terça-feira, 27 de setembro de 2016

AVAST ANTIVÍRUS NITRO UPDATE

UM SOBERANO JAMAIS DEVE COLOCAR EM AÇÃO UM EXÉRCITO MOTIVADO PELA RAIVA; UM LÍDER JAMAIS DEVE INICIAR UMA GUERRA MOTIVADO PELA IRA.

Quem acompanha minhas postagens sabe que este Blog não visa lucro, não tem patrocínio, AdSense ou qualquer outra coisa que, em tese, me manteria de rabo preso com quer que seja. Dessa forma, eu fico inteiramente à vontade para publicar opiniões isentas, sem dever obrigação a ninguém, sobretudo a desenvolvedores de software ― que não raro me oferecem licenças gratuitas em troca de postagens com elogios a seus produtos. Claro que nem por isso eu deixo de reconhecer o mérito de quem realmente faz por onde, como é o caso da empresa de segurança digital Avast, fabricante da suíte Internet Security Premier ― que há tempos eu uso e recomendo aos leitores que me honram com sua atenção.

Observação: O nome Avast dispensa maiores apresentações, mesmo porque, juntamente com a AVG, essa empresa foi pioneira em oferecer uma opção freeware (gratuita) de antivírus de qualidade para usuários que não queriam ― ou não podiam ― desembolsar o valor correspondente à licença de uma solução de segurança comercial (paga).

No site da Avast, você encontra diversas soluções de segurança, do antivírus gratuito a suítes completas, que integram várias ferramentas adicionais. Os preços são palatáveis, o pagamento pode ser parcelado, e você ainda escolhe se quer licenciar o produto por 1 ou 2 anos, contratar a renovação automática e/ou estender a proteção para outro PC, smartphone ou tablet.
Conforme eu mencionei linhas atrás, eu uso o Avast Internet Security Premier na minha máquina, mas fiquei tão bem impressionado com o Avast Antivírus Nitro Update que resolvi mantê-lo no meu no meu notebook. Segundo o fabricante, essa opção foi projetada para melhorar a velocidade, o tempo de reinicialização, a velocidade dos downloads e o desempenho do computador com Windows 10, além de contar com aprimoramentos que robustecem a segurança ― como o navegador SafeZone, por exemplo, que isola as sessões de navegação, visando proteger a privacidade do internauta.

Ainda de acordo com a Avast, o Nitro reduz em 11%, em média, o tempo de boot em relação às versões anteriores do Avast Antivírus ― que já se destacavam por ser leves e bastante rápidas. Para economizar ciclos de processamento da CPU, esse programa mantém parte do processo de identificação e análise de ameaças na nuvem, o que lhe permite reduzir em 50% o impacto sobre a performance do sistema em relação ao Windows Defender ― componente nativo do Ten que é desabilitado automaticamente durante o processo de instalação do Avast, o que permite ao usuário notar a sensível melhora no desempenho do computador.

Outro aspecto digno de nota é o CyberCapture ― tecnologia desenvolvida pela Avast que protege o computador de ameaças “zero segundo”, ou seja, que ainda não foram identificadas e catalogadas, contra as quais as ferramentas que se valem somente de listas de definições de malwares não são capazes de oferecer proteção.

Se a licença do seu antivírus está para expirar ― ou, por qualquer motivo, você não está satisfeito com o programa que utiliza ― tudo que foi dito até aqui justifica plenamente uma avaliação gratuita, já que a Avast permite testar seus produtos por 30 dias antes de você se decidir a registrá-los.

Amanhã eu conto o resto, pessoal. Abraços e até lá.

Em tempo: Embora eu venha replicando nos finais de semana algumas postagens sobre política que publico na minha comunidade, a deflagração da 35ª fase da Lava-Jato, na manhã de ontem, justifica a inserção do texto abaixo, até porque o cenário político é dinâmico e novos fatos têm vindo à tona dia sim, outro também. Então, para que o post não se torne matéria vencida, e considerando que estamos a poucos dias das eleições municipais, resolvi abrir uma exceção. Acompanhe

PALOCCI E A PALHAÇADA DE LULA, QUE CONTINUA DESDENHANDO AS INVESTIGAÇÕES E, TALVEZ POR ACREDITAR NAS PRÓPRIAS MENTIRAS, A ACHAR QUE ESTÁ ACIMA DA LEI

Quando postei a matéria sobre Eduardo Cunha, horas atrás, ainda não tinha ouvido a notícia da prisão de Palocci (essa, sim, bombástica, até porque a ligação do “italiano” com Lula e Dilma é inarredável, já que foi ministro da Fazenda no governo do primeiro e da Casa Civil, no da sua sucessora). Tão logo soube da história, publiquei este link, mas, ainda assim, achei por bem voltar com mais detalhes sobre o assunto. Vamos a ele.

Na última semana, como foi noticiado pela mídia em geral e pela ISTOÉ em especial (para conferir, siga este link), Lula zombou dos das investigações e dos investigadores, a despeito das insofismáveis evidências de seus inúmeros malfeitos. Segundo matéria publicada no site da ISTOÉ, acuado após se tornar réu pela segunda vez na terça-feira, 20, por ter recebido propina da OAS, o petralha aposta em deslegitimar as instituições e o estado democrático para escapar da prisão iminente, mesmo que isto leve o País ao caos.

Com efeito: Não conseguindo desmentir as provas de que se beneficiou dos desvios da Petrobras, Lula parte para o confronto contra os acusadores, numa escalada de desacatos sem precedentes na história recente. O último episódio ocorreu na quarta-feira, 21, durante um comício no interior do Ceará, quando o petralha classificou os investigadores de “meninos do MPF que ‘futucam’ a sua vida”, e no dia seguinte, em Recife, quando atacou o juiz Moro, afirmando que “duvida que alguém dentro do MP, aí incluído o magistrado, seja mais honesto do que ele [Lula]”. E vale frisar que essa estratégia criminosa não é usada apenas pelo comandante máximo do Petrolão, mas também por seus asseclas: o vice-líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta, repetiu a chacota na quinta-feira, 22, ao acusar a força-tarefa de interferir nas eleições: “Moro e os Golden Boys iniciam operação #BocaDeUrna”, zombou em uma rede social”.

Conforme eu comentei nesta postagem, o ex-ministro Ciro Gomes, outro aliado de Lula, de olho no apoio do combalido PT na disputa pela presidência em 2018, vem cantando no mesmo tom, chegando ao absurdo de gravar um clipe de vídeo onde detalha como sequestraria e alojaria “o chefe” em uma embaixada, na tentativa de evitar sua eventual prisão: “Eu quero me voluntariar para formar um grupo, com juristas nos assessorando, que se a gente entender que o Lula pode ser vítima de uma prisão arbitrária, a gente vai lá e sequestra ele e entrega numa embaixada. Isso eu topo fazer”, declarou o falso cabeça-chata (para quem não sabe, Ciro é paulista de Pindamonhangaba, embora radicado em Sobral, no Ceará, desde 1962).

Em suma: em pleno Estado de Direito, Ciro acredita que está correto deslegitimar a decisão de um magistrado e cometer até um crime hediondo. Uma visão da Justiça tão peculiar quanto a do senador petralha Jorge Viana, que, em interceptações telefônicas, foi flagrado sugerindo ao advogado Roberto Teixeira uma estratégia criminosa para desmoralizar o juiz Sergio Moro e tumultuar a Lava-Jato. No diálogo, Viana afirma que é preciso levar a investigação para um confronto político, sugere que Lula convoque uma entrevista e diga que não acatará as decisões de Moro, que ofenda o juiz e o desafie publicamente a detê-lo: “Fala para ele desacatar o juiz… se prenderem o Lula, aí vão prender e tornar um preso político. Aí nós fazemos esse País virar de cabeça para baixo”. E ainda tem imbecis que admiram e defendem essa corja de canalhas!

Acuado, Lula avança de maneira colérica contra os integrantes da Lava-Jato, ressuscita seu embolorado discurso dos tempos do mensalão, posa de vítima, usa sua ascensão de nordestino humilde a Presidente da República como salvo-conduto à delinquência, afirma que as investigações têm objetivo político e apela para a batida estratégia do “nós contra eles”. Mas não é bem por aí. Os crimes pelos quais ele é acusado estão longe de ser políticos. Quando foi considerado comandante do Petrolão pelos investigadores do MPF, o sacripanta já era réu por obstruir a Lava-Jato; na última semana, passou a responder também pelo recebimento de R$3,8 milhões em propinas da OAS, e muito em breve deverá ser alvo de outras denúncias.

Por não conseguir contestar as evidências ― afinal, é difícil defender o indefensável ― Lula se insurge contra as instituições, diz que tem a vida “futucada por uns meninos do MPF” ― que na verdade são representantes do Estado responsáveis por evitar que agentes públicos fiquem acima da lei, e que já resgataram parte dos R$6,4 bilhões desviados pela propinocracia do PT.

A autodeclarada “alma viva mais honesta do Brasil” ser revelou um verdadeiro especialista em se valer de chicanas para fugir da Justiça ― foram tantas que Rodrigo Janot e Teori Zavascki afirmaram, em despachos, que o ex-presidente tenta embaraçar as investigações do Petrolão. Desde que foi conduzido coercitivamente ao posto da PF no Aeroporto de Congonhas, em março passado, Lula e seus rábulas tentam tirar o caso das mãos de Sergio Moro. Como o leitor deve estar lembrado, o dito-cujo chegou a ser nomeado ministro, no apagar das luzes do governo Dilma, para ganhar foro privilegiado ― estratégia que acabou frustrada com a divulgação de gravações telefônicas em que ele e a hoje deposta mulher sapiens tratavam o cargo como um salvo-conduto.

Mas não parou por aí: Lula recorreu ainda ao STF ― e até à ONU ―, alegando ser vítima de perseguição, esquecendo-se de que o Brasil é uma democracia governada por 13 anos pelo próprio PT.  Sem alternativa, seus defensores insistem, em vão, no desacato a Moro, que, segundo Cristiano Zanin ― um dos advogados do imprestável ― “tornou-se acusador, o que é incompatível com a função de juiz, e perdeu a imparcialidade para julgar Lula”. Puro mimimi: ao agir dessa forma, Lula e seus esbirros, acólitos e defensores demonstram total desrespeito à Justiça e às leis, e como se não bastasse serem acusados de integrar ou estarem unidos a um esquema criminoso, ainda premeditam novos delitos.

O pesadelo do deus pai da petralhada se tornou realidade na última semana, quando Moro aceitou uma denúncia do MPF contra ele e outras sete pessoas (dentre as quais a ex-primeira dama) por corrupção e lavagem de dinheiro. Lula se tornou oficialmente réu na Justiça Federal do Paraná por ter recebido benesses da OAS, que teria custeado o armazenamento de seu acervo pessoal e lhe presenteado com o famoso tríplex do Edifício Solaris, no Guarujá, luxuosamente reformado pela empreiteira. Em breve, ele deverá ser alvo de outra denúncia no âmbito da Lava-Jato, desta feita por ocultação do não menos notório Sítio Santa Bárbara, em Atibaia, igualmente reformado por empreiteiras envolvidas no Petrolão.

Voltando agora à Operação Omertà, a ISTOÉ dá conta de que Moro decretou o bloqueio de R$128 milhões de Antônio Palocci Filho e de outros suspeitos de grosso calibre. De acordo com o magistrado, “não importa se tais valores, nas contas bancárias, foram misturados com valores de procedência lícita; o sequestro e confisco podem atingir tais ativos até o montante dos ganhos ilícitos”. Segundo Filipe Pace, delegado da PF que participou das investigações, a partir de 2008, quando constam os primeiros pagamentos da planilha nomeada “italiano”, “é razoável concluir que Palocci tenha tido papel maior que Dirceu no esquema de propinas”. Ao que a procuradora da República Laura Tesler complementou: “a cada dia temos mais informações, certamente outros personagens vão aparecer, é muito cedo para dizer que chegamos aos maiores chefes do esquema”.

Sobre os desdobramentos da operação, Pace afirmou que Palocci já é investigado em processos específicos; que no momento o foco é sua relação com a Odebrecht; e que as interferências não se resumem à Petrobras: “Desvendou-se hoje uma atuação bem forte e duradoura do Palocci em interferências na Petrobras e em outras esferas da administração pública federal”. Disse ainda que a empresa de Juscelino Dourado, ex-assessor de Palocci, pode ter sido usada para pagamentos ilícitos, até porque existia apenas no papel, seu endereço era o mesmo da residência de Dourado, e que as transações bancárias indicam o recebimento de valores do pecuarista José Carlos Bumlai e de Pedro Novis ― que precedeu o “príncipe das empreiteiras” Marcelo Odebrecht na presidência da construtora. 

Destacou ainda o delegado que a prisão temporária de Palocci se justifica pelos crimes que ele cometeu a favor de si mesmo e de seu grupo político, o PT; que mesmo fora de qualquer cargo ele continuava a intermediar valores do governo federal, e que o crime de corrupção não pede comprovação de recebimento de propinas, já que o fato de pedir vantagens ilícitas já configura crime. Já o delegado Igor Romário de Paula negou que as investigações tenham qualquer relação com o período eleitoral. Segundo ele “a investigação é pautada nos fatos, não tem nada a ver com a eleição. A investigação tem seu próprio tempo”.

Sai dessa, sapo barbudo ― e te cuida, Dilma, que o cerco está apertando!

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