Em entrevista
ao programa Poder em Foco,
o ministro Gilmar Mendes disse, entre outras coisas, que a saída de Sérgio Moro
da Lava-Jato foi positiva para o Brasil. “Tirar Moro de Curitiba ajudou a normalizar a vida
institucional. Eu até já disse que pode não ter até grandes talentos
jurídicos o grupo da Lava-Jato, mas tem um grande talento midiático, de
marketing, o que é notório”, afirmou a Maritaca de Diamantino.
Sobre a Vaza-Jato, disse o semideus togado afirmou considerar grave o conteúdo dos vazamentos e ter a impressão de que "havia um voluntarismo, um propósito - talvez até positivo - de combate à
criminalidade. Eventualmente a qualquer preço".
O “patrono da
impunidade” deixa evidente seu ressentimento (para não dizer que “inveja”) da popularidade do ex-juiz e hoje ministro da Justiça e Segurança
Pública, que é aclamado em todo o país, enquanto ele, Gilmar, é reiteradamente hostilizado, inclusive no
exterior (clique aqui e aqui para assistir a dois clipes
que comprovam essa assertiva).
Positivas para o Brasil foram as mais de 140 prisões de
corruptos decretadas por Moro, enquanto juiz da Lava-Jato em
Curitiba, e os bilhões de reais devolvidos aos cofres públicos, ao passo que nossa mais alta corte de injustiça condenou um único parlamentar corrupto no
mesmo período e não recuperou um único centavo.
Positivo para o Brasil seria se
livrar de Gilmar Mendes (e de Dias Toffoli, Ricardo
Lewandowski et caterva). É imperativo que a população volte a
pressionar para que os incontáveis pedidos de impeachment contra esses “semideuses
intocáveis” sejam postos em tramitação no Senado.