NÃO EXISTE
SEGUNDA CHANCE. DEPOIS DE QUEBRADO, O VASO DE CRISTAL, O AQUÁRIO, O CORAÇÃO DA
DONZELA OU SEJA LÁ O QUE FOR JAMAIS SERÃO COMO ANTES, A DESPEITO DO QUANTO VOCÊ
SE ESFORCE PARA RETORNAR AO STATUS QUO
ANTE.
Conforme comentamos em outras oportunidades, os malwares evoluem a cada dia que passa, tornando a navegação na Web, que um dia foi um bucólico passeio no parque – tão perigosa quanto um safári na selva africana.
Conforme comentamos em outras oportunidades, os malwares evoluem a cada dia que passa, tornando a navegação na Web, que um dia foi um bucólico passeio no parque – tão perigosa quanto um safári na selva africana.
Houve um tempo em que criar “vírus eletrônicos” era apenas
uma maneira de os programadores buscarem fama na mídia e reconhecimento entre
seus pares, mas as pragas logo deixaram de lado a inocência inicial e se
tornaram vorazes destruidoras de arquivos. Mais adiante, conscientes do poder
que detinham, os criadores de malwares passaram a utilizar seus “rebentos” para
derrubar servidores, invadir sistemas, criar redes zumbis e, pior, roubar dados
confidenciais dos usuários (números de documentos e de cartões de crédito,
senhas bancárias, etc.) para usar em seus propósitos escusos.
Diante do exposto, não seria de se esperar que o submundo da
computação deixasse escapar o filão representado pela crescente popularização
de smartphones e tablets. A propósito, pesquisas dão conta de que ameaças para
o Android – sistema presente em mais
de 80% dos aparelhos vendidos em 2013 – cresceu 384% no ano passado.
Observação: Ainda que a esmagadora maioria dos códigos
nocivos para smartphones tenha como alvo o Android,
usuários do iOS não estão imunes a essas pragas. A despeito da rigorosa
verificação feita nos aplicativos disponíveis na App Store, a Apple não deixou passar o programinha Find and Call, posteriormente identificado
como malware volta ao roubo de dados e envio de SPAM.
Segundo um levantamento feito pela conceituada empresa de
segurança digital Webroot, mais de 40% dos quase 6
milhões de apps examinados foram considerados nocivos ou suspeitos, razão pela
qual volto a salientar a importância de manter um antivírus instalado também no
seu smartphone ou tablet.
Como o download de aplicativos é a principal porta de
entrada dos programinhas mal intencionados, utilize somente apps de desenvolvedores conhecidos, baixe-os a partir das lojas oficiais do
desenvolvedor do seu sistema (Android, iOS ou Windows 8) e redobre os cuidados
quando for receber arquivos via Bluetooth, especialmente de desconhecidos.
Fique atento se seu gadget apresentar lentidão atípica, passar a consumir
mais bateria do que o normal ou então desligar
automaticamente quando ainda restarem mais de 10% de carga. Outros sintomas
clássicos de infecção são mudanças na
configuração, inicialização de
programas e exibição de anúncios não
solicitados, mensagens de
texto/ligações feitas sem o seu conhecimento e auto-ativação do Bluetooth.
Como prevenir acidentes é dever de todos, uma boa ideia é
instalar o PSafe para Android, o Avira
Moblie Security para iOS, dentre várias outras opções. Caso seu sistema
móvel for o Windows, clique aqui.
Observação: Se, como todo bom brasileiro, você colocou a
tranca depois de a casa ter sido invadida e o antivírus escolhido não ser capaz
de recolocar o bonde nos trilhos, o jeito é recorrer a um backup que você tenha
criando quando tudo ia bem ou, se não houver, reverter o telefone para as
configurações de fábrica.
Boa sorte é até a próxima. Até lá, saiba melhor o que faz (ou deveria fazer) um deputado.