quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Chrome

Cumprindo o que prometi dias atrás, vou abordar hoje o Chrome - navegador de código aberto lançado recentemente pelo Google em versão beta -, que vem despertando a curiosidade dos internautas desde que apareceu pela primeira vez, em http://blogoscoped.com/, como uma revista em quadrinhos de 38 páginas.
Para quem gosta de novidades, o programa está disponível em http://www.google.com/chrome?hl=pt-BR, e se propõe a prover uma navegação rápida e segura, além de oferecer compatibilidade com múltiplos sistemas operacionais.
Dentre outras novidades, a máquina virtual JavaScript V8 (usada pelo Chrome para lidar com a linguagem utilizada na criação de páginas e serviços web interativos) isola numa única aba as incomodativas janelinhas pop-up, bem como separa os processos entre as abas, evitando que o navegador inteiro seja sacrificado caso haja problemas em apenas uma delas. Além disso, uma barra de endereços com o recurso “autocompletar” oferece sugestões de sites segundo as palavras digitadas pelo usuário; o "sandboxing" bloqueia a instalação de programas maliciosos da Web, e uma lista de sites maliciosos, atualizada constantemente, permite reduzir o risco de ataques de phishing.
Na falta de outra coisa a dizer, a Microsoft afirma que chegada deste novo concorrente não é ruim, mas aposta que o IE8 (cujo beta 2 em português deve estar disponível dentro de mais alguns dias) continuará dominando o mercado. Aliás, é importante mencionar que a falta de competição à altura levou a empresa de Bill Gates a se acomodar - decorreram seis anos entre o lançamento da sexta e da sétima versão do IE - e abriu espaço para a Fundação Mozilla reformular o Netscape e lançar o Firefox, com funções inovadoras que conquistaram rapidamente a simpatia dos internautas.
Para encerrar, devo dizer que eu me mantenho fiel ao navegador da Microsoft (a despeito de ser pesado e ter em suas falhas de segurança um prato cheio para os crackers), principalmente devido à compatibilidade com praticamente todos os sites e páginas da Web - coisa que não acontece com os concorrentes.
Reconheço que o Firefox seja bem mais leve e rápido, além de oferecer um vastíssimo leque de complementos úteis, e que o Chrome tenha tudo para botar muita lenha na fogueira da "Terceira Guerra dos Browsers", embora ainda seja um pouco cedo para fazer prognósticos.
A título de curiosidade, pesquisas realizadas no mês passado dão conta de que o IE, o Firefox e o Safari abocanhavam, respectivamente, 72,15%, 19,73% e 6,37% do mercado de navegadores.
Vamos esperar para ver que bicho dá.
Bom dia a todos e até a próxima.