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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

INTERNETÊS

O QUE SABEMOS É UMA GOTA; O QUE IGNORAMOS É UM OCEANO.

Toda disciplina tem seu jargão característico, e a Informática não é exceção – aspecto esse, aliás, que levou meu então parceiro Robério e eu a publicar um “DICIONÁRIO DE INFORMATIQUÊS” dentro da Coleção Guia Fácil Informática, lá pelos idos de 2007, mas isso já é outra história.
Com a popularização da Web, no entanto, uma vasta gama de neologismos deu origem ao “Internetês”, cujo uso visa economizar caracteres e agilizar a comunicação entre internautas tarimbados, mas acaba confundindo os recém-chegados.

Observação: O princípio do internetês é economizar caracteres, dispensando, sempre que possível, as vogais, e substituindo uma ou mais sílabas de uma palavra por letras ou números foneticamente equivalentes, bem como utilizar símbolos para transmitir emoções. Note, porém, que embora seja aceitável em salas de chat, programas de mensagens instantâneas, redes sociais ou na troca de emails entre amigos, por exemplo, essa prática jamais deve ser estendida à redação formal.

Claro que algumas expressões são intuitivas, como “ñ” em substituição ao advérbio de negação “não” e “kkkkkk” como representação onomatopaica de “risos”, mas outras são mais obscuras – como “9dad” no sentido de “novidade”, ou “fikdik” para “fica a dica”.
O lado bom da história é que você pode encontrar a tradução da maioria dessas expressões no Dicionário Informal – que inclui até mesmo termos de baixo calão – tais como “pqp”, “vsf”, “fda”, “krlh”, “carai”, “bcta”, etc. – e expressões em inglês, como o indefectível “WTF” (“what the fuck”).
FIKDIK. []s e te+ler.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

INFORMATIQUÊS e outros que tais


Como toda disciplina, a Informática tem seu jargão característico, e erros banais como confundir bits com bytes ou drivers com drives, por exemplo, podem comprometer a credibilidade de uma postagem ou de um artigo publicado na mídia impressa – aspecto que pautou a inclusão do DICIONÁRIO DE INFORMATIQUÊS na COLEÇÃO GUIA FÁCIL INFORMÁTICA (que eu editava com meu então parceiro Robério até alguns anos atrás).
Com a “Última Flor do Lácio” a coisa não é muito diferente, e a despeito de a linguagem falada ser mais liberal do que a escrita e textos coloquiais não se prenderem a regras tão rígidas quanto as que regem as epístolas mais formais, ouvir alguém dizer “para mim fazer”, por exemplo, é de arrepiar.
Outros equívocos comuns:

·      Grama, com substantivo feminino, é sinônimo de capim. Como unidade de medida de peso, esse termo pertence ao gênero masculino, e o mesmo vale para seus múltiplos e submúltiplos. Se você não pede ao açougueiro uma quilo de bifes, não há porque pedir ao merceeiro duzentas gramas de presunto (ai!), trezentas gramas de mortadela – ou “mortandela”, Deus nos livre e guarde.

·        A abreviação (ou abreviatura, tanto faz) de quilo (e não kilo) é kg, em letras minúsculas (o prefixo k indica que a unidade está multiplicada por mil e, portanto, não pode ser usado isoladamente).

·        Para a representação de horário na linguagem escrita, o “Système International d’Unités”, adotado no Brasil, não prevê o uso dos dois pontos “importados” do Inglês, mas sim do h, como em 18h40. Não use m para abreviar minutos (m é abreviatura de metro). Não abrevie o termo minutos no registro de horário: 12h45. Em cronometragem esportiva, use as abreviaturas min e s como em 1h18min46s316 (milésimos de segundo dispensam abreviatura).

·        Para exprimir velocidade, seja em km/h (quilômetro por hora) ou em m/s (metro por segundo), deixe sempre o espaço correspondente a um caractere entre o valor numérico e o prefixo da unidade (como em 80 km/h).

·        Pontos cardeais, dias da semana e meses do ano devem ser grafados em letras minúsculas (a não ser no início de uma frase, evidentemente).

·        Cuidado para não confundir “mas com mais (na linguagem falada, a pronúncia disfarça o erro, mas na escrita ele nos salta aos olhos). A palavra “mas” atua como uma conjunção coordenada adversativa, devendo ser utilizada em situações que indicam oposição, sentido contrário (ex.: pensei que escrevia certo, mas estava redondamente enganado). Já o vocábulo “mais” se classifica como pronome indefinido ou advérbio de intensidade, opondo-se, geralmente, a “menos” (ex.: Janeiro foi o mês mais chuvoso do ano).

Para mais dicas, leia a postagem 100erros de português, publicada pelo meu amigo Lu Cidreira, e teste seus conhecimentos com este não menos interessante joguinho de erros.

A propósito: Bit é a contração de "Binary Digit" (dígito binário) e designa a menor unidade de informação manipulada pelo computador, ao passo que Byte é uma unidade básica de memória que corresponde a oito bits e representa a quantidade de informação necessária para especificar uma letra, número, símbolo ou outro caractere qualquer. O termo Drive remete a qualquer dispositivo de armazenamento de dados (drive de HD, drive de CD-ROM, pendrive, etc.) ou unidade física ou lógica reconhecida pelo Sistema Operacional (drive C:, D:, E:, e assim por diante), enquanto que Drivers são programinhas de baixo nível que funcionam como (elemento de ligação entre o SO e os componentes de hardware que forma o sistema computacional. Para elucidar outras dúvidas, clique aqui ou recorra ao campo de buscas do Blog.