NÃO CORRA ATRÁS DE ALGUÉM QUE DEMONSTRA VIVER BEM SEM VOCÊ.
O depoimento de Sérgio Moro encerrou a fase de instrução de duas ações que podem levar à cassação do mandato do senador. A defesa deve apresentar suas alegações finais até a semana que vem, e o caso pode ir a julgamento no início de 2024. Pior que a atmosfera de velório é não aparecer ninguém para espantar as moscas. O PL abriu mão do depoimento do acusado, mas o desembargador relator do caso fez questão de transferir ao parlamentar a tarefa de dimensionar o tamanho do próprio vexame. Em se confirmando a cassação Michelle Bolsonaro e Gleisi Hoffman devem disputar a cadeira. O mensaleiro ex-presidiário Valdemar Costa Neto, dono do PL,, aposta na ex-primeira-dama. Se mais essa barbaridade acontecer, a aventura política de Moro terá um final tragicômico: Bolsonaro cavou sua cova ao convencê-lo a trocar a magistratura pela política, o PL se juntou ao PT para jogar a derradeira pá de terra na sepultura do mandato e Michelle pode ser a lápide a pantomima fúnebre.
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O Android integra recursos que, quando usados de maneira indevida, tornam-se inseguros. Um exemplo é a Acessibilidade, que visa facilitar o uso do dispositivo por pessoas com problemas de visão, mas viola o princípio do isolamento estrito — um dos pilares da segurança do sistema — ao permitir que um aplicativo tenha acesso a tudo que acontece nos demais.
Antivírus para sistemas móveis se valem dessa prerrogativa para ficar de olho em qualquer coisa suspeita que ocorra em outros aplicativos, mas malwares se servem dela para ler mensagens, roubar credenciais e dados financeiros, interceptar códigos de confirmação de transação únicos etc. Portanto, só conceda acesso a Acessibilidade a um aplicativo se você confiar no desenvolvedor.
Fabricantes de smartphones customizam o Android e disponibilizam lojas próprias de aplicativos — como a AppGallery, da Huawei, e a Galaxy Store, da Samsung. Diferentemente do iOS, o sistema do Google não impõe restrições rígidas à instalação de aplicativos, que podem ser baixados praticamente de qualquer lugar. Ainda que não seja 100% seguro, o conteúdo do Google Play oferece menos risco, pois os arquivos de download são checados e e os maliciosos são removidos.
Fabricantes de smartphones customizam o Android e disponibilizam lojas próprias de aplicativos — como a AppGallery, da Huawei, e a Galaxy Store, da Samsung. Diferentemente do iOS, o sistema do Google não impõe restrições rígidas à instalação de aplicativos, que podem ser baixados praticamente de qualquer lugar. Ainda que não seja 100% seguro, o conteúdo do Google Play oferece menos risco, pois os arquivos de download são checados e e os maliciosos são removidos.
Observação: Softwares mal-intencionados podem pegar carona num app legítimo para roubar dados e dinheiro das pessoas. Portanto, só baixe aplicativos do Google Play ou da loja oficial do fabricante do aparelho.
Se o aplicativo que você deseja instalar não estiver disponível no Google Play, procure outro com funções equivalentes. Se for mesmo recorrer a uma fonte de terceiros, baixe o arquivo de instalação, cheque-o com o antimalware e analise as permissões solicitadas durante a instalação; se achá-las muito invasivas, procure outra opção.
Nas versões mais recentes do Android, o recurso Instalar aplicativos desconhecidos é ativado separadamente para cada aplicativo. Para fazer o download a partir de uma fonte externa, toque em Configurações > Aplicativos e notificações > Avançado > Acesso especial ao aplicativo > Instalar aplicativos desconhecidos e escolha o programinha para o qual você deseja conceder a permissão. Uma vez concluída a instalação, torne a bloquear o download de aplicativos desconhecidos e faça uma varredura com o antivírus para garantir que o sistema não foi infectado.
Outra ação comum dos usuários que põe em risco a segurança do aparelho é o "root", que concede acesso total ao sistema de arquivos, tráfego de rede, hardware, instalação de qualquer firmware e outros recursos "bloqueados" do Android, mas estende essas prerrogativas aos malwares, que também ganham "superpoderes".
Rootear um dispositivo Android consiste basicamente em baixar e instalar (no computador ou no próprio aparelho) o aplicativo usado no processo e seguir as instruções do tutorial. E o mesmo que fazer "jailbreak" no iPhone para ampliar a gama configurações possíveis. No entanto, ao contrário do iOS — que é um sistema de código fechado —, o Androide é "open source" e pode ser personalizado e customizado por qualquer pessoa com conhecimento suficiente para fazê-lo. Mas é bom ter em mente que o root anula garantia do aparelho e dá margem a ações involuntárias ou acidentais capazes de comprometer o funcionamento do aparelho (para mais informações, leia esta postagem).