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quinta-feira, 3 de maio de 2018

AINDA SOBRE PRIVACIDADE, SEGURANÇA DIGITAL E QUESTÕES CORRELATAS


ONDE TODO MUNDO PECA, NINGUÉM FAZ PENITÊNCIA.

Computadores, tablets e smartphones são repositórios de dados que, se acessados por pessoas não autorizadas ― ou se o aparelho cair nas mãos de pessoas mal intencionadas ―, podem dar muita dor de cabeça aos usuários. Mesmo assim, há quem não se dê ao trabalho de protegê-los com senha, PIN, impressão digital/facial ou outra medida de segurança que tal. E deixar o sistema desprotegido é como largar o carro na rua com os vidros abertos e a chave no contato.

Se você preza sua privacidade, o Google Alerts pode ser uma mão na roda. Basta fazer o cadastro para o serviço mantê-lo informado sempre seu nome o nickname aparecer em resultados de buscas (voltarei com mais detalhes numa próxima postagem).

Facebook, Twitter, Instagram, comunidades na Web e outros serviços ― como webmail, netbanking etc. ― oferecem a opção “mantenha-me conectado”, dispensando a inserção de nome de usuário e senha sempre que o serviço for acessado. No entanto, convém você fazer o logoff (ou logout, como queira) ao encerrar a sessão, mesmo se estiver navegando do seu próprio aparelho ― com máquinas de terceiros, como do trabalho, da escola, de lanhouses e cibercafés, então, nem se fala. Além de impedir que outras pessoas usem o logon salvo, esse cuidado fará com que você seja menos rastreado na Web.

Fuja de “programas de fidelidade” oferecidos por lojas virtuais e assemelhados. Eles prometem cupons, vales-compras, descontos e outras “vantagens”, mas pedem seu nome, endereço, email, telefone e outros dados pessoais ― em alguns casos, até o número do cartão de crédito. A maioria desses engodos inclui uma cláusula que diz que os dados poderão ser usados pela empresa como e quando ela bem entender, e você estará concordando com isso, expressa ou tacitamente, assim que se filiar ao troço. Será que vale a pena correr o risco?

Serviços como Gmail, Facebook e Twitter permitem ativar a autenticação em dois passos. Com ela, seu celular passa a funcionar como um token de segurança; se alguém tentar acessar sua conta a partir de um dispositivo desconhecido, só conseguirá fazê-lo se, além da senha, informar o código que é enviado por mensagem de texto para o número cadastrado.

Outra boa ideia é recorrer a VPNs (redes virtuais privadas) para mascarar seu endereço IP, que pode ser usado por sites e provedores para rastrear sua navegação na Web. A conexão fica um pouco mais lenta, mas segurança não costuma ser sinônimo de comunidade.

Eu já tratei desse assunto em outros posts (para conferir, clique aqui e aqui), mas farei uma rápida revisão depois de detalhar melhor o Google Alerts.

Visite minhas comunidades na Rede .Link:

segunda-feira, 14 de julho de 2014

SER BRASILEIRO COM MUITO ORGULHO E MUITO AMOR

DEPOIS DE CORTAR, NÃO ADIANTA MEDIR.

A seleção canarinho repetiu no sábado o fiasco da última terça feira, ainda que em menor grau, já que o placar ficou em 3 x 0 a para a Holanda - que, cá entre nós, não estava com essa bola toda. Mas deu no que deu.
Ontem, depois de um jogo chocho em certos momentos, mas disputado (e até bonito) em outros, a Alemanha ceifou o sonho da Argentina de se consagrar campeã em solo tupiniquim, ainda que, da minha óptica, seria merecido. Já olhar para a faccia brutta e schifosa de sua excelência (cujo nome eu me recuso a pronunciar) causou-me um desarranjo que quase me impediu de publicar o post de hoje no horário regulamentar.

Em países do assim chamado primeiro mundo, a evolução tecnológica é o fator que mais pesa na decisão dos consumidores de substituir seus bens duráveis. No Brasil – que, gostemos ou não, é um país de terceiro mundo com renda per capita de quinto e carga tributária similar a de países europeus onde o imposto é alto, mas a contrapartida do governo é altíssima – quem dá as cartas é a obsolescência.

Observação: Altíssimo, aqui, só mesmo o custo de vida: segundo a edição mais recente do índice Big Mac – comparativo que leva em conta o preço do sanduíche de mesmo nome, que é produzido de maneira similar e com os mesmos ingredientes nos 120 países onde é vendido – o Real é uma das moedas mais caras do mundo, perdendo apenas para a Coroa Norueguesa, o Bolívar Venezuelano, o Franco Suíço e a Coroa Sueca.  Sai mais caro viver em São Paulo do que em Londres, Berlin ou Roma, sem falar que o paulistano gasta cinco vezes mais com impostos do que a média dos demais cidadãos brasileiros.

Se você entoou aquele coro enjoadinho sobre ser brasileiro com muito orgulho e muito amor nos jogos da Copa, saiba que um iPhone 5s, dependendo do modelo e da configuração, chega a custar R$ 3.600 no mercado formal tupiniquim, mas sai por menos de US$ 300 em Miami, onde, aliás, é possível comprar três Jeeps Grand Cherokee pelo que se paga por um aqui na Ilha da Fantasia – despautério que foi motivo de chacota na FORBES, em outubro de 2012). Isso sem mencionar que, lá, o carro pode ser pago em suaves prestações a juros irrisórios. Aqui, um veículo de R$ 60 mil, financiado em 48 parcelas com a de 4,23% ao mês, sai por “módicos” R$ 141.144,20.
Orgulho do quê, cara pálida?


Urnas, minha gente.
Abraços e até mais ler.