Da mesma forma como Lula,
à falta de argumentos sólidos contra as gritantes evidências dos
malfeitos que o colocaram numa posição desconfortável perante a Justiça
Penal, afirma simplesmente ser “a alma viva mais honesta do Brasil”, sua pupila insiste em dizer que é vítima de um “golpe”, talvez por recomendação dos esbirros e marqueteiros que a assessoram. Até porque, por ser curta e fácil de pronunciar, a palavra “golpe” caiu na preferência de sua insolência e vem sendo rosnada em entrevistas coletivas e discursos de palanque, embora nada tenha a ver com a crise política em que Dilma, seu predecessor e o PT estão atolados até os beiços, nem com o processo de impeachment que tramita no Senado.
Observação: Conforme a campanha pelo impedimento da anta petista crescia, e o juiz Sérgio Moro apertava o cerco em torno de Lula, a deplorável militância criava termos paradoxais, como “golpe constitucional”. Ora, se é golpe, não pode ser constitucional.
Classificar de golpe as investigações da Lava-Jato e o impeachment é pura manipulação, ainda que convença somente a militância ignara, e olhe lá. No âmbito da Lava-Jato, a Justiça, o Ministério Público e a Polícia Federal vêm atuando de maneira coordenada e sem atropelos constitucionais. No processo de impeachment, a atuação dos deputados e senadores foi irreprochável ― com exceção da decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, que, mancomunado com José Eduardo Cardozo e outros esbirros da presidanta, tentou embolar o meio com uma decisão que o próprio Renan Calheiros ― aliado e defensor confesso de Dilma ― classificou de “brincadeira com a democracia”.
Dar por verdade o conto da carochinha do “golpe” é o mesmo que dizer que existe um conluio do STF para defenestrar Dilma. Até porque diversos ministros já rechaçaram essa bobagem. A prova provada da constitucionalidade do impeachment é o fato de seu rito ter sido estabelecido pelo próprio STF, com base naquele seguido contra Collor em 1992.
Por essas e por outras a asnice de golpe farsesco, que convence apenas os desinformados e ingênuos, serve aos mal-intencionados — esses, sim, golpistas — que desejam encobrir as provas e evidências da corrupção desbragada que envolvem Lula, seus familiares, ex-ministros, assessores, amigos e apaniguados petistas.
Dilma, por seu turno, não faz outra coisa além de posar de vítima, vociferar que “impeachment sem crime de responsabilidade é golpe”, afirmar que outros presidentes antes dela deram suas “pedaladas fiscais”, e que fez o que fez para sustentar políticas de supostos benefícios aos pobres.
Talvez isso funcionasse na Venezuela, em Cuba ou noutra republiqueta de bananas qualquer que ela tanto admira, mas, felizmente, a despeito dos esforços da petralhada, o Brasil ainda conta com instituições republicanas sólidas.
Vade retro, coisa ruim!
Para mais postagens sobre o cenário político tupiniquim, siga o link http://cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br
Observação: Conforme a campanha pelo impedimento da anta petista crescia, e o juiz Sérgio Moro apertava o cerco em torno de Lula, a deplorável militância criava termos paradoxais, como “golpe constitucional”. Ora, se é golpe, não pode ser constitucional.
Classificar de golpe as investigações da Lava-Jato e o impeachment é pura manipulação, ainda que convença somente a militância ignara, e olhe lá. No âmbito da Lava-Jato, a Justiça, o Ministério Público e a Polícia Federal vêm atuando de maneira coordenada e sem atropelos constitucionais. No processo de impeachment, a atuação dos deputados e senadores foi irreprochável ― com exceção da decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, que, mancomunado com José Eduardo Cardozo e outros esbirros da presidanta, tentou embolar o meio com uma decisão que o próprio Renan Calheiros ― aliado e defensor confesso de Dilma ― classificou de “brincadeira com a democracia”.
Dar por verdade o conto da carochinha do “golpe” é o mesmo que dizer que existe um conluio do STF para defenestrar Dilma. Até porque diversos ministros já rechaçaram essa bobagem. A prova provada da constitucionalidade do impeachment é o fato de seu rito ter sido estabelecido pelo próprio STF, com base naquele seguido contra Collor em 1992.
Por essas e por outras a asnice de golpe farsesco, que convence apenas os desinformados e ingênuos, serve aos mal-intencionados — esses, sim, golpistas — que desejam encobrir as provas e evidências da corrupção desbragada que envolvem Lula, seus familiares, ex-ministros, assessores, amigos e apaniguados petistas.
Dilma, por seu turno, não faz outra coisa além de posar de vítima, vociferar que “impeachment sem crime de responsabilidade é golpe”, afirmar que outros presidentes antes dela deram suas “pedaladas fiscais”, e que fez o que fez para sustentar políticas de supostos benefícios aos pobres.
Talvez isso funcionasse na Venezuela, em Cuba ou noutra republiqueta de bananas qualquer que ela tanto admira, mas, felizmente, a despeito dos esforços da petralhada, o Brasil ainda conta com instituições republicanas sólidas.
Vade retro, coisa ruim!
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