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quarta-feira, 25 de março de 2015

MÉDICOS CUBANOS, POPULISMO, DISQUETE-BOMBA E PENDRIVE-BOMBA

A IDADE DA PEDRA NÃO ACABOU POR FALTA DE PEDRA, E A DO PETRÓLEO ACABARÁ BEM ANTES QUE ESSE RECURSO SE ESGOTE.

Quando digo que o ser humano é extremamente criativo para o que não presta, muita gente que cai de pau. Aliás, o mesmo se dá quando eu questiono a competência do governo que aí está, talvez porque esse pessoal confunde patriotismo com burrice  ou porque tem algum interesse escuso na mantença do lulopetismo e da “chefa” no poder por mais intoleráveis três anos nove meses e alguns dias, vai lá saber.

Todavia, esse comportamento não me causa espécie, até porque, como sabemos, nossos eleitores são, em sua maioria, desinformados  quando não analfabetos totais (que mal sabem escrever o próprio nome) ou funcionais (que até sabem ler, mas são incapazes de entender o que estão lendo). Porém, devido a uma postura chauvinista dos legisladores, o voto dos menos favorecidos tem o mesmo valor que o dos cidadãos politizados, instruídos, com curso superior e pós-graduação (doutorado, mestrado, MBA, Ph.D. e o cacete a quatro).

Não quero com isso parecer preconceituoso, mas, convenhamos: se você adoecer e tiver condições de procurar um médico de confiança, com anos de formado e larga experiência profissional, irá recorrer a um curandeiro qualquer? Duvido muito. Seria tão inconcebível como encontrar Lula, Dilma & Cia. na fila do SUS.

Seguindo o mesmo raciocínio, é provável que você não passe nem perto de um desses esculápios cubanos, que o governo vem “importando” para dar aos mais humildes a impressão de que está preocupado com sua saúde e, de quebra, prestar vassalagem aos abjetos irmãos Castro.

De acordo com uma estimativa feita em dezembro passado, dos 14.462 participantes do programa federal MAIS MÉDICOS, 11.429 são cubanos. Do salário de R$ 10.000 mensais previsto no programa, cada um deles fica com US$ 400 o restante vai engordar as burras dos ditadores da Pérola do Caribe, que lucram US$ 382.015.454 por ano (ou R$ 1.253.010.689.12, pelo câmbio atual). Para o Brasil ou para o contribuinte brasileiro, já que essa conta é paga com o dinheiro dos nossos suados impostos esse despautério custa R$ 1,38 trilhão por ano, dinheiro que traria melhores resultados se fosse usado na criação de postos de saúde e aquisição de gaze, esparadrapo, luvas, fios de sutura e equipamentos básicos indispensáveis à prestação de um atendimento decente à população carente, pois, mais do que a falta de mão de obra especializada, por assim dizer, o problema é a absoluta falta de condições para os profissionais da saúde (brasileiros, por que não) fazerem seu trabalho. Claro que, para isso, seria preciso evitar que o dinheiro fosse desviado pelos corruptos de plantão, o que não é nada fácil, pois estamos no Brasil e os Petralhas, no poder.

Para Cuba, o esquema e altamente interessante, pois a ilha posa de exportadora de mão de obra humanitária e, sem praticamente risco algum, lucra mais do que lucraria com o tráfico de drogas, por exemplo. Dilma, por seu turno, granjeia votos com a venda da imagem de administradora preocupada com o bem estar da população carente; afinal, somos um país de incultos e miseráveis. O mais curioso é que a presidente que tem imenso respeito pelo ET de Varginha, tece considerações mirabolantes sobre as galáxias do Rio de Janeiro e acha que dentifrício é o tubo e não o creme dental saudou a CNBB por se lançar na luta contra o tráfico de pessoas, do qual uma das características é a dificuldade da vítima de romper os vínculos que a ligam aos agressores. Nada muito diferente do caso dos médicos cubanos, verdade seja dita, que, aliás, não param de chegar.

Passando agora ao mote desta postagem, que eu iniciei refletindo sobre criatividade do ser humano em relação ao que não presta, li recentemente uma
matéria sobre a reedição do disquete-bomba, que, na pré-história da era PC, foi desenvolvido para danificar fisicamente o computador da vítima.

Observação: O disquete-bomba era construído a partir de um floppy disk de 3 ½ polegadas, que o “anjinho” recheava com determinados elementos químicos (fósforo, magnésio, térmite, pó de alumínio, óxido de ferro, etc.). Quando alguém o inseria no floppy drive, ele se inflamava, derretia e se espalhava pelo gabinete, podendo danificar mais ou menos componentes internos do PC, de acordo com o poder de fogo conferido por quem o preparou.

Como esse tipo de mídia removível já foi devidamente aposentado embora ainda exista quem o utilize , a versão revista e atualizada é feita a partir de um pendrive, cuja carcaça é preenchida com um circuito eletrônico capaz de liberar tensão suficiente para fritar o drive USB e o que mais estiver ao seu redor. Para informações adicionais, acesse o site do criador (russo) ou leia a versão em inglês em Kukuruku Hub. E, por via das dúvidas, evite plugar um pendrive de origem desconhecida na sua máquina.

Sobrando um tempinho, veja isso:

 

Abraços a todos e até mais ler.