Seis meses e alguns dias depois do lançamento oficial, o Windows 10 continua longe de atingir a
meta prevista pela Microsoft (1.000.000.000
de adoções), a despeito dos esforços da empresa, que, além de oferecer gratuitamente
os arquivos de instalação, bombardeia os usuários com insistentes exortações à
migração. E não faltam relatos de gente que foi pega de surpresa, com a
instalação sendo implementada em conjunto com outras atualizações.
Em tese, uma caixa de diálogo pede permissão para dar
sequência ao upgrade, mas, como seguro morreu de velho, não custa ajustar o
sistema para descarregar as atualizações automaticamente e deixar a aplicação a
seu critério ― conforme, aliás, eu já sugeri em diversas oportunidades. Mas
convém ter em mente que a Microsoft
passará a tratar o upgrade como “recomendado” (leia-se compulsório) e, se o usuário não gostar do resultado, poderá fazer o downgrade
dentro dos próximos 31 dias (contados da data da atualização). Ao final
desse período, será preciso reformatar o HD e reinstalar a versão original do Windows.
Observação: Pelo menos um leitor me escreveu para
reclamar que o downgrade não funcionou, mas depois não deu mais detalhes, de
modo que fica aqui a observação a título de alerta. Vale lembrar que, no âmbito
do software, TUDO É REVERSÍVEL, mas há casos em que a gente só consegue a
reversão reinstalando o programa a partir do zero.
Passando ao que interessa, tem gente que migrou para o
“novo” Windows e está feliz da vida,
mas também tem quem se deu mal e quem continua toureando a evolução ― até
porque, como eu sempre digo, um upgrade dessa magnitude só deveria ser levado a
efeito quando o sistema já estivesse maduro o suficiente para ser adotado sem
remissão, o que geralmente acontecia depois da liberação do primeiro Service Pack ― “pacote” de correções
destinado a solucionar a maioria dos problemas identificados após o lançamento
comercial do programa. No entanto, a nova política de atualizações da Microsoft eliminou a figura do Service Pack... E agora, José?
Bem, o Ten já
está no mercado há mais de 6 meses, e muitos dos seus problemas iniciais forma
resolvidos através de sucessivas atualizações. Segundo a mãe da criança,
nenhuma outra edição do Windows foi
adotada tão rapidamente quanto esta ― claro que esse “sucesso” se deve em
grande parte à gratuidade do upgrade, mas isso já é outra história. Seja como
for, o Seven continua encabeçando a
lista dos sistemas para PC mais populares ― com 44,66% da preferência dos
usuários, contra 13,65% do “novo sistema” (dados do StatCounter Global Stats referentes
a janeiro/16), que, cumpre salientar, já ultrapassou o Vista, o Eight e o 8.1.
Eu, particularmente, ainda não me animei a abandonar o velho
e confiável Seven no note que me
acompanha desde 2012, mas comprei recentemente um all-in-one com o Ten pré-instalado, e pretendo publicar uma sequência de postagens à
medida que for me familiarizando com ele.
Por hoje é só, pessoal. Abraços e até mais ler.