PAÍS
QUE TEM BOLSONARO NA PRESIDÊNCIA NÃO PRECISA DE OPOSIÇÃO.
Câmeras, roteadores, gravadores de vídeo e dispositivos de
captação de imagens, quando conectados à Internet, podem ser invadidos e
permitir o vazamento de dados. Por essa razão, eles estão constantemente na mira
dos cibercriminosos.
Lembro-me de ter comentado há alguns anos que a preocupação com esse tipo de ameaça aumentou exponencialmente depois que uma foto de Mark Zuckerberg, com a câmera de seu note coberta por fita adesiva, viralizou na Web. Volto agora ao assunto devido ao fato de que o afastamento social imposto pela Covid-19 potencializou os riscos, seja pelo aumento exponencial do uso do Home Office, seja porque, para preencher o tempo e minimizar os nefastos efeitos psicológicos do isolamento, mais usuários de PCs, tablets e smartphones vêm recorrendo à Web.
Lembro-me de ter comentado há alguns anos que a preocupação com esse tipo de ameaça aumentou exponencialmente depois que uma foto de Mark Zuckerberg, com a câmera de seu note coberta por fita adesiva, viralizou na Web. Volto agora ao assunto devido ao fato de que o afastamento social imposto pela Covid-19 potencializou os riscos, seja pelo aumento exponencial do uso do Home Office, seja porque, para preencher o tempo e minimizar os nefastos efeitos psicológicos do isolamento, mais usuários de PCs, tablets e smartphones vêm recorrendo à Web.
Depois de ter registrado 141 invasões em 35 município, a Polícia Federal passou a recomendar em
seu site que se faça um check-up de segurança digital em câmeras IP e babás eletrônicas, pois esses
dispositivos possuem ligação com a rede (cabeada ou Wi-Fi) para transmitir imagens pela internet. No geral, os cuidados requeridos são os mesmos de
qualquer equipamento conectado à Web — como o computador ou celular. Mas
recomenda-se a usuários menos experientes procurar técnicos especializados para
proceder à instalação e configuração desses equipamentos, já que a
tecnologia padronizada, que ajuda a facilitar o uso e a combinação de produtos
de vários fabricantes, também pode ser aproveitada por invasores, que se valem
das semelhanças no comportamento dos dispositivos para desfechar seus ataques.
Em suma, as sugestões da PF são as seguintes:
Em suma, as sugestões da PF são as seguintes:
1.Verificar junto ao
fabricante a existência de atualizações que corrijam algum problema de
segurança. Essas atualizações são disponibilizadas na modalidade de
"firmware" e podem necessitar de passos específicos (não há
atualização automática).
2.Verificar se a
câmera possui acesso externo e desativá-lo. Essa configuração permite
que as imagens da câmera sejam visualizadas fora de casa ou da rede da empresa,
mas pode expor o equipamento a invasores. A configuração normalmente é
realizada no modem/roteador de internet, com o ajuste de "DMZ" ou "redirecionamento de
porta".
3.Trocar as senhas
configuradas de fábrica e verificar se outros usuários estão
configurados com acesso. A PF alerta
que algumas câmeras possuem senhas de manutenção que podem ser usadas por
invasores sem o conhecimento do usuário.
4.Caso o dono
identifique que a câmera possui uma falha de segurança e não haja atualização
disponível, recomenda-se descontinuar o uso do equipamento.
Em caso de dificuldade para realizar alguma dessas etapas, o
usuário deve procurar auxílio de um técnico.
A Polícia Federal
explicou que os responsáveis por essas invasões estão utilizando espaços
na Deep Web (rede criptografada e
descentralizada que tenta dificultar a atuação das autoridades) para
compartilhar informações dos métodos e imagens capturadas pelos dispositivos
invasivos, razão pela qual as vítimas podem não encontrar imagens de suas
câmeras na internet regular, mas o conteúdo continuará circulando entre os
criminosos (para saber mais sobre a Deep
Web, reveja esta postagem e sua continuação.
Lembrem-se: Cautela e canja de galinha não fazem mal a
ninguém.