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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

DRIVERS DE DISPOSITIVOS E DRIVERMAX

COM SORTE, VOCÊ ATRAVESSA O MUNDO; SEM SORTE, VOCÊ NÃO ATRAVESSA A RUA.

Quem acompanha minhas postagens sabe que drivers (ou controladores) são programinhas de baixo nível (designação que nada tem a ver com o grau de sofisticação do software, mas sim com seu envolvimento com o hardware) que funcionam como “ponte” entre o sistema operacional e os componentes físicos que integram ou estão conectados ao computador. Sem o driver da impressora, por exemplo, o Windows não saberia qual é a versão do aparelho, em qual porta ele está conectado, se está ou não funcional, se há papel na bandeja e tinta nos cartuchos, e assim por diante.

A partir de um respeitável banco de drivers “nativos”, o Windows é capaz de reconhecer, instalar e operar a maioria dos dispositivos fabricados até a época do seu lançamento (note que drivers desenvolvidos para o Win10 não obrigatoriamente funcionam no 8.1 ou no 7, por exemplo, e vice-versa). Mas aqui há dois detalhes dignos de nota: 1) Devido à rapidez com que a tecnologia evolui no âmbito do hardware, esse repositório não demora a ficar desatualizado; 2) É sempre mais indicado usar drivers desenvolvidos pelos próprios fabricantes dos componentes, pois eles não só costumam ser mais eficientes que os genéricos, mas também ampliam a gama de recursos e funções do hardware.

Observação: Até pouco tempo atrás, PCs “de grife” vinham acompanhados de mídias (inicialmente disquetes, e mais adiante CD-ROMs) com os drivers da placa-mãe, do chipset e dos demais componentes e periféricos (monitor, teclado, mouse, etc.). No entanto, visando reduzir os custos, os fabricantes deixaram de fornecer até mesmo o DVD de instalação do sistema operacional.

Como a integração caseira de PCs caiu no ostracismo ― em parte porque os notebooks vêm substituindo com vantagens os “jurássicos” desktops ―, não vou discorrer sobre a instalação manual de drivers (que era uma etapa importante da configuração do hardware), embora seja oportuno lembrar que isso não desobriga o usuário de fazer checagens periódicas e substituir drivers antigos por suas versões mais recentes, que geralmente estão livres de bugs e outros problemas identificados nas anteriores e, não raro, ampliam o leque de recursos e funções dos componentes. Por conta disso, o recomendável é fazer a primeira verificação tão logo o aparelho (novo) seja posto em funcionamento, e as demais a cada 30 dias.

Diferentemente do que ocorria na pré-história da computação pessoal, já não é preciso garimpar atualizações no site do fabricante do PC (ou da placa-mãe, do monitor, etc.) e tampouco instalá-las manualmente (coisa que dava uma mão de obra danada). Até porque existem aplicativos ― tanto pagos quanto gratuitos ― que se encarregam do trabalho pesado e dão cabo em poucos minutos uma tarefa que levaria horas para ser concluída manualmente. Essa e outras peculiaridades dos drivers foram detalhadas numa sequência de 4 postagens que eu publiquei em meados de 2011, após testar alguns desses programinhas. Confira a seguir um excerto das minhas conclusões:

Fica aqui registrado que o festejado Drive Pack Solution me desanimou pelo tamanho ― 2,3 GB ―, e que o Device Doctor, além de não ter concluído o download de alguns drivers, tampouco removeu da lista os componentes que conseguiu atualizar. Para completar, o driver que ele indicou para o meu mouse tornou o dispositivo inoperante, forçando-me a recorrer ao teclado para comandar a restauração do sistema ― que, infelizmente, também não funcionou.

Adicionalmente, eu disse ter elegido o DriverMax a melhor ferramenta entre as que testei naquela avaliação, ainda que ele não fosse o mais intuitivo (o tutorial do Baixaki ajudou um pouco) e limitasse o download a dois drivers por dia, mas por realizar o trabalho de cabo a rabo ― ou seja, identificar os drivers desatualizados, baixar as últimas versões e fazer as substituições de maneira prática, rápida e eficiente ―, aspecto esse que o destacou dos demais.

Mais de cinco anos se passaram e muitas coisas mudaram desde então. O DriverMax foi uma delas, mas, felizmente, a mudança foi para melhor. Ao reavaliar o app (agora na versão 9), fiquei agradavelmente surpreso com sua nova interface ― com ícones que facilitam sobremaneira a navegação pela gama de recursos disponíveis ―, com a agilidade nos downloads e com a amplitude de cobertura de dispositivos. Antes de executá-lo, eu rodei o Driver Booster ― providência que costumo fazer semanalmente ― e ainda que ele não apontasse qualquer providência necessária, o DriverMax atualizou oito componentes ignorados pelo programa da IOBit.

Observação: A bem da lisura, cumpre destacar que o Driver Booster usado no comparativo integra a versão Freeware da (excelente) suíte de manutenção IOBit Advanced System Care, ao passo que o DriverMax foi avaliado na versão paga (veja detalhes mais adiante).

Segundo a Innovative Solutions ― empresa romena fundada em 1997, presente em mais de 30 países e líder em desenvolvimento de softwares para a otimização e segurança de PCs ―, o DriverMax 9 não só é compatível com o Windows 10 de 32 e 64 bits (e anteriores, a partir do XP), mas também conta com uma biblioteca de drivers maior (são mais de 200.000 drivers originais de mais de 3.500 fabricantes) e mais veloz. Demais disso, o novo algoritmo de equiparação identifica a alternativa mais adequada quando o driver original não está disponível, e um servidor web otimizado suporta mais requisições simultâneas dos usuários. Sua interface (aspecto que logo me chamou a atenção) foi redesenhada para se tornar mais intuitiva e responsiva, e o português passou a integrar a lista de idiomas disponíveis (o que é fundamental para quem não tem intimidade com o idioma do Tio Sam).

Resumo da ópera: A versão freeware do DriverMax, que pode ser baixada do site oficial do aplicativo, atende as necessidades de usuários domésticos comuns, mas a opção PRO dá direito a downloads diários ilimitados (contra 2 drivers por dia até o total de 10 por mês da gratuita), permite baixar os drivers em segundo plano e atualizá-los em lote, e ainda oferece um serviço de suporte diferenciado. A licença, válida por um ano e que dá direito a usar o programa simultaneamente em até 5 PCs, custava cerca de R$90 no dia da avaliação, e o valor podia ser pago em 6 parcelas de R$15,16 mensais. Fica aqui a sugestão.


A QUE PONTO CHEGA A CARA DE PAU DE CERTOS INDIVÍDUOS E A ESTUPIDEZ DOS QUE NELES ACREDITAM!

Durante a abertura do 25º Congresso Professores da Educação Oficial do Estado de São Paulo, na última quarta-feira (23), os cerca de mil professores presentes ouviram de líderes de partidos políticos, sindicatos e associações um discurso pela unidade dos campos populares na política nacional ― do Partido da Causa Operária ao PT, passando por PCBMSTPSOLCUTMTST e UNE (como se vê, o crème de la crème).

Na efeméride, Lula, o parlapatão, disse que primeira universidade brasileira foi criada 422 anos depois do descobrimento, que até então “filho da elite ia estudar na Europa”, que seu governo foi um marco para o ensino público universitário e técnico, que nos 13 anos do PT no poder foram criadas 282 escolas técnicas federais e 18 novas universidades federais, e blá, blá, blá.

Na avaliação do molusco abjeto, o processo de democratização do ensino foi interrompido porque “parte da elite deste país não gosta de dividir o que é público com os mais pobres. Por isso é que deram um golpe. Deram um golpe sabendo que estavam construindo uma mentira, que depois foi aceita pela Câmara e pelo Senado. Porque estavam cumprindo uma missão para a elite brasileira. Se aproveitando de um momento difícil do governo, de baixa popularidade na opinião pública, fizeram um serviço a mando das elites. Mas de uma coisa eu tenho certeza: tiraram a Dilma de lá, não por coisas ruins do governo dela, mas sim por coisas boas”.

Por fim, sua insolência perorou sobre o processo de perseguição jurídica de que se julga alvo, e que, na sua avaliação, é parte da mesma mobilização de interesses que levaram ao golpe contra Dilma: confira o excerto a seguir: 

Alguns jovens da Polícia Federal produzem mentiras para que meios de comunicação as transmitam. Depois, jovens procuradores do Ministério Público Federal se utilizam dessas montagens para construir mais mentiras. Então, apresentam uma denúncia falsa ao juiz Moro, que ajuda os procuradores a montar melhor suas teses. Mas eu não tenho medo. Já estou processando o Moro e um delegado da PF. Não vou sair do país, nunca vou me exilar. Um dia, quem vai querer se exilar desse país é quem está contando todas essas mentiras sobre mim”.

Até quando, Catilina, abusarás da nossa paciência?

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