É IMPRESSIONANTE O QUE UMA
PLATÉIA E UM MICROFONE SÃO CAPAZES DE FAZER COM ALGUMAS MEDIOCRIDADES!
Embora disponha do BLOCO DE
NOTAS ─ editor de texto básico, mais indicado para lidar com determinadas
linguagens de programação do que para a edição de arquivos propriamente dita ─
e do WORDPAD ─ ferramenta mais
rebuscada, que oferece opções de formatação e suporta a adição de imagens ─, a
maioria dos usuários do Windows não
abre mão de um processador de texto
como manda o figurino, e o MS WORD ─
integrante da festejada suíte de aplicativos para escritório MICROSOFT OFFICE ─ é há décadas sua
escolha natural.
Observação: Basicamente, a
diferença entre um EDITOR e um PROCESSADOR de textos é a gama maior de
recursos oferecidos pelo segundo em comparação com o primeiro.
No final dos anos 1980, quando o
Windows ainda era uma simples interface gráfica que rodava no
MS-DOS, a Microsoft resolveu
reunir num “pacote” o WORD
(processador de textos), o EXCEL
(gerenciador de planilhas) e o POWER POINT (ferramenta para criação e exibição de apresentações), dando origem ao MS Office, que mais adiante agregou o ACCESS (gerenciamento de banco de
dados), o OUTLOOK (dublê de agenda e
cliente de correio eletrônico), o ONENOTE
(para anotações, coleta de informações e colaboração multiusuário), o PUBLISHER (para publicações online), e
por aí vai. E o sucesso foi retumbante: a versão
1.0, lançada em novembro de 1990, fez da Microsoft a primeira empresa a alcançar a marca de um bilhão de dólares em vendas/ano.
Como os demais rebentos da Microsoft, o MS OFFICE sempre foi um produto caro, mas o advento de programas
similares gratuitos levou a empresa a comercializar sua suíte em várias versões,
com preços variando conforme os elementos incorporados, bem como a criar
licenças extensivas a múltiplos computadores e oferecer descontos especiais
para determinados segmentos de usuários (como estudantes e professores, por
exemplo).
Hoje em dia, é possível adquirir
o OFFICE HOME & STUDENT 2013 por
R$259 e o HOME AND BUSINESS, por R$649 (licenças válidas para 1
computador, em ambos os casos). Mas já foi pior: a Edição 2003 para Estudantes e Professores me custou R$500 (ou R$957,75 em valores atuais). A assinatura do OFFICE
365 válida por um ano custa R$169 (para 1 PC ou MAC mais 1 tablet, ou
R$209 para 5 PCs ou MACs mais 5 tablets), mas é também é possível
optar pelo pagamento mensal (R$17/mês para
1 computador + 1 tablet). Em qualquer caso, a Microsoft adiciona gratuitamente 1 TB de espaço para armazenamento online, 60 minutos de chamadas de
Skype por mês e acesso contínuo a
atualizações (para mais informações, clique aqui).
Cumpre salientar que não faltam alternativas gratuitas para quem não
quer ─ ou não pode ─ pagar por um processador de textos, tanto residentes
(aplicativos instaláveis) quanto online (na nuvem), mas vamos deixar para discuti-las
amanhã, de maneira a evitar que esta postagem se estenda demais. Abraços a
todos e até lá.