ENTERRAR OS MORTOS, CUIDAR DOS VIVOS E FECHAR OS PORTOS.
Vestígios do milho Zea mays everta encontrados em cavernas no México sugerem que a pipoca já fazia sucesso milhares de anos antes de se tornar a estrela das sessões de cinema.
Nos Estados Unidos, ela começou a ser vendida em feiras e parques no século XIX. Com os primeiros cinemas, vieram os pipoqueiros e seus carrinhos, e, mais adiante, o hábito de comer pipoca em frente à televisão. Em 1981, a gigante americana General Mills registrou a primeira patente de pipocas de micro-ondas, contribuindo para aumentar significativamente o consumo. Atualmente, as vendas de refrigerante e pipoca chegam a representar mais de 80% da receita das salas de exibição.
Observação: Uma ida ao cinema virou um programa caro: um balde de pipoca pode custar mais de R$ 30, e um refrigerante grande, R$ 15. Em casa, a pipoca de micro-ondas é uma alternativa prática, mas não exatamente econômica: um pacote de 100 g com cobertura de manteiga chega a custar R$ 10 — o dobro do preço de um saquinho de milho premium de 400 g, que rende muito mais.
CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA
Acreditava-se que a eleição dos novos presidentes da Câmara e do Senado seria como uma lufada de ar fresco numa catacumba, mas só mudaram as moscas — a merda continuou exatamente a mesma. Motta e Alcolumbre atuam em parceria para fortalecer o Legislativo frente ao Executivo, e a tensão aumenta conforme as eleições se aproximam e a rejeição a Lula cresce nas pesquisas.
Como desgraça pouca é bobagem, os gastos do governo federal cresceram quase o dobro do aumento da arrecadação. Em vez de cortar gastos, Haddad se curva a Lula, que prefere aumentar impostos para bancar o tão ambicionado quarto mandato.
Às vésperas do período eleitoral, seria ingênuo esperar que o governo mudasse as regras que garantem recursos para seus projetos eleitoreiros. Ao Congresso, por sua vez, interessa preservar as emendas parlamentares — que saltaram de R$ 35,6 bilhões para R$ 50,4 bilhões no governo Lula 3.
Há tempos que o Brasil é governado como uma usina de processamento de esgoto, onde a merda entra por um lado e sai pelo outro — o que mais poderia sair? Entre a porta de entrada, aberta nas eleições, e a de saída, com a muda de governo, a merda muda de aparência, troca de nome, recebe nova embalagem, mas continua sendo merda. E o povo continua fazendo a cada dois anos, por ignorância, o que Pandora fez uma única vez, por curiosidade.
Triste Brasil.
O que muita gente não sabe é que hidratar o milho antes do preparo não só resulta em pipocas maiores, mais aeradas e fofinhas como diminui significativamente os “piruás” (como são chamados os grãos que não estouram ou ficam pequenos e duros). Portanto, coloque a quantidade desejada de milho em um recipiente, cubra com água, deixe de molho por 15 minutos, escorra bem (para que os grãos não fiquem encharcados), leve à panela com óleo, azeite ou manteiga e espere a mágica acontecer.
O segredo da pipoca igual à do cinema é aquecer em fogo médio/alto duas colheres (sopa) de óleo de coco por xícara (chá) de milho de qualidade superior, colocar dois ou três grãos na panela e, quando eles estourarem, despejar o restante do milho, baixar o fogo, tampar a panela, mexê-la ocasionalmente para o calor se espalhar de maneira uniforme e deixar uma pequena abertura na tampa para o vapor sair (isso ajuda a pipoca a ficar bem sequinha).
Quando o intervalo entre os estouros for de 2 a 3 segundos, desligue o fogo, deixe a panela tampada por mais 1 ou 2 minutos para que os últimos grãos estourem, transfira as pipocas para uma travessa e tempere com sal fino, pimenta do reino ou calabresa e o que mais a sua criatividade mandar.
Se quiser sua pipoca amarelinha como a do cinema, derreta manteiga clarificada em outra panela e despeje-a ainda quente sobre a pipoca já pronta, mexendo bem antes de salgar.