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DIABO MORA NOS DETALHES.
Embora os fabricantes responsáveis testem exaustivamente seus produtos antes de lançá-los no mercado, um ou outro problema pode passar batido e contaminar a versão comercial.
Da mesma forma como a indústria automotiva desenvolve protótipos e os vai aperfeiçoando até que fiquem bons o bastante para os colocar em linha de produção, os desenvolvedores de software criam versões de seus projetos e as vão burilando até que fiquem prontas para ser lançadas no mercado.
Tanto num caso como no outro, o ideal seria sanar todos os problemas ao longo o desenvolvimento do projeto, porque fazê-lo a posteriori não só gera custos operacionais como compromete a confiabilidade do produto e pode manchar a reputação do fabricante. Felizmente, no caso do software, não é preciso convocar o consumidor para levar o produto até uma loja credenciada (concessionária), como ocorre nos recalls das montadoras de veículos. Basta criar o patch (remendo) que corrige a falha e disponibilizá-lo em seus websites, seja na forma de um update (atualização), seja através de um upgrade (nova versão do produto).
Para referenciar o estágio de desenvolvimento dos programas, as versões são batizadas de Alfa, Beta, Closed Beta, Open Beta, Release Candidate e Gold. Na fase inicial (Alfa) são delineados os objetivos, recursos e funções do software, que, nesse estágio, não costuma chegar até o usuário final — nem mesmo aos inscritos no programa Windows Insider, no caso da Microsoft —, mas pode ser compartilhados com desenvolvedores parceiros (para testes de compatibilidade, entre outros). Mesmo assim, quem se der ao trabalho de vasculhar repositórios de aplicativos, como Baixaki, Superdownloads, FileHippo, Grátis, Softpedia, e Ultradownloads e assemelhados, vai encontrar um ou outro programa em versão Alfa (minha recomendação é fugir deles).
Na fase Closed Beta, o software é submetido ao escrutínio de um grupo seleto de usuários, cujo feedback ajuda a sanar boa parte dos bugs. Na Open Beta, mais funcional, a oferta se estende a uma gama maior de usuários (mas eu ainda recomendo evitar instalá-los, a não ser que você tenha vocação para servir de cobaia).
Na sequência, vêm as versões Release Candidate e Gold. Na primeira, identificada pela sigla RC, de "candidato a liberação" em inglês, o programa ainda não espelha a versão pronta e acabada, mas já apresenta suas funções, recursos e interface. Já a versão Gold (ou comercial) é a final, que é lançada no mercado.
A Microsoft libera na segunda terça-feira do mês um pacote de atualizações de qualidade (chamado de Patch Tuesday). Dependendo de como o usuário configurou as atualizações automáticas do sistema, esse patch é baixado e instalado automaticamente, mas não custa nada você clicar em Iniciar > Configurações > Atualização e Segurança > Windows Update > Verificar se há atualizações, já que novas falhas críticas e de segurança podem ser descobertas a qualquer momento e poderia ser arriscado a empresa aguardar até o próximo Patch Tuesday para liberar a respectiva correção.
No caso dos programas “não-Microsoft”, os fabricantes costumam corrigir problemas através de atualizações ou novas versões (o procedimento varia caso a caso e depende, dentre outros fatores, do ponto do ciclo de vida em que o programa se encontra no momento em que a falha é descoberta, mas isso já é outra conversa). Se você abrir um aplicativo qualquer, expandir suas configurações e clicar no item “sobre”, certamente encontrará, ao lado ou abaixo do nome do dito cujo, a respectiva versão, que geralmente é composta por três blocos numéricos separados entre si por pontos.
Num hipotético programa cujo nome é seguido por 14.0.864.206, por exemplo, 206 indica o número de erros que foram corrigidos desde o lançamento; 864 remete às melhorias que foram incorporadas e o 14, às funções de grande importância que foram introduzidas. Note, porém, que esse padrão não é necessariamente seguido à risco por todos os fabricantes (o que explica o “zero” entre os números do exemplo), de modo que esta breve explicação deve ser tomada como mera referência. Para mais informações, clique aqui.
Embora os fabricantes responsáveis testem exaustivamente seus produtos antes de lançá-los no mercado, um ou outro problema pode passar batido e contaminar a versão comercial.
Da mesma forma como a indústria automotiva desenvolve protótipos e os vai aperfeiçoando até que fiquem bons o bastante para os colocar em linha de produção, os desenvolvedores de software criam versões de seus projetos e as vão burilando até que fiquem prontas para ser lançadas no mercado.
Tanto num caso como no outro, o ideal seria sanar todos os problemas ao longo o desenvolvimento do projeto, porque fazê-lo a posteriori não só gera custos operacionais como compromete a confiabilidade do produto e pode manchar a reputação do fabricante. Felizmente, no caso do software, não é preciso convocar o consumidor para levar o produto até uma loja credenciada (concessionária), como ocorre nos recalls das montadoras de veículos. Basta criar o patch (remendo) que corrige a falha e disponibilizá-lo em seus websites, seja na forma de um update (atualização), seja através de um upgrade (nova versão do produto).
Para referenciar o estágio de desenvolvimento dos programas, as versões são batizadas de Alfa, Beta, Closed Beta, Open Beta, Release Candidate e Gold. Na fase inicial (Alfa) são delineados os objetivos, recursos e funções do software, que, nesse estágio, não costuma chegar até o usuário final — nem mesmo aos inscritos no programa Windows Insider, no caso da Microsoft —, mas pode ser compartilhados com desenvolvedores parceiros (para testes de compatibilidade, entre outros). Mesmo assim, quem se der ao trabalho de vasculhar repositórios de aplicativos, como Baixaki, Superdownloads, FileHippo, Grátis, Softpedia, e Ultradownloads e assemelhados, vai encontrar um ou outro programa em versão Alfa (minha recomendação é fugir deles).
Na fase Closed Beta, o software é submetido ao escrutínio de um grupo seleto de usuários, cujo feedback ajuda a sanar boa parte dos bugs. Na Open Beta, mais funcional, a oferta se estende a uma gama maior de usuários (mas eu ainda recomendo evitar instalá-los, a não ser que você tenha vocação para servir de cobaia).
Na sequência, vêm as versões Release Candidate e Gold. Na primeira, identificada pela sigla RC, de "candidato a liberação" em inglês, o programa ainda não espelha a versão pronta e acabada, mas já apresenta suas funções, recursos e interface. Já a versão Gold (ou comercial) é a final, que é lançada no mercado.
A Microsoft libera na segunda terça-feira do mês um pacote de atualizações de qualidade (chamado de Patch Tuesday). Dependendo de como o usuário configurou as atualizações automáticas do sistema, esse patch é baixado e instalado automaticamente, mas não custa nada você clicar em Iniciar > Configurações > Atualização e Segurança > Windows Update > Verificar se há atualizações, já que novas falhas críticas e de segurança podem ser descobertas a qualquer momento e poderia ser arriscado a empresa aguardar até o próximo Patch Tuesday para liberar a respectiva correção.
No caso dos programas “não-Microsoft”, os fabricantes costumam corrigir problemas através de atualizações ou novas versões (o procedimento varia caso a caso e depende, dentre outros fatores, do ponto do ciclo de vida em que o programa se encontra no momento em que a falha é descoberta, mas isso já é outra conversa). Se você abrir um aplicativo qualquer, expandir suas configurações e clicar no item “sobre”, certamente encontrará, ao lado ou abaixo do nome do dito cujo, a respectiva versão, que geralmente é composta por três blocos numéricos separados entre si por pontos.
Num hipotético programa cujo nome é seguido por 14.0.864.206, por exemplo, 206 indica o número de erros que foram corrigidos desde o lançamento; 864 remete às melhorias que foram incorporadas e o 14, às funções de grande importância que foram introduzidas. Note, porém, que esse padrão não é necessariamente seguido à risco por todos os fabricantes (o que explica o “zero” entre os números do exemplo), de modo que esta breve explicação deve ser tomada como mera referência. Para mais informações, clique aqui.