
Embora tenha recorrido da decisão - alegando que a Anatel exige a validação da conexão por um provedor - a empresa está enviando e-mails a seus assinantes com instruções para acessar o serviço através do login "internet@speedy.com.br" e da senha "internet", e informando que passará a cobrar um adicional de R$8,70, em prazo a ser definido (afinal, estamos no Brasil; aqui, é sempre o consumidor ou o contribuinte, conforme o caso, que paga o pato - ou que acaba fazendo o papel de pato).
Em tese, todos os usuários do serviços podem se sentir livres para cancelar os contratos com seus respectivos provedores de conteúdo, mas, na prática, a teoria é outra:
Primeiro, porque a decisão está em grau de recurso, podendo vir a ser modificada;
Segundo, porque, cancelando o contrato celebrado com seu provedor de conteúdo, além de ter de pagar uma possível multa contratual (verifique isso com seu provedor), você perderá seu endereço de e-mail nesse provedor (o que pode causar tanto aborrecimento quanto a troca não solicitada do seu número de telefone, por exemplo);
Terceiro, porque alguns provedores oferecem o modem para o usuário (em comodato), e a rescisão do contrato implicará na devolução do aparelho (aí, você terá de comprar um modem compatível com o serviço, bem como ficará responsável pela sua manutenção).
Então, nada melhor que deixar a poeira assentar, não é mesmo? Vai ver que tudo acaba ficando como antes, no quartel de Abrantes.
Bom dia a todos e até amanhã.