Há tempos que se apregoa a morte iminente (ou aposentadoria
compulsória) dos desktops, devido especialmente ao estrondoso sucesso
comercial dos tablets e smartphones. Eu, particularmente, sempre achei essa
assertiva temerária, mas considerando que depois de certa idade a gente já não
acompanha as novidades tecnológicas tão de perto quanto nos mais verdes
anos, preferi calar a ser chamado de retrógrado (risos). No entanto, uma
matéria publicada originalmente pela PCWorld USA e replicada dias atrás num
blog parceiro me estimulou a abordar o assunto, pois a articulista (Sarah J.
Purewal) diz mais ou menos o que eu penso a respeito:
“... não conte na
morte do PC pelas mãos dos dispositivos móveis tão cedo. Embora eles sejam
convenientes quando você está tentando trabalhar “na estrada”, tornam-se
inadequados quando você está tentando fazer trabalho sério em um ambiente de
escritório. Seu smartphone,
tablet ou mesmo ultrabook podem caber no bolso ou na mochila, mas são aparelhos
limitados pelo poder de processamento, pelo tamanho da tela ou pelo preço
elevado. Já os desktops são mais baratos, mais poderosos, têm telas maiores e
capacidade para conectar toneladas de periféricos. Além disso, eles são menos
visados para roubo, e as chances de você esquecê-los no táxi ou danificá-los
durante o transporte de casa para o escritório e vice-versa são remotas.”
Em síntese: Os
notebooks, tablets e smartphones são sem dúvida ferramentas essenciais na vida
moderna da maioria das pessoas, mas enquanto forem mais baratos,
mais poderosos e mais versáteis, os desktops sempre terão um lugar entre nós.
Bom dia a todos e
até mais ler.