QUEM PAGA MAL PAGA DUAS VEZES.
A Black Friday surgiu nos Estados Unidos nos anos 60 e chegou ao Brasil em 2010. Tanto lá quanto cá, ela acontece na sexta-feira seguinte ao Thanksgiving — feriado que os norte-americanos comemoram na quarta quinta-feira de novembro.
O nome foi cunhado por policiais da Filadélfia, que precisavam lidar com o trânsito caótico e os tumultos nas lojas após o Dia de Ação de Graças e antes do jogo Army-Navy. Mais tarde, o termo foi adotado pelo comércio para aludir ao dia em que as vendas saíam do vermelho, graças a descontos que podiam chegar a 80%.
No Brasil, comerciantes adeptos da Lei de Gerson costumam inflar os preços antes de aplicar os “descontos”. Daí o evento ter sido rebatizado de Black Fraude, e o bordão recorrente ser “tudo pela metade do dobro do preço”. Ainda assim, quem se der ao trabalho de pesquisar pode economizar um bom dinheiro — seja nas compras online, seja nas lojas físicas. Então, se você planeja trocar seu celular por um modelo estalando de novo, aproveite a Black Friday deste ano, que acontece no final deste mês.
Como rascunhei este post em meados de julho — e minha bola de cristal anda tão inoperante quanto o governo federal —, não sei como ficou a pendenga do "tarifaço" imposto por Donald Trump como forma de pressionar o STF a arquivar o processo que Bolsonaro e outros sete réus respondem por tentativa de golpe de Estado. A esta altura do campeonato, tudo indica que o julgamento deve acontecer no início de setembro — e que a pena imposta ao ex-presidente pode chegar a 40 anos de prisão, em regime inicial fechado.
Observação: Não custa lembrar que o atual presidente foi réu em 24 ações criminais, condenado a mais de 20 anos de prisão (soma das penas nos processos do tríplex e do sítio), libertado após míseros 580 dias de “férias compulsórias” na carceragem da PF em Curitiba e, por fim, “descondenado” pelo STF sob o pretexto de que a vara comandada pelo então juiz federal Sergio Moro não era territorialmente competente para processar e julgar o petista.
Até o presente momento, smartphones de entrada partem de R$ 1 mil. Modelos voltados a gamers custam entre R$ 10 mil e R$ 30 mil, ao passo que dispositivos medianos — capazes de atender às necessidades da maioria dos "usuários comuns" — têm preços entre R$ 2 mil e R$ 3 mil, conforme a marca, o modelo e a configuração de hardware. As marcas líderes de mercado no Brasil são Samsung, Motorola e Apple, nessa ordem. Os produtos da marca da maçã se destacam pela excelência, por terem hardware e sistema operacional proprietários — e por custarem os olhos da cara. Lembrando: smartphones Android de topo de linha também não são exatamente baratos.
A sequência publicada semanas atrás (DO TELEFONE DE D. PEDRO AO CELULAR COM BATERIA DE LONGA DURAÇÃO) aponta o que é importante considerar na escolha do aparelho e sugere alguns modelos com boa relação custo-benefício — tanto da coreana Samsung e da americana Motorola quanto das chinesas Xiaomi, Realme, Huawei e Honor, entre outras. Volto agora ao assunto porque a Motorola lançou recentemente o Moto G100 Pro, que oferece tela AMOLED de 6,66" (com resolução de 2.712 x 1.220 pixels) e taxa de atualização de 120 Hz, bateria à base de silício-carbono de 6.720 mAh com carregamento rápido (30 W), câmera traseira de 50 MP com sensor Sony, processador MediaTek Dimensity 7300 e opções de 8 GB ou 12 GB de RAM, com até 512 GB de armazenamento interno.
O lançamento foi limitado ao mercado chinês, e o preço parte de R$ 1.058 (em conversão direta e sem impostos). No Brasil, esse modelo é vendido como Moto G86, e a versão com 8 GB de RAM + 16 GB de RAM Boost, 256 GB de armazenamento e bateria de 5.200 mAh tem preço sugerido de R$ 2,9 mil no site da Motorola. Ainda não se sabe se a versão lançada na China será disponibilizada em outros mercados ou mantida como exclusividade regional.
Para quem prefere uma configuração de ponta e tem cacife para bancá-la, o Samsung Galaxy S25 Ultra é uma excelente opção. Trata-se de um smartphone Android com tela de 6,9" e resolução de 3.120 x 1.440 pixels, mas o destaque fica por conta da memória interna de 1 TB (sem possibilidade de expansão via cartão microSD). A câmera de 200 megapixels permite tirar fotos fantásticas com resolução de 16.330 x 12.247 pixels e gravar vídeos em 8K (7.680 x 4.320 pixels). A bateria de 5.000 mAh (de polímero de lítio) proporciona boa autonomia, e o processador Orion V2 Phoenix L (2 x 4,47 GHz), combinado com 12 GB de RAM, oferece excelente desempenho. O preço? R$ 11.990 no site do Mercado Livre.
Boas compras.
