza de que ele realmente desapareceu da lista de programas instalados, abra
o Editor do Registro, clique em Editar > Localizar,
digite Start Page e substitua o endereço http://br.ask.com?o=101687&l=dis por
outro de sua preferência (como o do nosso Blog, por exemplo).
Note que
diversos penduricalhos (extensões para navegador, add-ons e afins) podem
ser desativados – ou mesmo excluídos – através das opções de configuração do
seu navegador. Na impossibilidade, procure os desinstaladores respectivos na
lista Desinstalar ou alterar um programa (abra o Painel de Controle
e clique em Programas e Recursos). Nada ainda? Então abra o IObit
Uninstaller e tente
localizá-la primeiro em Todos os Programas e em seguida em Barra de
ferramentas.
Note também
que muitos programinhas se recusam a ser encerrados – e como o Windows
costuma impedir o acesso a arquivos que estejam sendo executados ou usados por
programas nem sempre fáceis de identificar –, sua desinstalação é quase
impossível sem a ajuda do SuperF4 ou do FileAssassin.
Outra opção digna de nota é o AdwCleaner, sugerido pela Martha (que
participa regularmente aqui do Blog com comentários sempre pertinentes), que é
compatível com as versões mais recentes do Windows, inclusive de 64-bits,
que se propõe a eliminar adwares, barras de ferramentas, PUPs
(programas potencialmente indesejáveis) e browser hijackers
(sequestradores de navegador). Eu ainda não tive tempo de examiná-lo a
fundo, mas devo fazê-lo em breve e então publicar uma postagem dedicada, com um
tutorial detalhado.
Passemos agora ao nosso tradicional humor de final de semana:
Abraços a todos e um ótimo f.d.s. a todos.