quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

SOBRE A MARITACA DE DIAMANTINO E SÉRGIO MORO


Em entrevista ao programa Poder em Foco, o ministro Gilmar Mendes disse, entre outras coisas, que a saída de Sérgio Moro da Lava-Jato foi positiva para o Brasil. “Tirar Moro de Curitiba ajudou a normalizar a vida institucional. Eu até já disse que pode não ter até grandes talentos jurídicos o grupo da Lava-Jato, mas tem um grande talento midiático, de marketing, o que é notório”, afirmou a Maritaca de Diamantino.

Sobre a Vaza-Jato, disse o semideus togado afirmou considerar grave o conteúdo dos vazamentos e ter a impressão de que "havia um voluntarismo, um propósito - talvez até positivo - de combate à criminalidade. Eventualmente a qualquer preço".


O “patrono da impunidade” deixa evidente seu ressentimento (para não dizer que “inveja”) da popularidade do ex-juiz e hoje ministro da Justiça e Segurança Pública, que é aclamado em todo o país, enquanto ele, Gilmar, é reiteradamente hostilizado, inclusive no exterior (clique aqui e aqui para assistir a dois clipes que comprovam essa assertiva).

Positivas para o Brasil foram as mais de 140 prisões de corruptos decretadas por Moro, enquanto juiz da Lava-Jato em Curitiba, e os bilhões de reais devolvidos aos cofres públicos, ao passo que nossa mais alta corte de injustiça condenou um único parlamentar corrupto no mesmo período e não recuperou um único centavo. 

Positivo para o Brasil seria se livrar de Gilmar Mendes (e de Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski et caterva). É imperativo que a população volte a pressionar para que os incontáveis pedidos de impeachment contra esses “semideuses intocáveis” sejam postos em tramitação no Senado.