terça-feira, 6 de setembro de 2022

HDD X SSD X NVMe

NÃO HÁ NADA COMO O TEMPO PARA PASSAR.

 

Antes de os computadores passarem a ter discos rígidos, o SO e os programas eram carregados a partir de fitas magnéticas e disquetes. O primeiro HDD foi construído pela IBM em 1956. Composto por 50 pratos de 24 polegadas de diâmetro, o monstrengo custava US$ 30 mil e armazenava miseráveis 4.36MB (5 milhões de caracteres, com 7 bits cada um).

 

Hoje, qualquer PC (incluindo os modelos de entrada de linha) integra um drive com capacidade entre 500GB e 1TB — lá pela virada do século, eles mal chegavam à casa das centenas de megabytes, mas é bom lembrar que os arquivos de instalação do Windows 95 vinham num conjunto de 13 disquetes (de 1.44MB cada), 

 

O HDD reinou absoluto por décadas. Hoje, o SSD (Solid State Drive) se faz presente em boa parte dos notebooks de desktops (noves fora os modelos de entrada de linha) e, aos poucos, vem cedendo espaço ao NVMe (Non-Volatile Memory Express). O motivo é simples: um SSD M2 NVMe chega a ser quase sete vezes mais rápido que um SSD Sata III, que por sua vez é cerca de 10 vezes mais rápido que um HDD convencional.

 

Note que o NVMe não é um padrão físico de SSD, mas um recurso implementado no SSD via software. Essa tecnologia tampouco se destina a aumentar a performance do SSD, mas a otimizar o caminho que o computador percorre para ler ou escrever um arquivo a partir do comando da usuário. 


Mal comparando, seria como se o SSD fosse um carro e o NVMe uma autobahn, onde o motorista pode "pisar fundo", enquanto as tecnologias mais antigas — como o AHCI, usado nos HDDs — seriam uma estrada de terra em dia de chuva.