E olha que a coisa ficou bem mais fácil depois que os fabricantes passaram a oferecer computadores (de mesa e portáteis) com teclados adequados ao nosso idioma... até algum tempo atrás, quase todos eram baseados no padrão norte-americano, exigindo verdadeiros malabarismos para acentuar palavras e grafar caracteres inexistentes na língua do Tio Sam (dentre os quais o acento grave e o "Ç"). E o mesmo acontece em outros países; os espanhóis têm a tecla “Ñ”, os gregos têm os caracteres que representam letras como “alfa”, “beta” “gama” "delta", e assim por diante. Mas você já parou pra pensar como a coisa deve ser complicado com idiomas não-ocidentais, como o Japonês?
Pois é, dias atrás, não sei bem por que, essa idéia me ocorreu, e eu descobri que lá eles escrevem com dois silabários de 43 caracteres e utilizam um sistema de centenas de ideogramas (sinais que representam conceitos ou idéias). E como não seria possível espremer esse monte de símbolos no teclado, as sílabas mais usadas são acessadas diretamente, as menos usadas são obtidas a partir de teclas de apoio (como o
Pode até parecer complicado, mas talvez não seja muito difícil para os filhos da "Terra do Sol Nascente" (afinal, se eles conseguem "desenhar" facilmente aqueles caracteres intrincados no papel, habituar-se à configuração do teclado e memorizar as teclas de apoio deve ser "fichinha").
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