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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

COLLOR PRESIDENTE? SÓ FALTAVA ESSA!


Desde a redemocratização desta Banânia, há quase 30 anos, elegemos quatro presidentes: Fernando Collor, Fernando Henrique, Lula e Dilma. Não, eu não me esqueci de Sarney; só não o incluí porque ele não foi eleito pelo voto popular.

Observação: Para quem não se lembra, o macróbio maranhense era vice de Tancredo Neves, que também não entrou para a lista por ter sido escolhido por um colégio eleitoral formado por 686 deputados, senadores e delegados estaduais. A votação ocorreu em 15 de janeiro de 1985, e a raposa mineira venceu Paulo Maluf ― que se encontra atualmente cumprindo pena no complexo penitenciário da Papuda ― por 480 a 180 votos, com 9 ausências e 17 abstenções. Por ironia do destino, Tancredo morreu em 21 de abril daquele ano, data consagrada a Tiradentes, o “mártir da independência”.

Apenas dois desses quatro ex-presidentes concluíram seus mandatos: Fernando Henrique (1995 - 2002) e Lula (2003 - 2010). Collor assumiu em 15 de março de 1990 e renunciou em 29 de dezembro de 1992, horas antes de ser julgado por crime de responsabilidade (mesmo assim o Congresso cassou seus diritos políticos). Dilma, que também foi expulsa de campo no início do segundo tempo, assumiu em 1º de janeiro de 2011 e destruiu alegremente a nossa economia até maio de 2016, quando foi substituída por Miguel Michel Elias Temer Luria, o vice decorativo escolhido por Lula e que, por outra dessas  ironias do destino, perdeu a oportunidade de entrar para a história como “o cara que recolocou o Brasil nos trilhos do crescimento” e será lembrado como o primeiro presidente denunciado por crime comum durante o exercício do cargo. E O CARA FALA EM CONCORRER À REELEIÇÃO!!!!!!!!!

Quase três décadas depois de eleger o“caçador de marajás” de festim ― e um quarto de século depois de se livrar dele ―, o Brasil vê o dito-cujo falar em se candidatar novamente à presidência, justamente num momento em que o povo anseia por alguém capaz de sepultar os desvarios dos dois extremistas que, segundo as pesquisas, encabeçam o ranking dos preferidos pelos esclarecidos eleitores tupiniquins (como eu costumo dizer, a cada segundo nasce um idiota neste mundo, e os que nascem no Brasil já vêm com título de eleitor).

Quem votou nesse farsante corrupto e arrogante em 1989 ― como fez este humilde escriba, uma vez que a alternativa era o Lula ― pode até alegar que não sabia o que estava fazendo, mas os alagoanos que o elegeram senador em 2006 e o reelegeram em 2014 sabiam muito bem no que estavam se metendo.

Depois de recuperar seus direitos políticos, Collor disputou o governo de Alagoas em 2002, mas perdeu para o então governador Ronaldo Lessa. Em 2010, candidatou-se pela terceira vez ao governo do estado (a primeira foi em 1986, quando ele conseguiu se eleger), mas foi derrotado já no primeiro turno. Em março de 2015, o marajá dos marajás entrou para a lista dos investigados da Lava-Jato; em abril de 2017, foi denunciado por peculato, e em agosto do mesmo ano, tornou-se formalmente réu no STF (vale salientar o falastrão responde a 6 outros inquéritos oriundos das investigações da Lava-Jato sobre o Petrolão).

Num país que parece se sentir mais feliz de cócoras e apreciar o avesso das coisas, a farsa se repete como farsa e a História faz de conta que é outra história. Collor será sempre Collor, e os eleitores idiotas serão sempre eleitores idiotas.

O ex-presidente de nada saudosa memória continua o mesmo; o cenário político é que mudou para pior. Não sei se sua suposta candidatura irá adiante, nem qual a posição que ele ocuparia entre os demais aspirantes ao Palácio do Planalto, mas qualquer pessoa que não tenha neurônios de ameba entende quão absurdo é alguém se candidatar a um cargo que, na condição de réu em ação criminal, não pode ocupar nem mesmo interinamente.

Volto a lembrar que foi exatamente por essa razão que o STF afastou Renan Calheiros da linha sucessória presidencial, no final de 2016, quando o Cangaceiro das Alagoas, então presidente do Senado, se tornou réu por peculato. E o mesmo vale para Lula, cuja situação é ainda mais delicada: além de ser réu em 7 ações penais, o molusco já foi sentenciado a 9 anos e meio de prisão numa delas. Resta saber como ficará sua pretensa candidatura depois que seu recurso for julgado pela 8ª Turma do TRF-4, mas isso já é outra conversa.

Num debate transmitido pela rádio Jovem Pan, Carlos Andreazza disse que a candidatura de Collor é matéria de piada. Marcelo Madureira concordou, relembrou o folclórico supositório de cocaína e emendou: com a candidatura de Collor, está formada a “Santíssima Trindade do Capeta: Lula, Bolsonaro e Collor”. Já Luciana Verdolin relembrou outras histórias e salientou o fato de Collor ser réu na Lava-Jato (parece que não sou só eu que me atenho a esse “detalhe”). Confiram no vídeo a seguir:


Vejam também o que disseram Augusto Nunes e Marco Antonio Villa sobre o estropício:


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quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

DIA 24 EM PORTO ALEGRE


DISCUTIR POLÍTICA COM PETISTA É COMO JOGAR XADREZ COM POMBO. ELE DERRUBA AS PEÇAS, CAGA NO TABULEIRO E SAI DE PEITO ESTUFADO, CANTANDO VITÓRIA.

No Brasil, político não tem currículo, tem ficha-corrida. Sobretudo se for do PT, que é chefiado por um hepta-réu condenado a 9 anos e meio de xadrez.

O PT continua negando existência de um plano B, mas vinha há tempos cogitando substituir Lula por Fernando Haddad na disputa à presidência, caso a condenação seja do molusco seja ratificada pela 8ª Turma do TRF-4 e o molusco se torne inelegível. Só que Haddad foi indiciado pela PF por falsidade ideológica eleitoral ― o famoso “caixa 2” ―, e agora o partido avalia a possibilidade de Jaques Wagner disputar a presidência, e Haddad, uma cadeira no Senado. Fala-se também que o ex-prefeito de Sampa seria o coordenador da campanha petista, mas seu indiciamento deve levar o partido a escalar a senadora Gleisi Hoffmann ― ré no STF por corrupção e lavagem de dinheiro ― para coordenar a campanha. Como se vê, só mudam as moscas, a merda é sempre a mesma. 

Observação: Dias atrás, Gleisi, que também é presidente do PT, produziu a seguinte pérola: “Para prender o Lula, vai ter que prender muita gente, mas, mais que isso, vai ter que matar gente. Aí, vai ter que matar.” É ou não uma ameaça terrorista, um desafio intolerável à Justiça? O que falta para essa criatura ser presa por incitação à violência?

O julgamento de Lula no TRF-4 promete muitas emoções, até porque o PT tenciona mobilizar milhares de militantes para fazer arruaças em Porto Alegre. Segundo a Folha, o desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores, presidente daquele Tribunal, revelou que os magistrados vêm sofrendo ameaças, e que alguns deles até tiraram suas famílias do Estado. Para Roberto Veloso, presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil, as intimidações já não são veladas, mas púbicas, como se vê nos vídeos em que a militância ameaça partir para a depredação e até mesmo atear fogo no prédio do Tribunal.

De acordo com O Antagonista, os ataques aos desembargadores foram ordenados pelo próprio Lula: diz o site: “Diante da avaliação de que as chances de condenação são altas, a ordem agora é partir para cima. Com a arrecadação de fundos em baixa e as férias de janeiro favorecendo a desmobilização dos militantes, o Instituto Lula assumiu a linha de frente da defesa do ex-presidente. Se antes já foi discreto e evitou misturar-se publicamente ao PT, agora o instituo articula as ações dos principais líderes e movimentos sociais, além de dar o tom do conteúdo das redes sociais. E é o próprio Lula quem tem distribuído instruções a todos.” (Leia mais na coluna de Lauro Jardim em O GLOBO).

Essa beligerância dos petralhas não visa somente constranger a Justiça, mas também vender a imagem de que o Brasil vive um estado de exceção ― estratégia que não deu certo por ocasião do impeachment de Dilma Rousseff e que está fadada a ter o mesmo destino no caso do comandante máximo da ORCRIM. Todavia, só mesmo quem tem Q.I. de ameba acredita que os procuradores e juízes responsáveis por denunciar, processar e julgar Lula ferem o Estado Democrático de Direito, e que os petistas defendem o Estado Democrático de Direito ao ameaçar arrebentar, matar e morrer se o chefão for condenado em segunda instância

Por mais estranho que possa parecer à militância petista, se a condenação do Picareta dos Picaretas for mantida e ele se tornar inelegível ― ou, melhor ainda, se for devidamente encarcerado ―, o Brasil não só continuará existindo, mas será um país melhor. Vale lembrar que o mundo não acabou quando Lula foi conduzido coercitivamente para depor na PF, em março de 2016, quando se tornou réu pela primeira vez, quatro meses depois, nem quando sua pupila foi expelida do Palácio do Planalto, em agosto daquele ano. Ou quando Lula depôs pela primeira vez na 13ª Vara Federal de Curitiba, em maio de 2017, quando recebeu sua primeira sentença condenatória, dois meses depois, nem quando se tornou réu em outras seis ações penais ― aliás, o juiz Sérgio Moro deve julgar em breve o processo que trata da cobertura vizinha ao apartamento do Petista em SBC e do terreno comprado pela Odebrecht para sediar o “Instituto Lula”.

Por mais surpreendente que seja para a patuleia, Lula não é Deus nem tampouco está acima da Justiça terrena.

O que a escória vermelha ameaça fazer em Porto Alegre nada tem a ver com democracia. É coisa de arruaceiro, de bandido ― como costumam ser as “manifestações” insufladas pelo PT com a ajuda da CUT e de movimentos como o MST e MTST. É fundamental que as autoridades ajam com rigor para impedir essa barbaridade ― não a livre a manifestação do pensamento, naturalmente, mas a baderna, a violência. Se não o fizerem, não será por falta de aviso.

Para não ficar somente na minha opinião, ouçam o que disse Ricardo Boechat na última segunda-feira (a gravação se estende por cerca de 14 minutos, mas o trecho em que o jornalista trata do tema em pauta começa aos 7 minutos).


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sábado, 16 de dezembro de 2017

A SITUAÇÃO JURÍDICA DE LULA E SUA ESTAPAFÚRDIA CANDIDATURA ― CONTINUAÇÃO



Decididamente, o Brasil não é um país sério. Se fosse, Lula, hoje hepta-réu e já condenado a 9 anos e meio de prisão num dos processos, teria sido afastado do jogo político no momento em que se tornou réu pela primeira vez, e assim permaneceria até que a Justiça comprovasse sua tão alardeada inocência ― ou até que ele terminasse de cumprir suas penas.

Nesta republiqueta de bananas, porém, o pulha posa de candidato à presidente da República e sai pelo país em caravanas, com a inexplicável complacência do TSE, à cata de votos dos apoiadores de sempre e dos desinformados e ignorantes que compõem majoritariamente o colégio eleitoral tupiniquim. Aliás, só mesmo a “péssima qualidade” do eleitorado explica o fato de o Picareta dos Picaretas estar em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto do Datafolha e afins.

Curiosamente, Lula encontra apoio também entre partidos chamados conservadores. Na Região Nordeste, PSD, PP, PMDB, PR, PRB e PSB apoiam entusiasticamente os governos do PT e a despropositada candidatura do Redentor dos Miseráveis. Claro que isso se deve ao desejo de manterem seus feudos provinciais e garantirem participação no governo central, pouco lhes importando os valores democráticos e o cumprimento da Constituição. Em outras palavras, estão todos cagando para as instituições; querem mais é partilhar o poder e embolsar sua cota-parte do butim. E o pior é que o grande capital, que observa a cena política sempre à procura de lucros fáceis, também reza pela cartilha dos oligarcas. Os mais desvairados consideram Lula um estadista, um legítimo representante da ordem ― e dos bons negócios, é claro. Basta lembrar que o grande empresariado se omitiu ― salvo raras e honrosas exceções ― durante a luta pelo impeachment da gerentona muito-peido-e-pouca-bosta.

A esperada confirmação da condenação de Lula pelo TRF-4 não é conditio sine qua non para pôr fim à quimera petista. Até porque réus em ação penal não podem ocupar a presidência da República, nem mesmo interinamente. Basta lembrar que Renan Calheiros, ao se tornar réu por peculato, foi afastado da linha sucessória presidencial, ainda que o STF não tenha cassado seu mandato parlamentar nem o apeado da presidência Senado. Mas há quem diga que a única maneira de exorcizar Lula, o egun mal despachado, é derrotá-lo nas urnas. Num país ideal, isso até poderia fazer sentido, mas não estamos num país ideal. Ademais, criminosos devem ser jugados pelos Tribunais, e não pelo voto popular.

O PSDB é um dos que defendem essa tese, mas não é capaz de tirar da cartola um candidato capaz de fazer frente ao Parteiro do Brasil Maravilha. Após um sem-número de reuniões para decidir que nada seria decidido até a próxima reunião, a executiva tucana acabou escolhendo o Picolé de Chuchu para comandar o partido e concorrer ao Planalto no que vem ― o que só se justifica porque, depois que Doria mijou pra trás, as alternativas se resumiram a José Serra e Aloysio Nunes Ferreira.  

Nascido de uma costela do PMDB, o PSDB emplacou FHC na presidência da República ― em dois pleitos consecutivos ― e se firmou como a escolha natural de quem não quer a volta do PT ao poder. Mas foi derrotado pelo PT em 2002 e se revelou um fiasco como oposição. Mais recentemente, perdeu o que restava do seu cacife político quando Aécio Neves ― detentor de respeitáveis 51 milhões de votos nas últimas eleições presidenciais ― foi pego com as calças na mão (e não expeliu o mineirinho safo de suas fileiras).

Como as demais legendas, o PSDB tem grande apreço pelo fisiologismo. Se defende a tese de que Lula deve concorrer para ser derrotado nas urnas, o faz por medo de que a eventual prisão do petralha abra um precedente que levará qualquer líder político ― inclusive do próprio tucanato ― a ser condenado e preso. Daí o “acordão” suprapartidário que vem sendo costurado pelos caciques de todas as tribos, visando impedir que um dos seus cumpra na prisão a pena a que foi sentenciado. 

Observação: Considerando que boa parte do Congresso está enrolada na Justiça, é mais que natural que parlamentares de todas as cores do espectro político argumentam hipocritamente que a Lava-Jato foi longe demais, que o estado democrático de direito está correndo sob ameaça e blá, blá, blá. E não faltam juristas regiamente pagos para garimpar, em meio ao cipoal legal, algum dispositivo que possa ser explorado para livrar o rabo dessa caterva de criminosos.

Voltando a Lula, a história de “alma viva mais honesta do Brasil” já não convence quase ninguém além da caterva de militantes, cuja fidelidade leva a engolir qualquer absurdo. Então, sem ter mais o que fazer senão rechaçar as acusações por negativa geral ― não sei, não vi, não lembro, não fui eu ―, o molusco recorre ao ataque como estratégia de defesa e se empenha em desqualificar a Lava-Jato, a PF, o MPF e o juiz Moro.

Observação: Curiosa e lamentavelmente, nenhum ministro do STF se dignou de interceder pelo magistrado, quando ele foi classificado como “um cara do mal” e acusado de ter “arranjado” as provas para garantir a condenação do petista. Talvez eles estivessem todos viajando, o que não é incomum, ou ocupados com questões particulares, o que acontece quase sempre, e por isso não tomaram conhecimento das acusações. Ou quiçá eles tenham sido simplesmente pusilânimes, ficaram com medo, borraram as togas...

Para uma penca respeitável de analistas políticos e palpiteiros, impedir Lula de concorrer à presidência seria transformá-lo em mártir ― sem mencionar o "sério risco de comoção popular". Mas nada aconteceu em março de 2016, quando o petralha foi conduzido coercitivamente para depor na PF. Nem tampouco nos dois depoimentos que ele prestou, já na condição de réu, em Curitiba. Apareceram algumas centenas de manifestantes, a maioria recrutada entre as bandas podres dos sindicados, do MST e do MTST e remunerada com os indefectíveis sanduíches de mortadela e alguns trocados para a cachaça, mas foi só. Aliás, em nenhum município visitado pelas caravanas de Lula houve ato que reunisse mais que cinco mil pessoas ― no mais das vezes, os “apoiadores” não passaram de algumas centenas.

Se condenado na segunda instância do Judiciário, Lula deve, sim, ter sua prisão decretada. Essa balela de “comoção popular” não pode servir de justificativa para complacência ou covardia, além do que uma eventual homologação da candidatura do petralha seria o cúmulo da desmoralização das instituições.

O resto fica para amanhã, pessoal. Até lá.

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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

VEJA SE NÃO É CASO DE INTERNAÇÃO...



Depois das caravanas “cata-mendigo” pelo Nordeste e por Minas Gerais, o Demiurgo de Garanhuns vem espalhando suas aleivosias por municípios fluminenses e capixabas. Em Campos (RJ), foi recebido ao som do refrão “Lula Roubou, Lula Roubou“ ― não muito criativo, mas afinadinho e irreprochável. Em Maricá, regurgitou a seguinte pérola: “Eu nunca na minha vida vi o Rio tão pobre, infeliz, quase na falência. O governador não tem 1% de aprovação, o outro governador está preso, o outro também, a governadora também, o presidente da assembleia também”.

Será que o picareta dos picaretas não sabe o que é “efeito Orloff”? Será que não vê que “eles são ele amanhã”, que pode ir se (quando, melhor dizendo) o TRF-4 ratificar sua condenação no caso do tríplex do Guarujá?

febeapá (*) não estaria completo sem a participação da gerentona de araque, aquela que o capitão-dedinho encarregou de guardar lugar na fila presidencial, mas que tomou gosto pelo poder, “fez o diabo” para se reeleger e pariu a maior crise econômica da história deste país. Disse esse luminar, que continua se referindo a seu impeachment como golpe de Estado: “A terceira etapa do golpe é impedir que a gente volte. Querem tirar Lula porque eles não têm um candidato minimamente passável para o povo brasileiro”. Note que e figura falou “a gente”, e não simplesmente “Lula”. Camisa de foça e quarto acolchoado nela!

Não sei o que estão esperando para denunciar a “ex-presidanta honesta, injustamente deposta por um golpe”  ― como se referem à Estocadora de Vento os imbecis que ainda a defendem. Dias atrás, o MPF do RJ abriu uma ação civil pública contra 9 ex-conselheiros da Petrobrás por prejuízos causados à estatal pela política de preços nos combustíveis durante o governo da Rainha Bruxa do Castelo do Inferno (a contenção artificial de tarifas públicas foi um dos pilares do estelionato eleitoral que propiciou a reeleição da anta). O valor do ressarcimento deve ser definido no decorrer do processo, mas os procuradores estimam perdas de US$ 29,4 bilhões entre 2011 e o primeiro semestre de 2014. A ação pede ainda a condenação por improbidade administrativa dos ex-ministros da Fazenda e do Planejamento Guido Mantega e Miriam Belchior, do ex-presidente do BNDES Luciano Coutinho, da ex-presidente da Petrobrás Graça Foster e do ex-secretário executivo do Ministério de Minas e Energia Márcio Zimmermann, que representavam a União no conselho da empresa.

Causa tristeza aos cidadãos honestos ― que do início do ano até anteontem pagaram R$ 2 trilhões em impostos, mas a roubalheira é tanta que não sobra um puto para investir em saúde, educação, segurança, etc. ― ver que o nome mais cotado para presidente da Banânia é de um corrupto contumaz, um hepta-réu já condenado a 9 anos e meio de prisão, mas que segue em seu patético voo de galinha porque o povo em geral e o eleitorado em particular não têm instrução nem vergonha na cara. Se tivessem, o Redentor dos Miseráveis já teria sido varrido do cenário político. Sua sorte foi não ter nascido num pais islâmico, onde se corta a mão de ladrão e o pescoço de ladrão reincidente.

Ele já não tem um dedinho. Não deixa de ser um começo.

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terça-feira, 28 de novembro de 2017

O INCRÍVEL HUCK


Num país onde até Sílvio Santos já foi candidato a presidente e os campeões de intenção de voto são, até agora, um criminoso condenado e um dublê de militar e deputado federal saudoso dos anos de chumbo, não chega a espantar o fato de Luciano Huck se destacar nas pesquisas, mesmo sem ser oficialmente candidato. Mas que dá medo, isso dá. 

Não de Huck, naturalmente, que me parece um sujeito inteligente e bem-intencionado (ainda que o caminho do inferno esteja pavimentado com boas intenções). O que assusta é o desespero da população diante da absoluta falta de opções que abre uma janela de oportunidade para um populista qualquer posar (outra vez) de salvador da pátria ― e aí não estou me referindo a Luciano Huck, é bom deixar bem claro.

Em extensa matéria publicada em sua mais recente edição, a revista IstoÉ pondera que, tão logo se integrou a movimentos cívicos organizados, Huck se transformou no fenômeno eleitoral da vez. Não que ele tenha manifestado interesse em lançar sua candidatura, mas, principalmente, pelo potencial eleitoral de uma possível candidatura e pelo alvoroço que esse fato político incontestável provocou no País.

Num ambiente altamente tóxico e de total descrédito da classe política, o apresentador encarna um perfil capaz de cativar um eleitorado carente de opções, interessado em escapar da polarização radical Lula x Bolsonaro. Seria o cara certo no lugar certo, num momento de desgaste do carcomido modelo político, em que as pessoas não se sentem mais representadas pelos veteranos do jogo.

Na maioria das simulações, Huck figurou na casa dos dois dígitos, o que representa um desempenho e tanto num cenário pulverizado como o atual. A última pesquisa revelou que ele é o mais bem avaliado entre os 23 nomes submetidos ao eleitor, com uma aprovação de 60% e apenas 32% de reprovação. Em dois meses, cresceu 17 pontos percentuais, enquanto outros cotados na disputa, como o trio assombro Lula, Bolsonaro e Marina, apresentam feedbacks negativos, sempre perto dos 60%, causando calafrios nos que poderiam ser seus oponentes.

O grande “X” da questão é que Huck não é candidato. Embora tencione continuar participando do Agora! e do Renova BR ― dois movimentos suprapartidários nos quais se engajou nos últimos meses ―, ele anunciou que não pretende se filiar a nenhum partido, sendo um ponto fora da curva na nossa política, onde ninguém desiste de ser candidato justamente quando seus índices de aprovação vão de vento em popa. Mas ele o fez, talvez porque, se realmente lançasse sua candidatura, teria a vida pregressa devassada, ou porque a Globo lhe deu prazo até 15 de dezembro para decidir se sai em campanha ou se fica na emissora (caso ele optasse por sair candidato, sua mulher, Angélica, também teria que se desligar da empresa).

Mesmo montado na bufunfa, ninguém em sã consciência abriria mão de um salário de R$ 1,5 milhão por mês, mais contratos de publicidade, para ganhar R$ 33 mil como presidente de uma república de Bananas encrencada como a nossa. A não ser, claro, que enxergasse outros portos além de onde a vista alcança no horizonte... Mas não me parece ser o caso do incrível Huck. E ainda que fosse, é bom lembrar que a Lava-Jato está aí ― combatida, sabotada e enfraquecida, mas ainda ativa e operante. E Lula lá.

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sábado, 25 de fevereiro de 2017

LULA PRESIDENTE EM 2018??? SÓ SE FOR PRESIDENTE BERNARDES(*)

No vídeo que eu publiquei no post do último domingo, Joice Hasselmann expõe as entranhas de uma recente pesquisa do instituto CNT/MDA, na qual Lula aparece como favorito em 2018. Mas há mais a dizer sobre o tema, até porque causa estranheza, nos cidadãos de bem deste país, a perspectiva de o molusco abjeto, réu em cinco ações na Justiça Penal (e contando...), vir a se candidatar novamente à presidência da Banânia e, pior, acabar sendo eleito. Mas o fato é que, em se tratando de Brasil, tudo é possível. A incapacidade de o brasileiro aprender com o passado é um caso a ser estudado por sociólogos ou antropólogos. O problema é que esses sociólogos e antropólogos costumam ser parte do problema.

O “americano” que melhor representaria o brasileiro médio seria Bart Simpson: O queijo que dá choque é a esquerda, e Bart é o eleitor brasileiro, sempre levando choque, mas insistindo em busca da “justiça social”, do “messias salvador da Pátria”, do “governante poderoso que vai acabar com a miséria”. Logo, começamos por essa parte: sim, seria possível até mesmo Lula vencer em 2018! A probabilidade e remota, mas isso não basta para nos tranquilizar totalmente.

Enfim, temos outros nomes que são Lula com roupagem diferente, como Marina Silva e Ciro Gomes, com chances reais. Seria trocar seis por meia dúzia. Esquerda radical por esquerda radical. E esses dois possuem mais chances do que Lula.

O molusco aparece em primeiro, é verdade, mas há uma pegadinha: 70% dos entrevistados são indecisos (e propensos, portanto, a engrossar a ala dos votos brancos e nulos). Lula é líder apenas entre os 30% restantes. Seu eleitorado é fanático; sempre existirá uma parcela da população ― cerca de 25% ― disposta a votar em sua insolência, aconteça o que acontecer, mesmo que divulguem um vídeo com o nove-dedos estuprando criancinhas. Mas a proporção de votos que ele teria é a mesma de outras pesquisas, ou seja, não houve aumento. Para se eleger, Lula precisaria dos não-fanáticos, mas seu índice de rejeição é muito alto (45%, segundo o Datafolha de dezembro, que certamente deu uma amenizada nesse número, dado o histórico do instituto). Demais disso, incluíram na pesquisa mais de um candidato do PSDB, o que divide os votos. No dia do pleito, haverá apenas um ― que pode não ser nenhum dos pesquisados ―, sem mencionar que há candidatos ainda desconhecidos fora de suas bases (Bolsonaro, por exemplo), mas que ficarão em evidência quando campanha começar de fato.

Portanto, não há motivo para pânico ― pelo menos por enquanto. A pesquisa é furada e a chamada é sensacionalista, praticamente uma propaganda do Lula. Isso não significa que os brasileiros decentes não tenham o direito de ficar assustados com o simples fato de alguém como Lula ainda ter votos ― o que retrata nosso atraso, nossa vocação para o fracasso, para a bandidagem, para a malandragem. E Ciro Gomes? Cruzes! Como esse projeto de caudilho nordestino consegue enganar tanta gente? É preciso ser muito estúpido mesmo. Mas, como sabemos, a estupidez tem um passado glorioso e um futuro promissor em nosso país. Especialmente no nordeste, onde pulula a ignorância. O Antagonista mostra como esses votos ainda estão à venda, pelo visto:

A popularidade de Lula na pesquisa em apreço mostra que, mais uma vez, a compra de votos no Nordeste pode determinar o nome do próximo presidente do Brasil. Lula continua popular também entre os eleitores menos alfabetizados, aí incluídos os que mais sofreram com a ruína provocada por Dilma. Ainda assim, aqueles que falam que a educação é uma panaceia, a solução para todos os nossos males, ignoram que a questão fundamental é: qual educação? Temos “doutores” aos montes por aí pregando o socialismo, defendendo o PT e o PSOL. Essa gente é causa dos nossos males, não solução.

No caminho de Lula, há ainda a Lava-Jato. O sujeito é réu em cinco processos (e os efeitos da Delação do Fim do Mundo se farão sentir depois do Carnaval). Não será tão simples para ele, portanto. O problema maior deve ser mesmo Ciro, que encanta a massa de alienados bancando o machão (lembra Collor com a história do “homem macho de colhão roxo”), e que migrou seu discurso sempre oportunista mais para a esquerda, para ocupar o espaço deixado pela crise petista. Ele é perigoso, e deve ser alvo de ataques constantes daqueles cientes do perigo.

Bolsonaro também esbarra nos altos índices de rejeição. Um nome de fora, como João Dória, teria mais chances de levar. Resta saber se os tucanos, sempre divididos, vão se entender com base no desejo real de vencer, ou se as disputas de ego falarão mais alto, levando um dos três caciques da velha guarda à disputa, somente para ser derrotado outra vez.

Falta muito para a eleição de 2018, mas a batalha já começou. E como podemos ver pela pesquisa, a esquerda não morreu. Está ferida, mas viva. E o Brasil só vai melhorar mesmo quando enterrar essa praga de vez!


(*) Referência à penitenciária de segurança máxima Silvio Yoshihiko Hinohara, no município paulista de Presidente Bernardes, onde estão “hospedados” os chefões do tráfico Marcola e Fernandinho Beira-Mar.


ALEA JACTA EST...
Com um sorriso de 60 dentes e a careca refulgente ― que, como bem ressaltaram José Simão e Ricardo Boechat, lembra um Kinder Ovo, um desodorante roll-on ou... um vibrador (confiram o vídeo; é de mijar de rir), Alexandre de Moraes foi aprovado pelo plenário do Senado na última quinta-feira quinta-feira, para ocupar a vaga aberta no STF com a morte de Teori Zavascki, no mês passado. 
Na sessão plenária, o “protégée” do presidente da Banânia precisava de maioria absoluta (41 votos), mas o placar foi 55 a 13. Na véspera, a Comissão de Constituição e Justiça da Casa ― composta por 27 parlamentares, 13 dos quais investigados pela Lava-Jato, inclusive seu presidente, o peemedebista maranhense Edison Lobão ― avalizaram  o candidato por 19 votos a 6 (inexplicavelmente, a petralha Gleisi Hoffmann se declarou impedida de votar).
Para o bem ou para o mal, a sorte está lançada. A cerimônia de posse no STF deve acontecer em até 30 dias.


Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

A REJEIÇÃO AO PT E A DILMA E NOSSO TRADICIONAL HUMOR DE SEXTA-FEIRA

TUDO QUE NÃO É IMPOSSÍVEL PELAS LEIS DA NATUREZA É PASSÍVEL DE ACONTECER UMA HORA QUALQUER.

Parece que a merda chegou ao beiço e que não há como sanear o esgoto em que se transformaram a política e os políticos tupiniquins – com raras honrosas exceções, naturalmente.
No entanto, talvez você reveja seus conceitos à luz das ponderações publicadas no Estadão por Saulo Queiroz (ex-PFL e atual PSD), prenunciando a derrota inexorável de Dilma nas eleições de outubro.

A última pesquisa Datafolha mostrou a extensão de uma doença que avança pelo País: a rejeição ao PT e a Dilma. Como são duas entidades diferentes, não é fácil saber qual é depositária do percentual mais forte, mas há indícios de que a rejeição ao PT seja de controle mais difícil.
Outro aspecto que fica claro é sua susceptibilidade ao contágio, que aumenta com maior velocidade nos grandes conglomerados urbanos, mas avança também, mais lentamente, nas pequenas cidades e até em espaços que pareciam imunes, como o Nordeste, onde a rejeição a Dilma alcançou incríveis 23%.
Para se ter uma ideia do que isso significa vale lembrar que na eleição presidencial passada, em pesquisa Datafolha de 23.07.2010, a rejeição a Dilma em todo o País era de 19%. Nesta última pesquisa já alcança 35%, quase o dobro de igual período em 2010.
Para uma identificação mais precisa do depositário da maior taxa de rejeição, se o PT ou Dilma, é preciso uma rápida caminhada pelo País, começando pelo Sul. O PT tem candidato nos três Estados, mas apenas no Rio Grande do Sul seu candidato está em segundo lugar nas pesquisas.
No Paraná e Santa Catarina estão em terceiro. No Sudeste, o desempenho é pífio em São Paulo com Alexandre Padilha, sofrível no Rio de Janeiro, com Lindhberg Farias ,em quarto lugar, e sem expressão no Espírito Santo.
Apenas em Minas Gerais, com Fernando Pimentel, apresenta um desempenho satisfatório, mas a lógica é que ele não resistirá a máquina de moer carne que o espera, com Aécio Neves crescendo nas pesquisas para Presidente, um candidato ao governo, Pimenta da Veiga, de boa história, e um ao Senado, com a qualidade e aprovação de Antonio Anastasia, o governo do Estado e a maioria de deputados.
No Nordeste seu candidato na Bahia, maior colégio eleitoral da região está muito atrás do candidato do DEM. É segundo no Ceará e apenas no Piauí mantém folgada liderança. Nos demais Estados apoia candidatos de outras legendas, o que significa dizer que nestes quatro anos não consolidou personagens estaduais para concorrer ao cargo de governador, o que demonstra fragilidade partidária.
A pergunta que fica é: que culpa cabe à presidente Dilma por esta fragilidade do PT em seu principal reduto eleitoral, que é o Nordeste. Penso que muito pouca. No Norte, afora o Acre onde pode reeleger o governador, não tem presença de destaque nos principais colégios eleitorais, visto que apoia o PMDB no Pará e Amazonas, além de fazer o mesmo em Tocantins.
No Centro Oeste tem candidato a reeleição no Distrito Federal com baixa perspectiva, em Goiás sem nenhuma e no Mato Grosso não tem candidato. Apenas em Mato Grosso do Sul tem perspectivas concretas de vitória porque seu candidato, o senador Delcídio Amaral, está bem a frente nas pesquisas e tem baixa rejeição. A questão é saber até onde ele resistirá ao processo de contaminação, visto que o Estado é vizinho de São Paulo e Paraná, onde é virulenta a rejeição ao PT – a maior em todo o País. Há que se vacinar para controlar o contágio.
Finalmente, é quase chocante que um partido que comanda o País há 12 anos, tenha favoritismo para eleger apenas três governadores, em Estados de pequena densidade eleitoral e dois senadores. Cinco em 54 disputas majoritárias. Quase nada. A pergunta, repetitiva, é se foi Dilma a responsável por uma rejeição que se estendeu por todo o Pais ou se foi o PT o principal responsável pela rejeição de Dilma. Não vale dizer que as duas se encontram.
 A verdade é que estes últimos quatro anos de governo da presidente Dilma foram marcados por dificuldades na economia, não só aqui no Brasil, mas em quase todo mundo. Evidente que o governante paga uma conta que nem sempre é sua, como aconteceu nas eleições realizadas na Europa, mas é do jogo da política.
Lula presidente, a economia bombou, ele soube tirar proveito político disso e se tornou quase um ídolo no País. E ainda arrastou seu PT para o bom caminho da vitória nas eleições de 2010. Mas será que as dificuldades de Dilma, a baixa avaliação de seu governo, seria a causa principal para o desgaste do Partido em quase todos os Estados ou será que a causa é mais além?
Com certeza, mais além. No período do governo Dilma o País viveu o episódio que representou o maior massacre pelo qual já passou um partido na história política desse País: o julgamento do mensalão. Meses e meses de intensa cobertura de televisão, rádios e jornais de um julgamento onde o principal réu acabou se tornando o PT.
Engana-se quem acha que isto não teve grande importância. Teve sim e pensar o contrário é um menosprezo à opinião pública. Evidente que foi determinante para criar esse vírus da rejeição ao PT, que se espalha pelo País. A bem da verdade, nem Dilma nem seu governo têm qualquer coisa a ver com o mensalão. Ela, como muitos outros candidatos petistas, é apenas uma vítima.
Quanto à eleição presidencial deste ano, o quadro caminha para um desfecho trágico para o PT e sua candidata. Quem estiver olhando para os números atuais das pesquisas e avalia que o contexto é de indefinição comete um erro básico de julgamento.
Há um status totalmente diferente entre os competidores, porque Dilma é conhecida por 99% dos eleitores, ao passo que 19% desconhecem Aécio e 36% nunca ouviram falar em Eduardo Campos. Todos os dados das pesquisas atuais mostram apenas a notória rejeição da candidata à reeleição. Aécio e Campos devem ser reavaliados à luz do horário eleitoral. Se retrocedermos até meados de 2010, veremos que havia um empate entre Dilma e Serra, ambos com 36% da preferência dos eleitores. Em 15.09, com 25 dias de horário eleitoral, Dilma subiu para 50% e Serra caiu para 27%.
Enfim, em meados de setembro, quando todos conhecerem melhor Aécio e Campos, os números serão diferentes, e é bem provável que Dilma esteja  preocupada em garantir sua presença no segundo turno, já que não haverá nenhuma perspectiva de vitória no primeiro.

Para encerrar, nosso humor de sexta-feira:

Na Câmara, ainda no Rio, quando seu presidente Ranieri Mazzini deu a palavra a Carlos Lacerda, o representante do Distrito Federal, deputado Bocaiúva Cunha, gritou ao microfone: – Lá vem o purgante! –, provocando risos no plenário. Ao que Lacerda respondeu: – Os senhores acabaram de ouvir o efeito! –, arrancando gargalhadas até dos adversários.

Certa vez, Einstein recebeu uma carta da Miss New Orleans, que dizia:
- Professor, nós deveríamos ter um filho, pois ele certamente herdaria a minha beleza e a sua genialidade.
Einstein respondeu:
- Querida miss New Orleans, o meu receio é que nosso filho viesse a ter a sua inteligência e a minha beleza.

Quando Churchill fez 80 anos, um jovem rpeorter foi fotografá-lo e disse:
- Sir Winston, eu espero tornar a fotografá-lo nos seus 90 anos.
Ao que Churchill respondeu:
- Por que não? Você me parece bastante saudável…

Sendo homenageado por ter vencido uma importante batalha durante a Segunda Grande Guerra, o general Montgomery disse em seu discurso:
- Não fumo, não bebo, não prevarico e sou herói.
- Churchill ouviu o discurso e retrucou:
- Eu fumo, bebo, prevarico e sou o chefe dele!

Aconteceu num discurso de Churchill em que estava presente a deputada oposicionista Lady Asfor, que lhe pediu um aparte. Churchill detestava que interrompessem seus discursos, mas concedeu a palavra à deputada, que disse em alto e bom som:
- Senhor Ministro, se V.Exa. fosse meu marido, eu colocava veneno no seu chá!
Churchill respondeu:
- Nancy, se eu fosse seu marido, tomaria esse chá com o maior prazer.

Telegrama de Bernard Shaw para Churchill, seu desafeto:
"Tenho o prazer e a honra de convidar digno Primeiro-Ministro para primeira apresentação minha peça Pigmaleão (que se transformaria no musical My Fair Lady). Venha e traga um amigo, se tiver.
Resposta de Churchill:
"Agradeço ilustre escritor honroso convite. Infelizmente não poderei comparecer primeira apresentação. Irei à segunda, se houver.

Bernard Shaw estava em uma festa onde discutia com amigos a prostituição, e a maioria concordava com sua opinião, no sentido de que fazer qualquer coisa por dinheiro seria justificável, desde que o preço fosse alto o suficiente.
- Pois eu discordo – disse uma participante da discussão.
- Ah, sim? – Perguntou Sir Bernard. – Quer dizer que a senhorita não iria para a cama comigo por, digamos, um milhão de libras?
- Um milhão é uma quantia bastante tentadora; acho que eu não teria como recusar.
- E por cinco libras, você iria? – replicou Sir Bernard.
- Certamente que não – respostou a mulher. – O que o senhor acha que eu sou? Uma puta?
- O que a senhorita é nós já estabelecemos na questão anterior – respondeu Sir Bernard. – Resta agora descobrir seu preço.

E para aqueles que misturam política com religião, aqui vai mais uma:



Bom final de semana a todos.