O QUE SABEMOS É UMA GOTA; O QUE IGNORAMOS É
UM OCEANO.
Toda disciplina tem
seu jargão característico, e a Informática
não é exceção – aspecto esse, aliás, que levou meu então parceiro Robério e eu
a publicar um “DICIONÁRIO DE
INFORMATIQUÊS” dentro da Coleção
Guia Fácil Informática, lá pelos idos de 2007, mas isso já é outra história.
Com a popularização
da Web, no entanto, uma vasta gama de neologismos deu origem ao “Internetês”, cujo uso visa economizar
caracteres e agilizar a comunicação entre internautas tarimbados, mas acaba
confundindo os recém-chegados.
Observação: O princípio do internetês
é economizar caracteres, dispensando, sempre que possível, as vogais, e
substituindo uma ou mais sílabas de uma palavra por letras ou números
foneticamente equivalentes, bem como utilizar símbolos para transmitir emoções.
Note, porém, que embora seja aceitável em salas de chat, programas de mensagens
instantâneas, redes sociais ou na troca de emails entre amigos, por exemplo,
essa prática jamais deve ser estendida à redação formal.
Claro que algumas
expressões são intuitivas, como “ñ” em substituição ao advérbio de negação “não”
e “kkkkkk” como representação onomatopaica de “risos”, mas outras são mais
obscuras – como “9dad” no sentido de “novidade”, ou “fikdik” para “fica a dica”.
O lado bom da
história é que você pode encontrar a tradução da maioria dessas expressões no Dicionário Informal – que inclui até mesmo
termos de baixo calão – tais como “pqp”, “vsf”, “fda”, “krlh”, “carai”, “bcta”, etc. – e expressões em inglês, como o indefectível “WTF” (“what
the fuck”).
FIKDIK. []s e te+ler.