Aos leitores que vêm acompanhando a trilogia do HD, apresento minhas desculpas por não ter concluído a parte final a tempo de postá-la nesta quinta-feira - e como amanhã é "dia de humor", o desfecho terá de ficar para a semana que vem. Hoje, voltaremos a tratar de um assunto recorrente aqui no blog, que é a (in)segurança virtual.
Como venho sempre alertando meus leitores, navegar na Web está mais para um safári do que para um bucólico passeio no parque. Em abono dessa tese, uma matéria publicada na página "segurança" do caderno de informática da Folha de São Paulo de ontem apresenta Mikko Hyppönen como o "caçador de vírus" da F-Secure - fabricante do antivírus de mesmo nome e de outras renomadas ferramentas para proteção de computadores.
Segundo o especialista finlandês, os cibercriminosos brasileiros estão entre os mais atuantes do mundo e agem basicamente de duas formas: praticando o "deface" (pichação virtual de websites) e, em maior escala, cometendo fraudes bancárias.
Como os Bancos vêm aprimorando a segurança interna de seus sistemas, o alvo preferido da bandidagem é o cliente, já que muitos usuários domésticos de computadores continuam sendo relapsos nesse quesito (há quem nem sequer utiliza um antivírus e um aplicativo de firewall).
Hyppönen diz ainda que a convergência entre a telefonia móvel e o acesso à internet representa um perigo emergente. Embora existam poucos malwares destinados a infectar celulares (cerca de 400), se o problema não for combatido, a tendência é de que venha a crescer bastante.
A quem interessar possa, Mikko Hyppönen mantém um blog sobre segurança virtual, cujo endereço é www.f-secure.com/weblog).
Tenham todos um bom dia.