sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

E MAIS SOBRE O WINDOWS 10

NUNCA ODEIE SEUS INIMIGOS. ISSO ATRAPALHA O RACIOCÍNIO.

Conforme eu disse na postagem anterior, o Windows 10 precisa “comer muito feijão” para alcançar a meta de 1 bilhão de usuários estabelecida pela Microsoft. Até agora, 6 meses depois do seu lançamento oficial, “apenas” 200 milhões o adotaram ― e isso porque o upgrade é gratuito para os usuários “elegíveis”; se fosse preciso pagar R$329,99 pela versão Home e R$559,99 pela Professional (preços oficiais para o mercado brasileiro), é bem provável que os resultados seriam bem outros.

Seja lá como for, a despeito dos acidentes de percurso, é consenso entre os analistas que o Ten pode não ser perfeito, mas representa o futuro para os usuários de PCs. E a “mãe da criança” o vem tratando como um serviço, ou seja, disponibilizando updates quase semanais para ele. Agora, uma nova atualização cumulativa foi liberada, trazendo uma série de correções importantes para os dispositivos e uma experiência geral de uso mais satisfatória para os usuários.

Segundo a Microsoft, o patch corrigiu problemas de autenticação e instalação de updates, armazenamento indevido do cache de páginas acessadas InPrivate no Edge, instalação simultânea de dois ou mais aplicativos ou atualizações e adição de músicas ao Groove, além de implementar  melhorias no kernel do sistema e correções de segurança para framework .NET, Windows Journal, Active Directory Federation Services, NPS Radius Server, kernel-mode drivers e WebDAV.

Não obstante, restam diversos pontos a ser melhorados, começando pela falta de “transparência” das atualizações ― com o lançamento do Windows 10, ficou bem mais difícil descobrir o que faz cada um dos remendos adicionados ao sistema. Para piorar, agora não é mais possível bloquear a instalação de atualizações específicas ― o que se torna um problema ainda maior devido ao fato de atualizações “criticas” não mais virem separadas das “opcionais”.
Observação: Sensível a esse problema, a MS criou recentemente o site Windows 10 Update History, que se propõe a oferecer informações detalhadas sobre as mudanças introduzidas pelas atualizações cumulativas do novo Windows. Atualmente, a página lista as correções implementadas pela atualização cumulativa disponibilizada nesta semana, que também alterou o Build do Windows 10 v1511 para 10596.104 e elenca as correções para o Build 10240, que foi lançado em julho passado.

Falta também transparência no que diz respeito à privacidade dos usuários, pois, além de não esclarecer o que faz com as informações que armazena em seus bancos de dados, a Microsoft não disponibiliza uma maneira simples de desativar a coleta.

Por derradeiro, mas nem por isso menos importante, a empresa de Redmond bem que poderia aliviara a pressão que vem exercendo sobre os usuários das edições anteriores do Windows, bem como oferecer mais detalhes sobre o futuro próximo do Ten, especialmente para que usuários corporativos possam se programar melhor. 

E como hoje é sexta-feira:



Bom f.d.s. a todos.