O SEGREDO ESTÁ EM NÃO DEIXAR A MÃO
DIREITA SABER O QUE A ESQUERDA ESTÁ FAZENDO.
Diz um velho ditado que jacaré nada de costas em rio que tem
piranhas. À luz da sabedoria desses animais pré-históricos ― que, não por
acaso, existem até hoje ―, é bom ter sempre em mente que segurança é um hábito,
e como tal deve ser cultivado.
Embora seja cômodo clicarmos na opção “Manter-me Conectado” em serviços de email e redes sociais, a
precaução manda digitarmos as informações de login todas as vezes que os formos
acessar. Muitos de nós só tomamos esse cuidado quando usamos máquinas públicas
ou compartilhamos nosso aparelho com outros usuários ― o que é cada vez mais
raro ―, mas mesmo que ninguém tenha acesso ao nosso PC, tablet ou smartphone,
sempre existe a possibilidade de o dispositivo cair em mãos erradas, e é melhor
pecar por ação do que por omissão.
Igualmente importante é mantermos o
sistema operacional e os demais aplicativos atualizados. As
atualizações/correções/novas versões oferecidas pelos desenvolvedores nem
sempre agregam novos recursos e funções aos programas, mas quase sempre corrigem bugs e fecham brechas de segurança. Para não termos o trabalho de
atualizar manualmente os softwares não-Microsoft
(já que o Windows e seus componentes
contam com as atualizações
automáticas do Windows Update ), podemos recorrer ao FileHippo App Manager,
o OutdateFighter
ou o R-Updater
(os três são gratuitos o para uso pessoal).
Por mais tentador que seja, o uso de programas piratas deve ser evitado. Não digo isso pelo fato de pirataria ser crime (usar ou não programas ilegais é uma questão de foro íntimo, e cada um sabe onde lhe aperta o calo), mas sim por conta da insegurança. Como dizem os gringos, não existe almoço grátis, e 11 de cada 10 sites que oferecem programas craqueados, geradores de chaves de ativação e assemelhados distribuem largamente spywares, trojans e outras pragas digitais. Evite, portanto, ou você irá buscar lã e voltará tosquiado. E o mesmo vale para aquelas cópias piratas comercializadas nos melhores camelódromos do ramo (talvez nem todas, mas certamente uma boa parte delas tem maracutaia).
É importante apagar definitivamente arquivos “confidenciais”
do HD do PC ou da memória interna de tablet
ou smartphone antes de vender ou
doar o aparelho. Lembro que a pura e simples exclusão dos arquivos (como
quando os mandamos para a lixeira do sistema) não os torna irrecuperáveis enquanto o espaço por eles ocupado não for devidamente sobrescrito. Para entender melhor essa questão e saber como proceder, acesse esta postagem.
Do ponto de vista da segurança, senhas não devem ser escritas, mas memorizadas, e arquivos "sensíveis" não devem ser armazenados no smartphone, tablet ou PC. Aliás, melhor
seria não os armazenar, mas se lhe for difícil resistir à tentação, transfira-os para mídias
externas (pendrives, HDs USB, DVDs, etc.), proteja-os por senha ou criptografia e guarde-os em
local seguro.
Continua no próximo capítulo.
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