sexta-feira, 17 de outubro de 2025

DO TELEFONE DE D. PEDRO AO CELULAR (3ª PARTE)

SE TUDO QUE VOCÊ OFERECEU NÃO FOI SUFICIENTE, OFEREÇA SUA AUSÊNCIA.

 

Você pode estar feliz da vida com o carrinho popular que comprou seminovo há alguns anos, mas talvez pense diferente se dirigir um modelo top de linha, estalando de novo. O mesmo raciocínio se aplica ao smartphone de entrada que você vem usando há anos, a despeito de ele não ter atualizado para o Android 15 e, consequentemente, não estar na lista dos modelos que receberão a versão 16.


CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA


Nem bem o ministro Luís Roberto Barroso anunciou a antecipação de sua aposentadoria, os telefones em Brasília já fervilhavam com lobbies por candidatos à sua sucessão. A nova indicação, que deveria ensejar um debate qualificado sobre o papel da Corte e o perfil ideal de seus membros à luz do interesse público, virou, mais uma vez, um balcão de reivindicações políticas e identitárias que só confirma o que já se sabia: o Supremo se tornou um Poder político.

O PT apoia o advogado-geral da União, Jorge Messias, que é evangélico e visto como alguém da mais absoluta confiança de Lula, só reforça a mixórdia entre a militância política e a função jurisdicional da Corte. Parte dos parlamentares defende a escolha do senador Rodrigo Pacheco, que conta com o apoio dos ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes e, sobretudo, do presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Bruno Dantas, ministro do TCU, é outro que aparece como “supremável”, favorecido por seu bom trânsito entre políticos de diferentes partidos.

Em vez de discutir credenciais acadêmicas e compromissos institucionais, os lobbies em ação parecem interessados em saber o que cada um de seus protegidos poderia fazer pelo grupo, pela “causa” ou pelo governo — e não pelo Brasil. Tal distorção, alimentada pelo comportamento dos próprios togados, explica a importância inédita que a eleição para o Senado assumirá em 2026. Ao se arvorar em protagonista da vida política nacional, o STF despertou a reação de parlamentares que hoje falam abertamente em “conter o ativismo” do tribunal.

Enquanto as togas se permitirem bandear para o terreno da política e as indicações forem tratadas como oportunidades para presentear aliados ou satisfazer lobbies, o Brasil seguirá pagando o altíssimo preço de ter um Supremo percebido como um tribunal político e, portanto, parcial.


Se for comprar um aparelho novo, releia o que eu escrevi no capítulo anterior sobre a importância de escolher um modelo com configuração de hardware compatível com seu perfil e que receba as próximas três ou quatro atualizações do sistema e patches de segurança pelos próximos quatro ou cinco anos. Ainda que a obsolescência programada nos induza a trocar o celular a cada dois anos, e que modelos de entrada possam se encontrados por menos R$ 1 mil, aparelhos medianos de boa estirpe custam entre R$ 2 mil e R$ 3 mil, e alguns modelos premium chegam a custar mais de R$ 10 mil.

 

A Samsung — líder do mercado de smartphones no Brasil — anunciou recentemente o lançamento do Galaxy Z Fold 7, da nova geração de celulares dobráveis. Embora tenha apenas 8,9 milímetros quando dobrado e 4,2 milímetros quando desdobrado, ele vem com tela maior, nova interface One UI 8 (com Android 16) e recursos de inteligência artificial providos pelo Galaxy AI. Suas três câmeras variam entre 10 MP (para selfie, frontal e telefoto) e 200 MP (para a grande angular), com recursos de IA para melhorar a edição de fotos e vídeos. No que diz respeito à memória e ao armazenamento, as opções vão de 12 GB a 16 GB e de 256 GB a 1 TB, respectivamente. Já a bateria de 4.500 mAh é a mesma usada na versão anterior do modelo.

 

O aparelho está disponível nas cores sombra azul, sombra prateada, preto-azeviche e menta, com preços a partir de 1.999 dólares nos EUA e 1.799 libras no Reino Unido. Quando redigi esta postagem, ele ainda não era vendido oficialmente no Brasil.

 

A Motorola — segunda colocada no ranking tupiniquim — ainda está distribuindo o Android 15 para alguns de seus modelos, mas o Android 16 deve chegar até o final do ano, primeiro para os modelos topo de linha, como o Edge 50 Pro e os novos Razr. Na família Moto G, os modelos Moto G 2025, Moto G Power 2025, Moto G Stylus 2025, Moto G86, G86 Power, Moto G55, G56, G75 e G85 estão na lista de espera.

 

Observação: Alguns aparelhos populares, como a linha Razr 2023 e modelos de entrada como os Moto G15 e G35, não figuram nessa lista, mas o Moto Razr 2024, que tem menos de um ano, deve receber o Android 16. Se o seu celular é recente e não está listado, convém ficar de olho nos canais oficiais da Motorola para acompanhar as novidades.

 

O Android 16 traz várias melhorias, e a Hello UI vai incorporar esses avanços com um toque personalizado. Entre as novidades previstas estão: um sistema de notificações mais inteligente e dinâmico; melhorias no RCS para chats em grupo; interface remodelada, com controle de volume redesenhado e painéis separados para configurações rápidas e notificações; aprimoramentos internos para reforçar a privacidade do usuário; e suporte otimizado para aparelhos como o Razr e a linha Edge.

 

Vale lembrar que as atualizações costumam ser disponibilizadas primeiro nos EUA e na Europa e só depois no Brasil — especialmente para modelos vinculados a operadoras.


Continua…