quarta-feira, 24 de outubro de 2007

De volta aos pen-drives

Conforme comentamos em outras postagens, se a popularização dos gravadores de CD e DVD condenaram o "velho" disquete ao ostracismo, o advento - e posterior barateamento - dos pen-drives desferiu o tiro de misericórdia: devido à sua praticidade, eles tornaram a solução ideal para quem deseja ou precisa armazenar e transportar arquivos digitais, até porque são fáceis de usar e podem ser plugados em qualquer computador que conte com uma interface USB. Por outro lado (e tudo sempre tem um outro lado), esses dispositivos também se tornaram ferramentas eficientes para malfeitores digitais: por conta da capacidade de autoexecução de alguns malwares, o usuário pode ter seu sistema infectado tão logo o dispositivo seja plugado no computador.
Então, para evitar surpresas desagradáveis, mantenha seu antivírus sempre atualizado e opte por pen-drives habilitados com "U3" (assim, quando você conectar o pen-drive a um PC, ele será capaz de identificar se a máquina está infectada antes de autorizar a execução ou sincronização de arquivos). Para quem não se lembra, o U3 é uma tecnologia que permite ao pen-drive rodar versões adaptadas de programas e aplicativos - como antivírus e gerenciadores de senhas. Dessa forma, ao ser conectado a um PC infectado por códigos maliciosos, o acessório poderá (pelo menos em tese) detectar e bloquear a execução automática dos códigos maliciosos.
Cautela e canja de galinha... enfim, vocês já sabem.
Bom dia a todos e até amanhã.