A PERDA DE UM CRAVO CAUSA A PERDA DA FERRADURA; A PERDA DA FERRADURA CAUSA A PERDA DO CAVALO; A PERDA DO CAVALO CAUSA A PERDA DA MENSAGEM; A PERDA DA MENSAGEM CAUSA A PERDA DA GUERRA.
Einstein ensinou que o espaço e o tempo formam uma estrutura inseparável (espaço-tempo), que a velocidade do tempo é inversamente proporcional à velocidade do observador (dilatação temporal) e que, para que cada um tenha "seu próprio relógio" e "viaje no tempo em relação ao outro" quando seus "relógios" se dessincronizam, todos os pontos da linha do tempo precisam existir simultaneamente.
Essa variação é imperceptível no dia a dia, mas, a 180 km/h, 30 segundos são na verdade 29,99999999999952s, e os relógios internos dos satélites que orbitam a Terra atrasam 0,000007 s/dia em razão da velocidade (28.000 km/k) e adiantam 0,0045 s/dia devido à gravidade (que é menor a 20.000 km de altitude).
Essa variação é imperceptível no dia a dia, mas, a 180 km/h, 30 segundos são na verdade 29,99999999999952s, e os relógios internos dos satélites que orbitam a Terra atrasam 0,000007 s/dia em razão da velocidade (28.000 km/k) e adiantam 0,0045 s/dia devido à gravidade (que é menor a 20.000 km de altitude).
Segundo a Lei da Gravitação Universal, matéria atrai matéria na razão direta das massas e na razão inversa do quadrado das distâncias. Uma quantidade imensa de matéria gera uma atração capaz de curvar o espaço-tempo — como é o caso dos buracos negros, — cuja existência foi comprada em 2017, quando o EHT fotografou o M87* —, que são bons exemplos de regiões cósmicas onde a singularidade pode existir.
CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA
Bolsonaristas acreditam que o "mito" é um ex-presidente de mostruário perseguido injustamente. Petistas acreditam que o mensalão e o petrolão não existiram e que Lula foi absolvido pelo STF. Fernando Haddad e Celso Amorim acreditam que Trump suavizou o discurso e que o Brasil e os EUA manterão uma "relação normal".
Cada um pode acreditar no que quiser, inclusive em Papai Noel. Mas, assim como o bom velhinho, um Trump moderado é ficção. Quem voltará a ocupar a Casa Branca no dia 20 de janeiro é um criminoso condenado, já indiciado por tentar melar a eleição anterior e às voltas com inéditas pendências judiciais.
No palanque, Trump prometeu vingar-se de opositores, livrar-se de servidores públicos incômodos, deportar milhões de imigrantes e fechar a economia dos Estados Unidos. Deixou claro que usará sua segunda Presidência como um meio para a realização dos seus fins autocráticos. Supor que ele vai descumprir o que prometeu é um flerte com o ilusório.
O próprio Lula, que na véspera tornara pública sua torcida por Kamala Harris, foi compelido pelas circunstâncias a parabenizar o eleito. "O mundo precisa de diálogo e trabalho conjunto", disse o Sun Tzu de Atibaia, como se, ao voltar a cagar no poleiro da Casa Branca, a calopsita alaranjada nao mijará no chope das duas principais ações do governo brasileiro na política externa. Alguém deveria lembrar Lula de que ignorar os fatos não faz a realidade desaparecer.
Os buracos negros se formam quando estrelas supermassivas se transformam em supernovas e "devoram" tudo que se aproxima de seu horizonte de eventos, onde a força gravitacional é tamanha que nem a luz consegue escapar, crescem à medida que engolem planetas, estrelas e outros objetos celestes próximos, e encolhem conforme perdem energia (radiação de Hawking e princípio da Incerteza de Heisenberg). O exemplar mais próximo é o Gaia BH1, que fica a 1,6 mil anos-luz (cerca de 15 trilhões de quilômetros) do nosso sistema solar. Para chegar até ele, a sonda mais veloz lançada pela NASA demoraria 2,4 milhões de anos.
Embora a ficção científica retrate os buracos negros como portais para outras dimensões, qualquer objeto que cruze seu horizonte de eventos é inexoravelmente "espaguetizado" e transformado em um ponto infinitesimal, mas com a mesma massa original, que se soma à do buraco negro. A Teoria da Relatividade explica esse fenômeno, mas deixa espaço para especulações sobre buracos de minhoca e supostas conexões entre universos.
Também chamados de Pontes Einstein-Rosen, os buracos de minhoca se formam quando a singularidade de um buraco negro distorce o espaço-tempo. Em tese, eles serviriam de atalho para encurtar a distância entre dois pontos, seja neste ou em outro universo, no presente ou em outro ponto da linha do tempo. Para facilitar a compreensão, imagine o espaço-tempo como uma folha de papel. Com a folha dobrada ao meio, as bordas superior e inferior, que representam duas regiões distantes do espaço-tempo, praticamente se juntam, permitindo que uma hipotética espaçonave vá de um ponto ao outro quase instantaneamente.
Mas há alguns "senões" a considerar, começando pela existência dos buracos de minhoca, que ainda não foi comprovada experimentalmente. Se eles existirem e forem tão comuns quanto as estrelas, como acreditam alguns astrofísicos, detectá-los pode ser apenas uma questão de tempo. Por outro lado, a criação ou estabilização de um buraco de minhoca exigiria formas exóticas de matéria com densidade negativa, que ainda não foram descobertas ou produzidas em laboratório. Além disso, a própria manipulação do espaço-tempo suscita questões sobre a quantidade de energia necessária. A fusão nuclear promete energia limpa e quase ilimitada, mas essa tecnologia ainda está longe de ser dominada.
Continua...
Embora a ficção científica retrate os buracos negros como portais para outras dimensões, qualquer objeto que cruze seu horizonte de eventos é inexoravelmente "espaguetizado" e transformado em um ponto infinitesimal, mas com a mesma massa original, que se soma à do buraco negro. A Teoria da Relatividade explica esse fenômeno, mas deixa espaço para especulações sobre buracos de minhoca e supostas conexões entre universos.
Também chamados de Pontes Einstein-Rosen, os buracos de minhoca se formam quando a singularidade de um buraco negro distorce o espaço-tempo. Em tese, eles serviriam de atalho para encurtar a distância entre dois pontos, seja neste ou em outro universo, no presente ou em outro ponto da linha do tempo. Para facilitar a compreensão, imagine o espaço-tempo como uma folha de papel. Com a folha dobrada ao meio, as bordas superior e inferior, que representam duas regiões distantes do espaço-tempo, praticamente se juntam, permitindo que uma hipotética espaçonave vá de um ponto ao outro quase instantaneamente.
Mas há alguns "senões" a considerar, começando pela existência dos buracos de minhoca, que ainda não foi comprovada experimentalmente. Se eles existirem e forem tão comuns quanto as estrelas, como acreditam alguns astrofísicos, detectá-los pode ser apenas uma questão de tempo. Por outro lado, a criação ou estabilização de um buraco de minhoca exigiria formas exóticas de matéria com densidade negativa, que ainda não foram descobertas ou produzidas em laboratório. Além disso, a própria manipulação do espaço-tempo suscita questões sobre a quantidade de energia necessária. A fusão nuclear promete energia limpa e quase ilimitada, mas essa tecnologia ainda está longe de ser dominada.
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